PRIMAVERA BRASILEIRA

[pt]

Está tudo tão junto que não se entende nada.

De qualquer das formas, o que se entende é que a primeira ideia é que a CIA está metida nisso.

Não é engraçado como a CIA tem culpa de tanta coisa ?
É culpada do Bashar matar gente na Síria, é culpada das manifestações na Turquia, é responsável pela Alqaeda no Afeganistão, é responsável pelo aumento das culturas infetadas com transgenicos, é responsável pelas ações provocatórias do comunista gordo da Coreia do Norte, é responsável pelos excessos da ditadura islâmica iraniana, é responsável pela construção de muros na Palestina, é responsável pelas manifestações anti-chavistas na Venezuela e até matou o Chavez, foi responsável pelo golpe do Pinochet e a coisa continua.

Agora sejamos realistas.
Não seria mais fácil explicar que a CIA é um grupo com ligação direta ao «capeta» e que é responsável por tudo o que acontece de mau no mundo ... (?)




Voltando ao mundo real:

Até em Portugal, as manifestações que foram transmitidas pela televisão não têm nada a ver com a realidade.
Na Turquia milhões de pessoas nem viram um único tumulto.
A Turquia também tem uma economia galopante e com elevada taxa de crescimento, então porque as pessoas protestam ?

Porque o ser humano é por natureza e definição inconformado e porque mesmo numa economia em crescimento há sempre quem fica pelo caminho e não está contente com a evolução das coisas.

É um problema das sociedades democráticas do mundo ocidental, como é o caso do Brasil.
Quem não gosta, poderia sempre mudar-se para esses paraísos de convivência democrática e isenção de quaisquer problemas, como a Russia ou a China.

Aí sim, não há mesmo problema nenhum. Eles não protestam e quando protestam é porque são loucos.
Quem protestaria quando é certo e seguro que vai para a prisão ?

[cnaves]

Bourne,pelo que eu entendi da imagem,seria mais ou menos assim:Os comunas amam ser "revolucionários",criticando os EUA principalmente,mas também AMAM comer dolares e usar todos os privilégios que o capitalismo oferece.

[Clermont]

que mar de letras

Está tudo tão junto que não se entende nada.

Ora, vocês são lusitanos.

Lusitanos são famosos por navegarem em mares nunca dantes navegados...

[jeanscofield]

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 4500,0.htm


China ou Venezuela aqui agora? Governo matou a ABIN, e agora quer usa-la contra o povo? Prevejo paginas de mobilização sumindo misteriosamente

[delmar]

PT ESCREVEU:
Voltando ao mundo real:

Até em Portugal, as manifestações que foram transmitidas pela televisão não têm nada a ver com a realidade.
Na Turquia milhões de pessoas nem viram um único tumulto.
A Turquia também tem uma economia galopante e com elevada taxa de crescimento, então porque as pessoas protestam ?

Porque o ser humano é por natureza e definição inconformado e porque mesmo numa economia em crescimento há sempre quem fica pelo caminho e não está contente com a evolução das coisas.
..........

Por aqui a vida continua normalmente, com as pessoas trabalhando, comprando, passeando, etc.. As manifestações são como um show, com hora certa de começar e atingem apenas algumas partes centrais da cidade. A imensa maioria só acompanha pela TV. O aspecto positivo é que o povo, mesmo os que observam de longe, sente que tem poder e que pode participar na solução dos problemas do país. Uma espécie de democracia direta, sem depender unicamente dos representantes eleitos ou dos partidos. Espera-se que voz das ruas seja ouvida em Brasilia, nossa ilha da fantasia.


.

[Wingate]

No centro de São Paulo, manifestante dizia: “Foda-se o Brasil, nacionalismo é coisa de imbecil”

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/no ... becil.html

“Foda-se o Brasil”, gritava o rapaz em SP

publicada terça-feira, 18/06/2013 às 22:40 e atualizada terça-feira, 18/06/2013 às 22:38

A chegada ao viaduto do Chá foi surpreendentemente rápida. Trabalhadores e lojistas tinha ido embora mais cedo, deixando o centro de São Paulo estranhamente vazio às seis horas da tarde. Contornei o Teatro Municipal, e segui a pé, para cruzar o viaduto rumo à Prefeitura – onde os manifestantes se concentravam. Estava acompanhado da equipe de gravação da TV.

No sentido contrário, a massa marchava. Pareciam estudantes razoavelmente organizados: carregavam faixas de diretórios acadêmicos, bandeiras da UJS, mas também muitos cartazes desenhados a mão: “O Brasil acordou”, “Fora FIFA”, entre outros. Um rapaz me informou: ”estamos indo pra Paulista porque o Haddad nem está mais aí na Prefeitura”. Haddad tinha seguido ao encontro da presidenta Dilma, para uma reunião no Aeroporto de Congonhas. Pensei em tomar o rumo da Paulista, mas meu chefe de reportagem avisou pelo rádio: “acho melhor você ficar por aí, porque um grupo pequeno resolveu ficar pra atacar a Prefeitura”.

Pouco a pouco me aproximo do prédio. O grupo que ficou não era tão pequeno assim. E o que vejo e ouço é estranho – pra dizer o mínimo. Há homens mascarados, muita gente de coturno. E há também jovens que conversam com a gíria típica da periferia paulistana. Misturados a eles, moleques com jeito de playboys de classe média. Gritam palavras de ordem de forma desorganizada e aleatória.

Um menino, a meu lado, grita “Fora, petralhada”, e “Fora, Dilma”. Puxo papo, e ele conta: “Sou do grupo Mudança Já, que luta por menos impostos e uma gestão eficiente”. Esse não parece da periferia. Pelo papo e pelas roupas. De fato, mora no Jabaquara – bairro de classe média. O menino fala mal do MPL – Movimento Passe Livre, que puxou as manifestações desde o início. “Esses não me representam, são agitadores e falam com jeito de comunista”.

Êpa…

De repente, o grupo dos mascarados se exalta e avança sobre os portões da Prefeitura. Voam pedras, arrancadas do calçamento do centro antigo. Pedras portuguesas. Jovens mascarados arremetem contra os homens da Guarda Civil Metropolitana.




Um deles usa camiseta branca justa, bota em estilo militar e age com a volúpia típica dos provocadores que conhecíamos tão bem nos anos 80 – quando a Democracia ainda engatinhava. É o rapaz que aparece nas fotos acima…

Alguns picham as paredes da Prefeitura. A turma mais moderada grita: “sem vandalismo”. Os mascarados devolvem: “sem moralismo”. Um rapaz passa a meu lado e grita: “vamos quebrar tudo”. E quebram mesmo.* Pedras voam perigosamente sobre nossas cabeças.

Mas a imagem mais chocante eu veria logo depois. Um grupo segura uma bandeira brasileira e queima. Um rapaz grita: “foda-se o Brasil, Nacionalismo é coisa de imbecil”. E aí tenho certeza que há um caldo de cultura perigoso por aqui.

Um Brasil fraco, um Estado nacional sob ataque, não será capaz de melhorar a vida do povo. Isso interessa para os conservadores e para seus aliados nos Estados Unidos.

De repente, chega um grupo novo, mais de cem pessoas. Trazem uma faixa amarela, com a frase “Chega de Impostos – Mooca”. O bairro da Mooca é um reduto da classe média – em geral, conservadora. A palavra de ordem é “Fora, Dilma”.

Um funcionário da Prefeitura meio gordinho aparece na janela. Ao meu lado, um grupo berra pra ele: “Gordo, filho da puta, você vai morrer. Você come nossos impostos, filho da puta”.

Penso com meus botões: essa turma foi pra rua pra pedir serviços públicos de qualidade e, de repente, está pedindo também menos impostos, menos Estado. E queimando a bandeira do Brasil. O que é isso?

Ah, é o sintoma de uma sociedade que incluiu jovens pelo consumo, sem politização. Ok. Isso está claro. Desde 2010, dizíamos nos blogs que essa equação do lulismo poderia não fechar. Despolitização? Ou pior que isso: um pé no fascismo? O discurso que nega a Política é a melhor forma de deixar a avenida aberta para uma Política autoritária.

Claro que o povo na rua é muito mais que isso. O recorte que descrevo acima é bastante específico. Entre os milhares que foram para a Paulista, na segunda e na terça-feira em São Paulo, havia muita gente progressista, disposta a mudar o Brasil. Mas ali também imperava o “Fora, Políticos”. Ora, se todos foram eleitos, o que será que essa turma imagina? Sovietes no Grajaú e no Morro do Alemão? Nada disso. A idéia de muitos por hora é botar fogo em tudo. Qual será o fim disso?

A esquerda organizada, hoje tive certeza, precisa disputar as ruas. Lula precisa reaparecer e botar o bloco na rua.

Outro dia escrevi aqui: quando vemos esse clima de “Fora, todos os Políticos” podemos imaginar duas saídas possíveis

– a Argentina que escolheu os Kirchner para se recuperar depois do caos;

– ou a Espanha, que levou jovens “indignados” para as praças (e lá também bandeiras de partidos eram “proibidas”) mas no fim das contas elegeu os franquistas do PP.

No Brasil, o jogo está sendo jogado. A massa lulista – aquela massa forte das periferias das capitais, e do Nordeste – essa massa não está nas ruas. Isso ficou claro pelo que vi e ouvi nas ruas de São Paulo.

Nas ruas há uma mistura: ultra-esquerda, nova esquerda, indignados em geral e, infelizmente, também há o velho lúmpen que pode virar – fácil, fácil – caldo de cultura para uma saída autoritária.

Quem conhece bem a história do Brasil não ficaria surpreendido se, desse processo todo, nascesse não “uma nova política”. Mas um governo (mais) conservador, que botasse o Brasil de novo “nos trilhos” da submissão aos EUA, jogando fora os tênues avanços da Era Lula.

Afinal, “foda-se o Brasil”, não é? Essa cena não vou esquecer: a nossa bandeira queimada por jovens tresloucados que afirmam querer mudar o país. Foi estranho.

* Ao fim da manifestação, parte dos jovens mascarados avançou em direção ao carro da TV Record que estava diante da Prefeitura e tocou fogo no veículo. Tudo que parece – ou é – símbolo de poder acaba virando alvo. Nenhum jornalista ficou ferido. O alvo era a empresa.

Ele não lembra um pouco o Fred Mercury?


Wingate

[cabeça de martelo]

O mais engraçado nisto tudo é que quem grita:

- "Foda-se Brasil!"

Pode ser tanto Anarquista, como de extrema-direita.

[Túlio]

Sei lá, se protesta precisamente porque se está em uma Democracia que, em o sendo, permite isso. Esta Democracia não nos foi dada de presente, foi CONQUISTADA por nós! E quando digo NÓS estou dizendo EU TAMBÉM: nos anos 80 estive até nas escadarias do Catete protestando (morava no Rio); nos 90 pintei a cara e fui pra rua derrubar o Collor (tive que dar um puxão para tirar um cupincha do caminho do SABRE de um cavalariano do Choque, o cara tava de zoeira e chamou o puliça de "pé de porco", a uma ofensa se responde com um golpe de sabre? Isso pode matar, POWS!!!); agora, já véio, vou de novo. E em nenhum dos casos a CIA, a "direita" do Ginger véio, os "soviéticos" do colega Pt ou a Globo me disseram o que fazer, fiz e vou fazer apenas porque acho que é a coisa certa, essa gente tem que entender que somos Cidadãos, não gado!

Protesta-se porque se vê coisas erradas e se sabe que estão sendo feitas - ou deixando de sê-lo - em nosso nome e com nosso dinheiro. Protesta-se, em suma, porque se tem Consciência; porque não somos conformistas; porque se não está tão ruim não significa que não poderia e mesmo DEVERIA estar melhor; mas, principalmente, protesta-se porque SE PODE!

E o mais bonito é que não estamos deixando partido algum, emissora alguma, de modo oficial ou disfarçado, tomar conta e nos manipular. Exprimo, além disso, minha discordância dessa charla de "direita" por trás de tudo, principalmente dos atos de vandalismo e selvageria, e a lógica é simples: QUEM tem mais a ganhar em mostrar um Movimento PACÍFICO como um bando de amotinados, botando todo mundo no mesmo saco e nos desmoralizando? Em minha opinião, NÃO temos um governo "de direita", seja lá isso o que for, nazi-fascistas, talvez.

Então, a QUEM interessa nos taxar a todos de terroristas? Óbvio, não? Quem tem A PERDER com isso de OUSARMOS nos insurgir contra um status quo desconfortável.


É a minha opinião.

[Clermont]

O mais engraçado nisto tudo é que quem grita:

- "Foda-se Brasil!"

Pode ser tanto Anarquista, como de extrema-direita.

Ou de extrema-esquerda.

Afinal, um verdadeiro marxista-leninista não reconhece nações, apenas a "universal e inquebrantável fraternidade das massas oprimidas do proletariado".

[Túlio]

Ou manipulado/pago para PARECER "direita"...

Aliás, como sou curioso, fui conferir a "isenção" do Site e logo de cara dou com esta "pérola":


Patrick Mariano: É hora da esquerda mobilizar forças, antes que seja tarde

http://www.viomundo.com.br/politica/pat ... tarde.html


É, acho que já sei QUEM está com medo de nós...

[denilson]

via facebook

Esse "cidadão" atacou a prefeitura de São Paulo, era o "lider" dos que vandalizaram o patrimônio e atacaram a guarda municipal...

Todos querem saber que ele é...

Sabem que ele é? O mesmo "cidadão" que rasgou os votos na apuração do desfile das escolas de samba.

Ele não parava de falar ao celular antes de cada ação e movimento...

Quem está pagando o moço????

CPF/CNPJ: 00022334770817
NOME: TIAGO CIRO TADEU FARIA
NOME DA MÃE: MEIRE DA PENHA FARIA
DATA DE NASCIMENTO: 04/03/1982
tadeugaler@ig.com.br
GKE1234 I/HONDA CBR 600RR 2010/2011

RUA LUCIANO FREIRE, 117 PARQUE MANDAQUI SÃO PAULO/SP 02420060

(11) 989117061
(11) 62313629

Tiago Ciro Tadeu é inocente (nesse caso), o “vândalo criminoso” se chama Pierre Ramon Alves
http://dialogospoliticos.wordpress.com/ ... ura-de-sp/

[Wingate]

O mais engraçado nisto tudo é que quem grita:

- "Foda-se Brasil!"

Pode ser tanto Anarquista, como de extrema-direita.

Ou de extrema-esquerda.

Afinal, um verdadeiro marxista-leninista não reconhece nações, apenas a "universal e inquebrantável fraternidade das massas oprimidas do proletariado".

Já que estamos ideologicamente viajando para o passado

Wingate

[prp]

Resposta à pergunta do tópico:

Eleição de Aécio Neves em 2014!

Retrospectiva dos anos 90, by FHC.

Vamos viver novamente os anos prósperos da era FÊAGÁCÊ. IUPI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

[Túlio]

Acho brabo, PRP: se concluírem que deu pra bola da Dilma, o Lula entra, leva todo mundo na conversa e pega mais dois mandatos (pior que ATÉ EU vou acabar votando nele ). Aécio é bola fora, melhor um com fama de pinguço do que outro com fama de cheirador (o último com essa fama tivemos que ir pra rua derrubar)...

[P44]

quer dizer, alguns protestam por os outros poderem protestar

se não pudessem protestar, protestavam porque queriam poder protestar