Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#106 Mensagem por guilhermecn » Sex Jul 05, 2013 10:25 pm

Eu acredito que todo o debate é valido. Simulações são muito úteis para aplicarmos conhecimento e debatermos.

Mas, na minha opinião, a simulação de ataque ao Chile foi bem forçada. O Brasil não tem condições de efetuar um ataque desse tipo.

Mas valeu a tentativa (valeu Degan pela lição sobre a defesa chilena, não tinha conhecimento nem da metade :D).

Acho que seria uma boa o cenário que o pt mencionou. Uma invasão argentina ao Uruguai. Não sou muito bom em simulações de guerra mas posso ajudar na parte de Relações Internacionais (minha área :) ).

Sobre a Segunda Guerra: os grandes avanços alemães em 1939-1941 foram principalmente devido à inovadora Blitzkrieg. Quando os aliados começaram a repensar suas estratégias, a vantagem alemã afundou. Os Tigers, caças a jato, o STG 44, as armas V-1 e V-2 e tantas outras, entraram em serviço posteriormente. No caso dos tanques, apesar de ser um fã do Tiger, o T-34 era melhor, e já estava disponível em 1941.

No mar então...A frota de superfície alemã tomou um coro legal da marinha inglesa. Da uma olhada na invasão da Noruega.

De uma olhada no livro " A Segunda Guerra Mundial" de Young, Peter.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#107 Mensagem por sapao » Sex Jul 05, 2013 10:26 pm

pt escreveu: Esqueça o Chile. O país é demasiado longinquo, tem proporcionalmente o melhor exército da América do Sul, os melhores tanques os melhores aviões e os melhores navios.

Só se pode meter com o Chile, quem conseguir dominar o mar. E neste momento, só um país poderia fazer isso, e gostemos ou não, esse país não é o Brasil.
Me permita discordar Pt, mas acredito que as melhores FFAA da América do Sul (melhor exército , os melhores tanques os melhores aviões e os melhores navios) são as da França e do Reino Unido.

Sobre o Uruguai existe a questão da fabrica de papel que gerou tensão no passado, e temos tambem o Paraguai que sofreu turbulencias politicas a pouco tempo onde tivemos Brasil e Argentina alinhados nas criticas, mas e se fosse diferente? E se tivesse havido um principio de revolução por lá e cada país resolvesse apoiar um dos lados?




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#108 Mensagem por pt » Sex Jul 05, 2013 10:43 pm

A França e a Grã Bretanha teriam capacidade para complicar a vida do Chile, é verdade, o problema é que eles não conseguiriam fazer isso durante um periodo de tempo muito prolongado. E a não ser que o Chile não tivesse apoio de ninguém no continente americano, existiriam sempre alternativas.



Relativamente aos tanques alemães, e ao famoso Tiger, é preciso notar que o Tiger é um tanque pesado, pensado especificamente para utilização em pequenos grupos, nunca foi um carro de combate de grande produção.
O Tiger (Dezembro de 1942) não é comparável ao T-34 (1940). Ele poderia ser comparado ao KV-1 (1940) ou para ser mais correto, ao IS-2 (1943).
Os tanques muito pesados, são equipamentos mais úteis numa guerra defensiva.

Uma outra curiosidade: A Blitzkrieg nunca foi uma tática. É mais um termo inventado no ocidente, pois na doutrina alemã ele nunca existiu, como nós o entendemos.
Do meu ponto de vista, aquilo que deu a maior vantagem aos alemães durante os primeiros três anos da guerra foi isto:

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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#109 Mensagem por Degan » Sex Jul 05, 2013 11:07 pm

