Alternativas para fim do FX2

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Lima
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1831 Mensagem por Carlos Lima » Sex Ago 23, 2013 12:38 pm

Para a Turquia Se envolver em um projeto concorrente do F35, so Se a LM deixar... ;)

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Re: Alternativas para fim do FX2

#1832 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Ago 23, 2013 2:06 pm

andrelemos escreveu:Achei algumas imagens do bicho na internet, estes parecem ser imagens conceituais do fabricante, a TAI:

http://www.militaryfactory.com/aircraft ... ft_id=1085

Imagem

O segundo, com os canards, parece muito com o FS 2020 da Saab...
Tava vendo essas imagens e pensando...
O que se espera de um avião de 5ª geração?
1) Muito combustível interno já que não deverá levar tanques sub-alares;
2) Espaço interno para armamentos.

Pela foto e a possibilidade de ser mono-motor aparentemente esse será um caça pequeno, mas como seria pequeno e atender os itens 1 e 2?
Acho que não vai dar para ser magrinho que nem nas imagens, quem sabe algo assim:
Imagem

Olhando as dificuldade que o F-35 enfrenta por ai não acho que a SAAB vá por esse caminho, se, por acaso, o FS2020 virar realidade acredito que vão optar por um avião maior com 2 ou (dependendo das opções disponíveis porque não acho que vão projetar uma turbina só para a Suécia e Turquia) até 3 motores.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1833 Mensagem por Carlos Lima » Sex Ago 23, 2013 2:14 pm

Concordo...

Eu tive a oportunidade de ver tanto o F35 quanto o F22 de perto e eles são bem "gordinhos". :lol:

O mais magrinho que tive a oportunidade de ver foi o F-117, mas ele não era um 'caça'. ;)

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Re: Alternativas para fim do FX2

#1834 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 23, 2013 3:01 pm

O conceito do FS2020 indica que ele seria maior do que o Gripen C/D, tendo entre 17 e 18 mts de comprimento. Sem considerar uma versão biposto. Comparativamente, o J-31 chinês, possui, em tese, cerca de 16,9mts. Pouco menos que um Mig-29.

Se estes números chegarem a corresponder a algo de concreto, pode-se supor que estes caças terão características de alcance, carga e combustível relativamente melhoradas em relação ao caça russo.

Na minha humilde opinião, é possível desenvolver um caça de 5a G em parceria com os turcos. Eles tem capacidades e competências industriais e tecnológicas em todas as áreas das ffaa's que são em maior ou menor medida complementares as nossas.

E se o Gripen NG vencer o FX, apoio da SAAB para desenvolver esta parceira é o que menos irá faltar, posto que, até onde lembro, um dos indicativos da END quanto ao programa FX é que o mesmo (idilicamente) venha a possibilitar a industria nacional o desenvolvimento autóctone ou em parceira de um caça de 5a G nacional.
Obviamente que a insuficiência dos números atuis do FX não se pode esperar tot's que nos cheguem a esse ponto, mas nada nos diz em contrário que este programa não nos ajude em termos a partilhar conhecimentos com os turcos à luz do apoio sueco para o mesmo. Afinal, se 36 é pouco para criar uma capacitação industrial que valha para projetar um caça mais avançado, duvido que as centenas de caças em demanda de FAB e MB não o sejam. Entre uma e outra, são pelo menos 192 caças a receber.

Acho que para uma parceria com os turcos já seria um bom começo.

abs.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1835 Mensagem por Túlio » Sex Ago 23, 2013 3:05 pm

Mas não daria para seguir OUTRO caminho nessas de furtividade? Que tale substituir, por exemplo, as "camisas" das bombas e tanques descartáveis por outras em MARE? Sei, pode parecer meio maluco mas creio que iria resolver mais problemas do que criar, só precisaria missile-bays para os AAMs...
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1836 Mensagem por LeandroGCard » Sex Ago 23, 2013 3:40 pm

Túlio escreveu:Mas não daria para seguir OUTRO caminho nessas de furtividade? Que tale substituir, por exemplo, as "camisas" das bombas e tanques descartáveis por outras em MARE? Sei, pode parecer meio maluco mas creio que iria resolver mais problemas do que criar, só precisaria missile-bays para os AAMs...
Também acho que investir agora em enormes baias para transporte de armamento pesado em um projeto novo de avião de combate furtivo é uma besteira, e será ainda mais no futuro.

