PRIMAVERA BRASILEIRA
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
AI-2:
"A Revolução é um movimento que veio da inspiração do povo brasileiro para atender às suas aspirações mais legítimas: erradicar uma situação e um Governo que afundavam o País na corrupção e na subversão."
" Art. 18 - Ficam extintos os atuais Partidos Políticos e cancelados os respectivos registros."
abraços]
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Vocês viram que a greve geral está sendo organizada por um membro da juventude do PBSC. O partido fascista paulista que nem sabia que existia. Esse sim supera as artimanhas do governador em politizar e direcionar a pauta.
Tem muito maluco nesse país. Precisamos de um governo forte para eliminá-los.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
então mas os manifestantes não eram todos de direita?
Movimento Passe Livre suspende protestos em São Paulo por causa de “infiltrados conservadores”
PÚBLICO
21/06/2013 - 17:25
Conservadores e agressões a políticos motivam suspensão.
O Movimento Passe Livre (MPL), que esteve na origem das primeiras manifestações no Brasil para exigir a anulação do aumento dos transportes públicos em São Paulo, anunciou esta sexta-feira a suspensão de novas manifestações naquela cidade.
Segundo um dos elementos da organização do MPL, que agora luta por “tarifa zero” nos transportes públicos depois do governo estadual ter recuado nos aumentos, a suspensão dos protestos deve-se ao facto de as manifestações dos últimos dias terem sido “infiltradas por grupos conservadores” que defendem propostas com a redução da maioridade penal e a criminalização do aborto.
"A gente acha que grupos conservadores se infiltraram nos últimos actos para defender propostas que não nos representam", disse Rafael Siqueira, citado pela Folha de São Paulo. O recuo do movimento terá sido decidido no final da noite de quinta-feira, após os incidentes na Avenida Paulista.
Siqueira, 38 anos, professor de música e activista do MPL desde 2006, também explicou que as agressões a militantes de partidos políticos na manifestação de quinta-feira, em São Paulo e noutras cidades, também motivaram o grupo a tomar essa decisão.
"Mesmo que sejamos contra a política de transporte duma prefeitura do Partido dos Trabalhadores (PT) achamos que o PT deve ter total garantia de participar nas manifestações públicas", disse Siqueira à Folha de São Paulo.
Segundo o MPL, desde a manifestação de terça-feira, grupos de direita (não se sabe se organizados ou não) levaram às ruas cartazes e reivindicações que não representam o MPL, o que gerou preocupação entre os activistas daquele movimento, pois "distorce a iniciativa".
Na quinta-feira, escreve a Folha de São Paulo, um grupo de manifestantes, denominados "nacionalistas" entrou em confronto com pessoas que estavam com bandeiras de partidos durante o protesto contra os preços dos transportes públicos na Avenida Paulista, no centro de São Paulo.
"A gente conquistou uma vitória popular na cidade, que foi a revogação do aumento. A gente acha que isso é importante, e está claro que essa revogação foi fruto da mobilização chamada pelo Movimento Passe Livre. Não foi só o MPL que participou, se tornou uma revolta popular, uma coisa muito mais ampla. Mas uma vez que se revogou o aumento, o objectivo inicial das manifestações foi cumprido. E não tem sentido a gente continuar chamando as manifestações contra o aumento", disse Lucas Monteiro, um dos líderes do movimento, em entrevista à SPTV.
Magistrados na rua
Para esta sábado está convocada uma manifestação dos procuradores da República e magistrados do Ministério Público de São Paulo contra a polémica PEC37, já conhecida como a Lei da Impunidade.
A PEC 37 é uma proposta de emenda constitucional ao artigo 37 que retira o poder de investigação do Ministério Público, conferindo tal atribuição exclusivamente às polícias judiciárias. Entre 2010 e 2013, o Ministério Público foi responsável por 15 mil acções penais, entre elas, as de corrupção que envolvem políticos e a polícia; casos mediáticos como o Mensalão (que envolveu membros do Governo Lula) ou o de Paulo Maluf, antigo governador e presidente da câmara de São Paulo. A votação da proposta que estava marcada para o início da semana que vem foi, na quarta-feira à noite, adiada a pedido do Governo com receio de que aumentasse ainda mais a indignação nas ruas.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/mov ... es-1598027
Movimento Passe Livre suspende protestos em São Paulo por causa de “infiltrados conservadores”
PÚBLICO
21/06/2013 - 17:25
Conservadores e agressões a políticos motivam suspensão.
O Movimento Passe Livre (MPL), que esteve na origem das primeiras manifestações no Brasil para exigir a anulação do aumento dos transportes públicos em São Paulo, anunciou esta sexta-feira a suspensão de novas manifestações naquela cidade.
Segundo um dos elementos da organização do MPL, que agora luta por “tarifa zero” nos transportes públicos depois do governo estadual ter recuado nos aumentos, a suspensão dos protestos deve-se ao facto de as manifestações dos últimos dias terem sido “infiltradas por grupos conservadores” que defendem propostas com a redução da maioridade penal e a criminalização do aborto.
"A gente acha que grupos conservadores se infiltraram nos últimos actos para defender propostas que não nos representam", disse Rafael Siqueira, citado pela Folha de São Paulo. O recuo do movimento terá sido decidido no final da noite de quinta-feira, após os incidentes na Avenida Paulista.
Siqueira, 38 anos, professor de música e activista do MPL desde 2006, também explicou que as agressões a militantes de partidos políticos na manifestação de quinta-feira, em São Paulo e noutras cidades, também motivaram o grupo a tomar essa decisão.
"Mesmo que sejamos contra a política de transporte duma prefeitura do Partido dos Trabalhadores (PT) achamos que o PT deve ter total garantia de participar nas manifestações públicas", disse Siqueira à Folha de São Paulo.
