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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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kirk
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Re: NOTÍCIAS

#26416 Mensagem por kirk » Seg Ago 26, 2013 8:28 pm

ELSONDUARTE escreveu:Reportagem do ‘Valor’ afirma que Black Hawk do Brasil estão fora de operação por ‘falta de transferência de tecnologia’

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A espionagem dos Estados Unidos sobre as comunicações via Internet incomoda, claro, o governo brasileiro; mas, se um tema realmente azedou o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o secretário de Estado americano, John Kerry, neste mês, em Brasília, não foi a bisbilhotagem denunciada mundialmente pelo ex-espião Edward Snowden. O que mais irrita autoridades, no Planalto, às vésperas da viagem de Dilma aos EUA, são helicópteros das Forças Armadas brasileiras, modelo Black Hawk, comprados dos americanos e fora de operação por dificuldades em obter autorização de Washington para “transferência de tecnologia”.

O tema dos helicópteros foi mencionado por Dilma na conversa que ela teve com o vice-presidente Joe Biden, também em Brasília, em maio, antes de estourar o escândalo da espionagem americana. Havia expectativa de que o governo americano aproveitasse a visita de Estado de Dilma, em outubro, para remover obstáculos que mantém no solo aeronaves compradas aos EUA – afinal, os americanos prometem facilidades em transferência de tecnologia caso a Boeing seja a escolhida para fornecer os novos caças da Força Aérea Brasileira.

Os sinais de Biden e Kerry não encorajam a esperança de maior flexibilidade, no caso dos helicópteros. Argumenta-se nos EUA que o Brasil recebe a mesma atenção (e restrições) que recebem parceiros fiéis dos americanos, como o Canadá. Não é conversa que agrade à presidente. Ela, no entanto, também se empenha pelo sucesso da viagem aos EUA, espiões à parte.

Helicópteros incomodam mais do que a espionagem

Sem ser caloroso, o encontro entre Dilma e Kerry foi mais cordial do que se imagina, apesar do descontentamento brasileiro com as revelações de espionagem da National Security Agency (NSA). A decisão, em si, de receber o secretário de Estado americano, em uma audiência longa, contrasta com as repetidas recusas de Dilma em ter mais que encontros breves, em locais públicos, com a antecessora, Hillary Clinton.

“Ele o tratou bem?”, perguntou a presidente, ao receber Kerry, referindo-se ao ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, que o acompanhava. Tratou, sim, reconheceu o enviado de Barack Obama. No encontro reservado, Patriota cobrou de Kerry explicações sobre as atividades de espionagem, e já disse explicitamente que são insatisfatórias as justificativas apresentadas até agora. Mas, foi um tema entre muitos outros.

Das 803 palavras que proferiu ao abrir a entrevista à imprensa ao lado do americano, apenas 119 trataram do caso. Em toda a entrevista, Patriota usou cerca de 1.380 palavras para falar das relações Brasil-EUA; em somente 266 delas abordou cautelosamente a questão da vigilância da NSA sobre a Internet.

Há temor, especialmente, no Planalto, de que o governo americano não encontre recheio saboroso o suficiente para preencher a visita de Estado que Dilma fará em outubro, ainda que a visita, em si, já seja considerada importante por simbolizar uma reaproximação entre Brasília e Washington.

A visita de Kerry foi considerada por alguns interlocutores da presidente uma perda de tempo, já que não houve avanços em relação ao encontro, anterior, esse sim, comemorado, com Joe Biden.

Do Itamaraty e do próprio governo americano, porém, saem garantias de que o esforço será grande para sair da retórica. Um dos pontos altos da visita, espera-se, será um acordo de transferência de tecnologia e experiências dos EUA para exploração, no Brasil, do gás de xisto. O Brasil, significativamente, recebeu três secretários de Estado americanos em agosto, e um deles, o de Energia, Ernest Moniz, aprofundou a discussão sobre a cooperação em energia, que foi um dos principais pontos da conversa de Kerry em Brasília.

Os americanos disseram às autoridades brasileiras ter muito interesse também em cooperação em energia nuclear (detalhe interessante, quando se recorda que foi a intervenção brasileira nas negociações com o Irã em torno do programa nuclear iraniano a causa do esfriamento das relações bilaterais, em 2010). Energias renováveis são outro tema que pode gerar acordos durante a visita.

