Alternativas para fim do FX2

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Alternativas para fim do FX2

#1816 Mensagem por Penguin » Qui Ago 22, 2013 11:36 pm

..
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1817 Mensagem por Penguin » Qui Ago 22, 2013 11:38 pm

andrelemos escreveu:
Penguin escreveu:Brasil e Turquia criam grupos para estudar desenvolvimento de projetos conjuntos em defesa
http://www.defesa.gov.br/index.php/ulti ... -em-defesa

Ancara, 22/08/2013 – Brasil e Turquia vão fortalecer a cooperação bilateral em defesa por meio da criação de cinco grupos de trabalho para estudo de parcerias nas áreas naval, aeronáutica, espacial, comando e controle e defesa cibernética. A decisão é resultado da viagem oficial realizada esta semana pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao país euroasiático.

Ao longo de três dias, Amorim e comitiva mantiveram contatos com lideranças políticas, militares e com executivos de empresas turcas em Ancara, capital do país. A decisão de criar os grupos de trabalho ocorreu após tratativas entre Amorim e o ministro da Defesa Nacional da Turquia, Ismet Yilmaz.

Os grupos serão constituídos por representantes estatais, civis e militares, e deverão contar também com a participação de integrantes de empresas da área de defesa dos dois países. Nas próximas semanas, deverão ser definidas as datas de reuniões técnicas setoriais, que ocorrerão no Brasil e na Turquia até o final deste ano.

A cooperação na área de defesa com os turcos parte da ideia central de que os dois países - nações com nível de desenvolvimento semelhante, sem conflitos de interesse e com participação crescente no cenário internacional - têm muito a ganhar com o desenvolvimento de projetos comuns, tanto no campo econômico como no campo estratégico. “Nossa relação já alcançou o status de parceria estratégica. A indústria de defesa do meu país tem realizado grandes projetos e estamos prontos a cooperar”, disse Ismet Yilmaz a Amorim em encontro da sede do Ministério da Defesa, em Ancara.

Projetos conjuntos

Na área naval será estudada a possibilidade de troca de informações e eventual desenvolvimento conjunto de projetos de construção de navios escolta: corvetas e fragatas. A Turquia construiu, a partir de projeto próprio, uma corveta com requisitos e características que podem interessar ao Brasil. O Brasil também possui um projeto nativo de corveta, que serviu de base para a construção de um navio da nova classe de corvetas da Marinha, a Barroso. Nesse grupo também deverá haver tratativas sobre projetos e sistemas de detecção e guerra eletrônica.

No grupo aeronáutico, o foco recairá em projetos de aviões, helicópteros e veículos aéreos não-tripulados (vants). A Turquia desenvolveu projetos de helicópteros militares de ataque e de vants que utilizam aviônica nacional. Também possuem experiência na integração e fabricação de peças e seções de aviões civis e militares. O Brasil, por seu turno, também está desenvolvendo vants e possui uma ampla experiência na fabricação de aviões de civis e militares, por meio da Embraer.

A ideia é discutir as possibilidades de parceria no segmento, a partir do conceito de emprego dual (civil-militar) das aeronaves, incluindo tratativas sobre o projeto turco, em fase inicial de desenvolvimento, de um caça de 5ª geração. Nesse campo, uma das possibilidades a serem estudadas é a montagem de helicópteros turcos no Brasil e de aviões brasileiros na Turquia.

O grupo espacial vai tratar das possibilidades de cooperação em sistemas de lançamento e de satélite (de sensoriamento e comunicações). O de comando e controle terá como objetivo central a área de comunicações militares (com possibilidade de aplicação civil) por meio da tecnologia denominada Rádio Definido por Software (RDS). O Brasil tem interesse no desenvolvimento dessa tecnologia, que trará, entre outros aspectos, ganhos significativos para as comunicações diretas entre as Forças Armadas brasileiras, melhorando seu desempenho, por exemplo, nas operações militares.

O quinto grupo tratará da área de defesa cibernética, com base na experiência acumulada até o momento pelas forças militares das duas nações. O Brasil enviará representante à feira que a Turquia organizará sobre o tema (International Cyber Warfare and Security) no próximo mês de novembro, em Ancara.