Segundo o MPL, desde a manifestação de terça-feira, grupos de direita (não se sabe se organizados ou não) levaram às ruas cartazes e reivindicações que não representam o MPL, o que gerou preocupação entre os activistas daquele movimento, pois "distorce a iniciativa".
Na quinta-feira, escreve a Folha de São Paulo, um grupo de manifestantes, denominados "nacionalistas" entrou em confronto com pessoas que estavam com bandeiras de partidos durante o protesto contra os preços dos transportes públicos na Avenida Paulista, no centro de São Paulo.
"A gente conquistou uma vitória popular na cidade, que foi a revogação do aumento. A gente acha que isso é importante, e está claro que essa revogação foi fruto da mobilização chamada pelo Movimento Passe Livre. Não foi só o MPL que participou, se tornou uma revolta popular, uma coisa muito mais ampla. Mas uma vez que se revogou o aumento, o objectivo inicial das manifestações foi cumprido. E não tem sentido a gente continuar chamando as manifestações contra o aumento", disse Lucas Monteiro, um dos líderes do movimento, em entrevista à SPTV.
Magistrados na rua
Para esta sábado está convocada uma manifestação dos procuradores da República e magistrados do Ministério Público de São Paulo contra a polémica PEC37, já conhecida como a Lei da Impunidade.
A PEC 37 é uma proposta de emenda constitucional ao artigo 37 que retira o poder de investigação do Ministério Público, conferindo tal atribuição exclusivamente às polícias judiciárias. Entre 2010 e 2013, o Ministério Público foi responsável por 15 mil acções penais, entre elas, as de corrupção que envolvem políticos e a polícia; casos mediáticos como o Mensalão (que envolveu membros do Governo Lula) ou o de Paulo Maluf, antigo governador e presidente da câmara de São Paulo. A votação da proposta que estava marcada para o início da semana que vem foi, na quarta-feira à noite, adiada a pedido do Governo com receio de que aumentasse ainda mais a indignação nas ruas.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/mov ... es-1598027
Triste sina ter nascido português
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Partidarismo rejeitado.
Merval Pereira - O GLOBO, 21.06.13.
O fato de militantes petistas com suas bandeiras terem sido rechaçados nas manifestações em diversos estados do país ontem é um bom indício de que o movimento que chegou aos corações e mentes da classe média não se deixou contaminar por partidarismos.
Depois de uma reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Lula em São Paulo, onde estranhamente estavam presentes o presidente do PT Rui Falcão e o marqueteiro da presidência João Santana, ficou estabelecido que o prefeito Fernando Haddad deveria reduzir os preços das passagens, e o partido entrar nas manifestações ao lado dos movimentos sociais que controla - ONGs de diversos tipos, o MST a CUT, a UNE.
Uma reunião partidária, como se vê, com a presidente da República recebendo instruções de seu tutor político, numa clara demonstração de que depende dele para se posicionar em situações de crise. A desorientação petista é tamanha que há correntes dentro do partido que pressionam o governo a dar uma guinada à esquerda para supostamente se sintonizar com esses movimentos.
Já há movimentos dentro do PT a exigir do governo que deixe de fazer superávit primário para pagar a dívida e use esse dinheiro para investimentos em saúde e educação. Ou então para que o PT deixe de lado as coalizões partidárias com o PMDB e que tais e faça uma ligação direta com as massas. Renasce em alguns setores da esquerda o sonho da democracia direta, tão em voga nos regimes bolivarianos da América Latina.
É difícil saber no que vai dar tudo isso. Não há como definir o que vai prevalecer nessas manifestações. Assim como há baderneiros infiltrados e toda uma gama de manifestantes dispostos ao vandalismo, que consideram a depredação a melhor maneira de enfrentar os governos, há também no próprio movimento do Passe Livre uma predominância de pensamento de esquerda radical. Agora que conseguiram a redução do preço das passagens, querem a tarifa zero e outras reivindicações que não estão na pauta da maioria que foi às ruas.
A tarifa zero é uma utopia do bem, que se pode tentar alcançar, e seria boa para todo mundo, embora me pareça impossível em cidades grandes como São Paulo e Rio. Mas há outras reivindicações que nada têm a ver com a grande massa que participou das manifestações, como o protesto contra o "latifúndio urbano".
E querem introduzir na pauta também a reforma agrária, uma reivindicação bastante discutível hoje no Brasil onde o agronegócio é um dos sustentáculos da economia brasileira e o latifúndio improdutivo praticamente desapareceu. Um processo de modernização agropecuária que, hoje, caracteriza o capitalismo no campo, fez com que nos últimos 30 anos o latifúndio se transformasse em grande empresa rural, tornando-se produtivo.
A maioria não está nem com os baderneiros nem com essa politização que, embora não seja partidária, é política, de grupos que lideram os movimentos. A maioria está nas ruas por causa da melhoria do dia a dia, quer que o dinheiro público seja gasto com transparência e com prioridades claras, esse é o foco central da maioria. E é por isso que as manifestações contra o aumento de ônibus cresceram se ampliaram.
Houve a adesão de um grupo grande da classe média que está sentindo os efeitos da inflação, dos péssimos serviços públicos, da opressão do Estado, que viu nessas manifestações um caminho para extravasar suas frustrações e exprimir suas reivindicações. E eles sabem porque a vida não é melhor: porque o dinheiro público é desperdiçado, roubado; os governos de maneira geral têm projetos imediatistas de poder e não projetos de longo prazo para o país.
Quem quiser levar os protestos para caminhos radicais, vai perder apoio.
Merval Pereira - O GLOBO, 21.06.13.
O fato de militantes petistas com suas bandeiras terem sido rechaçados nas manifestações em diversos estados do país ontem é um bom indício de que o movimento que chegou aos corações e mentes da classe média não se deixou contaminar por partidarismos.
