A remotorização só seria justificada com uma grande encomenda de aeronaves novas ou em caso de problemas sérios de peças de reposição coma Spey. O único problema que deveria ser sanado na Spey é a troca da câmera de combustão para evitar a produção excessiva de fumaça que aumenta a assinatura visual do AMX.
[destacar]Em janeiro de 2008 foram realizados três contratos no valor total de US$ 153 milhões para compra de sobressalentes e manutenção do motor Spey 807 da FAB como parte do programa de modernização.[/destacar]
A parte destacada fala sobre as modificações que podem ser feitas na Spey para melhor seu desempenho, passando de 49,1 kN / 11.030lb para 60KN / 13.500lb, um aumento de cerca de 30%, chegando bem próximo a diferença de desempenho oferecido pelo bem mais moderno, e caro, EJ-200.Em 1991, um AMX de desenvolvimento voou com a Spey Mk807 com potência de 13.500lb (60KN) para decolagem. A versão RB168-821 [destacar]demonstrou 30% de potência a mais que a Mk807[/destacar]. Foi uma tentativa para reavivar o mercado. O AMX-ATA fo proposto com a turbina EJ-200 do Eurofighter. Seria a versão sem pós combustor [destacar]mas aumentando a potência em 40% a Mach 0.8, melhorando em 40% no desempenho de decolagem[/destacar] e 20% na razão de curva sustentada.
Como eu já havia dito anteriormente, no início do programa de modernização dos nossos A-1, previa-se modificações que melhorariam o desempenho, através de um kit de modificações fornecida pela RR. Destaquei a parte que informa que em 2008 foram realizados três contratos, no valor total U$153 milhões (!!!), para manutenção e compra de sobressalentes dos Spey. Creio que as modificações foram feitas nestes contratos, até pelo valor dos mesmos!