Porque alguém arriscaria um avião furtivo tripulado custando US$100 milhões ou mais contra áreas defendidas do inimigo para despejar bombas de queda livre ou mesmo planadoras, se o mesmo avião ou até outro convencional pode lançar mísseis guiados desde distâncias seguras? A própria Turquia já tem o SOM, com alcance de 300 a 500 km (acima até do alcance do S-400), e nós deveremos (se Deus ajudar muito...) em breve ter versões de lançamento aéreo tanto do MAN-1 quanto do AV-MT com alcances na mesma ordem de grandeza, e tanto eles como nós já estamos desenvolvendo VANT's, porque então complicar o projeto de uma aeronave de combate que pode ser dedicada ao combate aéreo para incluir a mesma capacidade que outras plataformas já oferecerão?

Embutam-se baias estreitas ou mesmo tubos de lançamento para mísseis ar-ar e no máximo tanques conformais em materiais transparentes ao radar ou recobertos por MARE, e toca o barco.


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Re: Alternativas para fim do FX2

#1837 Mensagem por Túlio » Sex Ago 23, 2013 3:45 pm

Lembrar ainda que os nórdicos - sei lá quem - estão ou estavam desenvolvendo um MAN stealth...

Outra: as citadas "camisas stealth" seriam usadas apenas em operações reais e enquanto a oposição AAe fosse crível, após isso sem problemas, arma comum.

Para mim, burro véio, seria muito mais interessante do que fazer avião "balofo" caríssimo e seguir levando peso/arrasto morto e pagando por isso, mesmo sem necessidade...
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1838 Mensagem por ELSONDUARTE » Sex Ago 23, 2013 3:52 pm

Sueca Saab espera competir com nova geração do Gripen

Imagem

A confirmação do contrato de desenvolvimento da nova geração do caça sueco Gripen NG para o governo da Suécia, que encomendou 60 unidades do avião, e também a seleção da aeronave pela Força Aérea da Suíça, com mais 22 pedidos, fortaleceram a posição da Saab como produtora mundial de caças de quinta geração, afirmou o vice-presidente de exportação do Gripen, Eddy de la Motte, em entrevista ao Valor.

"Estamos confortáveis porque agora é a nossa vez nesse mercado. E este também é o momento ideal para o Brasil trabalhar em conjunto com esses dois países na continuidade do desenvolvimento do Gripen NG", disse. A escolha do Gripen por Suíça e Suécia, segundo de La Motte, eliminou o que o mercado costumava chamar de "risco" para o projeto do caça, porque ele ainda não teria saído do papel.

O novo Gripen NG começou a ser fabricado em julho, com a montagem da fuselagem dianteira da aeronave. Segundo a Saab, mais de mil engenheiros e técnicos trabalham hoje no desenvolvimento e na produção do novo caça, na fábrica que fica localizada em Linköping, na Suécia. Segundo o executivo da Saab sueca, as entregas do Gripen NG terão início em 2018.

Segundo a empresa, já foram investidos US$ 10 bilhões no desenvolvimento do Gripen desde a década de 80. A Saab faturou no ano passado US$ 3,7 bilhões. E os pedidos até agora do Gripen NG podem render US$ 7 bilhões.

As novas tecnologias que serão incorporadas ao caça, no entanto, já foram comprovadas no programa de demonstração, que utilizou uma aeronave da versão E/F e realizou mais de 250 horas de voo.

A Saab contratou a brasileira Akaer, especializada no desenvolvimento de aeroestruturas e integração de sistemas, para projetar a fuselagem central, traseira e as asas do Gripen NG. No acordo feito com a Saab, a Akaer será responsável por 80% da estrutura do novo Caça, independente do resultado da concorrência F-X2.

