FAB NEWS

[passarodeferro]

A notícia não é da FAB, mas sim da Marinha. Na ausência de um tópico dedicado aqui fica a notícia:

A-4 Skyhawk


Primeiro A-4M da Marinha Brasileira voou ontem a partir de Gavião Peixoto.
A aeronave n/s 1011 realizou o voo aparentemente sem problemas. Este protótipo servirá agor apara certificação e teste dos equipamentos e modificações introduzidas no modelo.

Notícia completa: http://www.passarodeferro.com/2013/07/p ... ra-ja.html

Mas é claro que tem, logo um dos primeiros na seção de forças navais

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... start=1230

As minhas desculpas. Havia procurado apenas por Marinha e não por A-4, pelo que não pareceu na busca.

[NettoBR]

http://www.youtube.com/watch?v=R__FBYxsr6Q
http://www.youtube.com/watch?v=D8KbW6oBiDM

[NettoBR]

http://www.youtube.com/watch?v=iglHD1OzBWw
http://www.youtube.com/watch?v=bJcU5muJKg0

[NettoBR]

http://www.youtube.com/watch?v=A8hEBdyaLvU

[talharim]

COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA
AERONAVE DE COMBATE

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 1/2013
No- Processo: 67701.025762/2012-34. Objeto: Aquisição de 5 (cinco)
sistemas NCOM para as aeronaves E-99. Autoridade Solicitante: Brig
Ar José Augusto Crepaldi Affonso. Autoridade Ratificadora: Ten Brig
Ar Juniti Saito. Contratado: AEROELETRÔNICA INTERNACIONAL
LTD. Justificativa: aquisição cuja a revelação das características
do objeto coloca em risco a segurança nacional. Valor: U$
6.441.450,00 (seis milhões, quatrocentos e quarenta e um mil, quatrocentos
e cinquenta dólares norte americanos). Amparo Legal: Inciso
IX do art. 24 , da Lei nº 8.666/93, c/c Inciso I do art 1º, do Dec.
2.295/97 .

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO No- 2/2013
Nº Processo: 67701.025761/2012-90. Objeto: Fornecimento de bens
para a modernização dos sensores aeroembarcados de 5 (cinco) aeronaves
E-99. Autoridade Solicitante: Brig Ar José Augusto Crepaldi
Affonso. Autoridade Ratificadora: Ten Brig Ar Ailton dos Santos
Pohlmann. Contratada: ROHDE & SCHWARZ. Justificativa: fornecedora
exclusiva dos bens. Valor: C= 4.532.906,40 (quatro milhões,
quinhentos e trinta e dois mil, novecentos e seis euros e quarenta
centavos) Amparo Legal: Inciso I do art. 25, da Lei nº 8.666/93.

[rodrigo]

Aquisição de 5 (cinco) sistemas NCOM para as aeronaves E-99 = aquisição cuja a revelação das características do objeto coloca em risco a segurança nacional

Tem segredos que nem um comediante contaria melhor.

[BrasilPotência]

IAI/ELTA VENCE LICITAÇÃO DA FAB



A IAI/ELTA Systems, de Israel, venceu licitação promovida pela FAB (Força Aérea Brasileira), que selecionou a empresa para ser sua nova fornecedora de radares de controle de tráfego aéreo. A decisão foi divulgada em comunicado da CABW(Comissão Aeronautica Brasileira em Washington DC), no último dia 9 de julho de 2013. O valor do contrato da ordem de US$ 87 milhões, é menor que a proposta mais cara que foi oferecida e está abaixo do orçamento planejado.

O contrato prevê ainda uma parceria entre a vencedora com as empresas brasileiras Mectron e a IACIT -- ambas de São José dos Campos. O processo licitatório durou 12 meses e contou ainda com a participação da Thales (França) e da Indra (Espanha).

Após avaliar as competências técnicas e a proposta de preço de cada companhia, a FAB optou pela IAI/ELTA por ter sido a proposta com maior pontuação, principalmente no que se refere às especificações técnicas, que atendiam amplamente todos os requisitos solicitados pelo cliente.