Os próprios diplomatas americanos veem a viagem de Dilma como uma chance de apressar decisões em Washington, o que costuma acontecer nas visitas de Estado, por sua importância diplomática. O problema é o risco de que a chegada de Dilma coincida com um momento ruim na polarização entre governo e oposição em torno dos cortes no orçamento americano – uma sombra mais ameaçadora sobre a visita que o incômodo com espiões virtuais dos EUA.

Os dois países tentam concluir nos próximos dias as preliminares para um acordo de criação do “laboratório binacional de inovação”, que poderá dar aos brasileiros acesso a grandes centros de pesquisa e inovação nos Estados Unidos. Em setembro, grandes empresas americanas e brasileiras participarão em Brasília de uma conferência dedicada ao tema, que, espera-se, poderá gerar resultados concretos para anúncio durante a visita de Dilma.

A movimentação recente do governo brasileiro, para atrair investimentos, com desburocratização, maior abertura ao capital externo e desburocratização deve facilitar a reaproximação com os Estados Unidos, como acredita o diretor do Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, Paulo Sotero, jornalista veterano com trânsito privilegiado nos dois governos. “O episódio da NSA ilustrou a importância de os governos investirem em confiança mútua”, comenta Sotero. “Sem isso, várias iniciativas que podem dar substância à relação dificilmente prosperarão”.

No Palácio do Planalto, afirma-se que a bola está no campo americano. E o jogo pode ter lances decisivos ainda em setembro.

Reportagem de Sergio Leo

SERÁ QUE AINDA IREMOS COMPRAR OS CAÇAS COM ELES ???
Segue uma ponderada nota do editor :

NOTA DO EDITOR: esta é uma notícia um tanto quanto curiosa porque todos os contratos firmados com o Governo dos Estados Unidos para a aquisição de helicópteros Black Hawk das três forças (Exército, Aeronáutica e Marinha) foram feitos via FMS não envolviam “transferência de tecnologia”.

Além disso, recentemente publicamos aqui um contrato firmado entre a FAB e a empresa canadense Pacific Avionics & Isnstruments (ver link abaixo). Hoje também publicamos uma nota (link também abaixo) no blog das Forças Terrestres informando que o Exército pagou, antecipado, por um pacote de suprimentos e peças de reposição para sua frota de MH-2 (Black Hawk do EB).

O encontro de Dilma e Kerry aconteceu antes do pagamento antecipado do EB. Se há “mal estar” neste caso (segunda a reportagem seria superior ao caso de espionagem), porque o Comando do Exército foi autorizado a fazer um pagamento antecipado para a compra de peças e componentes dos helicópteros do EB? O correto neste caso seria não executar o pagamento até que a (eventual) pendência fosse resolvida.

Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: NOTÍCIAS

#26417 Mensagem por BRAZIL7.62 » Seg Ago 26, 2013 8:28 pm

Tá cheirando lobby!




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Re: NOTÍCIAS

#26418 Mensagem por kirk » Seg Ago 26, 2013 8:30 pm

BRAZIL7.62 escreveu:Tá cheirando lobby!
A nota ou a matéria ?




[] kirk

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Re: NOTÍCIAS

#26419 Mensagem por Pablo Maica » Ter Ago 27, 2013 3:07 pm

Nesse exato momento um dos BH, que segundo a matéria não voa mais, esta cruzando o céu sobre a minha casa. 8-]



Um abraço e t+ :D




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#26420 Mensagem por Túlio » Ter Ago 27, 2013 3:35 pm

Estranho, a Valor me parecia idônea... :? 8-]




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Re: NOTÍCIAS

#26421 Mensagem por Carlos Lima » Ter Ago 27, 2013 4:25 pm

Uma explicação para o fato é que por conta da demanda de peças para o BH, para os EUA e aliados que estão operando no Afeganistão / "Oriente Médio". O envio de peças pode estar mais lento do que o normal, mas nada tem a ver com "embargo" ou coisa parecida.

Digo isso porque o mesmo aconteceu com F-16 a alguns poucos anos atrás e deixou várias FAs no chão por um tempinho.