Controlada pelo grupo sueco Investor AB, presidido pelo empresário Marcus Wallenberg, a Saab adquiriu 15% do capital social da Akaer. A operação, conhecida como empréstimo conversível em ações, poderá ser estendida até um limite de 40%, segundo informou o presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva.

Processo de compra dos novos caças, de 1996, também envolve a Dassault, com o Rafale, e a Boeing, com o F-18.

O vice-presidente da Saab lembra que para o programa F-X2 a Saab propôs que 40% do caça e até 80% da sua estrutura sejam feitos no país. O processo de compra dos novos Caças, que já completou 18 anos, também envolve as empresas Dassault, com o caça Rafale, e a Boeing, com o modelo F-18.

"Não estamos falando do Gripen só para o Brasil, mas de uma plataforma voltada para o mercado mundial, além da possibilidade de o país liderar algumas exportações para países com os quais tenha maior relacionamento", ressaltou. A avaliação técnica das propostas enviadas pelas três empresas concorrentes do programa de aquisição dos caças F-X2, constam de um relatório de cerca de 28 mil páginas elaborado pela FAB.

Cabe agora à Presidente Dilma Rousseff fazer uma análise político-estratégica do processo e decidir qual dos três aviões atende às necessidades de defesa aérea do país e qual das propostas oferece melhores condições para a transferência de tecnologias em áreas críticas, que ainda não são do domínio da indústria brasileira.

Em audiência pública realizada no Senado, no dia 13 deste mês, o Comandante da aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, disse que o foco desse projeto não é só comprar um avião de prateleira e sim desenvolver junto com o parceiro escolhido uma tecnologia nacional.

A expectativa da FAB é que a decisão final sobre o F-X2 aconteça no curto prazo, já que no dia 31 de dezembro os 13 caças Mirage 2000 serão desativados. Em seu lugar a FAB pretende colocar, provisoriamente, os caças F-5 modernizados pela Embraer e a AEL Sistemas. Em seu depoimento no Senado, o Comandante da Aeronáutica admitiu que esta não é a solução ideal.

O representante do Consórcio Rafale Internacional no Brasil, Jean-Marc Merialdo, da Dassault, disse que já conversou com a Força Aérea sobre a possibilidade de prorrogar novamente a vida útil desses aviões até que os novos caças entrem em operação.

Segundo Meriado, existem atualmente 390 Mirage 2000 em serviço no mundo, sendo 160 na França e 230 em países como Peru, Egito, Grécia, Índia, Taiwan e Emirados Árabes Unidos. "É possível prolongar a vida útil do Mirage, embora ele opere com uma capacidade de guerra reduzida, mas ainda capacitado a fazer o policiamento do território brasileiro".

Ele comenta que a francesa Dassault está fazendo um programa de renovação de 50 Mirage 2000 da Índia, comprou 120 Caças Rafale. As entregas serão iniciadas nos próximos três anos, mas o contrato ainda está em fase de negociação.

A Saab também já ofereceu a possibilidade de uma solução interina, com versão anterior do Gripen, ao governo suíço, enquanto os novos Caças não ficam prontos. "Podemos fazer uma oferta similar ao Brasil, conectada ou não ao F-X2", disse o vice-presidente.

FONTE: Valor Econômico
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1839 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Ago 23, 2013 4:18 pm

LeandroGCard escreveu:Porque alguém arriscaria um avião furtivo tripulado custando US$100 milhões ou mais contra áreas defendidas do inimigo para despejar bombas de queda livre ou mesmo planadoras, se o mesmo avião ou até outro convencional pode lançar mísseis guiados desde distâncias seguras?
Uma bomba guiada deve custar mais ou menos uns 1000 dolares um míssil ar-terra hum... 1 milhão?

Talvez um míssel retornável, leva uma bomba burra, solta no alvo e depois volta, será que daria para fazer por um preço razoável?
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1840 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 23, 2013 4:24 pm

Túlio escreveu:Lembrar ainda que os nórdicos - sei lá quem - estão ou estavam desenvolvendo um MAN stealth...

Outra: as citadas "camisas stealth" seriam usadas apenas em operações reais e enquanto a oposição AAe fosse crível, após isso sem problemas, arma comum.