Dentre as solicitações da FAB, a empresa deveria apresentar um sistema de radar mais moderno, com histórico de desempenho comprovado e a um preço comercialmente viável. O novo radar que será utilizado pela FAB é o ELM-2084AD, que tem capacidade para detectar e rastrear todos os tipos de alvos aéreos dentro de todo o volume de vigilância nos céus do Brasil. Esse radar já esta em produção em serie, com mais de 50 unidades produzidas e instaladas em diferentes países.

O radar selecionado permite à FAB conduzir simultaneamente, sem comprometer o desempenho ou a detecção de precisão, o gerenciamento efetivo do tráfego aéreo comercial, a vigilância contínua para aeronaves, missões de defesa aérea, controle e vetorização de aviões militares.

Sobre a IAI/ELTA

A IAI/ELTA já participa de projetos com a Marinha brasileira, além da FAB, respectivamente nos projetos A-4 e P-3 e na manutenção de motores para o mercado de aviação civil. Também forneceu veículos aéreos não tripulados para a Polícia Federal.

Fonte: defesanet

[Justin Case]

[Paisano]

Aquisição de 5 (cinco) sistemas NCOM para as aeronaves E-99 = aquisição cuja a revelação das características do objeto coloca em risco a segurança nacional

Tem segredos que nem um comediante contaria melhor.

Como já escrevi aqui no DB, com um pouco de boa vontade do MD, do TCU e do MPF, através da assinatura de um convênio ou até de um TAC, a descrição do objeto desse tipo de compra poderia ser substituída por "MATERIAL DE SEGURANÇA NACIONAL".

No entanto, esses Órgãos querem ser mais reais que o rei.

[talharim]

COMANDO-GERAL DE APOIO
GRUPAMENTO DE APOIO LOGÍSTICO
AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA
O Grupamento de Apoio Logístico-GAL comunica que realizará
Audiência Pública referente à contratação dos serviços de suporte
logístico para manutenção de 9 (nove) aeronaves P-3AM da
Força Aérea Brasileira. Na audiência terão acesso e direito a todas as
informações da citada contratação, bem como poderão se manifestar
com vistas ao aprimoramento do ato convocatório que norteará a
futura licitação.
A Sessão Pública da Audiência será realizada no dia, horário
e local a seguir indicado:
Data: 20 de agosto de 2013;
Horário: 10h; e
Endereço: Sala de Reunião do GAL, localizado na Rua Alfredo
Rocha, 45 - Ilha do Governador - Rio de Janeiro - Brasil, Base
Aérea do Galeão.
Rio de Janeiro, 29 de julho de 2013.
Cel Int MARCELO ESTEVAM BARBOSA
Ordenador de Despesas

[talharim]

COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

EXTRATO DE CONTRATO Nº 23/2013 UASG 120127
Nº Processo: 67606005756201249. CONCORRÊNCIA SISPP Nº
1/2013 Contratante: COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO. CNPJ Contratado:
56035876000128. Contratado : IACIT SOLUCOES TECNOLOGICAS
S.A. -Objeto: Serviços especializados de engenharia para implantação
do sistema de tempo severo convectivo (STSC), no Centro
Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA), em Brasília-DF.Fundamento Legal: Lei nº 8.666/93. Vigência: 01/08/2013 a
12/07/2015. Valor Total: R$1.446.617,58. Data de Assinatura:
31/07/2013.
(SICON - 31/07/2013) 120127-00001-2013NE800064

EXTRATO DE CONTRATO Nº 25/2013 UASG 120127
Nº Processo: 67606002280201294. CONCORRÊNCIA SISPP Nº
7/2012 Contratante: COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA
DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO. CNPJ Contratado:
56035876000128. Contratado : IACIT SOLUCOES TECNOLOGICAS
S.A. -Objeto: Serviços especializados de engenharia para o
desenvolvimento e implantação de redes neurais aplicadas à previsão
meteorológica de curto prazo, com a implantação no Centro Nacional
de Meteorologia Aeronáutica (CNMA), localizada em Brasília-DF, do
Sistema de Tendência Meteorlógica de Curto Prazo em Aeródromo
(TEND-MET), para os Aeródromos de Porto Alegre-RS e Curitiba-
PR. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/93. Vigência: 01/08/2013 a
11/07/2016. Valor Total: R$642.096,00. Data de Assinatura:
31/07/2013.
(SICON - 31/07/2013) 120127-00001-2013NE800064