Mas como no Brasil as notícias são distorcidas a todo o momento e cada hora para um fabricante por conta de interesse de outro, chegou a vez da Sikorsky. :lol:

Daqui a pouco voltamos a Eurocopter/Helibrás, Mil, Bell, etc. ;)

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Re: NOTÍCIAS

#26422 Mensagem por kirk » Ter Ago 27, 2013 11:45 pm

Dilma vai a Washington

PAULO SOTERO
O Estado de S.Paulo - 27/08

A dois meses da visita que a presidente Dilma Rousseff fará à Casa Branca em outubro, a expectativa de que o evento viesse a marcar um aprofundamento das relações com os Estados Unidos se dissipou após a cobrança pública de explicações que o chanceler Antonio Patriota fez há duas semanas ao secretário de Estado, John Kerry, sobre o monitoramento de comunicações de brasileiros pela National Security Agency (NSA), o serviço americano de espionagem eletrônica. O clima azedou um pouco mais com a detenção pela Scotland Yard, em Londres, com base em lei antiterrorismo, de David Miranda, o companheiro brasileiro de Glenn Greenwald, o jornalista americano residente no Rio de Janeiro que vem revelando as informações sobre as atividades de NSA coletadas pelo ex-analista da CIA Edward Snowden. Nesse ambiente, complicaram-se entendimentos que Brasília e Washington vinham alinhavando para anunciar em 23 de outubro, quando o presidente Barack Obama receberá a colega brasileira ao som de trombetas, nos jardins da Casa Branca.

O episódio certamente reduziu o espaço para os exageros retóricos que costumam marcar esses eventos. Isso não é mau. Realismo e transparência no diálogo entre Washington e Brasília são um bom caminho para tornar a visita de Dilma Rousseff um acontecimento substantivo, que ajude a tornar a relação bilateral mais produtiva. São positivas, nesse sentido, a decisão de Barack Obama de reavaliar as práticas da NSA, hoje alvo de fortes críticas nos EUA, e o reconhecimento por Kerry da necessidade de responder às dúvidas do governo brasileiro. Funcionários das áreas técnica e política dos dois países já iniciaram reuniões sobre as atividades da NSA. Fontes americanas admitem que uma maior transparência com países amigos abrangidos pela espionagem eletrônica da NSA teria neutralizado os efeitos das revelações.

O aprofundamento das relações entre os dois países depende de uma atmosfera de confiança mútua que permita a troca de informações sigilosas entre agências de ambos os governos. O Acordo de Assistência Legal Mútua, assinado há 12 anos, por exemplo, funcionou bem no começo, mas perdeu efetividade diante da dificuldade de acesso pela Justiça brasileira a informações relevantes para investigações criminais guardadas em bases de dados de mídias sociais nos EUA. O uso efetivo do Acordo de Intercâmbio de Informações Tributárias, em vigor desde maio deste ano, depende de confiança. Essa é também a condição para a finalização de entendimentos sobre iniciativas que estão na pauta da visita de Dilma, como um programa experimental de acesso de brasileiros ao sistema Global Entry, para facilitar o ingresso de viajantes brasileiros aos EUA, e a revisão de um acordo de 2000 sobre o uso da Base de Alcântara para lançamento de satélites de comunicação dos EUA.

Da confiança mútua dependem, obviamente, iniciativas mais ambiciosas e de interesse estratégico de Washington e Brasília. Uma delas é uma eventual decisão do Palácio do Planalto de reequipar a Força Aérea Brasileira com caças americanos F18 Hornet. Outra é ampliação do mercado de aviões militares da Embraer nos EUA, aberta no ano passado com a aquisição de Super Tucanos pela Usaf. Outra, ainda, passa pelo apoio de Washington à aspiração brasileira a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Improváveis no curto prazo, todas são ingredientes de uma possível negociação que pode avançar na visita de Dilma e dar lastro à relação bilateral reconstruída no atual governo, depois do curto-circuito provocado pelos episódios de Honduras e do Irã, no final da administração Lula.

Uma boa notícia, nesse aspecto, é a esperada continuação do envolvimento do embaixador dos EUA, Thomas Shannon, que se está despedindo de Brasília, no diálogo entre os dois governos. Shannon, que se ocupa do assunto há 12 anos, continuará esse trabalho num alto cargo que assumirá no Departamento de Estado depois da visita de Dilma. Ele terá, agora, um influente aliado no vice-presidente Joseph Biden, que visitou Brasília no final de maio e abriu um canal de diálogo político com o Planalto. Em 19 de julho Biden telefonou para Dilma para falar sobre as atividades da NSA. Ao receber Kerry, há duas semanas, a presidente indicou que o governo continua aberto à proposta dos caças americanos. "Seu vice-presidente pode me vender qualquer coisa", teria dito a presidente ao secretário de Estado, numa mostra de sua simpatia por Biden.