Outras parcerias

Além da criação dos grupos de trabalho, os dois ministros da Defesa também concordaram em estreitar as parcerias em outras áreas da defesa. Amorim e Yilmaz, que esteve no Brasil em visita oficial no ano passado, acertaram a ampliação de vagas em escolas res de formação militar para fomentar o intercâmbio entre oficias e praças das duas nações. “Considero isso muito importante para o fortalecimento da cooperação”, pontou Amorim ao colega turco.

Também foi discutida a possibilidade de abertura de novas vagas em cursos de operações de paz e de combate ao terrorismo, área em que as forças turcas possuem ampla experiência.

Celso Amorim também manteve importantes encontros com algumas das principais lideranças políticas turcas. O ministro brasileiro foi recebido pelo presidente, Abdullah Gül, e pelo ministro das relações exteriores do país, Ahmet Davutoglu. Com ambos, além de obter sinalizações positivas sobre a cooperação militar, Amorim conversou sobre a conjuntura política mundial e, mais especificamente, sobre a situação do oriente médio.

O ministro brasileiro foi portador de uma carta da presidente Dilma Rousseff endereçada ao presidente turco na qual a mandatária brasileira reitera a disposição do país em incrementar a cooperação na área de defesa.

Na sede do ministério da Defesa, Amorim foi recebido com honras militares. O início da programação oficial da viagem foi marcada pela cerimônia de deposição de uma coroa de flores no mausoléu construído em homenagem a Mustafa Kemal Atatürk, fundador e primeiro presidente da República da Turquia.

Durante a viagem, Amorim também participou da inauguração adidância de Defesa brasileira na Turquia, cujas as instalações funcionarão na térreo da embaixada brasileira naquele país. A representação ficará à cargo do comandante Allan Kardec Mota.

A viagem oficial contou com o apoio do embaixador brasileiro no país, Antonio Salgado, e equipe. A comitiva brasileira contou, entre outros, com oficiais generais da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e da Marinha do Brasil, general Aderico Mattioli, brigadeiro Nilson Carminati e almirante Antônio Carlos Frade Carneiro.

Fotos: MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070

Os turcos não estão trabalhando com ajuda da Saab? Um indício do resultado do F-X2? [005]
Notícia de 2 meses atrás...

Turkey Picks Saab To Mentor National Fighter Program
Jun. 6, 2013 - 05:01PM | By BURAK EGE BEKDIL | Comments

ANKARA — Turkey has selected Saab to help shape its plans to design, develop and manufacture its first national fighter jet.

Ankara has already drafted three models, one of which likely will become its first indigenous fighter, although some analysts said Turkey should have opted for an unmanned model.

After lengthy negotiations with Saab, we have come to the conclusion to go ahead with this company to finalize our feasibility studies,” a senior procurement official familiar with the national fighter program said.

He said that the Swedish aerospace and defense group already has assisted with the three models Turkish engineers have drafted, and these would be presented to top management at the country’s arms procurement agency, the Undersecretariat for Defense Industries (SSM), as well as to the Air Force.

“We are working to make that presentation in September or October,” the official said.

The Saab group’s office here did not respond to questions by press time.

An official from Tusas Aerospace Industries (TAI), the local prime contractor for the program, said that one of the three drafts is a twin-engine stealth aircraft and the other two are single-engine models, also stealthy.

The procurement official said the program has two problems to overcome.

“We need to pick up the right engine manufacturer with which we should be able to work out a long-term relationship. That will be essential. Also, we need to know that a meticulously devised cost-benefit analysis should prove this is a feasible program,” he said.

A government official said the final decision on whether to launch the manufacturing phase would be made by Prime Minister Recep Tayyip Erdogan.

“A lot will depend on the findings of the cost-benefit analysis in progress now,” the official said. “We would accept a certain margin that will make the Turkish fighter reasonably more expensive than available options. But if we find out that we could only manufacture a fighter, say, [at a cost] 40 to 50 percent more expensive than a proven, off-the-shelf buy option, then the prime minister would probably drop the idea.”

According to a draft plan, the country is aiming for a maiden flight for its national fighter jet in 2023, the Turkish Republic’s centennial. Production would commence in 2021, and deliveries to the Air Force are planned between 2025 and 2035. The aircraft would remain in service until 2060.

