PRIMAVERA BRASILEIRA
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Baderna não é democracia.
Merval Pereira - O Globo, 19.07.2013.
Se o governador do Rio, Sérgio Cabral, leva até seu cachorrinho de helicóptero para o fim de semana em Mangaratiba e pretende continuar agindo assim, sem noção de que sua ostentação é ofensiva aos cidadãos do Estado que governa, merece ser duramente criticado.
Os protestos podem até mesmo sitiá-lo no Palácio onde despacha, e é discutível se sua residência privada deve ser ponto de protestos, perturbando a paz da vizinhança. O melhor mesmo talvez fosse que se mudasse para o Palácio das Laranjeiras, mas esta é outra discussão.
Mesmo que infiltrados nas manifestações existam agentes de seus concorrentes oposicionistas, como ele acusa, os protestos só encontram eco por que o governador tornou-se, por seus hábitos e gestos, um mau exemplo de homem público, mesmo que seja um bom administrador. Os inegáveis avanços na política de segurança pública, a melhoria econômica do Estado, tudo é louvável, mas nada disso dá permissão ao governador de abusar de seus poderes transitórios.
Mas o que aconteceu ontem nas ruas de Leblon e Ipanema é inaceitável em uma democracia, e não por que sejam os bairros mais ricos da cidade, mas por que vandalismo e depredação não são métodos de quem luta pela melhoria de vida das populações, mas de bandidos que devem ser repudiados pela sociedade e presos.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, revelou que fizera um acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil e algumas instituições ligadas aos Direitos Humanos, como a Anistia Internacional, para não usar gás lacrimogêneo nem bombas de efeito moral, e o que se viu foram horas e horas de vandalismo nas principais ruas do bairro, mostradas tanto pela Globonews quanto pela Mídia Ninja, sem que nenhum policial aparecesse.
Só os arredores da residência do governador estavam fortemente policiados. Isso não acontece em nenhuma parte do mundo civilizado. O que a OAB tem a dizer, ela que se propôs a intermediar uma trégua? A impressão é de que não se tem nem governo, nem polícia, nem lideranças capazes de combater a ação dos grupos de vândalos, perfeitamente identificáveis pelo Facebook.
Se os policiais não têm treinamento suficiente para enfrentar essas turbas sem cometer excessos, estamos mal parados. Se, por outro lado, ficam paralisados diante das acusações de abuso de força, estamos, nós os cidadãos, também em maus lençóis. Se, como adeptos de teorias da conspiração divulgam pela internet, a polícia do Rio de Janeiro deixou de atuar para justificar atitudes mais violentas em futuras manifestações, contando com a rejeição da população à baderna que tomou conta das ruas, estamos no pior dos mundos.
O desolamento que causava ontem ver o asfalto queimado, as lojas arrebentadas, bancas de jornal depredadas pelas ruas do Leblon só é comparável à revolta que dá ler as trocas de mensagens de pessoas que defendem abertamente no Facebook a depredação de bancos e prédios públicos como método de ação política.
Houve até quem tentasse pateticamente justificar os saques à loja da Toulon no Leblon dizendo que se tratava de uma loja para ricos, que tinha lucros com o trabalho escravo. Outro garantia que o produto dos saques foi distribuído entre moradores de rua das redondezas, querendo dar uma pátina de justiça social ao ato de puro banditismo.
O que aconteceu no Rio ontem já havia acontecido, em menor escala, na semana anterior, e nas manifestações de junho em diversas cidades do país.
O ataque ao prédio do Itamaraty em Brasília, com coquetéis molotov provocando incêndios em seu interior, deveria ter representado uma linha simbólica da transgressão, a partir da qual as manifestações deixam de ser legítimas expressões de uma democracia vigorosa para passarem a ser sintomas de um país desgovernado, sem capacidade de distinguir a diferença entre Estado de Direito e baderna.
Merval Pereira - O Globo, 19.07.2013.
Se o governador do Rio, Sérgio Cabral, leva até seu cachorrinho de helicóptero para o fim de semana em Mangaratiba e pretende continuar agindo assim, sem noção de que sua ostentação é ofensiva aos cidadãos do Estado que governa, merece ser duramente criticado.
Os protestos podem até mesmo sitiá-lo no Palácio onde despacha, e é discutível se sua residência privada deve ser ponto de protestos, perturbando a paz da vizinhança. O melhor mesmo talvez fosse que se mudasse para o Palácio das Laranjeiras, mas esta é outra discussão.
Mesmo que infiltrados nas manifestações existam agentes de seus concorrentes oposicionistas, como ele acusa, os protestos só encontram eco por que o governador tornou-se, por seus hábitos e gestos, um mau exemplo de homem público, mesmo que seja um bom administrador. Os inegáveis avanços na política de segurança pública, a melhoria econômica do Estado, tudo é louvável, mas nada disso dá permissão ao governador de abusar de seus poderes transitórios.
Mas o que aconteceu ontem nas ruas de Leblon e Ipanema é inaceitável em uma democracia, e não por que sejam os bairros mais ricos da cidade, mas por que vandalismo e depredação não são métodos de quem luta pela melhoria de vida das populações, mas de bandidos que devem ser repudiados pela sociedade e presos.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, revelou que fizera um acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil e algumas instituições ligadas aos Direitos Humanos, como a Anistia Internacional, para não usar gás lacrimogêneo nem bombas de efeito moral, e o que se viu foram horas e horas de vandalismo nas principais ruas do bairro, mostradas tanto pela Globonews quanto pela Mídia Ninja, sem que nenhum policial aparecesse.
Só os arredores da residência do governador estavam fortemente policiados. Isso não acontece em nenhuma parte do mundo civilizado. O que a OAB tem a dizer, ela que se propôs a intermediar uma trégua? A impressão é de que não se tem nem governo, nem polícia, nem lideranças capazes de combater a ação dos grupos de vândalos, perfeitamente identificáveis pelo Facebook.
Se os policiais não têm treinamento suficiente para enfrentar essas turbas sem cometer excessos, estamos mal parados. Se, por outro lado, ficam paralisados diante das acusações de abuso de força, estamos, nós os cidadãos, também em maus lençóis. Se, como adeptos de teorias da conspiração divulgam pela internet, a polícia do Rio de Janeiro deixou de atuar para justificar atitudes mais violentas em futuras manifestações, contando com a rejeição da população à baderna que tomou conta das ruas, estamos no pior dos mundos.
O desolamento que causava ontem ver o asfalto queimado, as lojas arrebentadas, bancas de jornal depredadas pelas ruas do Leblon só é comparável à revolta que dá ler as trocas de mensagens de pessoas que defendem abertamente no Facebook a depredação de bancos e prédios públicos como método de ação política.
Houve até quem tentasse pateticamente justificar os saques à loja da Toulon no Leblon dizendo que se tratava de uma loja para ricos, que tinha lucros com o trabalho escravo. Outro garantia que o produto dos saques foi distribuído entre moradores de rua das redondezas, querendo dar uma pátina de justiça social ao ato de puro banditismo.
O que aconteceu no Rio ontem já havia acontecido, em menor escala, na semana anterior, e nas manifestações de junho em diversas cidades do país.
O ataque ao prédio do Itamaraty em Brasília, com coquetéis molotov provocando incêndios em seu interior, deveria ter representado uma linha simbólica da transgressão, a partir da qual as manifestações deixam de ser legítimas expressões de uma democracia vigorosa para passarem a ser sintomas de um país desgovernado, sem capacidade de distinguir a diferença entre Estado de Direito e baderna.
- Matheus
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Tem que deixar quebrar tudo mesmo. Não querem q use gás, não querem que usem bala de borracha. Deixa quebrar tudo....chamem o Batmam....se ele não vir, chamem a OAB e os políticos. Se eles não virem, aí sim, clamem e defendam a polícia.
- Clermont
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Mal-entendido fatal.
Merval Pereira - O Globo, 20.07.13.
O presidente da seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz nega que tenha feito um pacto com o comandante da Polícia Militar para que não fosse usado gás lacrimogêneo ou bombas de dispersão nas manifestações, mas admitiu que fez “algumas ponderações”.
O comandante Erir Ribeiro da Costa Filho atribuiu a esse pretenso acordo com a OAB e movimentos de Direitos Humanos, como a Anistia Internacional, a perda de controle da situação na noite de quarta-feira no Rio, quando várias lojas foram saqueadas, equipamentos urbanos depredados e barricadas de fogo colocadas ao longo da Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, durante várias horas por ação de baderneiros, sem que a polícia interviesse.
Segundo Santa Cruz, as ponderações que fez, por conta especialmente do episódio da clínica médica em Laranjeiras invadida no domingo, com doentes terminais passando mal, foi sobre o uso cuidadoso principalmente do gás lacrimogêneo e, “claro, que preferíamos a utilização das armas não letais”. E também sobre “o momento da utilização”.
Santa Cruz diz que ponderou às autoridades que os “black blocs” (bandos de anarquistas que têm a depredação de prédios públicos e bancos como ação política) “saem da manifestação, batem na polícia, recuam e a polícia, ao jogar gás lacrimogêneo, apenas espalha o movimento”.
Para ele, a OAB “sempre teve uma posição muito firme de que qualquer manifestação que desbordasse em violência, fora da legalidade, deveria ser reprimida pela PM”. Santa Cruz disse que teve o cuidado de ser muito claro na relação com a PM “para evitar que a OAB fique naquela posição clássica, como se ela estivesse dando cobertura a qualquer tipo de ilegalidade. Paguei um preço alto em críticas pelo o que aconteceu no Leblon”.
Na terça-feira, diz Santa Cruz, o comandante da Polícia Militar pediu que os advogados ficassem entre os manifestantes e a polícia, “e eu não concordei. Acho um absurdo colocar advogados como escudo”. Houve a determinação, então, para que os advogados acompanhassem de trás as manifestações, relata Santa Cruz.
O presidente da OAB do Rio fez críticas à ação da Polícia Militar: “Depois dessas badernas nós estamos estranhando que não chegam nas delegacias no final da noite nenhum desses Black Blocs, ou chegam pouquíssimos”.
Segundo ele o que tem acontecido é que a PM, “após se omitir, deixar que esses grupos atuem, passa no final da noite recolhendo pessoas, e já recolheu cadeirante, recolheu mendigos. Quando chegam na delegacia, a Polícia Civil, que tem desempenhado um bom papel, não tem condições de fazer a ocorrência dentro da lei”.
Há informações de que a OAB está mandando advogados para as delegacias para soltar os presos, mas Felipe Santa Cruz diz que o que existe é um movimento que nasceu também espontaneamente no Facebook chamado Habeas Corpus, formado por advogados.
Ele explica que parte do trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil tem sido acompanhar tecnicamente nas delegacias os casos de prisão, “e há uma determinação nossa de que toda e qualquer ação ilegal deve ser combatida”.
Santa Cruz diz que a OAB faz o acompanhamento das manifestações desde o seu início, e a preocupação era “garantir a liberdade de manifestação, nunca a defesa desses baderneiros”. Ele ressalta que fazem esse acompanhamento a convite da própria PM, para verificar se as leis estão sendo cumpridas, os direitos humanos respeitados nos procedimentos policiais nas delegacias.
“Mas basicamente atendendo à população que vem sendo presa sem razão nenhuma. Nós proibimos os advogados de trabalharem em nome da Ordem na defesa dos que são acusados formalmente de baderna. Claro que todos têm direito a advogados, mas devem procurar por conta própria”.
De duas, uma: ou o comandante da PM Erir da Costa Filho levou a sério demais as "ponderações" do presidente da OAB do Rio, ou Felipe Santa Cruz transformou em meras "ponderações" o pacto com a polícia militar depois do resultado desastroso de sua mediação.
Merval Pereira - O Globo, 20.07.13.
O presidente da seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz nega que tenha feito um pacto com o comandante da Polícia Militar para que não fosse usado gás lacrimogêneo ou bombas de dispersão nas manifestações, mas admitiu que fez “algumas ponderações”.
O comandante Erir Ribeiro da Costa Filho atribuiu a esse pretenso acordo com a OAB e movimentos de Direitos Humanos, como a Anistia Internacional, a perda de controle da situação na noite de quarta-feira no Rio, quando várias lojas foram saqueadas, equipamentos urbanos depredados e barricadas de fogo colocadas ao longo da Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, durante várias horas por ação de baderneiros, sem que a polícia interviesse.
Segundo Santa Cruz, as ponderações que fez, por conta especialmente do episódio da clínica médica em Laranjeiras invadida no domingo, com doentes terminais passando mal, foi sobre o uso cuidadoso principalmente do gás lacrimogêneo e, “claro, que preferíamos a utilização das armas não letais”. E também sobre “o momento da utilização”.
Santa Cruz diz que ponderou às autoridades que os “black blocs” (bandos de anarquistas que têm a depredação de prédios públicos e bancos como ação política) “saem da manifestação, batem na polícia, recuam e a polícia, ao jogar gás lacrimogêneo, apenas espalha o movimento”.
Para ele, a OAB “sempre teve uma posição muito firme de que qualquer manifestação que desbordasse em violência, fora da legalidade, deveria ser reprimida pela PM”. Santa Cruz disse que teve o cuidado de ser muito claro na relação com a PM “para evitar que a OAB fique naquela posição clássica, como se ela estivesse dando cobertura a qualquer tipo de ilegalidade. Paguei um preço alto em críticas pelo o que aconteceu no Leblon”.
Na terça-feira, diz Santa Cruz, o comandante da Polícia Militar pediu que os advogados ficassem entre os manifestantes e a polícia, “e eu não concordei. Acho um absurdo colocar advogados como escudo”. Houve a determinação, então, para que os advogados acompanhassem de trás as manifestações, relata Santa Cruz.
O presidente da OAB do Rio fez críticas à ação da Polícia Militar: “Depois dessas badernas nós estamos estranhando que não chegam nas delegacias no final da noite nenhum desses Black Blocs, ou chegam pouquíssimos”.
Segundo ele o que tem acontecido é que a PM, “após se omitir, deixar que esses grupos atuem, passa no final da noite recolhendo pessoas, e já recolheu cadeirante, recolheu mendigos. Quando chegam na delegacia, a Polícia Civil, que tem desempenhado um bom papel, não tem condições de fazer a ocorrência dentro da lei”.
Há informações de que a OAB está mandando advogados para as delegacias para soltar os presos, mas Felipe Santa Cruz diz que o que existe é um movimento que nasceu também espontaneamente no Facebook chamado Habeas Corpus, formado por advogados.
Ele explica que parte do trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil tem sido acompanhar tecnicamente nas delegacias os casos de prisão, “e há uma determinação nossa de que toda e qualquer ação ilegal deve ser combatida”.
Santa Cruz diz que a OAB faz o acompanhamento das manifestações desde o seu início, e a preocupação era “garantir a liberdade de manifestação, nunca a defesa desses baderneiros”. Ele ressalta que fazem esse acompanhamento a convite da própria PM, para verificar se as leis estão sendo cumpridas, os direitos humanos respeitados nos procedimentos policiais nas delegacias.
“Mas basicamente atendendo à população que vem sendo presa sem razão nenhuma. Nós proibimos os advogados de trabalharem em nome da Ordem na defesa dos que são acusados formalmente de baderna. Claro que todos têm direito a advogados, mas devem procurar por conta própria”.
De duas, uma: ou o comandante da PM Erir da Costa Filho levou a sério demais as "ponderações" do presidente da OAB do Rio, ou Felipe Santa Cruz transformou em meras "ponderações" o pacto com a polícia militar depois do resultado desastroso de sua mediação.
- wagnerm25
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Esses dias vi a Anistia Internacional editar uma cartilha que seria entregue a PM. A cartilha trazia dicas de como a polícia deveria se comportar nos protestos.
É o fim dos tempos. Estoquem água e pilhas. Ou corram para as montanhas.
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- Bourne
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
O Rodrigo Constantino é um picareta e aproveitador que age em beneficio próprio. Não tem base teórica e nem estuda para saber o que é ser liberal e apoiar a escola austríaca. O que ele faz é a estratégia de escalada para virar um grande blogueiro com as picaretagem e versões distorcidas do liberalismo e escola austríaca. Ele tem erros crassos de misturar teoria econômica básica com liberalismo que são incoerente ou errados.gaia escreveu:O Borne , pôs um link do Rodrigo Constantino , acho que é liberal , e apoiante da linha da escola austriaca .
Mas acho que tem razão , a esquerda sempre teve uma organização perfeita , para lidar com situações de rua , e isso viu-se no 25 Abril de 1974.
Depois houve o golpe de 25/11/76 , para repôr a democracia , em que de um lado estava a esquerda radical do Otelo , e PCP ( estalinista ) e do outro lado a esquerda democrática e moderada ( PS) com o Mário Soares , que teve um papel muito importante , e os sociais democratas .
O país esteve á beira da guerra civil.
É muito perigoso lidar com este tipos de movimentos . OK
O Rodrigo , também disse uma vez num dos seus blog , que o Brasil paga impostos escandinávos , para serviços públicos de terceiro mundo , está tudo dito..
Observem como ficou amigo dos grandes meios de comunicação que deveria ser contra por ceifam a liberdade individual social e econômica. O radicalismo do liberalismo está em ser contra a opressão do estado e grandes corporações. Se tu conhece os autores realmente liberais tu percebe como ele ignora conceitos, constrói argumentos falaciosos e distorcidos.
No limite, o liberal é um anarquista extremamente progressista. Por que ele quer construir uma sociedade em que a liberdade do individuo prevaleça, sem estado ou corporações que restrinjam a liberdade. Inclusive contrários a organização financeira moderna (pós-1500) por ser repressora e fonte de instabilidade. Apesar de muitos supostos austríacos trabalharem no mercado financeiro. As bases são profundas e radicias. Na economia é considerada mais heterodoxa dos que os marxistas. Não tem nada a ver com a distorção que tu vê na internet e os pseudo anarquistas-capitalistas da internet que utilizam argumentos pré-adolescentes que repetem chavões e não conhecem o que supostamente estão defendendo.
Editado, segunda vez.
Editado pela última vez por Bourne em Seg Ago 05, 2013 2:14 pm, em um total de 4 vezes.
- rodrigo
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Não há motivo para pânico. Após o desarmamento, nosso sociedade ficou pacífica.wagnerm25 escreveu:Esses dias vi a Anistia Internacional editar uma cartilha que seria entregue a PM. A cartilha trazia dicas de como a polícia deveria se comportar nos protestos.
É o fim dos tempos. Estoquem água e pilhas. Ou corram para as montanhas.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Wingate
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Vou abrir rapidinho uma fábrica de estilingues (ou atiradeiras, bodoques, como queiram...)rodrigo escreveu:Não há motivo para pânico. Após o desarmamento, nosso sociedade ficou pacífica.wagnerm25 escreveu:Esses dias vi a Anistia Internacional editar uma cartilha que seria entregue a PM. A cartilha trazia dicas de como a polícia deveria se comportar nos protestos.
É o fim dos tempos. Estoquem água e pilhas. Ou corram para as montanhas.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
wagnerm25 escreveu:Esses dias vi a Anistia Internacional editar uma cartilha que seria entregue a PM. A cartilha trazia dicas de como a polícia deveria se comportar nos protestos.
É o fim dos tempos. Estoquem água e pilhas. Ou corram para as montanhas.
Wingate
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Wingate escreveu:quote]
Wingate
Que saudades da minha infância...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Existe uma classe que transformou o País em baderna, desgoverno, anti-democracia, esculhambação, casa da mão Joana e etc, muito antes das manifestações começarem. Se o que temos hoje é um ESTADO DE DIREITO, eu me declaro canhoto.Clermont escreveu:Baderna não é democracia.
Merval Pereira - O Globo, 19.07.2013.
Se o governador do Rio, Sérgio Cabral, leva até seu cachorrinho de helicóptero para o fim de semana em Mangaratiba e pretende continuar agindo assim, sem noção de que sua ostentação é ofensiva aos cidadãos do Estado que governa, merece ser duramente criticado.
Os protestos podem até mesmo sitiá-lo no Palácio onde despacha, e é discutível se sua residência privada deve ser ponto de protestos, perturbando a paz da vizinhança. O melhor mesmo talvez fosse que se mudasse para o Palácio das Laranjeiras, mas esta é outra discussão.
Mesmo que infiltrados nas manifestações existam agentes de seus concorrentes oposicionistas, como ele acusa, os protestos só encontram eco por que o governador tornou-se, por seus hábitos e gestos, um mau exemplo de homem público, mesmo que seja um bom administrador. Os inegáveis avanços na política de segurança pública, a melhoria econômica do Estado, tudo é louvável, mas nada disso dá permissão ao governador de abusar de seus poderes transitórios.
Mas o que aconteceu ontem nas ruas de Leblon e Ipanema é inaceitável em uma democracia, e não por que sejam os bairros mais ricos da cidade, mas por que vandalismo e depredação não são métodos de quem luta pela melhoria de vida das populações, mas de bandidos que devem ser repudiados pela sociedade e presos.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, revelou que fizera um acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil e algumas instituições ligadas aos Direitos Humanos, como a Anistia Internacional, para não usar gás lacrimogêneo nem bombas de efeito moral, e o que se viu foram horas e horas de vandalismo nas principais ruas do bairro, mostradas tanto pela Globonews quanto pela Mídia Ninja, sem que nenhum policial aparecesse.
Só os arredores da residência do governador estavam fortemente policiados. Isso não acontece em nenhuma parte do mundo civilizado. O que a OAB tem a dizer, ela que se propôs a intermediar uma trégua? A impressão é de que não se tem nem governo, nem polícia, nem lideranças capazes de combater a ação dos grupos de vândalos, perfeitamente identificáveis pelo Facebook.
Se os policiais não têm treinamento suficiente para enfrentar essas turbas sem cometer excessos, estamos mal parados. Se, por outro lado, ficam paralisados diante das acusações de abuso de força, estamos, nós os cidadãos, também em maus lençóis. Se, como adeptos de teorias da conspiração divulgam pela internet, a polícia do Rio de Janeiro deixou de atuar para justificar atitudes mais violentas em futuras manifestações, contando com a rejeição da população à baderna que tomou conta das ruas, estamos no pior dos mundos.
O desolamento que causava ontem ver o asfalto queimado, as lojas arrebentadas, bancas de jornal depredadas pelas ruas do Leblon só é comparável à revolta que dá ler as trocas de mensagens de pessoas que defendem abertamente no Facebook a depredação de bancos e prédios públicos como método de ação política.
Houve até quem tentasse pateticamente justificar os saques à loja da Toulon no Leblon dizendo que se tratava de uma loja para ricos, que tinha lucros com o trabalho escravo. Outro garantia que o produto dos saques foi distribuído entre moradores de rua das redondezas, querendo dar uma pátina de justiça social ao ato de puro banditismo.
O que aconteceu no Rio ontem já havia acontecido, em menor escala, na semana anterior, e nas manifestações de junho em diversas cidades do país.
O ataque ao prédio do Itamaraty em Brasília, com coquetéis molotov provocando incêndios em seu interior, deveria ter representado uma linha simbólica da transgressão, a partir da qual as manifestações deixam de ser legítimas expressões de uma democracia vigorosa para passarem a ser sintomas de um país desgovernado, sem capacidade de distinguir a diferença entre Estado de Direito e baderna.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
É a LUTA DE CLASSES, só o Merval (estejam à vontade para trocar o "V" por "D") não notou!
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Praise the Lord and pass the ammoTúlio escreveu:É a LUTA DE CLASSES, só o Merval (estejam à vontade para trocar o "V" por "D") não notou!
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Interessante. O imposto sobre imóveis é de 5 a 7% na área de Staffod e New Jersey.
Será que aceitariam pagar esse valor in Brazil.
Exemplo, In Paraná
Imóveis residenciais
Será que aceitariam pagar esse valor in Brazil.
Exemplo, In Paraná
Imóveis residenciais
Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/ ... nancas/368
Até R$ R$ 34.288,00 alíquota de 0,20%
De R$ 34.288,01 a R$ 42.931,00 alíquota de 0,25%
De R$ 42.931,01 a R$ 60.076,00 alíquota de 0,35%
De R$ 60.076,01 a R$ 77.223,00 alíquota de 0,55%
De R$ 77.223,01 a R$ 111.514,00 alíquota de 0,75%
De R$ 111.514,01 a R$ 162.951,00 alíquota de 0,85%
De R$ 162.951,01 a R$ 214.387,00 alíquota de 0,95%
De R$ 214.387,01 a R$ 265.824,00 alíquota de 1,00%
Acima de R$ 265.824,00 alíquota de 1,10%
Imóveis não residenciais
Até R$ 42.933,00 alíquota de 0,35%
De R$ 42.933,01 a R$ 60.076,00 alíquota de 0,55%
De R$ 60.076,01 a R$ 77.223,00 alíquota de 0,85%
De R$ 77.223,01 a R$ 94.368,00 alíquota de 1,60%
Acima de R$ 94.368,00 alíquota de 1,80%
Imóveis territoriais
Até R$ 17.142,00 alíquota de 1,00%
De R$ 17.142,01 a R$ 34.288,00 alíquota de 1,50%
De R$ 34.288,01 a R$ 51.434,00 alíquota de 2,00%
De R$ 51.434,01 a R$ 85.725,00 alíquota de 2,50%
Acima de R$ 85.725,00 alíquota de 3,00%
- wagnerm25
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Reinaldo Azevedo apoia o PSDB e é "vendido", mas o Capilé (Fora do Eixo/Mídia Ninja) apoia o PT e é "independente".
Aturem isso.
Aturem isso.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Sobre isso so a uma coisa a dizer, e cada um defendendo o $eu e os trouxas seguindo.wagnerm25 escreveu:Reinaldo Azevedo apoia o PSDB e é "vendido", mas o Capilé (Fora do Eixo/Mídia Ninja) apoia o PT e é "independente".
Aturem isso.