JAS-39 Gripen

[Túlio]

Acho BEM brabo, Padilha véio...

O Gripen E (NG) é suposto que pesará 16,5 ton max (todos os dados que citarei vêm do Site da SAAB, tri?). Uma versão NAVAL, com todos os reforços necessários, pesará ainda mais.

Tem coisa estranha: é dado como carga máxima o valor de 7,2 ton e como carga de combustível outras 7 ton. Qual o peso vazio? E como fica isso em uma bem reforçada versão NAVAL?

Agora uma questão mais simples: se fosse tão mole pegar um avião terrestre e fazer naval, por que os ianques não fazem isso com o F-16? E com a vantagem de que JÁ TÊM o avião e todo o seu recheio (AESA e IRST inclusive). Só porque não iriam usar? Mas a Suécia também não vai...

Nas buenas, não bate...

[Carlos Lima]

Amigo,

quem dera que os problemas do S Gripen fossem relacionados ao peso de lançamento da catapulta e o peso que o elevador do S Paulo suporta...

Os problemas aí são muito mais críticos, e tem a ver com o projeto aerodinâmico da aeronave. Tem a ver com a vel. de aproximação, tem a ver com os reforços estruturais e quanto eles aguentariam o tranco de ínumeros lançamentos, tem a ver com a visibilidade dianteira da aeronave ao utilizar o ângulo de ataque de pouso, tem a ver com o custo de manter 24 aviões "únicos" a longo prazo.

Isso sairia na casa de Bilhões de dólares tanto para fazer voar quanto para botar para funcionar.

Com essa grana ficaria muito mais fácil comprar um PA novo.

Além disso hoje eles podem ('tenho sérias dúvidas') ser compatíveis com o Sampa, mas os planos da MB vislumbram um PA que vai ser muito maior do que o Sampa e daí teríamos uma aeronave subdimensionada para esse novo PA que custou Bi para criar.

Vamos gastar Bilhões para criar um S Gripen e Bilhões para comprar um PA novo? Mas o problema não é que não temos $$$?

Se é para gastar $$$$$, gastemos com um PA novo.

[]s
CB_Lima

[Corsário01]

Um PA novo? OK. Quando?

ahh, esse é o problema. rsrsrsrsrs

[Carlos Lima]

Ué?

Para quem está viajando na maionese achando que a Marinha do Brasil vai pagar pelo desenvolvimento de um caça que nem o País de origem usa...

Você acha que vai sair troco de pinga?

Esse é o problema... rsrsrsrsrsrsrsrsrrs



[]s
CB_Lima

[Corsário01]

EU nunca disse que a MB vai bancar nada. Leia o que eu escrevo. SE a Índia entrar com os 40, ai sim, acho que o Brasil poderia embarcar, incluso ai o Gripen E/F.

O Brasil ou a MB sozinhos, NUNCA!

[Carlos Lima]

EU nunca disse que a MB vai bancar nada. Leia o que eu escrevo. SE a Índia entrar com os 40, ai sim, acho que o Brasil poderia embarcar, incluso ai o Gripen E/F.

O Brasil ou a MB sozinhos, NUNCA!

Ah!

Então tem o BIG "SE" da Índia...

Então se a Índia não quiser embarcar nessa furada... nada feito?

E você acha que mesmo com Índia sai barato?

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Balatim balatim...

50 ou 60 unidades...

Isso paga uma versão nova DE UMA VERSÃO NOVA. Ah tá...

[Bourne]

Sai mais barato e seguro comprar F35.

Isso é só especulação. Antes precisa definir o projeto de PA e quando vai ficar pronto. Ai sim partir para escolha das aeronaves em modelo e quantidade. Provavelmente, sai antes do FX.

[NovaTO]

Os americanos tem a pista de teste do Emals, se pudesse ser usada, creio que seria mais barato e seguro do que testar em um PA, não sei se existe esse tipo de pista com catapultas a vapor, mas não duvido que exista

[/quote]

Caro Bcorreia,

Patuxtent River também catapultas a vapor:



Tem também o sistema de pouso enganchado. Ou seja, podem simular pousos e decolagens sem maiores problemas. Testar em PA seria o passo seguinte.

[]'s

[Túlio]

Sai mais barato e seguro comprar F35.

Isso é só especulação. Antes precisa definir o projeto de PA e quando vai ficar pronto. Ai sim partir para escolha das aeronaves em modelo e quantidade. Provavelmente, sai antes do FX.

Acho que até F-22 sai mais barato...

[Lord Nauta]

Acho BEM brabo, Padilha véio...

O Gripen E (NG) é suposto que pesará 16,5 ton max (todos os dados que citarei vêm do Site da SAAB, tri?). Uma versão NAVAL, com todos os reforços necessários, pesará ainda mais.

Tem coisa estranha: é dado como carga máxima o valor de 7,2 ton e como carga de combustível outras 7 ton. Qual o peso vazio? E como fica isso em uma bem reforçada versão NAVAL?