“This is a long-term plan, and given technological developments in the global aerospace scene, the Turks should perhaps have gone for an unmanned fighter,” a London-based Turkey specialist said.

Earlier, TAI signed a technical assistance deal with Saab to carry out conceptual design work. This followed an August 2011 deal signed with SSM to begin the conceptual design work for the fighter and trainer jets that Turkey hopes to build.

Designing the first Turkish fighter, according to defense analysts, is a necessary but not critical step.

“What is crucial here is whether this project would enable Turkey to earn capabilities to successfully integrate avionics, electronics and weapon systems into the chosen platform,” the London-based analyst said.

Saab produces the JAS 39 Gripen, a lightweight, single-engine multirole fighter. Saab has cooperated with other aerospace companies in marketing the aircraft and has achieved moderate success in Central Europe, South Africa and Southeast Asia. More than 240 Gripens have been delivered or ordered.

In 2010, Sweden awarded Saab a four-year contract to improve the Gripen’s equipment, integrate new weapons and lower operating costs. Last August, Sweden announced it planned to buy 40 to 60 Gripen NGs. The Swedish order followed Switzerland’s decision to buy 22 E/F variants of the jet.

For its fighter program, dubbed TF-X, Turkey hopes to copy the method devised to co-produce T-129 attack helicopters with Italian-British AgustaWestland.

“We think this model has worked successfully and could be a template for our fighter program,” the TAI official said.

Turkey also plans to buy the F-35. But Turkish officials said they wanted to develop a fighter jet with another country to reduce Turkey’s dependence on Washington.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1818 Mensagem por andrelemos » Qui Ago 22, 2013 11:43 pm

Achei algumas imagens do bicho na internet, estes parecem ser imagens conceituais do fabricante, a TAI:

http://www.militaryfactory.com/aircraft ... ft_id=1085

Imagem

O segundo, com os canards, parece muito com o FS 2020 da Saab...
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1819 Mensagem por BrasilPotência » Qui Ago 22, 2013 11:45 pm

Apesar de ser uma notícia de 2 meses atrás, pro MD estar divulgando é porque é uma notícia válida. Deus do céu, nem tudo está perdido. :) :) :) Vou rezar até dizer chega.
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1820 Mensagem por BrasilPotência » Sex Ago 23, 2013 12:07 am

Qual seria um projeto de fragata da Turquia dentro dos requisitos da MB?
Brava Gente, Brasileira!!!
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1821 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 23, 2013 4:34 am

andrelemos escreveu:Achei algumas imagens do bicho na internet, estes parecem ser imagens conceituais do fabricante, a TAI:

http://www.militaryfactory.com/aircraft ... ft_id=1085

Imagem

O segundo, com os canards, parece muito com o FS 2020 da Saab...
qualquer porcaria com canard e stealth vai parecer o p fs2020

sou gripeiro e indôneo a críticas portanto

chupa sociedade brasileira
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1822 Mensagem por Carlos Lima » Sex Ago 23, 2013 5:24 am

A Turquia tem a vantagem de já possuir centenas de F-16 e ser um dos parceiros do F-35.

Com isso pode ter toda a calma do mundo para projetar o que quiser.

O problema é que como irá produzir o F-35, não terá tanta liberdade assim para utilizar o conhecimento adquirido e criar um concorrente para essa aeronave.

[]s
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1823 Mensagem por Bourne » Sex Ago 23, 2013 7:02 am

Não é um carro, é um caça. Existem fatores muito mais relevantes que mercado e preço. É um projeto de defesa e capacitação industrial em que as vantagens financeiras não vem do caça em si, ma sim dos produtos e processos oriundos dos conhecimentos adquiridos ao longo do tempo.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1824 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Ago 23, 2013 7:33 am

Parceria com a Turquia é o fim... Se fosse com a Suécia para o desenvolvimento do FS2020 ou com a Rússia para o PAK FA eu entenderia (porém, o outro lado não), mas com a Turquia? É o primeiro avião deles, não o nosso, devíamos procurar alguém que possa nos passar conhecimento.

Agora se a parceria for Suécia-Brasil-Turquia melhor, desde que a Turquia entre com a grana...
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1825 Mensagem por Bourne » Sex Ago 23, 2013 8:10 am

Se quer chupar alguém e quer que esse alguém ainda pague, não é parceria, mas sim milagre. Parceria é aprender a fazer as coisinhas juntas e dividir o pagamento pela diversão.