Depois de uma reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Lula em São Paulo, onde estranhamente estavam presentes o presidente do PT Rui Falcão e o marqueteiro da presidência João Santana, ficou estabelecido que o prefeito Fernando Haddad deveria reduzir os preços das passagens, e o partido entrar nas manifestações ao lado dos movimentos sociais que controla - ONGs de diversos tipos, o MST a CUT, a UNE.
Uma reunião partidária, como se vê, com a presidente da República recebendo instruções de seu tutor político, numa clara demonstração de que depende dele para se posicionar em situações de crise. A desorientação petista é tamanha que há correntes dentro do partido que pressionam o governo a dar uma guinada à esquerda para supostamente se sintonizar com esses movimentos.
Já há movimentos dentro do PT a exigir do governo que deixe de fazer superávit primário para pagar a dívida e use esse dinheiro para investimentos em saúde e educação. Ou então para que o PT deixe de lado as coalizões partidárias com o PMDB e que tais e faça uma ligação direta com as massas. Renasce em alguns setores da esquerda o sonho da democracia direta, tão em voga nos regimes bolivarianos da América Latina.
É difícil saber no que vai dar tudo isso. Não há como definir o que vai prevalecer nessas manifestações. Assim como há baderneiros infiltrados e toda uma gama de manifestantes dispostos ao vandalismo, que consideram a depredação a melhor maneira de enfrentar os governos, há também no próprio movimento do Passe Livre uma predominância de pensamento de esquerda radical. Agora que conseguiram a redução do preço das passagens, querem a tarifa zero e outras reivindicações que não estão na pauta da maioria que foi às ruas.
A tarifa zero é uma utopia do bem, que se pode tentar alcançar, e seria boa para todo mundo, embora me pareça impossível em cidades grandes como São Paulo e Rio. Mas há outras reivindicações que nada têm a ver com a grande massa que participou das manifestações, como o protesto contra o "latifúndio urbano".
E querem introduzir na pauta também a reforma agrária, uma reivindicação bastante discutível hoje no Brasil onde o agronegócio é um dos sustentáculos da economia brasileira e o latifúndio improdutivo praticamente desapareceu. Um processo de modernização agropecuária que, hoje, caracteriza o capitalismo no campo, fez com que nos últimos 30 anos o latifúndio se transformasse em grande empresa rural, tornando-se produtivo.
A maioria não está nem com os baderneiros nem com essa politização que, embora não seja partidária, é política, de grupos que lideram os movimentos. A maioria está nas ruas por causa da melhoria do dia a dia, quer que o dinheiro público seja gasto com transparência e com prioridades claras, esse é o foco central da maioria. E é por isso que as manifestações contra o aumento de ônibus cresceram se ampliaram.
Houve a adesão de um grupo grande da classe média que está sentindo os efeitos da inflação, dos péssimos serviços públicos, da opressão do Estado, que viu nessas manifestações um caminho para extravasar suas frustrações e exprimir suas reivindicações. E eles sabem porque a vida não é melhor: porque o dinheiro público é desperdiçado, roubado; os governos de maneira geral têm projetos imediatistas de poder e não projetos de longo prazo para o país.
Quem quiser levar os protestos para caminhos radicais, vai perder apoio.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Todos eles querem o monopólio do povo (e de suas necessidades e anseios)...todos eles querem o monopólio das opiniões do país...Que súcia de canalhas!!!P44 escreveu:então mas os manifestantes não eram todos de direita?
Movimento Passe Livre suspende protestos em São Paulo por causa de “infiltrados conservadores”
PÚBLICO
21/06/2013 - 17:25
Conservadores e agressões a políticos motivam suspensão.
O Movimento Passe Livre (MPL), que esteve na origem das primeiras manifestações no Brasil para exigir a anulação do aumento dos transportes públicos em São Paulo, anunciou esta sexta-feira a suspensão de novas manifestações naquela cidade.
Segundo um dos elementos da organização do MPL, que agora luta por “tarifa zero” nos transportes públicos depois do governo estadual ter recuado nos aumentos, a suspensão dos protestos deve-se ao facto de as manifestações dos últimos dias terem sido “infiltradas por grupos conservadores” que defendem propostas com a redução da maioridade penal e a criminalização do aborto.
"A gente acha que grupos conservadores se infiltraram nos últimos actos para defender propostas que não nos representam", disse Rafael Siqueira, citado pela Folha de São Paulo. O recuo do movimento terá sido decidido no final da noite de quinta-feira, após os incidentes na Avenida Paulista.
Siqueira, 38 anos, professor de música e activista do MPL desde 2006, também explicou que as agressões a militantes de partidos políticos na manifestação de quinta-feira, em São Paulo e noutras cidades, também motivaram o grupo a tomar essa decisão.
"Mesmo que sejamos contra a política de transporte duma prefeitura do Partido dos Trabalhadores (PT) achamos que o PT deve ter total garantia de participar nas manifestações públicas", disse Siqueira à Folha de São Paulo.
Segundo o MPL, desde a manifestação de terça-feira, grupos de direita (não se sabe se organizados ou não) levaram às ruas cartazes e reivindicações que não representam o MPL, o que gerou preocupação entre os activistas daquele movimento, pois "distorce a iniciativa".
Na quinta-feira, escreve a Folha de São Paulo, um grupo de manifestantes, denominados "nacionalistas" entrou em confronto com pessoas que estavam com bandeiras de partidos durante o protesto contra os preços dos transportes públicos na Avenida Paulista, no centro de São Paulo.
