Bourne escreveu:A forma de organização e planejamento estão ERRADAS. Em caixa alta. É desorganizada e parece ser uma decisão de hierarquia e não não fruto de uma discussão maior. Assim nunca vai dar em nada. A primeira evidência que tu fala como se o Brasil fosse entrar em guerra com vizinhos. Isso não é anos 1980s. Não estamos em guerra contra a Argentina. Essa ideia tem tanto sentido quando a Espanha entrar em guerra com a Inglaterra. O mundo é outro. Esses temas tem que estar em discussão de como montar a força. Discutir avião e chorar verba é inócuo se não se organiza o que se quer da FAB, EB e Marinha e o resto do país que não se restringe ao governo.
O FX é a consequência da falta de planejamento e consistência na integração entre as instituições. O processo em si e o relatório é insignificante. Serve sim para mostra uma deficiência maior da organização do país que vem de décadas. Não vão mudar pela boa vontade de um governo, mas sim quando tiver um grande trauma.
Como e porque estão erradas? Como e quais seriam as formas corretas então?
Porque o que você está fazendo é muito fácil: dizer que tudo está ruim e que nada presta sem ao menos saber do que está falando!
Como é a organização do processo de reaparelhamento dentro da FAB?
Como esse processo é avaliado e alterações são feitas?
Como você pode dizer que o F-X não foi fruto de uma discussão maior?
Comparar a situação da América Latina com a da zona do Euro demonstra uma ingenuidade ou ignorância total nos acontecimentos que aqui ocorrem.
Não se trata de ir a guerra com ninguém, até porque por lei somos proibidos disso. O que você desconhece é que historicamente quando um país na região introduz um certo grau de capacidade nas suas FFAA é natural que todos os outros acompanhem; portanto nada mais natural que em pouco tempo teremos aeronaves no mesmo nível das citadas povoando os céus da região. Portanto DEVEMOS sim estudar que está a nossa volta, pois caso um dos inúmeros conflitos territoriais em nossas fronteiras evolua para uma conflito deveríamos ter no mínimo a capacidade de evitar que alguém utilizasse nosso espaço aéreo sem nossa autorização.
De novo...
Isso não é os anos 90, onde todo mundo vai andar de mãos dadas e promover a integração mundial através do comercio e das boas relações. O que vemos hoje, principalmente com o advento da Guerra Cibernética nos coloca muito mais próximos da período do inicio do século passado do que do nesse.
Pode ter certeza que o grande trauma que você espera está por vir, e não se iluda porque isso NÃO vai mudar nada.
Já tivemos isso antes aqui e não adiantou, portanto esperar que um conflito que leva a perdas vá mudar nosso pensamento é uma falácia que não encontra NENHUMA base histórica aqui.
Muito provavelmente a população nem vai ficar sabendo se o que aconteceu, a menos que seja relacionado com futebol ou carnaval.
De novo...
Você está tendo também uma visão completamente distorcida do processo, não existe discussão sobre aeronave ou choro por verbas.
Foi pedido um parecer sobre o assunto, bem como constantemente são feitos relatórios sobre a situação de combate da Força, quem decide toma a decisão baseado nisso.
E sobre a utilização das FFAA, o que se espera delas e discussões sobre isso eu sugiro que você procure conhecer mais sobre as instituições de pós-formação civis e militares, seus cursos e suas linhas de pesquisa bem como os produtos gerados por elas. Uma dica para você: ABED
E o processo parada NÃO É FALTA DE PLANEJAMENTO E NEM DE CONSISTÊNCIA NA INTEGRAÇÃO ENTRE AS INSTITUIÇÕES.
Dizer isso é jogar para o alto a responsabilidade e dizer que está tudo ruim e por isso a culpa é de todos.
O projeto não foi decidido por motivos claros e específicos; culpar o processo por isso é desconhecer completamente o que se fala.