PARQUE DE MATERIAL DE ELETRÔNICA
DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO

AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 26/2013 - UASG 120048
Nº Processo: 67611001876201389 . Objeto: Pregão Eletrônico - Contratação
de serviços de cessão, gerenciamento e ativação de meios
satelitais na banda C, de 3 (três) transponders adjacentes de 36 MHz,
totalizando 108 MHz, necessários à comunicação entre as Estações
Terrenas do Comando da Aeronáutica, incluindo o gerenciamento de
portadoras ativadas e a ativação de portadoras solicitadas pela CONTRATANTE,
conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas
no edital e seus anexos. Total de Itens Licitados: 00001 .
Edital: 01/08/2013 de 08h00 às 12h00 e de 13h às 16h00 . Endereço:
Comprasnet/acessolivre/consultas/avisodelicitações Cod. Uasg - RIO
DE JANEIRO - RJ . Entrega das Propostas: a partir de 01/08/2013 às
08h00 no site www.comprasnet.gov.br. . Abertura das Propostas:
13/08/2013 às 08h30 site www.comprasnet.gov.br.
GILBERTO GONCALVES BURICHE
Gestor de Licitações
(SIDEC - 31/07/2013) 120048-00001-2013NE800216

[LeandroGCard]

Mirage da FAB para de voar em dezembro
Caças chegam ao fim da vida útil sem que governo defina a compra dos substitutos

Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo

A Força Aérea vai desativar a sua frota de caças de interceptação, os Mirage-2000 C/B, à meia-noite de 31 de dezembro. O lote, que equipa o 1.º Grupo de Defesa Aérea, da Base de Anápolis, a 140 km de Brasília, chegou ao fim de sua capacidade de operação. A vida útil do grupo, a rigor, foi alongada em dois anos por meio de um programa logístico que superou o limite previsto inicialmente até 2011 pelo fabricante, a Dassault Aviation.

O esgotamento é total. As aeronaves não apresentam condições sequer para serem negociadas no mercado internacional.

A FAB não tem um plano fechado para evitar que a unidade de defesa da capital federal e de mais 1,5 milhão de quilômetros quadrados do território nacional continue ativa. A solução mais viável é a de promover o deslocamento de 6 a 12 caças F-5M, rejuvenescidos pela Embraer, e que compõem a espinha dorsal da aviação de combate. A Força utiliza 46 deles e encomendou a revitalização de outros 11, adquiridos, usados, na Jordânia. Todos foram fabricados há 35 anos em média, pela americana Northrop Corporation. Outra possibilidade que, todavia, não agrada o Alto Comando, é a incorporação de outros aviões de segunda mão, o caso do conjunto descontinuado.

Os Mirage foram comprados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 por US$ 80 milhões, na França. Usados, deveriam servir de recurso provisório, até a chegada das aeronaves avançadas previstas na escolha F-X2, destinada ao reequipamento da aviação de combate. Todavia, o processo, que dura 17 anos e está na segunda geração, ainda não foi resolvido.

O valor do contrato do F-X2, para a compra de 36 supersônicos, suprimentos, simuladores, e sobretudo de amplo pacote de transferência de tecnologia, deve ficar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6,4 bilhões financiados. Há três finalistas: o Gripen NG, sueco, da Saab; o Rafale, francês, da Dassault; e o Super Hornet F-18, da americana Boeing.

A deliberação foi transferida, em 2002, de Fernando Henrique Cardoso para Lula que, em 2010, repassou a tarefa para Dilma Rousseff. A presidente adiou o anúncio por duas vezes. Celso Amorim, ministro da Defesa, tem dito que a opção será conhecida até dezembro. Em épocas diferentes, os três concorrentes foram cotados como eventuais favoritos.