Pronto, ai que seria legal para os P-3AM, Sea Hawk, Super Linx, GRUMEC...
Los helicópteros solo son útiles muy cerca del vector de transporte, no realizan patrullas de largo alcance.
Los P-3AM son otra cosa, pero aquí sí que es útil el uso de sistemas MAE (lo que tú erradamente llamas “radares pasivos”), ya que es lo primero que sale del mar cuando un SSK hace snorkel
Em exercícios com a US Navy, o Brasil conseguiu fazer um submarino classe Tikuna se aproximar o bastante de um grupo de combate da US Navy para fazer disparos de torpedos contra um NAe, salvo o engano era da class Nimtz e 2 Arleiks Burke no grupo de combate.
Foi considerado como uma vitória para o nosso submarino.
Se fosse em uma situação real, nós dispararíamos e evadiríamos do local sem nem ter percebido a presença de nossos submarinos.
Amigo, hasta los antiguos U-209 peruanos, hacen esas cosas en los ejercicios anuales que se desarrollan en USA con la USNAVY, como los ejercicios DESI.
Los submarinos son muy peligrosos, aunque no estén modernizados.
Como ejemplo:
http://www.armada.cl/submarino-ss-simps ... 43829.html
Radares passivos não detectam sinais de radar?
No, no detecta ninguna señal de radar.
Mas é para isso que foram concebidos, para detectar emissões de rádio.
Las radios de bolsillo (como un celular Iphone), están hechas para detectar emisiones de radio…y no son radares
Não é substituir, mas usar radares passivos.
Lo que tu llamas “radar pasivo”, en realidad se llaman Medios de Apoyo Electrónicos (MAE), y están en muchos sistemas: Buques, submarinos, AEW&C, UAV especializados, en los aviones militares como RWR (Radar Warning Receiver), etc …y no están ahí para reemplazar a los radares.
Trocaria os radares de vigilância em alguns pontos da Cordilheira dos Andes.
No se cambian, se COMPLEMENTAN, se usan ambos a la vez.
O quê?
Ya te aconsejaron usar Google para buscar lo que no sabes o confirmar lo que CREES saber…no es difícil, y aprenderías mucho... :wink:
https://es.wikipedia.org/wiki/Altiplano
Por que terminaria poucos dias, acha mesmo que seria fácil lutar conta o Peru?
La guerra se hace buscando objetivos, en este caso, son territorios fronterizos.
Una vez asegurado el territorio militarmente, la guerra seguiría por el lado de las negociaciones con un alto al fuego, puesto que nadie aquí tiene los medios para mantener una guerra de desgaste.
É uma região de vegetação, onde há pequenas estradas de terra e estreitas.
O Astros 2020 e Pantsir-S1 poderiam ser camuflados pela própria vegetação.
Insisto, primero estudia de verdad lo que vas a decir, no sabes de lo que hablas…:roll:
El altiplano es un DECIERTO:

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Não podem?
Legal, agora irá falar que os invencíveis, destemidos, invisíveis Maverick não podem ser derrubado pelos Pantsir-S1? Agora um canhao Oerlikon pode derrubar 128 mísseis AV-TM 300 não é?
Creo que esto no se trata de ser irónico, se trata de opinar con argumentos defendible, no con ideas patrioteras bastante alocadas.
Este tipo de situaciones se han dado en muchas guerras, y los medios utilizados (si investigas un poco), han sido entre otras:

a) Acciones de fuerzas especiales, que en este caso sería bastante evidente y eficiente para Chile
b) Ataques masivos con fuertes contramedidas electrónicas
c) Ataques preventivos
É, os fabricantes do EUA também.
TODOS
Bombas desse tipo são lançadas bem antes que possam ter esse efeito. Mísseis do Pantsir-S1 podem abater bombas sim.
Claro, por eso siempre hablo de saturación, 5 bombas de racimo por avión.
Ela explode antes de 20 km de alcance?
a) El radar tracking del Pantsir y du sistema optrónico, pueden detectar blancos con un RCS de bomba a alrededor de 10km
b) Insisto con el tema de saturación

