Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
Mas assim, saindo no jornal, vão saber quantos temos aqui no Brasil de MM40 né não?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Programa de mísseis da MB
Um míssil antinavio cotado para equipar a Type-26 é o CVS-401 Perseus.
Se não quisermos importar armamento deste tipo, temos de começar a pensar desde já sobre como vamos nos virar.
Ou efetivamente contribuir com o desenvolvimento do Perseus, ou desenvolvermos algo nosso, etc.
abraços]
Se não quisermos importar armamento deste tipo, temos de começar a pensar desde já sobre como vamos nos virar.
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amor fati
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- Hermes
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Re: Programa de mísseis da MB
Esse Perseus lança bombas também? Essa característica e revolucionária em algum ponto ou só maluquice?
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- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
Marino escreveu:Esquadrão HU-1 participa da MISSILEX-2013
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=27542
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Esquadrão HU-1 participa da MISSILEX-2013
No período de 29 de julho a 1° de agosto, o Esquadrão HU-1 participou da comissão MISSILEX-2013 com duas aeronaves orgânicas, um UH-12 Esquilo, embarcado na Corveta Barroso (V 34), e um UH-13 Esquilo, embarcado na Fragata Liberal (F-43).
As aeronaves foram empregadas na filmagem e telemetria do segundo lançamento do míssil EXOCET MM40-B1 sobre o alvo a deriva, realizado pela V 34, a fim de contribuir para a validação do motor de fabricação nacional e para a manutenção do nível de adestramento dos meios da Esquadra.
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Re: Programa de mísseis da MB
Minha opinião: Sistema complementar útil para defesa em terra, usando táticas de emboscada. Sem aplicação discernível sobre o mar, fora navios pequenos que operem em águas fechadas como alguma costa mediterrânea ou nos mares Negro e Báltico.
Motivos: Caro e complexo demais para uso contra munições, sendo discutível se teria eficiência contra mísseis velozes e manobráveis com baixa emissão IR voando baixo e detectados no último momento (não foi projetado para isso como um RAM ou o 9M311 do Kashtan-m). Mas ao mesmo tempo tem alcance limitado demais para enfrentar aeronaves antes que lancem suas armas. Até mesmo a combinação Seahawk/Penguin já consegue atacar fora do envelope do Umkhonto R. Na condição atual este míssil seria uma melhoria apenas marginal com relação aos Aspide atuais das Niterói.
Contudo, SE a versão CLOS tiver orientação automática (ACLOS) com vários canais, uma boa agilidade (talvez para isso precisasse receber de volta suas aletas) e for preparada para permitir reação rápida (talvez em montagens conteiráveis), mantendo um custo razoável mesmo que sacrificando o alcance, pode ser útil como sistema de defesa anti-míssil. E uma versão com um grande booster que tivesse alcance ampliado para pelo menos 80-100km (de preferência mais) já poderia ser considerada apta a prover a primeira camada de defesa para navios. Mas estes desenvolvimentos precisariam ser feitos (talvez a versão CLOS já esteja caminhando neste sentido, não sei), caso contrário este míssil pode até ser adequado para o EB e a FAB, mas não para a MB.
Leandro G. Card
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Re: Programa de mísseis da MB
Uma versão do AVMT com o sistema de guiagem final do MAN-1 (se possível complementado por outro sistema ótico, IIR ou laser em paralelo) já seria algo neste sentido. Em princípio já estamos trabalhando neste caminho.Brasileiro escreveu:Um míssil antinavio cotado para equipar a Type-26 é o CVS-401 Perseus.
Se não quisermos importar armamento deste tipo, temos de começar a pensar desde já sobre como vamos nos virar.
Ou efetivamente contribuir com o desenvolvimento do Perseus, ou desenvolvermos algo nosso, etc.
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Não é bem lançar bombas, isso seria se ele atacasse um alvo com elas e continuasse voando para atacar outro, o que não é o caso. É mais o lançamento de sub-munições contra o mesmo alvo do míssil principal. Pelo que sei é uma idéia nova, mas não duvido que em breve outros mísseis passem a fazer coisa parecida, lançando mais de uma ogiva contra o mesmo navio-alvo quando estiverem na corrida final. Isso complica enormemente a defesa aproximada. Mas eu preferiria algo como 4 ogivas de 70kg no lugar de uma de 200kg mais duas de 40kg, desde que pudessem também ser usadas em conjunto. Só que isso deve ser bem mais difícil de encaixar em um único míssil.Hermes escreveu:Esse Perseus lança bombas também? Essa característica e revolucionária em algum ponto ou só maluquice?
Leandro G. Card
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Re: Programa de mísseis da MB
Leandro, acredito que a MB tenha consciência sobre estes pontos abordados por você.LeandroGCard escreveu:Minha opinião: Sistema complementar útil para defesa em terra, usando táticas de emboscada. Sem aplicação discernível sobre o mar, fora navios pequenos que operem em águas fechadas como alguma costa mediterrânea ou nos mares Negro e Báltico.