"A gente conquistou uma vitória popular na cidade, que foi a revogação do aumento. A gente acha que isso é importante, e está claro que essa revogação foi fruto da mobilização chamada pelo Movimento Passe Livre. Não foi só o MPL que participou, se tornou uma revolta popular, uma coisa muito mais ampla. Mas uma vez que se revogou o aumento, o objectivo inicial das manifestações foi cumprido. E não tem sentido a gente continuar chamando as manifestações contra o aumento", disse Lucas Monteiro, um dos líderes do movimento, em entrevista à SPTV.
Magistrados na rua
Para esta sábado está convocada uma manifestação dos procuradores da República e magistrados do Ministério Público de São Paulo contra a polémica PEC37, já conhecida como a Lei da Impunidade.
A PEC 37 é uma proposta de emenda constitucional ao artigo 37 que retira o poder de investigação do Ministério Público, conferindo tal atribuição exclusivamente às polícias judiciárias. Entre 2010 e 2013, o Ministério Público foi responsável por 15 mil acções penais, entre elas, as de corrupção que envolvem políticos e a polícia; casos mediáticos como o Mensalão (que envolveu membros do Governo Lula) ou o de Paulo Maluf, antigo governador e presidente da câmara de São Paulo. A votação da proposta que estava marcada para o início da semana que vem foi, na quarta-feira à noite, adiada a pedido do Governo com receio de que aumentasse ainda mais a indignação nas ruas.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/mov ... es-1598027
Wingate
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Sugestão:
Dá para fazer um enquete no inicio do tópico acerca de ser a favor ou contra as manifestações? É que pelo que ando lendo parece-me que a grande maioria do pessoal aqui está contra?
(Túlio, se fôr possivel , tendo sido tu que iniciaste o tópico)
Dá para fazer um enquete no inicio do tópico acerca de ser a favor ou contra as manifestações? É que pelo que ando lendo parece-me que a grande maioria do pessoal aqui está contra?
(Túlio, se fôr possivel , tendo sido tu que iniciaste o tópico)
Triste sina ter nascido português
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Agora sim estamos Fu.....
Protestos são oportunidade para ‘Obama brasileiro’, diz analista
21 de junho de 2013, em Análise, Noticiário Nacional, Política, por Nicholle Murmel
Os protestos de rua que se multiplicaram pelo Brasil nas últimas duas semanas são um alerta aos políticos para a necessidade de não apenas vencer eleições, mas ouvir com mais atenção as demandas populares – em outras palavras, não apenas “ganhar nas urnas”, mas também “ganhar nas ruas”, como colocou um especialista em política internacional americano.
Ele disse ainda que os protestos abrem espaço para o surgimento de políticos que, na linha do presidente americano Barack Obama, priorizem “investimentos em saúde e educação em vez destinar recursos volumosos para a Copa do Mundo”.
No dia em que os dirigentes de uma dúzia de cidades brasileiras retrocederam e revogaram aumentos das tarifas de transporte público, o diretor da Escola de Política Aplicada da Universidade George Washington, Mark Kennedy, avaliou que os protestos são uma oportunidade para os brasileiros “amadurecerem como cidadãos” e “levarem a democracia brasileira um passo adiante”.
“A complexidade dos diversos níveis de governo no Brasil, que de certa forma conseguem insular os políticos da influência direta das pessoas, explica um pouco da frustração. As pessoas sentem que não têm influência nem contato com os políticos para além do momento eleitoral”, disse o especialista à BBC Brasil.
“O que houve esses dias os deixará mais conscientes de que não apenas precisam vencer nas urnas, mas também nas ruas. Precisam responder melhor às necessidades básicas que foram evidenciadas por esses protestos.”
A suspensão dos aumentos das passagens foi comemorada em passeatas e nas redes sociais, onde muitos, inclusive uma líder do Movimento Passe Livre, expressaram a opinião de que a “batalha” das passagens foi vencida, mas a “luta” continua.
A questão agora parece ser definir qual é luta, e em que direção ela continua.
Corrupção e desigualdade
Nos últimos dias, os brasileiros saíram às ruas portando cartazes que pregavam bandeiras tão variadas quanto serviços públicos de qualidade (principalmente saúde e educação), o rechaço aos gastos exorbitantes com a Copa do Mundo e o fim da corrupção.
A corrupção, em particular, tem dominado a agenda desde os anúncios das revisões das tarifas de transporte. Dentro deste tema, a revolta é maior contra a lentidão na aplicação das sentenças do julgamento do mensalão e possível aprovação do projeto de lei PEC 37, que concentraria as investigações judiciais na polícia e não no Ministério Público.
Mas o leque das demandas ainda é tão amplo que pode, alerta Mark Kennedy, condenar os protestos ao mesmo fim do chamado movimento Ocupe, que expressou uma mensagem clara, porém difusa, para a classe política mundial no tema da igualdade econômica.
É justamente este tema – a desigualdade – que a socióloga da Universidade do Texas em Austin, a brasileira Leticia Marteleto, vê despontar como eixo dos protestos.
O que começou como um movimento para a redução das tarifas de transporte em São Paulo, argumenta, foi somente a “ponta do iceberg” de uma reivindicação por maior mobilidade urbana, o direito às populações da periferia de ganhar mais acesso à cidade – em última instância, crê a socióloga, a ter acesso ao Brasil que, no exterior, passa a imagem de um país quase desenvolvido.
Para Marteleto, ao mesmo tempo que os protestos expressam a irritação e o cansaço com o status quo, também deixam transparecer um desejo dos brasileiros de aprofundar as suas conquistas democráticas.
“A gente tem pensado a desigualdade do Brasil em vários aspectos: econômico, racial, de gêneros. Por que não pensar também essa outra forma de desigualdade?”, questiona. “Oitenta e cinco por cento da população brasileira moram em área urbana e quem mora na periferia não tem acesso à cidade”, lembra.
“Uma grande herança desse movimento seria não abandonar aquele primeiro cerne do movimento. Seria pensar as cidades de uma maneira mais inclusiva, e como resolver essas desigualdades que nos restam de uma maneira mais direta, com políticas concretas.”