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Sim.
Fotos de satélites nas bases mostram claramente os F-16 e F-5 Tiger III nas bases de Iquique e Antofagasta.
No te confundas, hablábamos de la supuesta compra de C-390 por parte de la FACH
Por otra parte, tus fotos satelitales están obsoletas, los F-5TIII están en Punta Arenas desde hace un par de años.
Onde?
Entre Tarija e o Chile há uma cordilheira denominada de Cordilheira dos Andes.
A não ser que o Leopard 2A4 dê uma de homem-aranha, escalando as montanhas, não podem passar não.
:roll: ….no asegures tanto si no sabes.
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Espera um pouco, você disse o seguinte:
Seus caças não podem voar sobre os Andes por que é muito difícil, mas voar com F-16 se torna uma tarefa fácil?
a) Nuestros cazas pueden volar por donde quieran, son sus AMX cargados de bombas y con poco margen de empuje (tasa empuje/peso), lo que no pueden.
b) Los F-16 en ese caso NO NECESITAN volar entre los valles, pues es más fácil y rápido detectar y atacar desde arriba.
Fontes?
Ahhh, você que não quer aceitar isso.
Tienes fuentes o no?, si no, yo te puedo ayudae con algunas, para que te quede claro cómo funciona.
Porque não?
Fizemos exercícios simulados na Argentina no ano passado, no meio de ameaças do Paraguai tomar Itaipu por causa da Operação Ágata 6.
a) Los ejercicios militares entre Argentina y Brasil son comunes
b) Los ejercicios entre Bolivia y Brasil no
c) Paraguay como estado NUNCA amenazo a Brasil
Exercícios podem ser feito no local que quisermos, quando quisermos, isso não impede nada.
Quién está hablando de impedir?
De jeito nenhum.
E a França no Mali, a ONU só autorizou tempos depois da Operação Serval.
Francia intervino por solicitud directa del gobierno legal de Mali, para su apoyo contra insurgente mulmanes
Não autorizou não.
a) El primer ataque “Operación Libertad Duradera”, lo hizo USA amparándose en el artículo 51 de la Carta de las Naciones Unidas, que invoca al derecho a la legítima defensa.
b) La segunda operación es la Fuerza Internacional de Asistencia para la Seguridad (ISAF), que fue establecida por el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas
Onde está confirmado? Rsrsrs.
Mandei um link para você, você leu?
OK, para ti que el ejército esté preparando contratos de desarrollo, es una “confirmación”…bien, esperemos sentados al 2018
Negativo.
O Pantsir-S1 não precisa usar o sistema optrônico para usar seus canhões, pode ser usado modo de tiro livre, com o operador controlando o canhão e o sistema optrônico/radar guiando os mísseis.
Por enésima vez, entrega una fuente de semejante capacidad…!!!
Estás totalmente errado.
Sim, a versão barata? E adquiriremos essa?
No tengo idea…hasta ahora, ninguna de las 2
Então os NASAM e os Oerlikon abateria 128 mísseis?
Claro que no, sabes porqué…te lo REPITO

a) No existen esos 128 misiles
b) Es una tontería suponer que se desplegarían al altiplano boliviano en completo secreto
c) Es una tontería suponer que no serían destruidos ahí, por la FACH antes de estár en estado de batería
Seus maverick, F-16, bombas e tudo mais podem ser abatidos facilmente pelos Pantsir-S1.
Ahora me explico por qué el FX2 está muerto…basta con el Pantsir
O Pantsir-S1 é ruim, não abate isso ou aqui, ataca um alvo por vez".
Bom é o M163 VADS né?
Pero qué serio…casi tanto como la selva en el altiplano...yo nunca he dicho eso
Se um míssil tem manobrabilidade e sistema guiado por GPS para corrigir sua rota, a não ser que as fragatas tem manobrabilidade de uma lancha CB-90H e uma velocidade de uma corveta "Bora", podem ser atacados pelo AV-TM 300.
Gabriel…sabes algo de navegación y de GPS…?

a) Las coordenadas finales del blanco, son ingresadas al sistema de navegación ANTES del lanzamiento
b) El sistema de navegación es el INS (también conocido como IMU), que es una plataforma inercial con giróscopos y acelerómetros, más un computador de navegación que alinea el vuelo con respecto a lo que indica el INS…esto es llamado vuelo de ESTIMA
c) El INS no es perfecto, y tiene un error de derivación, así que cada cierto tiempo, el computador de navegación compara la posición ESTIMADA por el INS con la que le entrega el GPS y corrige el error
d) Así, al momento de llegar al blanco (varios minutos después del despegue), el error acumulado logra que el impacto esté el 50% de las veces dentro de un círculo de error de 30 metros, esto es llamado el CEP
e) El misil NO TIENE ningún data link para actualizar el punto de impacto pre programado

:arrow: …Cómo logrará impactar un blanco que se movió…?
Ele é o suficiente para voar baixo, evitando os radares dos navios, até chegarem a uma distância segura para o disparo de AM39 ou até o MAN-1.
No existe ningún A-4 de la historia que tuviera integrado un misil ASM, es demasiado grande para ese avión.
Solo piensa que el Rafale no pudo integrar una versión aire-superficie del MM-40 block 2, as{i que se tuvo que conformar con el SM39 Block 2…y el Rafale es MUCHO mayor al A-4
Nossa cara.
Pelo Amor de Deus, está comparando uma bomba JDAM com um míssil de cruzeiro.
Melhor um pouco mais nas suas comparações.
Te explico…la JDAM al igual que el “futuro” misil AV-TM 300 se guía por INS apoyado por GPS...¿suficiente?
Obsoleto?
Os R-77 são bem melhores que os R-27, isso não há dúvidas, mas disparar os R-27 dará mais tempo para chegarem ais perto.
Para de especular y estudia más, te aconsejo que leas cómo actuó el R-27 en la guerra de Eritrea.
CC é tipo isso
OK…en ese tipo de guerras, es muy posible perder…jajajaja

Finalmente, el ejemplo de Alemania en las Ardenas respecto a Chile, es que Perú podría atacar vía Bolivia a Chile, tal como lo hizo Alemania a Francia por Bélgica...¿entiendes Gabriel?

Saludos,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#110 Mensagem por Matheus » Sex Jul 05, 2013 11:20 pm

:lol:




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#111 Mensagem por gabriel219 » Sex Jul 05, 2013 11:41 pm

pt escreveu:A França e a Grã Bretanha teriam capacidade para complicar a vida do Chile, é verdade, o problema é que eles não conseguiriam fazer isso durante um periodo de tempo muito prolongado. E a não ser que o Chile não tivesse apoio de ninguém no continente americano, existiriam sempre alternativas.



Relativamente aos tanques alemães, e ao famoso Tiger, é preciso notar que o Tiger é um tanque pesado, pensado especificamente para utilização em pequenos grupos, nunca foi um carro de combate de grande produção.
O Tiger (Dezembro de 1942) não é comparável ao T-34 (1940). Ele poderia ser comparado ao KV-1 (1940) ou para ser mais correto, ao IS-2 (1943).
Os tanques muito pesados, são equipamentos mais úteis numa guerra defensiva.
Pelo que eu lembro, em invasões o Panzer III e o Panzer IV.
Uma outra curiosidade: A Blitzkrieg nunca foi uma tática. É mais um termo inventado no ocidente, pois na doutrina alemã ele nunca existiu, como nós o entendemos.
Do meu ponto de vista, aquilo que deu a maior vantagem aos alemães durante os primeiros três anos da guerra foi isto:

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Basicamente invasões, como hordas.
Teve exito no inicio da guerra por que muitos dos países não esperavam uma invasão ou até não conseguiriam suportar um ataque desse tipo.
Quando bateu de frente com Forças poderosas, como a USSR e Reino unido, ai, moió, a estratégia de Hitler caio por água a baixo (se é que teve alguma estratégia a não ser bombardeia e invadir.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#112 Mensagem por gabriel219 » Sex Jul 05, 2013 11:43 pm

pt escreveu:A França e a Grã Bretanha teriam capacidade para complicar a vida do Chile, é verdade, o problema é que eles não conseguiriam fazer isso durante um periodo de tempo muito prolongado. E a não ser que o Chile não tivesse apoio de ninguém no continente americano, existiriam sempre alternativas.



Relativamente aos tanques alemães, e ao famoso Tiger, é preciso notar que o Tiger é um tanque pesado, pensado especificamente para utilização em pequenos grupos, nunca foi um carro de combate de grande produção.
O Tiger (Dezembro de 1942) não é comparável ao T-34 (1940). Ele poderia ser comparado ao KV-1 (1940) ou para ser mais correto, ao IS-2 (1943).
Os tanques muito pesados, são equipamentos mais úteis numa guerra defensiva.
Pelo que eu lembro, em invasões o Panzer III e o Panzer IV.
Uma outra curiosidade: A Blitzkrieg nunca foi uma tática. É mais um termo inventado no ocidente, pois na doutrina alemã ele nunca existiu, como nós o entendemos.
Do meu ponto de vista, aquilo que deu a maior vantagem aos alemães durante os primeiros três anos da guerra foi isto:

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Basicamente invasões, como hordas.
Teve exito no inicio da guerra por que muitos dos países não esperavam uma invasão ou até não conseguiriam suportar um ataque desse tipo.
Quando bateu de frente com Forças poderosas, como a USSR e Reino unido, ai, moió, a estratégia de Hitler caio por água a baixo (se é que teve alguma estratégia a não ser bombardeia e invadir.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#113 Mensagem por gabriel219 » Sex Jul 05, 2013 11:46 pm

guilhermecn escreveu:Eu acredito que todo o debate é valido. Simulações são muito úteis para aplicarmos conhecimento e debatermos.

Mas, na minha opinião, a simulação de ataque ao Chile foi bem forçada. O Brasil não tem condições de efetuar um ataque desse tipo.

Mas valeu a tentativa (valeu Degan pela lição sobre a defesa chilena, não tinha conhecimento nem da metade :D).

Acho que seria uma boa o cenário que o pt mencionou. Uma invasão argentina ao Uruguai. Não sou muito bom em simulações de guerra mas posso ajudar na parte de Relações Internacionais (minha área :) ).

Sobre a Segunda Guerra: os grandes avanços alemães em 1939-1941 foram principalmente devido à inovadora Blitzkrieg. Quando os aliados começaram a repensar suas estratégias, a vantagem alemã afundou. Os Tigers, caças a jato, o STG 44, as armas V-1 e V-2 e tantas outras, entraram em serviço posteriormente. No caso dos tanques, apesar de ser um fã do Tiger, o T-34 era melhor, e já estava disponível em 1941.
Seria melhor do que o King Tiger?
No mar então...A frota de superfície alemã tomou um coro legal da marinha inglesa. Da uma olhada na invasão da Noruega.

De uma olhada no livro " A Segunda Guerra Mundial" de Young, Peter.
Um dos grandes fatores determinante para virar o curso da guerra, acredito eu, foi em Stalingrado.
Fez com que a SS e os Generais Alemães desse bem mais atenção do quedava antes, deixando algumas coisas de lado, como a própria Inglaterra e até o Dia D possa ter sido facilitado.
Um dos maiores problemas da Alemanha foi usar métodos mais "brucutus" do que tática, atacar o inimigo com tudo, mas sem um estratégia/tática eficiente.
A derrota em Stalingrado não era esperada pelo alto comando Alemão, nem mesmo a ofensiva Inglesa na Africa.
Hitler não tinha planos defensivos, apenas um plano baseado em atacar, atacar, atacar.
A Invasão a União Soviética pode ter custado a Hitler toda a guerra.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#114 Mensagem por gabriel219 » Sex Jul 05, 2013 11:50 pm

Não irei mais discutir sobre o Chile não.
Reconheci meu erros, mas também tem que reconhecer os seus.
Mas não posso deixar de falar da foto de um Leopard 2A4 subindo um morro com inclinação menor que 60º e querendo falar que um Leopard 2A4 pode atravessar os Andes.
Mas fim de assunto, certo?
Qual o próximo, Argentina x Brasil ou Argentina x Uruguai?
Se for para ambos, vamos tentar criar uma situação a ver com isso.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#115 Mensagem por guilhermecn » Sáb Jul 06, 2013 12:03 am

O T-34 não podia ter mais blindagem ou maior poder de fogo, mas era mais ágil e podia ser fabricado em massa. Uma grande vantagem a meu ver.

O grande erro alemão foi querer aventurar-se em três frentes: Inglaterra, África e Rússia. O exército alemão entrou na Rússia imaginando que acabariam a guerra em poucos meses. Perderam a guerra por essa arrogância. Não por Stalingrado. Stalingrado apenas piorou a situação.

Bem, chega de off-topic. Temos um tópico específico para a 2° GM lá no Conflitos passados e atuais, não? :)




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#116 Mensagem por Bourne » Sáb Jul 06, 2013 12:05 am

Os alemães sabiam o que tinham na mão, as limitações e como usar. Ser "brucutu" era parte da estratégia para abrir caminho e vencer as batalhas. Eles acreditaram mais na capacidade de movimentação dos blindados e aviões do que os ingleses que tinham escrito os manuais. Eles eram soldados profissionais com uma longa tradição militar. Nada era por acaso. No lado político e militar precisavam vencer o ocidente rápido, negociar a paz antes que os americanos resolvessem entrar na Guerra. Depois se voltar para o oriente.

O objetivo primário da visão alemã era se expandir para leste e construir seu império continental. Usando o apoio dos países da europa ocidental. Quando eles marcharam para o leste foram recebidos com muita simpatia por populações que os viam como libertadores dos soviéticos e bolchevistas.

A batalha decisiva no oriente não foi Stalingrado. Era só uma cidade que poderia ser sufocada e nem eram tão importante, mas o nome chamava a atenção e virou um atoleiro por Hitler se convencer que tomar a cidade seria um golpe moral contra Stalin e abreviando a Guerra. Os generais eram contra por que combate urbano é inferno e reduz tua vantagem tecnológica e de equipamento com tendência de virar um atoleiro. Chegou a um ponto que a única alternativa era se retirar ou se render.

O que realmente fez os alemães recuarem foi a Batalha de Kursk no sul da Rússia no verão de 1943. Conhecida como a maior batalha de tanques da história em que os alemães ganharam. Porém Hitler cortou os reforços e mandou recuar para começar a retirada. A justificativa era proteger a Itália que estava sendo invadida e criar defesas para evitar o avanço russo. Depois a Alemanha estava acaba. Era uma questão de tempo para negociar a paz com o ocidente ou ser destruída.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#117 Mensagem por guilhermecn » Sáb Jul 06, 2013 12:17 am

Bourne escreveu:Os alemães sabiam o que tinham na mão, as limitações e como usar. Ser "brucutu" era parte da estratégia para abrir caminho e vencer as batalhas. Eles acreditaram mais na capacidade de movimentação dos blindados e aviões do que os ingleses que tinham escrito os manuais. Eles eram soldados profissionais com uma longa tradição militar. Nada era por acaso. No lado político e militar precisavam vencer o ocidente rápido, negociar a paz antes que os americanos resolvessem entrar na Guerra. Depois se voltar para o oriente.

O objetivo primário da visão alemã era se expandir para leste e construir seu império continental. Usando o apoio dos países da europa ocidental. Quando eles marcharam para o leste foram recebidos com muita simpatia por populações que os viam como libertadores dos soviéticos e bolchevistas.

A batalha decisiva no oriente não foi Stalingrado. Era só uma cidade que poderia ser sufocada e nem eram tão importante, mas o nome chamava a atenção e virou um atoleiro por Hitler se convencer que tomar a cidade seria um golpe moral contra Stalin e abreviando a Guerra. Os generais eram contra por que combate urbano é inferno e reduz tua vantagem tecnológica e de equipamento com tendência de virar um atoleiro. Chegou a um ponto que a única alternativa era se retirar ou se render.

O que realmente fez os alemães recuarem foi a Batalha de Kursk no sul da Rússia no verão de 1943. Conhecida como a maior batalha de tanques da história em que os alemães ganharam. Porém Hitler cortou os reforços e mandou recuar para começar a retirada. A justificativa era proteger a Itália que estava sendo invadida e criar defesas para evitar o avanço russo. Depois a Alemanha estava acaba. Era uma questão de tempo para negociar a paz com o ocidente ou ser destruída.
Bom, se os alemães não tomaram Kursk, foi uma derrota, não? Apesar do grande número de baixas soviéticas, os alemães não conseguiram vencer. E as ótimas ordens de Hitler ajudaram bastante :) (aliás, tenho para mim que um dos maiores responsáveis pela derrota alemã foi o próprio Hitler)




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#118 Mensagem por gabriel219 » Sáb Jul 06, 2013 12:30 am

Stalingrado foi o estopim da bomba que a Alemanha sentou.
Mesmo sendo uma grande potência, nem com mais 2 aliados se consegue enfrentar outras 4, ainda mais se tiver outros aliados querendo derruba-los.
A partir de um momento em que você perde uma batalha que tinha certeza que ganharia, torna uma coisa mais que insustentável, porque toda a União Soviética estava avançando Rumo a Berlin, não havia como para-los, a não ser se conseguissem terminar a construção da bomba atômica.
El Alamein e Operação Crusader pioraram ainda mais a situação na África, sendo assim, 2 frentes muito ameaçadas sob invasões dos Aliados que utilizavam táticas.
Somando tudo isso a invasão da Sicília, conquistas do EUA sob o pacifico e tomando uma surra dos aliados no Atlântico (frisando a Batalha do Atlântico, que o Brasil também participou :D ), isso tudo já foi o suficiente para, não só acabar com os planos de Hitler, mas também ditar o resultado mais provável do fim da guerra.
Na minha opinião, a Batalha de Stalingrado tem que ser muito mais importante hoje do que o Dia D.
Se não fosse a frente Soviética, fazendo que Hitler direcionasse mais tropas para tentar defender ou até fazer uma contra-ofensiva, deixando lugares mais desabilitados, como a África, tornando 2 frentes sendo invadidas, possibilitou que o Dia D fosse sucedido.
Imagina se Stalingrado fosse ganha, por parte do 6º Exército? Não restaria opção a USSR recuar ou tentar lutar e poder perderem.
Stalingrado não tem a importância que deveria ter, assim como o Dia D e a batalha nas ilhas Midway, no Pacífico.
Sobre o T-34, não estávamos falando de taticamente ser melhor, mas de poder de fogo e blindagem superior.




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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#119 Mensagem por guilhermecn » Sáb Jul 06, 2013 12:46 am

Se compararmos só poder de fogo e blindagem, o King ganha. Mas no conjunto, a agilidade e facilidade de construção/manutenção junto com uma blindagem e poder de fogo muito bons, torna o T-34 melhor.




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Degan
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.

#120 Mensagem por Degan » Sáb Jul 06, 2013 2:26 am

Basicamente invasões, como hordas.
Teve exito no inicio da guerra por que muitos dos países não esperavam uma invasão ou até não conseguiriam suportar um ataque desse tipo.
Quando bateu de frente com Forças poderosas, como a USSR e Reino unido, ai, moió, a estratégia de Hitler caio por água a baixo (se é que teve alguma estratégia a não ser bombardeia e invadir.
Sigo discrepando… :?

No se pudo conquistar Bélgica, Holanda y Francia en Blitzkrig como “ordas”.
Los alemanes inventaron en ese momento, la guerra mecanizada, utilizaron las carreteras y avanzaron muy rápidamente, con una muy bien planificada logística.
El punto es que además, contaron con total superioridad aérea.

Respecto a “fuerzas poderosas”:

a) URSS casi fue destruida completamente, se salvó por el invierno y por la ENORME ayuda de USA, los soviéticos lucharon con botas, comida, vehículos y aviones de USA. Si no hubiera sido por eso, URSS hubiera colapsado.
b) UK fue “pateada” del continente en Dunquerque, y estuvo a muy poco de caer también, solo se salvó por la invención del concepto C2 y los primeros radares con Magnetron, es decir, pudieron sacar MUCHO provecho de sus pocos aviones, hasta que Hitler abrió el 2° frente.
Não irei mais discutir sobre o Chile não.
Reconheci meu erros, mas também tem que reconhecer os seus.
Me parece perfecto, dejemos esta niñería aquí.

Yo puedo reconocer mis errores, si me aclaras cuales son?
De tus erroreSSSS, no recuerdo ningún reconocimiento, excepto en el Skyguard (aunque no se podía hacer más ante una foto...¿no?).
Mas não posso deixar de falar da foto de um Leopard 2A4 subindo um morro com inclinação menor que 60º e querendo falar que um Leopard 2A4 pode atravessar os Andes.
No se cuál es tu problema…?, el Leopard 4ACH se modificó para pelear en la Cordillera de los Andes del norte de Chile, que es donde está el ALTIPLANO, con alturas superiores a 4.000 metros.
Si tú crees que toda la cordillera de los Andes es como la que está en Santiago, es porque no quieres leer los link que dejé y prefieres continuar con tus prejuicios.
O T-34 não podia ter mais blindagem ou maior poder de fogo, mas era mais ágil e podia ser fabricado em massa. Uma grande vantagem a meu ver.
Entiendo que no era más ágil…entre otras cosas, tenía una caja de engranajes de tecnología obsoleta, miras estadimétricas muy básicas, etc…
Pero como tu dices, se fabricaba fácilmente, tenía buen blindaje y armamento…y sobre todo, era MUY confiable, incluido en el invierno.
Mesmo sendo uma grande potência, nem com mais 2 aliados se consegue enfrentar outras 4, ainda mais se tiver outros aliados querendo derruba-los.
No pretendo defender a Alemania, pero sus “aliados” no fueron ninguna ayuda:

a) Italia de Musolini no aportó NADA, más aún, donde fueron los alemanes tuvieron que darles una mano, como en Grecia y Africa
b) Japón estaba lejos y pretendía controlar un ENORME territorio
c) Alemania junto con los frentes, tenía que controlar todos los países conquistados
d) Al final, Alemania enviaba armas y tecnología a Japón e intentaba mantener a Italia dentro del eje
El Alamein e Operação Crusader pioraram ainda mais a situação na África, sendo assim, 2 frentes muito ameaçadas sob invasões dos Aliados que utilizavam táticas.
Eso fue por culpa de Italia

Saludos,




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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