Para mim, burro véio, seria muito mais interessante do que fazer avião "balofo" caríssimo e seguir levando peso/arrasto morto e pagando por isso, mesmo sem necessidade...
Noruega, o NSM (Naval Strike Missile).
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Só acho que a ogiva deixou um pouco a desejar, com 125 kg de explosivo.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1841 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 23, 2013 4:25 pm

Marechal-do-ar escreveu:
LeandroGCard escreveu:Porque alguém arriscaria um avião furtivo tripulado custando US$100 milhões ou mais contra áreas defendidas do inimigo para despejar bombas de queda livre ou mesmo planadoras, se o mesmo avião ou até outro convencional pode lançar mísseis guiados desde distâncias seguras?
Uma bomba guiada deve custar mais ou menos uns 1000 dolares um míssil ar-terra hum... 1 milhão?

Talvez um míssel retornável, leva uma bomba burra, solta no alvo e depois volta, será que daria para fazer por um preço razoável?
Mas isso não seria quase um VANT?
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1842 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Ago 23, 2013 4:26 pm

Seria um VANT gabriel, muda só a idéia de utilização dele.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1843 Mensagem por Túlio » Sex Ago 23, 2013 4:41 pm

gabriel219 escreveu: Noruega, o NSM (Naval Strike Missile).
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Só acho que a ogiva deixou um pouco a desejar, com 125 kg de explosivo.

Isso aí. Mas 125 kg que chegam sem a gente nem notar e sem muita chance de defesa, ao menos a meu ver, são muito mais perigosos que 1 tonelada detectada e com meios de defesa, cupincha... :wink: 8-]
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1844 Mensagem por LeandroGCard » Sex Ago 23, 2013 5:20 pm

Marechal-do-ar escreveu:
LeandroGCard escreveu:Porque alguém arriscaria um avião furtivo tripulado custando US$100 milhões ou mais contra áreas defendidas do inimigo para despejar bombas de queda livre ou mesmo planadoras, se o mesmo avião ou até outro convencional pode lançar mísseis guiados desde distâncias seguras?
Uma bomba guiada deve custar mais ou menos uns 1000 dolares um míssil ar-terra hum... 1 milhão?

Talvez um míssel retornável, leva uma bomba burra, solta no alvo e depois volta, será que daria para fazer por um preço razoável?
Primeiro que os mísseis guiados já não precisam custar tanto. Os primeiros usavam sistemas complicadíssimos de reconhecimento de terreno e/ou sistemas inerciais sofisticadíssimos, e hoje chegam até o alvo usando o GPS ou qualquer sistema de navegação por satélite equivalente, e se necessário fazem a pontaria final com um sensor ótico simples com guiagem à distância ou mesmo autônoma. A motorização também era algo complicadíssimo, com turbinas miniaturizadas só produzidas pelas grandes potências, e hoje até no Brasil há pelo menos 3 equipes capazes de produzi-las. Assim, a tendência é que estes mísseis se tornem cada vez mais acessíveis.

Segundo, os VANT's estão aí mesmo para lançar bombas burras ou inteligentes sem arriscar uma aeronave multimissão tripulada muito mais sofisticada e cara.

Se a preocupação é economizar dinheiro aí então é que arriscar aeronaves tripuladas custando 100 milhões cada passa a ser uma grande idiotice, uma única perdida já custa o mesmo que pelo menos 100 mísseis de longo alcance... :wink: .


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Re: Alternativas para fim do FX2

#1845 Mensagem por gabriel219 » Sex Ago 23, 2013 5:50 pm

Túlio escreveu:
gabriel219 escreveu: Noruega, o NSM (Naval Strike Missile).
Imagem
Só acho que a ogiva deixou um pouco a desejar, com 125 kg de explosivo.

Isso aí. Mas 125 kg que chegam sem a gente nem notar e sem muita chance de defesa, ao menos a meu ver, são muito mais perigosos que 1 tonelada detectada e com meios de defesa, cupincha... :wink: 8-]
Mas tem o Moskit 8-] ....
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