Candidato ‘Obama’
São possíveis agendas para um movimento que continua funcionando relativamente livre de lideranças e afastado de figuras políticas. O que na opinião dos entrevistados tem sido até agora uma de suas forças. Mas que poderia se converter em uma de suas fraquezas.
“Existe uma oportunidade, creio, para pessoas com perfil mais democrático adotarem uma atitude de pivô, uma espécie de (Barack) Obama que priorize, por exemplo, os investimentos em saúde e educação em vez destinar recursos volumosos para a Copa do Mundo”, diz Mark Kennedy.
“Há também oportunidade para o aparecimento de um candidato limpo, anticorrupção”, acrescenta.
Questionado pela BBC Brasil sobre este candidato ‘azarão’ não poderia acabar se revelando um novo Fernando Collor de Mello, Mark Kennedy respondeu que este “não é um temor instintivo” para quem olha os protestos de fora.
“Há na história brasileira exemplos autoritários ou utópicos demais, e nenhum dos dois leva a bons resultados”, afirmou. “Cabe aos brasileiros amadurecer como cidadão e discernir se estão sendo levados pelo bom ou o mau caminho.”
Letícia Marteleto também acredita que a democracia brasileira está suficientemente consolidada para que a força política dos protestos seja traduzida em transformações positivas.
“É difícil explicar isto para quem está fora, principalmente porque o Brasil está sendo visto como ‘bombando’ no exterior”, afirma.
“Algumas pessoas acham que isso é terrível para a imagem do Brasil; eu acho que não, acho que é um símbolo de democracia e a gente tem é que empurrar para as coisas melhorarem, e reivindicar mesmo.”
FONTE: BBC Brasil
http://www.forte.jor.br/2013/06/21/prot ... -analista/
Protestos são oportunidade para ‘Obama brasileiro’, diz analista
21 de junho de 2013, em Análise, Noticiário Nacional, Política, por Nicholle Murmel
Os protestos de rua que se multiplicaram pelo Brasil nas últimas duas semanas são um alerta aos políticos para a necessidade de não apenas vencer eleições, mas ouvir com mais atenção as demandas populares – em outras palavras, não apenas “ganhar nas urnas”, mas também “ganhar nas ruas”, como colocou um especialista em política internacional americano.
Ele disse ainda que os protestos abrem espaço para o surgimento de políticos que, na linha do presidente americano Barack Obama, priorizem “investimentos em saúde e educação em vez destinar recursos volumosos para a Copa do Mundo”.
No dia em que os dirigentes de uma dúzia de cidades brasileiras retrocederam e revogaram aumentos das tarifas de transporte público, o diretor da Escola de Política Aplicada da Universidade George Washington, Mark Kennedy, avaliou que os protestos são uma oportunidade para os brasileiros “amadurecerem como cidadãos” e “levarem a democracia brasileira um passo adiante”.
“A complexidade dos diversos níveis de governo no Brasil, que de certa forma conseguem insular os políticos da influência direta das pessoas, explica um pouco da frustração. As pessoas sentem que não têm influência nem contato com os políticos para além do momento eleitoral”, disse o especialista à BBC Brasil.
“O que houve esses dias os deixará mais conscientes de que não apenas precisam vencer nas urnas, mas também nas ruas. Precisam responder melhor às necessidades básicas que foram evidenciadas por esses protestos.”
A suspensão dos aumentos das passagens foi comemorada em passeatas e nas redes sociais, onde muitos, inclusive uma líder do Movimento Passe Livre, expressaram a opinião de que a “batalha” das passagens foi vencida, mas a “luta” continua.
A questão agora parece ser definir qual é luta, e em que direção ela continua.
Corrupção e desigualdade
Nos últimos dias, os brasileiros saíram às ruas portando cartazes que pregavam bandeiras tão variadas quanto serviços públicos de qualidade (principalmente saúde e educação), o rechaço aos gastos exorbitantes com a Copa do Mundo e o fim da corrupção.
A corrupção, em particular, tem dominado a agenda desde os anúncios das revisões das tarifas de transporte. Dentro deste tema, a revolta é maior contra a lentidão na aplicação das sentenças do julgamento do mensalão e possível aprovação do projeto de lei PEC 37, que concentraria as investigações judiciais na polícia e não no Ministério Público.
Mas o leque das demandas ainda é tão amplo que pode, alerta Mark Kennedy, condenar os protestos ao mesmo fim do chamado movimento Ocupe, que expressou uma mensagem clara, porém difusa, para a classe política mundial no tema da igualdade econômica.
É justamente este tema – a desigualdade – que a socióloga da Universidade do Texas em Austin, a brasileira Leticia Marteleto, vê despontar como eixo dos protestos.
O que começou como um movimento para a redução das tarifas de transporte em São Paulo, argumenta, foi somente a “ponta do iceberg” de uma reivindicação por maior mobilidade urbana, o direito às populações da periferia de ganhar mais acesso à cidade – em última instância, crê a socióloga, a ter acesso ao Brasil que, no exterior, passa a imagem de um país quase desenvolvido.
Para Marteleto, ao mesmo tempo que os protestos expressam a irritação e o cansaço com o status quo, também deixam transparecer um desejo dos brasileiros de aprofundar as suas conquistas democráticas.
“A gente tem pensado a desigualdade do Brasil em vários aspectos: econômico, racial, de gêneros. Por que não pensar também essa outra forma de desigualdade?”, questiona. “Oitenta e cinco por cento da população brasileira moram em área urbana e quem mora na periferia não tem acesso à cidade”, lembra.
“Uma grande herança desse movimento seria não abandonar aquele primeiro cerne do movimento. Seria pensar as cidades de uma maneira mais inclusiva, e como resolver essas desigualdades que nos restam de uma maneira mais direta, com políticas concretas.”
