Clermont escreveu:FCarvalho escreveu: (...) O uso dos 'Igla' é só um exemplo de como as estruturas atuais do EB são enrigecidas tanto quanto os seus manuais e mais ainda o pensamento de muitos pessoal estrelado.
Igla na arma da artilharia e operado somente por ela, e ainda por cima em nível de Bgda
é só um dos fatores comprometedores da nossa modernidade. Imagine-se então a revolução que não deve estar sendo a adoção de um simples fuzil novo.
Olha, sinceramente, não me parece uma coisa assim, tão errada. Pra mim, faz sentido que um equipamento tão especializado fique sob controle do ramo antiaéreo da Arma de Artilharia, para treinamento, criação de doutrina. Quando comecei a ouvir falar da organização do Exército distribuindo esses mísseis Igla pelos batalhões de infantaria paraquedistas, eu achei que esta seria uma idéia discutível.
O que importa é que, mesmo sendo da artilharia - arma de apoio de fogo -, não haverá problema algum, em descentralizar suas frações de mísseis Igla para o apoio aos batalhões e regimentos das armas de combate, infantaria e cavalaria.
A exceção, eu acho, poderiam ser as forças de operações especiais. Talvez fizesse sentido elas mantivessem seus próprios destacamentos de mísseis Igla.
Olá Clermont,
Não digo que esteja errada e nem certa. Apenas é uma solução diferente(talvez até um pouco excêntrica) da usualmente vista na maioria dos exércitos por aí, em que este tipo de material serve justamente para prover uma defesa simples de curtíssimo alcance e reação rápida para tropas de infantaria, que eventualmente não disponham de cobertura de AAe em nível acima.
Agora o que se destaca na solução do EB é que além de terem dados os Iglas para artilharia, os inseriram em uma organização complexa dentro das OM's(as bia AAe), a meu ver, absolutamente pesada e contraditória à própria gênese e objetivos do material em si. Imagine-se "linkar" um MANPADS da categoria do Igla à radares e centros de controle de tiro a nível de Bgda
, onde normalmente deveriam estar operando sistemas como Pantsyr e/ou TOR, e até mesmo BUK-M3 ? Realmente é bem estranho. Se isso fosse feito com um RBS70 da vida, eu até entenderia, mas com um Igla? Enfim. Vamos ver no que vai dar isso tudo, porque, hoje me pergunto, se e quando os Pantsyr chegarem, vão colocar eles onde? Nas AD's?
Mas é como eu disse. Para um exército pouco ou nada afeito ao costume de utilizar material de vanguarda tecnológica, qualquer coisa diferente de um fuzil ou e de um canhão SR, já começa a ficar complicado, e portanto merecedora, no caso do EB, de tratamento tão dístico quanto específico. Ou seja, não é para qualquer um, e pior, não para todo mundo.
abs.