Caso contrário, só há uma alternativa, F16 modernizados. :twisted:

Segundo o caso japonês com F35. Se quer algo local, tem que tirar o escorpião do bolso. Nem desenvolvendo o caça estão.
F-35 e o Japão: Peças produzidas localmente elevam o preço do caça

Fonte: http://www.cavok.com.br/blog/?p=71578&fb_source=pubv1

Publicado em 23/08/2013 por Giordani em Militar

Com a alegação de proteger a indústria local, até 40% do caça para o Japão terá componentes produzidos localmente, gerando um impacto no valor final que poderá alcançar até 50% do valor original.

Duas empresas japonesas irão fornecer 24 componentes para a próxima geração de caças furtivos F-35 para a Força Aérea de Auto Defesa japonesa (Air Self-Defense Force – ASDF), que elevarão o preço em até 50 por cento.

O F-35 será construído principalmente pela Lockheed Martin Corp, com peças adquiridas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e outros países participantes do projeto. Os aviões serão montados nos Estados Unidos, Itália e Japão.

Segundo fontes, o governo dos EUA autorizou ao Japão a produção de 24 componentes para o motor e o sistema de radar. As peças serão responsáveis por cerca de 10 por cento do valor da aeronave.

Washington disse que mais peças de fabricação japonesa poderão ser incorporadas, o que podem elevar o preço da aeronave.

O Ministério da Defesa planeja adquirir 42 caças F-35. Empresas japonesas começarão a fornecer peças para o F-35 a medida que forem encomendados.

O preço para as duas aeronaves será de cerca de 15 bilhões de ienes (US$ 154 milhões). Como fornecedores japoneses vão fabricar peças apenas para os caças adquiridos pelo Japão, num volume de produção limitada, haverá impacto direto nos preços unitários.

De acordo com o Ministério da Defesa japonesa, a IHI Corp irá fabricar 17 peças para os motores, enquanto que a Mitsubishi Electric Corp irá produzir sete componentes do sistema de radar, incluindo receptores de sinal.

O governo dos EUA disse Mitsubishi Heavy Industries Ltd. e outros empreiteiros japoneses poderão fornecer peças para a fuselagem, asas e trem de pouso principal.

Durante a negociação com o governo, o Japão propôs para os Estados Unidos, em 2011, que as empresas japonesas produzam localmente componentes do F-35 para permitir que o Japão proteja sua indústria nacional e adquira a tecnologia mais recente.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1826 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Ago 23, 2013 8:50 am

Bourne escreveu:Se quer chupar alguém e quer que esse alguém ainda pague,
Prostitutas fazem isso o tempo todo :twisted:

Falando sério, vamos chupar o que da Turquia? Qual o conhecimento deles sobre projetar caças de 5ª geração? Ou de 4ª? Ou de 3ª?

Enfim, é uma parceria ruim, eles não nos agregam nada.

Agora digamos, uma parceria entre Suécia e Turquia, no que a Turquia poderia ajudar além de pagar as contas? Nessa parceria o Brasil poderia entrar, mas no meio termo, quem entra só com grana é a Turquia.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1827 Mensagem por Petry » Sex Ago 23, 2013 9:33 am

Eu já acho um preconceito com os turcos. Devemos analisar se eles tem uma boa base técnica e científica que possa dar frutos. Talvez eles tenham algo que não temos ou meios para chegar lá que possamos compartilhar. Eu desconheço os turcos nessa área, mas já tive relação com eles na área de mobilidade urbana e gostei, achei sérios e muito mais determinados que nós.

Também acho que deveríamos olhar mais para a Coreia do Sul, podem ser um ótimo parceiro, além do Japão.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1828 Mensagem por NovaTO » Sex Ago 23, 2013 10:41 am

Tomara que saia algo concreto dessa parceria com os turcos, especialmente o FS2020. :)

E poderia ser configurado fortemente em equipamentos europeus.
ex:
Motor EJ220, Aviônicos Thales, Radar Raven/Captor, etc.

Torcendo para que se torne realidade um eventual caça Turco/Brasileiro com assessoria da SAAB (FS2020) :).