Candidato ‘Obama’
São possíveis agendas para um movimento que continua funcionando relativamente livre de lideranças e afastado de figuras políticas. O que na opinião dos entrevistados tem sido até agora uma de suas forças. Mas que poderia se converter em uma de suas fraquezas.
“Existe uma oportunidade, creio, para pessoas com perfil mais democrático adotarem uma atitude de pivô, uma espécie de (Barack) Obama que priorize, por exemplo, os investimentos em saúde e educação em vez destinar recursos volumosos para a Copa do Mundo”, diz Mark Kennedy.
“Há também oportunidade para o aparecimento de um candidato limpo, anticorrupção”, acrescenta.
Questionado pela BBC Brasil sobre este candidato ‘azarão’ não poderia acabar se revelando um novo Fernando Collor de Mello, Mark Kennedy respondeu que este “não é um temor instintivo” para quem olha os protestos de fora.
“Há na história brasileira exemplos autoritários ou utópicos demais, e nenhum dos dois leva a bons resultados”, afirmou. “Cabe aos brasileiros amadurecer como cidadão e discernir se estão sendo levados pelo bom ou o mau caminho.”
Letícia Marteleto também acredita que a democracia brasileira está suficientemente consolidada para que a força política dos protestos seja traduzida em transformações positivas.
“É difícil explicar isto para quem está fora, principalmente porque o Brasil está sendo visto como ‘bombando’ no exterior”, afirma.
“Algumas pessoas acham que isso é terrível para a imagem do Brasil; eu acho que não, acho que é um símbolo de democracia e a gente tem é que empurrar para as coisas melhorarem, e reivindicar mesmo.”
FONTE: BBC Brasil
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Creio que a grande maioria é a favor das manifestações, mas contra os rumos que elas estão tomando.P44 escreveu:Sugestão:
Dá para fazer um enquete no inicio do tópico acerca de ser a favor ou contra as manifestações? É que pelo que ando lendo parece-me que a grande maioria do pessoal aqui está contra?
(Túlio, se fôr possivel , tendo sido tu que iniciaste o tópico)
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
O MPL é um movimento de longo tempo que tem como principal reivindicação a mobilidade urbana em nome do bem-estar comum na cidade. Uma necessidade básica em qualquer grande cidade do mundo e que se vê em países desenvolvidos como Austrália, Japão Europa, EUA, Coreia entre outros. Não se pode ter uma cidade sadia sem mobilidade urbana.
Nos últimos dias virou protesto sobre tudo no país. Trouxe junto gente de todo o tipo com a campanha de derrubar a Dilma, dar um golpe militar, dar um golpe de esquerda e a porra toda. Inclusive tirou os gordinhos sem vida da frente do computador tentando imitar o "V de Vingança". Não estou brincando. Não tem pauta, líderes e objetivos. É um tipo de ação que não chega a lugar nenhum por não saberem o que querem. Além de estarem a mercê de direcionamento e aproveitadores.
Isto é, zoaram tudo. Tinha que ser BR.
Nos últimos dias virou protesto sobre tudo no país. Trouxe junto gente de todo o tipo com a campanha de derrubar a Dilma, dar um golpe militar, dar um golpe de esquerda e a porra toda. Inclusive tirou os gordinhos sem vida da frente do computador tentando imitar o "V de Vingança". Não estou brincando. Não tem pauta, líderes e objetivos. É um tipo de ação que não chega a lugar nenhum por não saberem o que querem. Além de estarem a mercê de direcionamento e aproveitadores.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
O medo não é um "Obama brasileiro", mas sim um "Novo Sarney".Lirolfuti escreveu:Agora sim estamos Fu.....
Protestos são oportunidade para ‘Obama brasileiro’, diz analista
21 de junho de 2013, em Análise, Noticiário Nacional, Política, por Nicholle Murmel
Os protestos de rua que se multiplicaram pelo Brasil nas últimas duas semanas são um alerta aos políticos para a necessidade de não apenas vencer eleições, mas ouvir com mais atenção as demandas populares – em outras palavras, não apenas “ganhar nas urnas”, mas também “ganhar nas ruas”, como colocou um especialista em política internacional americano.
FONTE: BBC Brasil
http://www.forte.jor.br/2013/06/21/prot ... -analista/
In PR aconteceu isso. Para não mudar surgiu um playboy, jovem, se pagando de humilde que chegou ao governo do estado se declarando como a renovação e novo. Agora até os eleitores (ou ex-eleitores) reclamam que o Governador age como senhor feudal mais que os da velha guarda com resultados piores. A mais evidente empregar a parentada toda nas super secretárias e colocar o Estado no SPC.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Aí é que está, temos aqui - como em toda parte - militantes PETISTAS, reais ou que ao menos, por se comportarem como tale, fazem jus à atribuição do dito status. Porque o Movimento:
Não contra o PT, mas TAMBÉM contra o PT. É por isso que o FOXTROT não vai, acha que é SÓ contra o PT;
Querem a prova do que digo? Botem gente de outro partido (seu alvo preferido e maior temor, o PSDB, por exemplo) com bandeirinha e camiseta e vejam se não acontece a mesmíssima coisa que aconteceu com a dita "onda vermelha", que acabou virando "MAROLINHA COR DE ROSA"; eu tinha avisado...
Tem gente buena aqui entrando no jogo da mídia, que quer nos caracterizar a todos como baderneiros, doidinhos por uma repetição de 64. Não é isso. Nada nos é mais asqueroso que uma ditadura. O que chega mais perto disso é o que vivenciamos desde que botamos o Collor pra correr: assumiram outros que instauraram uma ditadura com cara de Democracia, apenas porque votamos mas só em quem nos permitem. Democracia isso? Os tugas SABEM do que falo, do que é não ter escolha, qualquer partido e candidato já vem pré-formatado para ajudar a nos manter quietinhos enquanto a roubalheira continua...