Como costuma afirmar, Shannon acredita que os interesses permanentes dos EUA e do Brasil, a começar pela estabilidade nas Américas, são mais convergentes do que divergentes. O crescente número de voos entre os dois países, os 10 mil bolsistas do Ciência sem Fronteiras - 25% do total - que escolheram estudar em universidades dos EUA, a expansão da presença de empresas brasileiras no mercado americano e as variadas e crescentes interligações das duas sociedades respaldam essa avaliação. Na ótica de Washington, mais cedo ou mais tarde as pressões internas por uma abertura da economia brasileira, sua integração a cadeias produtivas de alto valor, à la Embraer, e a redução dos entraves ao investimento estrangeiro produzirão resultados, por uma razão principal: sem políticas de liberalização econômica o País não sairá do atoleiro do crescimento medíocre e de baixa qualidade em que se meteu.

Segundo altos funcionários, o governo Obama aposta que Dilma Rousseff deseja desenvolver laços mais próximos e eficazes com os EUA e continuará empenhado em construir canais de diálogo e ampliar os já existentes, à espera de que a dinâmica interna do País faça sua mágica.
http://avaranda.blogspot.com.br/2013/08 ... otero.html




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Re: NOTÍCIAS

#26423 Mensagem por kirk » Qua Ago 28, 2013 9:34 am

Comitê de Segurança do Parlamento Suíço diz “sim” para aquisição do Gripen E
Publicado em 28/08/2013 por Fernando Valduga em Militar

Imagem
O caça Gripen NG decola da Base Aérea de Emmen, na Suíça. (Foto: Reuters, via Tages Anzeiger)

No começo da manhã do dia 27 de agosto, o comitê de segurança do Conselho Nacional (Nationalrat) do Parlamento suíço debateu e votou “sim” para a aquisição dos novos caças Gripen E.

A comissão chegou a uma maioria “sim” – 14 votos a favor e 9 contra – e prevê que a aquisição irá avançar para o plenário do Nationalrat para votação na sessão de Setembro.

“Estamos naturalmente muito satisfeitos com a decisão do comitê de segurança do Nationalrat. Este é um endosso muito positivo do programa Gripen.

Enquanto nós continuamos a respeitar e seguir o processo político, nós também continuamos a montagem do Gripen E de pré-produção. Além disso, nosso programa de participação industrial com a Suíça, visando a criação de negócios entre os fornecedores da Saab e empresas suíças, está progredindo. Ele possui hoje 456 contratos assinados entre nossos fornecedores e 117 empresas suíças, avaliados em 315 milhões de francos suíços”, afirma Lennart Sindahl, Vice Presidente Executivo Sênior e Chefe da área de negócios da Saab Aeronautics.

http://www.cavok.com.br/blog/?p=71796#more-71796




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Re: NOTÍCIAS

#26424 Mensagem por Olinda » Qua Ago 28, 2013 12:53 pm

Carlos Lima escreveu:Uma explicação para o fato é que por conta da demanda de peças para o BH, para os EUA e aliados que estão operando no Afeganistão / "Oriente Médio". O envio de peças pode estar mais lento do que o normal, mas nada tem a ver com "embargo" ou coisa parecida.

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Um bom motivo para fabricarmos os equipamentos no Brasil, mesmo os que não vamos desenvolver. Em caso de guerra a industria vai priorizar (é claro ) o seu pais.




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Re: NOTÍCIAS

#26425 Mensagem por denilson » Qua Ago 28, 2013 1:44 pm

Pablo Maica escreveu:Nesse exato momento um dos BH, que segundo a matéria não voa mais, esta cruzando o céu sobre a minha casa. 8-]



Um abraço e t+ :D
Todos os dias tem BH voando aqui na BASM....


Abraço




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Re: NOTÍCIAS

#26426 Mensagem por Olinda » Qua Ago 28, 2013 4:26 pm

denilson escreveu:
Pablo Maica escreveu:Nesse exato momento um dos BH, que segundo a matéria não voa mais, esta cruzando o céu sobre a minha casa. 8-]



Um abraço e t+ :D
Todos os dias tem BH voando aqui na BASM....


Abraço

Não digo que a noticia seja verdadeira, mas o fato de estarem voando não quer dizer que exista suprimento para manutenção, se não chegou o periodo de manutenção só precisam de oleo e combustível. Ou não ?