Motivos: Caro e complexo demais para uso contra munições, sendo discutível se teria eficiência contra mísseis velozes e manobráveis com baixa emissão IR voando baixo e detectados no último momento (não foi projetado para isso como um RAM ou o 9M311 do Kashtan-m). Mas ao mesmo tempo tem alcance limitado demais para enfrentar aeronaves antes que lancem suas armas. Até mesmo a combinação Seahawk/Penguin já consegue atacar fora do envelope do Umkhonto R. Na condição atual este míssil seria uma melhoria apenas marginal com relação aos Aspide atuais das Niterói.
Contudo, SE a versão CLOS tiver orientação automática (ACLOS) com vários canais, uma boa agilidade (talvez para isso precisasse receber de volta suas aletas) e for preparada para permitir reação rápida (talvez em montagens conteiráveis), mantendo um custo razoável mesmo que sacrificando o alcance, pode ser útil como sistema de defesa anti-míssil. E uma versão com um grande booster que tivesse alcance ampliado para pelo menos 80-100km (de preferência mais) já poderia ser considerada apta a prover a primeira camada de defesa para navios. Mas estes desenvolvimentos precisariam ser feitos (talvez a versão CLOS já esteja caminhando neste sentido, não sei), caso contrário este míssil pode até ser adequado para o EB e a FAB, mas não para a MB.
Leandro G. Card
Por outro lado, acredito também que como não teremos 30 navios do porte de fragatas como cito no PAEMB, é mister o nosso interesse numa parceria para o desenvolvimento desta 'família' de mísseis tendo em vista as observações apontadas por você mesmo, de forma a corrigir e/ou retificar as limitações do sistema para aplicação na defesa de área e outras, assim como dispor-nos do kowhow necessário à implementação dos conhecimentos indispensáveis ao desenvolvimento deste tipo de sistema, como por exemplo, no projeto das novas Barroso Modificadas e derivadas.
Creio, como disse lá no tópico sobre o PAEMB, que a MB está fazendo o seu dever de casa, e sabe como tem de caminhar no sentido de sensibilizar governo e sociedade para os seus programas. E isso só pode ser feito através de ganhos civis paralelos ao programa militar. A parceria da FAB para o desenvolvimento do A-Darte é um bom exemplo da sinergia que este empreendimento poderia nos oferecer.
E admitamos, "gastar" os nossos tostões numa parceria para a adequação deste sistema para a MB, e quiçá EB e FAB, é bem melhor do que simplistas e canhestas compras de oportunidade e/ou pacotões fechados com os quais estamos tão mau acostumados a fazer.
Tomara isto prospere.
abs.
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Re: Programa de mísseis da MB
Marino escreveu:Três perguntas para Edgard Menezes da Omnisys na DSEI em Londres
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=28119
Transcrevo uma pergunta. As outras, leiam no site.
T&D – Como anda (em que estágio se encontra) o desenvolvimento das oito unidades do sistema SONAR para o programa PROSUB da Marinha do Brasil e o desenvolvimento da cabeça de busca (seeker) do novo míssil antinavio, o MANSUP?
O trabalho de transferência de tecnologia e de conhecimento necessários para a fabricação das oito unidades referentes ao Sistema SONAR já foram concluídos e as referidas unidades já foram fabricadas e entregues, tendo a Marinha assistido aos testes de aceitação realizados na unidade da Omnisys em São Bernardo. Neste momento, estamos discutindo com a Grupo o aprofundamento dessa transferência de tecnologia, visando às próximas oportunidades de serviços que virão nos próximos anos. Com relação ao Seeker, o projeto está em fase bem avançada, tendo sido a PDR (Preliminary Design Review) concluída no início de 2013. Neste momento, os engenheiros já estão na fase de testar em bancada cada uma das diversas partes do referido sub-sistema.
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Re: Programa de mísseis da MB
Qual a porcentagem de capital que a Thales possui na Omnisys??
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: Programa de mísseis da MB
75%.BrasilPotência escreveu:Qual a porcentagem de capital que a Thales possui na Omnisys??
A empresa nasceu aqui, mas hoje na prática é francesa. Contudo, alguma tecnologia que eles produzem no Brasil é de responsabilidade de brasileiros, embora os franceses sejam detentores dos direitos.
Leandro G. Card
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Re: Programa de mísseis da MB
Sobre o MAN SUP:
''Segundo o cronograma estabelecido, o programa está na fase de término do Projeto Preliminar, que antecede as fases de Desenvolvimento propriamente dito e a de Qualificação. Nesta última, os protótipos serão testados para aprovação final, prevista para 2017.''
Sds
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''Segundo o cronograma estabelecido, o programa está na fase de término do Projeto Preliminar, que antecede as fases de Desenvolvimento propriamente dito e a de Qualificação. Nesta última, os protótipos serão testados para aprovação final, prevista para 2017.''
Sds
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- Marino
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Re: Programa de mísseis da MB
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