Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Dalton, ele pode operar, como falei acima, em todas as funções de um GC: como Fz comum (ferrolho fechado), Fz Granadeiro (idem), Fz de Atirador de Escol (ibidem, e tem grande precisão) e como Fz Mtr. Neste caso é possível mudar o sistema, passando o ferrolho a operar ABERTO (ventila melhor a câmara e, portanto, até porque armas que disparam desta posição só alimentam quando do disparo, NÃO HÁ "cook-off"...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
se o HK opera desse modo túlio, então espero que nossos engenheiros possam adaptar o IA2 pra disparar assim. vamos aguardar os acontecimentos, por enquanto nada foi falado sobre o desenvolvimento de novos FAPs.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Exato! Recordar: eu havia dito que SE prestar, bastaria modificar o IA2 5,56 para operar com ferrolho aberto (agora o que eu NÃO tinha dito: isso torna arma mais simples, leve e mais barata).
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Acho que o Dalton está correto, só achei informações do M-27 de ferrolho fechado e cook-off ente 240 e 270 disparos...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
O Aiatolá respondeu. Aliás, acabei de ler as duas partes (sete páginas) do artigo citado na foto, que é de fins do ano passado. De fato, me baseei em informações ANTIGAS (aliás, estão neste mesmo tópico ou no do fuzil, não recordo) e não mais válidas. Minhas desculpas.
Apenas NO COMEÇO foi considerado o uso de um ferrolho de dupla operação (aberto/fechado) mas o sistema de pistão desenvolvido pela H&K mantém a maior parte do calor longe da câmara (e cerca de 90% dos resíduos longe do mecanismo interno), onde ocorre o "cook-off". Há ainda o fato de ser apenas operada com carregadores de 30 cartuchos, o que reduz a cadência prática* de tiro (quem vai querer ficar com uma arma descarregada num momento crucial do combate?), que é de cerca de 36 disparos por minuto contra cerca de 50 na Minimi*. Assim, esta necessidade foi descartada embora conste no citado artigo, em entrevista com o projetista-chefe da arma, que isso poderia ser considerado, apenas apontando o fato negativo de que aumentaria o custo de desenvolvimento em tempo e dinheiro. Isso EU já havia apontado quando ainda acreditava que arma operava como antes descrita, e acrescentei à época dos debates que além disso iria gerar complexidades tão desnecessárias quão indesejáveis.
Outra info é que foi considerado o uso de carregadores maiores, como o C-Mag mas isto hoje também está descartado. Pouco tempo atrás era considerado como coisa certa pelos próprios Marines. Não é mais. A idéia central é trocar VOLUME DE FOGO IMPRECISO por PODER DE FOGO PRECISO! E o staff do USMC considera que um STANAG dá conta do recado com folga. O tempo dirá...
Mas devo lembrar que o assunto havia passado a uma versão Fz Mtr do IA2 em substituição ao FAP e aí sim, mantenho minha assertiva: uma arma cuja principal função é o fogo automático para dar cobertura a uma Esq Tir seria mais simples e mais barata operando com ferrolho aberto e, ao invés de 240/280 disparos até a ocorrência de "cook-off", JAMAIS teria esse problema, pela própria maneira pela qual opera uma arma de ferrolho aberto: ela só alimenta após uma ciclagem completa do ferrolho e, por ter percutor fixo, não há como conduzi-la com um cartucho "vivo" na câmara, exceto se o ferrolho já estiver aberto, travado e o cartucho for manualmente inserido.
Temos, no entanto, que ter em mente uma coisa: a grande diferença é que a H&K claramente intenta substituir TODAS as armas do GC por uma só, mesmo POR ENQUANTO a M27 estando em distribuição apenas aos operadores da Minimi no USMC, que está sendo retirada. SE esta arma cumprir tudo o que promete e a Grande Crise, com suas cada vez maiores restrições orçamentárias não atrapalhar, é provavelmente o que vai acontecer.
Mas não é o nosso caso, nem de longe...