Agora uma questão mais simples: se fosse tão mole pegar um avião terrestre e fazer naval, por que os ianques não fazem isso com o F-16? E com a vantagem de que JÁ TÊM o avião e todo o seu recheio (AESA e IRST inclusive). Só porque não iriam usar? Mas a Suécia também não vai...

Nas buenas, não bate...

Na excelente edição 132 da revista Tecnologia & Defesa (Especial LAAD) foi publicada as impressões de voo em um Gripen realizada por um piloto da ANB. O texto de forma muito técnica esclarece uma serie de questões pertinentes as reais possibilidades de ''navalização'' do caça sueco. Vale a pena ler o mesmo de forma criteriosa.

Sds

Lord Nauta

[Túlio]

Como disse, as infos acima são DA SAAB...

[henriquejr]

Só lembrando que um pouso num NAe é um "pouso forçado controlado", não é nem de longe parecido com o normal de uma aeronave terrestre. Não é - como na matéria do Düring - só botar proteção anticorrosão, trocar trem de pouso e botar um gancho, pois TODA a aeronave é abalada com o tranco, ela não é simplesmente desacelerada pelo cabo, ela praticamente TOMBA sobre o convoo e é freada.

Sim, qualquer Gripen opera em pista curta mas o pouso e a decolagem usam parâmetros normais (graduais) de aceleração e desaceleração. TODA a aeronave foi projetada em torno de requisitos assim. Deste modo, haveria MUITO MAIS a ser feito do que o simplismo descrito no DN. E para quantos NAes?

SÓ PARA O A12!!!

Ou não? Alguém aí sabe de outro NAe CATOBAR de semelhantes dimensões em operação ou prestes a entrar? Só há UMA outra Nação (construindo o Vikrant, maior que o A-12) que talvez se interessasse, afinal, tem mais tipos de caças que o nosso GAE de aeronaves de passageiros, e essa Nação é a Índia, com a breve entrada em serviço do antigo Admiral Gorshkov comprado à Rússia, agora reformado e chamado Vikramaditya! Que usa STOBAR mas isso não quer dizer nada, supostamente o Gripen poderia operar em ambos os modos. Só que os MiGs-29K já estão entrando em serviço (os 3 primeiros foram recebidos em dezembro passado), iriam os Indianos trocar caças novinhos, mal entrando em operação? E pior ainda, a versão naval do TEJAS (de modo similar ao Rafale, os Indianos fizeram uma versão terrestre e uma naval do avião), concorrente do próprio Gripen, vai ficar de fora? Vão renegar sua própria indústria para beneficiar outra? Brabo isso...

É, acho quer vai sair balatim balatim fazer uma versão de um caça terrestre para uso naval do qual no máximo sairão umas dez ou vinte unidades da linha de montagem. Se tem quem chame o AMX de F-32 (dizem que custou dois F-16 cada ) temo que este aí vá ser chamado de F-64...

Túlio véio, tenho absoluta certeza que os engenheiros da SAAB e BAE sabem disso tudo! Não sou um defensor do Gripen, apenas não ignoro que se trata de um caça que merece respeito e é um dos melhores, senão o melhor, de sua categoria (caça leve). O Gripen N ta ai para quem quiser comprar, e não duvido que se alguém tiver interesse, será um excelente caça naval.

[Túlio]

Respeito teu ponto de vista como sempre, cupincha véio. Pode vir a ser mesmo o fodão dos sete mares mas...quanto vai custar para desenvolver uma nova versão de uma nova versão? Isso vai sair do preço final e, romanticamente acreditando que nós e Indianos o compremos (50/60 unidades max entre ambos), quanto vai custar cada unidade? E as peças?

Ah, lembrar que a expertise Inglesa é com NAes STOBAR, faz meio século ou mais que não operam CATOBAR...

[bcorreia]

Amigo,

quem dera que os problemas do S Gripen fossem relacionados ao peso de lançamento da catapulta e o peso que o elevador do S Paulo suporta...

Os problemas aí são muito mais críticos, e tem a ver com o projeto aerodinâmico da aeronave. Tem a ver com a vel. de aproximação, tem a ver com os reforços estruturais e quanto eles aguentariam o tranco de ínumeros lançamentos, tem a ver com a visibilidade dianteira da aeronave ao utilizar o ângulo de ataque de pouso, tem a ver com o custo de manter 24 aviões "únicos" a longo prazo.

Isso sairia na casa de Bilhões de dólares tanto para fazer voar quanto para botar para funcionar.

Com essa grana ficaria muito mais fácil comprar um PA novo.

Além disso hoje eles podem ('tenho sérias dúvidas') ser compatíveis com o Sampa, mas os planos da MB vislumbram um PA que vai ser muito maior do que o Sampa e daí teríamos uma aeronave subdimensionada para esse novo PA que custou Bi para criar.

Vamos gastar Bilhões para criar um S Gripen e Bilhões para comprar um PA novo? Mas o problema não é que não temos $$$?

Se é para gastar $$$$$, gastemos com um PA novo.

[]s
CB_Lima

Pois é, acho que a situação ainda piora pela falta de experiência por parte da Saab de trabalhar com aviões embarcados e por parte dos ingleses, que não tem um PA com catapultas há décadas, que pode causar ainda mais custos.