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Re: NOTÍCIAS

#26427 Mensagem por denilson » Qua Ago 28, 2013 4:35 pm

Reportagem do ‘Valor’ afirma que Black Hawk do Brasil estão fora de operação por ‘falta de transferência de tecnologia’

Imagem

A única coisa que posso afirmar é que estão voando "normalmente", praticamente todos os dias tem BH passando em frente a minha janela...
Agora, a reportagem é bem clara estão fora de operação e a foto é de um BH aqui do 5°/8° aqui da BASM...
Abraço.




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Re: NOTÍCIAS

#26428 Mensagem por Olinda » Qua Ago 28, 2013 4:39 pm

denilson escreveu:Reportagem do ‘Valor’ afirma que Black Hawk do Brasil estão fora de operação por ‘falta de transferência de tecnologia’

Imagem

A única coisa que posso afirmar é que estão voando "normalmente", praticamente todos os dias tem BH passando em frente a minha janela...
Agora, a reportagem é bem clara estão fora de operação e a foto é de um BH aqui do 5°/8° aqui da BASM...
Abraço.

Realmente com esta cosntatação de que estão voando.




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Re: NOTÍCIAS

#26429 Mensagem por denilson » Qua Ago 28, 2013 4:46 pm

Inclusive nesse exato momento tem um BH no ar...
Abraços




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Re: NOTÍCIAS

#26430 Mensagem por Lirolfuti » Qui Ago 29, 2013 7:57 pm

Existe vida inteligente em Brasília.


Ferraço sobre o F-X2: ‘governo foi indolente e lerdo neste processo’
29 de agosto de 2013, em Concorrências Internacionais, Noticiário Nacional, por Guilherme Poggio
Presidente da CREDN acusa Dilma de descuidar da defesa do país por adiar compra de caças

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, disse nesta quinta-feira que o governo foi negligente com a defesa do país ao adiar uma licitação para a compra de 36 caças, na qual participam empresas dos Estados Unidos, França e Suécia.

“O governo foi indolente e lerdo neste processo”, declarou o senador para correspondentes estrangeiros, mas disse que ainda acredita que a licitação “possa” ser concluída antes do fim do ano.

O processo para a compra dos 36 caças começou em 1995, mas foi postergado em sucessivas ocasiões (em 1998, 2003, 2010 e 2011), sempre devido a problemas orçamentários.

Segundo Ferraço, “faz 18 anos que os governos brasileiros não se decidem” sobre um projeto de modernização que a Força Aérea “propôs de uma forma preventiva e programada”.

Também sustentou que, ao mesmo tempo em que o Brasil “posterga várias vezes” a aquisição dos caças, outros países sul-americanos, como Venezuela e Chile, renovaram e “fortaleceram” suas forças aéreas.

Além disso, declarou que “enquanto não são tomadas decisões, os problemas do país aumentam” e o narcotráfico estende suas redes, sobretudo “na fronteira com a Bolívia”. O senador garantiu que “50% da droga” consumida no Brasil entra pela fronteira boliviana.

Ferraço afirmou que a compra dos caças é um “projeto de Estado” que chegou “ao limite do limite”, pois a própria Força Aérea informou que os 12 aviões Mirage 2000 que o país possui só poderão operar até dezembro, quando serão substituídos por aeronaves F-5, também antigas e que estão no final de sua vida útil.

O senador citou o comandante da Força Aérea, Juniti Saito, que disse em um recente comparecimento à Comissão de Relações Exteriores que a licitação poderia ser concluída no final deste ano.

“Esperemos que seja assim”, pois de outro modo o Brasil ficará em “uma situação de vulnerabilidade”, disse o senador do PMDB.

Para a última fase do processo foram selecionados os caças Rafale da empresa francesa Dassault, os FA-118 Super Hornet da americana Boeing e os Gripen NG da sueca Saab.

Ferraço disse que na próxima semana vai fazer uma visita à Suécia, convidado pelo governo desse país, e que aproveitará para conhecer “mais detalhes” do projeto apresentado pela Saab.

Também deve visitar a França para se reunir com representantes da empresa Dassault, mas esclareceu que isso ainda não foi confirmado, assim como uma visita às instalações da Boeing nos Estados Unidos.

Ferraço admitiu que a compra dos aviões de combate é uma “prerrogativa” do Poder Executivo, mas assegurou que a Comissão de Relações Exteriores do Senado tem o “dever” de “analisar” e “fiscalizar” essa operação, cujo valor é estimado em R$ 15 bilhões (cerca de US$ 6,5 bilhões).

FONTE: EFE, via portal UOL

http://www.aereo.jor.br/2013/08/29/ferr ... -processo/




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