* - Cadência PRÁTICA não é a máxima nem a nominal mas a quantidade média de disparos que um combatente efetua com sua arma num combate real. Assim, um Marine operador da PROVADA Minimi efetua em média 50 disparos em um minuto de combate (como ela usa fita com 200 cartuchos, pode seguir por 4 minutos disparando normalmente sem recarregar); já um da EM PROVAS M-27 efetua em média 36 (ou seja, tem que recarregar).
Renovadas desculpas pelo erro sobre a M-27 mas mantenho o dito sobre um FAP IA2.
Apenas NO COMEÇO foi considerado o uso de um ferrolho de dupla operação (aberto/fechado) mas o sistema de pistão desenvolvido pela H&K mantém a maior parte do calor longe da câmara (e cerca de 90% dos resíduos longe do mecanismo interno), onde ocorre o "cook-off". Há ainda o fato de ser apenas operada com carregadores de 30 cartuchos, o que reduz a cadência prática* de tiro (quem vai querer ficar com uma arma descarregada num momento crucial do combate?), que é de cerca de 36 disparos por minuto contra cerca de 50 na Minimi*. Assim, esta necessidade foi descartada embora conste no citado artigo, em entrevista com o projetista-chefe da arma, que isso poderia ser considerado, apenas apontando o fato negativo de que aumentaria o custo de desenvolvimento em tempo e dinheiro. Isso EU já havia apontado quando ainda acreditava que arma operava como antes descrita, e acrescentei à época dos debates que além disso iria gerar complexidades tão desnecessárias quão indesejáveis.
Outra info é que foi considerado o uso de carregadores maiores, como o C-Mag mas isto hoje também está descartado. Pouco tempo atrás era considerado como coisa certa pelos próprios Marines. Não é mais. A idéia central é trocar VOLUME DE FOGO IMPRECISO por PODER DE FOGO PRECISO! E o staff do USMC considera que um STANAG dá conta do recado com folga. O tempo dirá...
Mas devo lembrar que o assunto havia passado a uma versão Fz Mtr do IA2 em substituição ao FAP e aí sim, mantenho minha assertiva: uma arma cuja principal função é o fogo automático para dar cobertura a uma Esq Tir seria mais simples e mais barata operando com ferrolho aberto e, ao invés de 240/280 disparos até a ocorrência de "cook-off", JAMAIS teria esse problema, pela própria maneira pela qual opera uma arma de ferrolho aberto: ela só alimenta após uma ciclagem completa do ferrolho e, por ter percutor fixo, não há como conduzi-la com um cartucho "vivo" na câmara, exceto se o ferrolho já estiver aberto, travado e o cartucho for manualmente inserido.
Temos, no entanto, que ter em mente uma coisa: a grande diferença é que a H&K claramente intenta substituir TODAS as armas do GC por uma só, mesmo POR ENQUANTO a M27 estando em distribuição apenas aos operadores da Minimi no USMC, que está sendo retirada. SE esta arma cumprir tudo o que promete e a Grande Crise, com suas cada vez maiores restrições orçamentárias não atrapalhar, é provavelmente o que vai acontecer.
Mas não é o nosso caso, nem de longe...
* - Cadência PRÁTICA não é a máxima nem a nominal mas a quantidade média de disparos que um combatente efetua com sua arma num combate real. Assim, um Marine operador da PROVADA Minimi efetua em média 50 disparos em um minuto de combate (como ela usa fita com 200 cartuchos, pode seguir por 4 minutos disparando normalmente sem recarregar); já um da EM PROVAS M-27 efetua em média 36 (ou seja, tem que recarregar).