Missão. Em Anápolis, a missão do seleto time de oficiais, cujo treinamento custa ao final cerca de US$ 3 milhões, exige pronta resposta. A sirene dispara e em cinco minutos um piloto acelera pela pista de 3 mil metros a bordo do caça cinzento. O caçador a bordo só recebe os dados da missão quando voando, com a turbina Snecma trovejando sobre o planalto goiano. Localizado e identificado o alvo, um avião desconhecido sem rota registrada, o militar volta à base em pouco mais de 20 minutos. O clima na reservada instalação é o de tempo de guerra. A missão é defender o centro do poder, Brasília. No abrigo do alerta, um ou dois Jaguares F-2000, o nome de código dos Mirage-2000, estão sempre armados e abastecidos. As construções ficam próximas da pista, para permitir decolagem rápida e o suficiente espaçadas para escapar das bombas de um ataque.

Não há portas. O avião deve sair sem dificuldades. A missão é sempre de urgência. Com dois mísseis e os canhões Defa de 30mm, ele voa a 2,2 mil km por hora e cobre 1,4 mil quilômetros. São feitas até 8 decolagens por dia. Quase sempre operações dedicadas ao treinamento dos cerca dos 30 combatentes titulares dos quadros do GDA. Mas há lançamentos reais, de identificação de aeronave clandestina, sem plano de voo e em atitude hostil.

Leandro G. Card

[rodrigo]

rejuvenescidos pela Embraer

Botox?

[Justin Case]

Mirage da FAB para de voar em dezembro
Caças chegam ao fim da vida útil sem que governo defina a compra dos substitutos

Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo

A Força Aérea vai desativar a sua frota de caças de interceptação, os Mirage-2000 C/B, à meia-noite de 31 de dezembro. O lote, que equipa o 1.º Grupo de Defesa Aérea, da Base de Anápolis, a 140 km de Brasília, chegou ao fim de sua capacidade de operação. A vida útil do grupo, a rigor, foi alongada em dois anos por meio de um programa logístico que superou o limite previsto inicialmente até 2011 pelo fabricante, a Dassault Aviation.

O esgotamento é total. As aeronaves não apresentam condições sequer para serem negociadas no mercado internacional.

A FAB não tem um plano fechado para evitar que a unidade de defesa da capital federal e de mais 1,5 milhão de quilômetros quadrados do território nacional continue ativa. A solução mais viável é a de promover o deslocamento de 6 a 12 caças F-5M, rejuvenescidos pela Embraer, e que compõem a espinha dorsal da aviação de combate. A Força utiliza 46 deles e encomendou a revitalização de outros 11, adquiridos, usados, na Jordânia. Todos foram fabricados há 35 anos em média, pela americana Northrop Corporation. Outra possibilidade que, todavia, não agrada o Alto Comando, é a incorporação de outros aviões de segunda mão, o caso do conjunto descontinuado.

Os Mirage foram comprados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005 por US$ 80 milhões, na França. Usados, deveriam servir de recurso provisório, até a chegada das aeronaves avançadas previstas na escolha F-X2, destinada ao reequipamento da aviação de combate. Todavia, o processo, que dura 17 anos e está na segunda geração, ainda não foi resolvido.

O valor do contrato do F-X2, para a compra de 36 supersônicos, suprimentos, simuladores, e sobretudo de amplo pacote de transferência de tecnologia, deve ficar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6,4 bilhões financiados. Há três finalistas: o Gripen NG, sueco, da Saab; o Rafale, francês, da Dassault; e o Super Hornet F-18, da americana Boeing.

A deliberação foi transferida, em 2002, de Fernando Henrique Cardoso para Lula que, em 2010, repassou a tarefa para Dilma Rousseff. A presidente adiou o anúncio por duas vezes. Celso Amorim, ministro da Defesa, tem dito que a opção será conhecida até dezembro. Em épocas diferentes, os três concorrentes foram cotados como eventuais favoritos.