A Polícia parece que endoidou também. Um dos focos dos protestos em Porto Alegre é uma praça bem na frente do apartamento onde vive minha Mãe. Por telefone ela, horrorizada, relata que a BM sai batendo em quem estiver na rua, não importa se apenas passando pelo local, apenas protestando ou fazendo baderna, ficou na reta, levou. Falei-lhe para ser cautelosa com a sacada, pois atiram PARA CIMA também e ela pode se machucar, levar um tiro aos 76 anos não é nada saudável. DETALHE: ela não participa de nada, apenas ficou olhando porque a Globo suspendeu ontem a transmissão das jostas de novelas que ela tanto adora...
As "ibagens" postadas pelo nosso Véio e Multiremumificado Bad Boy Portista da M'daira não são mais do que expressões de MILITÂNCIA PARTIDÁRIA! Aiatolá, faz anos que o PT não tem mais MILITANTES AGUERRIDOS como os que marchei ao lado nos 90 no FORA COLLOR, hoje há só MERCENÁRIOS, gente que defende sua tetinha na gigantesca vaca estatal. E os pagos pra bagunçar, claro.
DUVIDO que os Militares estejam interessados em GOLPE (Talvez as múmias de pijama do Clube Militar, mas quem dá bola para eles?). Mesmo a maioria, que nem era nascida no tempo da ditadura, está pagando até hoje por aquilo. Igualmente DUVIDO que estejam ansiosos por NOS arrebentar para defender um governo que os sacaneia direto, com Comissão da Meia-Verdade & quetales.
Por fim, reitero que é um movimento PACÍFICO, APARTIDÁRIO (mas não APOLÍTICO) e SEM LIDERANÇAS RECONHECIDAS POR NÓS COMO TALE. Cada um protesta contra o que quiser mas, se formos analisar, no fim é sempre contra a POLITICAGEM que tomou conta desta grande Nação. Basta ver que a maioria das bandeiras - a MINHA, inclusive - é a do Brasil!
E a razão de o PT (em SP o PSDB também) e seus cupinchas estarem se borrando não tem nada a ver com golpes e loucuras afins, os cartazes tipo "fora Dilma" são EXCEÇÃO, não REGRA! Não estamos indo às ruas, arriscando tomar tiro, paulada e spray nas fuças para DERRUBAR nem PROMOVER ninguém. Então, por que será que nos temem tanto e tentam com tanto afinco nos ridicularizar e apresentar como vândalos e baderneiros que não representam de modo algum o que realmente somos, ou seja, O POVO INDIGNADO deste País?
ÓBVIO: eles temem mesmo é por Outubro de 2014...
Não contra o PT, mas TAMBÉM contra o PT. É por isso que o FOXTROT não vai, acha que é SÓ contra o PT;
Querem a prova do que digo? Botem gente de outro partido (seu alvo preferido e maior temor, o PSDB, por exemplo) com bandeirinha e camiseta e vejam se não acontece a mesmíssima coisa que aconteceu com a dita "onda vermelha", que acabou virando "MAROLINHA COR DE ROSA"; eu tinha avisado...
Tem gente buena aqui entrando no jogo da mídia, que quer nos caracterizar a todos como baderneiros, doidinhos por uma repetição de 64. Não é isso. Nada nos é mais asqueroso que uma ditadura. O que chega mais perto disso é o que vivenciamos desde que botamos o Collor pra correr: assumiram outros que instauraram uma ditadura com cara de Democracia, apenas porque votamos mas só em quem nos permitem. Democracia isso? Os tugas SABEM do que falo, do que é não ter escolha, qualquer partido e candidato já vem pré-formatado para ajudar a nos manter quietinhos enquanto a roubalheira continua...
A Polícia parece que endoidou também. Um dos focos dos protestos em Porto Alegre é uma praça bem na frente do apartamento onde vive minha Mãe. Por telefone ela, horrorizada, relata que a BM sai batendo em quem estiver na rua, não importa se apenas passando pelo local, apenas protestando ou fazendo baderna, ficou na reta, levou. Falei-lhe para ser cautelosa com a sacada, pois atiram PARA CIMA também e ela pode se machucar, levar um tiro aos 76 anos não é nada saudável. DETALHE: ela não participa de nada, apenas ficou olhando porque a Globo suspendeu ontem a transmissão das jostas de novelas que ela tanto adora...
As "ibagens" postadas pelo nosso Véio e Multiremumificado Bad Boy Portista da M'daira não são mais do que expressões de MILITÂNCIA PARTIDÁRIA! Aiatolá, faz anos que o PT não tem mais MILITANTES AGUERRIDOS como os que marchei ao lado nos 90 no FORA COLLOR, hoje há só MERCENÁRIOS, gente que defende sua tetinha na gigantesca vaca estatal. E os pagos pra bagunçar, claro.
DUVIDO que os Militares estejam interessados em GOLPE (Talvez as múmias de pijama do Clube Militar, mas quem dá bola para eles?). Mesmo a maioria, que nem era nascida no tempo da ditadura, está pagando até hoje por aquilo. Igualmente DUVIDO que estejam ansiosos por NOS arrebentar para defender um governo que os sacaneia direto, com Comissão da Meia-Verdade & quetales.
Por fim, reitero que é um movimento PACÍFICO, APARTIDÁRIO (mas não APOLÍTICO) e SEM LIDERANÇAS RECONHECIDAS POR NÓS COMO TALE. Cada um protesta contra o que quiser mas, se formos analisar, no fim é sempre contra a POLITICAGEM que tomou conta desta grande Nação. Basta ver que a maioria das bandeiras - a MINHA, inclusive - é a do Brasil!