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Re: Alternativas para fim do FX2

#1829 Mensagem por andrelemos » Sex Ago 23, 2013 10:44 am

Petry escreveu:Eu já acho um preconceito com os turcos. Devemos analisar se eles tem uma boa base técnica e científica que possa dar frutos. Talvez eles tenham algo que não temos ou meios para chegar lá que possamos compartilhar. Eu desconheço os turcos nessa área, mas já tive relação com eles na área de mobilidade urbana e gostei, achei sérios e muito mais determinados que nós.

Também acho que deveríamos olhar mais para a Coreia do Sul, podem ser um ótimo parceiro, além do Japão.
Petry,

Andei olhando o site da TAI e me parece que eles estão em um nível semelhante ao da Embraer. Eles têm bastante experiência da produção e modernização de caças F-16 pra própria Força Aérea deles, mas também pra outros países da região, além de participarem em projetos de helicópteros de ataque e do A400-M. Também produzem VANTs e um treinador básico turbohélice.

E fica a pergunta: a EMBRAER, que até hoje projetou apenas aviões subsônicos, também tem assim grandes condições de entrar no projeto de um caça de 5a geração? Creio que no caso da Turquia teremos um parceiro com capacidades semelhantes às nossas, que também quer aprender fazendo. Aí entraria a Saab com mais "know-how", mas sem os recursos necessários para fazer um "stealth gripen" por conta própria. Acho que é uma parceria que pode dar um bom caldo.

O mais interessante é que os Turcos querem que o avião voe lá por 2023, e segundo o Cmte. Saito as primeiras entregas do F-X2 seriam apenas em 2018-19. Então ou vamos de Gripen NG (o que ao meu ver seria até desnecessário, depende de como sairem as negociações com os suecos) num primeiro lote de 36 e depois o "stealth gripen".

Ou então um tampão qualquer por mais 10 anos, ou então nada de tampão, fica essa porcaria de F-5 ad eternum :?
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Re: Alternativas para fim do FX2

#1830 Mensagem por mauri » Sex Ago 23, 2013 12:25 pm

Não estão num nível semelhante a Embraer....

Estão num nível bem superior a Embraer, em relação a produção de caça supersônico, pois já fabricam, sob licença, o F-16 há bastante tempo.

Pra você ter uma ideia, o F-16 produzido na Turquia é superior tecnologicamente aos que estão em operação nas forças armadas americanas pois tem sistema inercial e aviônicos mais modernos.

Mauri

andrelemos escreveu:
Petry escreveu:Eu já acho um preconceito com os turcos. Devemos analisar se eles tem uma boa base técnica e científica que possa dar frutos. Talvez eles tenham algo que não temos ou meios para chegar lá que possamos compartilhar. Eu desconheço os turcos nessa área, mas já tive relação com eles na área de mobilidade urbana e gostei, achei sérios e muito mais determinados que nós.

Também acho que deveríamos olhar mais para a Coreia do Sul, podem ser um ótimo parceiro, além do Japão.
Petry,

Andei olhando o site da TAI e me parece que eles estão em um nível semelhante ao da Embraer. Eles têm bastante experiência da produção e modernização de caças F-16 pra própria Força Aérea deles, mas também pra outros países da região, além de participarem em projetos de helicópteros de ataque e do A400-M. Também produzem VANTs e um treinador básico turbohélice.

E fica a pergunta: a EMBRAER, que até hoje projetou apenas aviões subsônicos, também tem assim grandes condições de entrar no projeto de um caça de 5a geração? Creio que no caso da Turquia teremos um parceiro com capacidades semelhantes às nossas, que também quer aprender fazendo. Aí entraria a Saab com mais "know-how", mas sem os recursos necessários para fazer um "stealth gripen" por conta própria. Acho que é uma parceria que pode dar um bom caldo.

O mais interessante é que os Turcos querem que o avião voe lá por 2023, e segundo o Cmte. Saito as primeiras entregas do F-X2 seriam apenas em 2018-19. Então ou vamos de Gripen NG (o que ao meu ver seria até desnecessário, depende de como sairem as negociações com os suecos) num primeiro lote de 36 e depois o "stealth gripen".

Ou então um tampão qualquer por mais 10 anos, ou então nada de tampão, fica essa porcaria de F-5 ad eternum :?
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