O governo terá de tomar esta decisão, se quer que o povo compre em locais legalizados, com qualidade e procedência garantidas ou nas ruas. O preço final deverá levar isso em conta, e o tráfico, se por um lado não recolhe impostos, tem custos muito altos, decorrentes da própria ilegalidade. Então, a diferença não poderá ser muito grande.gabriel219 escreveu:Concordo plenamente com o Cross.
E outra, como todo produto aqui no Brasil, a maconha ou qualquer coisa do tipo sofrerá impostos, e dos caros.
Será que maconheiros de uma periferia conseguiria compra-las para alimentar sua praga?
Terão de mudar de ramo por falta de clientela.gabriel219 escreveu:E outra, será mesmo que os traficantizinhos vagabundos mequetrefes iram deixar seu "domínio" e abrir uma loja, pagar imposto, REGISTRAR SUA LOJA, ou seja, se denunciar para a Polícia e etc? Farão isso mesmo? DUVIDO!
E se tentarem se dedicar a roubos e furtos, ao menos a polícia, que hoje é quase que completamente voltada ao combate ao tráfico de drogas, poderá estar disponível para o que é a sua função: Furtos, roubos entre outros.
Em breve, em uma ou duas décadas, estaremos cercados. Nos EUA e Canadá é uma bomba relógio, já que a maioria da população já é favorável ao fim do proibicionismo e de grão em grão, estado por estado, as leis estão mudando. No México, já se afirmou que terão de mudar sua maneira de agir se os EUA mudarem também como um todo. Aqui, o Uruguai já dá seus primeiros passos, Argentina e Chile são fortes candidatos.gabriel219 escreveu:Querem fazer a mesma coisa que fizeram em alguns estados do EUA e na Holanda, mas se esqueceram de que o Brasil não tem estrutura, hospitais, leis e tudo mais igual de ambos os países.
Ai vem aquele argumento "Ah, funcionou lá, funciona aqui". DE JEITO NENHUM!
Lembrem-se que aqui é Brasil (Sil sil sil sil sil sil.......... Sil sil sil si.....) e não Holanda ou EUA.
Se isso daria certo? Arrrhhh maisss zo....... NÃO.
Um abraço.
Vai ficar cada vez mais caro manter o monstrinho, e cada vez mais difícil de justificar diante dos bons resultados logo ao lado.
E esse argumento seu de "Brasil sil sil sil" é que é uma pena.
Conseguimos reduzir o número de dependentes de tabaco a uma taxa de dar inveja a muitos países europeus, e para chegar a esse ponto não precisamos lançar mãos de recursos exorbitantes, nem violência. Apenas acertamos a mão. E mesmo o número de acidentes de trânsito provocados pelo álcool, bem como no total, também vem caindo significativamente, sem precisar entrar numa guerra aberta pra isso. Só que na questão dessas drogas ilícitas a coisa é diferente? Sim, e não é por falta de competência, simplesmente o método é que não funciona, bem como não tem funcionado em alguns dos países mais competentes e ricos no mundo.
abraços]