E a razão de o PT (em SP o PSDB também) e seus cupinchas estarem se borrando não tem nada a ver com golpes e loucuras afins, os cartazes tipo "fora Dilma" são EXCEÇÃO, não REGRA! Não estamos indo às ruas, arriscando tomar tiro, paulada e spray nas fuças para DERRUBAR nem PROMOVER ninguém. Então, por que será que nos temem tanto e tentam com tanto afinco nos ridicularizar e apresentar como vândalos e baderneiros que não representam de modo algum o que realmente somos, ou seja, O POVO INDIGNADO deste País?
ÓBVIO: eles temem mesmo é por Outubro de 2014...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Certo. Mas agora o Movimento Passe Livre, depois de ser o detonador disso diz agora: "Não brinco mais, dá minha bola que eu vou para casa." Ora, por favor!Clermont escreveu:Partidarismo rejeitado.
Merval Pereira - O GLOBO, 21.06.13.
O fato de militantes petistas com suas bandeiras terem sido rechaçados nas manifestações em diversos estados do país ontem é um bom indício de que o movimento que chegou aos corações e mentes da classe média não se deixou contaminar por partidarismos.
Depois de uma reunião da presidente Dilma com o ex-presidente Lula em São Paulo, onde estranhamente estavam presentes o presidente do PT Rui Falcão e o marqueteiro da presidência João Santana, ficou estabelecido que o prefeito Fernando Haddad deveria reduzir os preços das passagens, e o partido entrar nas manifestações ao lado dos movimentos sociais que controla - ONGs de diversos tipos, o MST a CUT, a UNE.
Uma reunião partidária, como se vê, com a presidente da República recebendo instruções de seu tutor político, numa clara demonstração de que depende dele para se posicionar em situações de crise. A desorientação petista é tamanha que há correntes dentro do partido que pressionam o governo a dar uma guinada à esquerda para supostamente se sintonizar com esses movimentos.
Já há movimentos dentro do PT a exigir do governo que deixe de fazer superávit primário para pagar a dívida e use esse dinheiro para investimentos em saúde e educação. Ou então para que o PT deixe de lado as coalizões partidárias com o PMDB e que tais e faça uma ligação direta com as massas. Renasce em alguns setores da esquerda o sonho da democracia direta, tão em voga nos regimes bolivarianos da América Latina.
É difícil saber no que vai dar tudo isso. Não há como definir o que vai prevalecer nessas manifestações. Assim como há baderneiros infiltrados e toda uma gama de manifestantes dispostos ao vandalismo, que consideram a depredação a melhor maneira de enfrentar os governos, há também no próprio movimento do Passe Livre uma predominância de pensamento de esquerda radical. Agora que conseguiram a redução do preço das passagens, querem a tarifa zero e outras reivindicações que não estão na pauta da maioria que foi às ruas.
A tarifa zero é uma utopia do bem, que se pode tentar alcançar, e seria boa para todo mundo, embora me pareça impossível em cidades grandes como São Paulo e Rio. Mas há outras reivindicações que nada têm a ver com a grande massa que participou das manifestações, como o protesto contra o "latifúndio urbano".
E querem introduzir na pauta também a reforma agrária, uma reivindicação bastante discutível hoje no Brasil onde o agronegócio é um dos sustentáculos da economia brasileira e o latifúndio improdutivo praticamente desapareceu. Um processo de modernização agropecuária que, hoje, caracteriza o capitalismo no campo, fez com que nos últimos 30 anos o latifúndio se transformasse em grande empresa rural, tornando-se produtivo.
A maioria não está nem com os baderneiros nem com essa politização que, embora não seja partidária, é política, de grupos que lideram os movimentos. A maioria está nas ruas por causa da melhoria do dia a dia, quer que o dinheiro público seja gasto com transparência e com prioridades claras, esse é o foco central da maioria. E é por isso que as manifestações contra o aumento de ônibus cresceram se ampliaram.
Houve a adesão de um grupo grande da classe média que está sentindo os efeitos da inflação, dos péssimos serviços públicos, da opressão do Estado, que viu nessas manifestações um caminho para extravasar suas frustrações e exprimir suas reivindicações. E eles sabem porque a vida não é melhor: porque o dinheiro público é desperdiçado, roubado; os governos de maneira geral têm projetos imediatistas de poder e não projetos de longo prazo para o país.
Quem quiser levar os protestos para caminhos radicais, vai perder apoio.
Eles, pobrezinhos, não sabiam que poderia resultar na eclosão de um movimento maior...Ou são cínicos demais e manipuladores ou totalmente irresponsáveis...Eu quero crer na segunda hipótese...
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Ora, não temos Obama, mas temos Marina. Aliás, são até parecidos...Lirolfuti escreveu:Agora sim estamos Fu.....
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA?
Um ponto positivo que achei da Globo, foi, finalmente, dar valor ao que estava ocorrendo. Suspender duas novelas para focar na notícia. Por outro lado, já começou o exagero. Globo Repórter hoje, Fantástico com "inédita pesquisa" sobre real motivo das manifestações etc. Já que sabia que ia entrar direto a partir das 17:45, poderia ter passado o jogo da Espanha (ponto para a Band). Lamentavelmente ainda ocorrem "erros" estranhos. A principal manchete do JN de quarta-feira foi a revogação/diminuição do preço dos bilhetes tanto pelo governador como pelo prefeito de SP. Aí, quando iniciou a matéria aparece o governador de SP com a seguinte legenda no gerador de caracteres: "Geraldo Alckmin, PSDB" e embaixo "governador de SP". Depois falou o Haddad e nenhuma legenda!!! Mais para frente em outra reportagem o Eduardo Paes do RJ, sem citar o partido! Em prol da isonomia podiam estabelecer critérios iguais para todos!Paisano escreveu: