delmar escreveu:Estamos falando apenas em hipóteses e teses. Concordo integralmente com o companheiro Leandro num análise atual da situação brasileira, mas eu tenho uma outra visão do futuro, ou uma esperança para o futuro, que é o Brasil como responsável pela segurança e defesa do Atlântico Sul, juntamente com os países da costa africana, numa aliança regional. Vamos então necessitar de navios maiores.
Quando do lançamento do PAEMB aventou-se por aqui a idéia de que todos os 30 navios planejados seriam da mesma classe de 6 mil ton. Mas o tempo passou e hoje já há uma outra percepção de que esta tese seria equivocada, e que a possibilidade de haver um balanceamento da esquadra com navios de maior e/ou menor porte ainda está dentro dos planos da MB quanto ao seu reeequipamento.
Em sendo assim, a depender de quem seja o vencedor deste certame, poderemos ver, ou não, no longo prazo uma divisão entre os navios de 6 mil ton e outros entre 7 a 9 mil, conforme o projeto escolhido. Em todo caso, sob este aspecto os projetos ofertados por ingleses, franceses, italianos, alemães e coreanos tem uma certa vantagem sob seus competidores, que no caso seria as proposta holandesa e espanhola, que não contam com este adendo, embora tenham lá outras vantagens significativas, também, noutros campos.
Ressalte-se que o projeto das Barroso II em nada tem haver com os navios do Prosuper, sendo muito mais um plano 'B' para o caso do Prosuper fazer água, ou hora como vemos, atrasar muito o seu cronograma de desenvolvimento, com as atuais escoltas precisando serem substituídas necessariamente já a partir da segunda metade desta década. Fato este aliás que está se tornando cada vez mais visível e inquestionável.
Assim, no curto prazo vamos contar com mais 5 corvetas que serão acrescidas a esquadra ou que podem eventualmente vir a substituir algumas das fragatas Niterói e T22, assim como a partir de 2020 substituir também, as corvetas Inhaúma e a própria "Barroso", quem sabe a partir de uma terceira versão da mesma. Neste sentido, o mercado interno para estes navios é, em tese, de pelo menos 10 navios, entre as primeiras entregas e uma segunda fase, em substituição aos navios menores da esquadra.
Então, é bem provável que lá pelos final dos anos 2020 e começo da década de 2030 estejamos vendo uma esquadra bem mais, e melhor, balanceada do que a atual. Teremos, quem sabe, navios das 2 as 9 mil toneladas singrando o Atlântico Sul.
Creio eu que os futuros Nae's e NPM's com certeza agradecem.
abs.
Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
A. Sapkowski