Missão. Em Anápolis, a missão do seleto time de oficiais, cujo treinamento custa ao final cerca de US$ 3 milhões, exige pronta resposta. A sirene dispara e em cinco minutos um piloto acelera pela pista de 3 mil metros a bordo do caça cinzento. O caçador a bordo só recebe os dados da missão quando voando, com a turbina Snecma trovejando sobre o planalto goiano. Localizado e identificado o alvo, um avião desconhecido sem rota registrada, o militar volta à base em pouco mais de 20 minutos. O clima na reservada instalação é o de tempo de guerra. A missão é defender o centro do poder, Brasília. No abrigo do alerta, um ou dois Jaguares F-2000, o nome de código dos Mirage-2000, estão sempre armados e abastecidos. As construções ficam próximas da pista, para permitir decolagem rápida e o suficiente espaçadas para escapar das bombas de um ataque.

Não há portas. O avião deve sair sem dificuldades. A missão é sempre de urgência. Com dois mísseis e os canhões Defa de 30mm, ele voa a 2,2 mil km por hora e cobre 1,4 mil quilômetros. São feitas até 8 decolagens por dia. Quase sempre operações dedicadas ao treinamento dos cerca dos 30 combatentes titulares dos quadros do GDA. Mas há lançamentos reais, de identificação de aeronave clandestina, sem plano de voo e em atitude hostil.

Leandro G. Card

Amigos, boa tarde.

O artigo do Godoy tem erro grave, pois diz que o avião "tem" que parar numa data específica. O avião não tem problema importante, seja na área técnica, logística ou de custos. A questão é puramente operacional e estratégica.
Quando se compra um avião ou sistema, o custo de operação varia muito pouco, mas o benefício operacional vai se esvaindo com o tempo, devido à obsolescência. Chegou-se a um ponto em que a FAB decidiu (ou decretou) que a relação custo/benefício recomenda suspender sua operação, considerando insuficiente sua capacidade militar, tanto em uma guerra formal como no aspecto de dissuasão.
Isso nada tem a ver com uma "obrigatoriedade" de parar ou impossibilidade de venda para terceiros. O avião continua capaz de voar com segurança, treinar táticas avançadas de combate e de efetuar missões de policiamento, por exemplo.
No entanto, para o público leigo (e aí incluo a classe política), eu acho que o artigo é benéfico, uma vez que enfatiza bastante a necessidade de decidir o F-X. Triste é ver que criticam injustamente o Mirage 2000, uma excelente aeronave, para que seja alcançada uma solução relativa ao novo programa.
Abraços,

Justin

[rodrigo]

O artigo do Godoy tem erro grave, pois diz que o avião "tem" que parar numa data específica. O avião não tem problema importante, seja na área técnica, logística ou de custos. A questão é puramente operacional e estratégica.
Quando se compra um avião ou sistema, o custo de operação varia muito pouco, mas o benefício operacional vai se esvaindo com o tempo, devido à obsolescência. Chegou-se a um ponto em que a FAB decidiu (ou decretou) que a relação custo/benefício recomenda suspender sua operação, considerando insuficiente sua capacidade militar, tanto em uma guerra formal como no aspecto de dissuasão.
Isso nada tem a ver com uma "obrigatoriedade" de parar ou impossibilidade de venda para terceiros. O avião continua capaz de voar com segurança, treinar táticas avançadas de combate e de efetuar missões de policiamento, por exemplo.
No entanto, para o público leigo (e aí incluo a classe política), eu acho que o artigo é benéfico, uma vez que enfatiza bastante a necessidade de decidir o F-X. Triste é ver que criticam injustamente o Mirage 2000, uma excelente aeronave, para que seja alcançada uma solução relativa ao novo programa.

O avião vai parar porque a logística cessou. Seu uso já foi esticado ao máximo. Se vier dezembro e nenhum cair, como precisou acontecer com o MIII, terá sido um histórico ímpar na FAB.