Renovadas desculpas pelo erro sobre a M-27 mas mantenho o dito sobre um FAP IA2.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
desculpas aceitas, amigo. mas como bem disse, o custo não compensa e volto a dizer se a manta térmica e o cano mais pesado seguram tá bom. a cadência é mais baixa mesmo por que você tem que recarregar com mais frequência e sendo assim não deve ocorrer o tal cook-off.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Até que ocorra! Lembrar que não estamos falando de FUZIL mas de FUZIL METRALHADOR, ou seja, uma arma que deve atirar mais para proporcionar cobertura ao restante da Esquadra de Tiro. E aí entram questionamentos a que não podemos responder com mais do que meras ESPECULAÇÕES, por absoluta falta de dados concretos. Por exemplo:
O IA2 tem sistema de aproveitamento de gases tão eficiente quanto o da M-27? Ou mero derivado (versão redimensionada) do usado no FAL?
Quão mais pesado teria de ser um cano para ser "cook-off-proof"? Se nem o da M-27 o é...
Sobre MANTA TÉRMICA, foi uma das coisas que empurraram para o abismo o XM-8, um simples FUZIL! E ele tinha sua versão Fz Mtr mas se nem no Fz a tale de manta ajudou muito, imaginemos como seria com uma arma cujo emprego principal é em full auto (num Fz esse emprego é SECUNDÁRIO)...
O IA2 tem sistema de aproveitamento de gases tão eficiente quanto o da M-27? Ou mero derivado (versão redimensionada) do usado no FAL?
Quão mais pesado teria de ser um cano para ser "cook-off-proof"? Se nem o da M-27 o é...
Sobre MANTA TÉRMICA, foi uma das coisas que empurraram para o abismo o XM-8, um simples FUZIL! E ele tinha sua versão Fz Mtr mas se nem no Fz a tale de manta ajudou muito, imaginemos como seria com uma arma cujo emprego principal é em full auto (num Fz esse emprego é SECUNDÁRIO)...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
evidente que hoje tudo é especulação mesmo, não dispomos de dados pra poder fazer qualquer tipo de afirmação mais categórica e só podemos mesmo é aguardar. abraços.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Um facto bizarro nos websites da HK e HK USA a M27 não aparece.
Aparece todos os outros produtos (incluindo a muito recente criação KH121 ou a G28), mas a M27...não!
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
A comparação de cook-off do M27 é sempre contra M4/M16, essas duas últimas usam um sistema sem pistão onde os gases são jogados direto no ferrolho, por isso o aquecimento extra, as M4/M16 e derivadas são praticamente as únicas armas no mundo hoje que usam esse sistema, quase todos os outros fuzis usam pistão.Túlio escreveu: O IA2 tem sistema de aproveitamento de gases tão eficiente quanto o da M-27? Ou mero derivado (versão redimensionada) do usado no FAL?
Boa pergunta, o aço tem uma condutividade térmica muito baixa, por mais pesado que seja, sendo em aço vai demorar para esfriar e sempre vai haver algum ponto com cook-off.Túlio escreveu: Quão mais pesado teria de ser um cano para ser "cook-off-proof"? Se nem o da M-27 o é...
Não sei se já foi testado canos com outros materiais, tungstênio ou uma combinação de tungstênio alumínio pode ser interessante... Alguém sabe de canos em outros materiais?
No passado algumas metralhadoreas refrigeradas a água não tinham problema com aquecimento, hoje o melhor que tem é o ferrolho aberto.
O M27 é o HK416.cabeça de martelo escreveu:Um facto bizarro nos websites da HK e HK USA a M27 não aparece.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Marechal, lembro que os EUA experimentaram em exemplares do AR-10 canos de aço com alma de titânio ou alumínio, não tenho certeza: devido à grande diferença de comportamento dos materiais, os canos simplesmente estouravam...
Editado pela última vez por Túlio em Qua Abr 24, 2013 8:58 am, em um total de 1 vez.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Túlio, lembro de ter lido sobre um acidente com o AR-10, mas mais pela tecnologia ser nova e pouco desenvolvida do que o uso de materiais compostos por si só, o próprio Eugene Stoner era contra o envio dos exemplares de AR-10 com materiais compostos pela tecnologia ser muito nova, mas como o chefe dele não era exatamente um gênio...
EDIT: Inclusão de um detalhe no texto se não vão achar eu sou velho demais...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Pelo que sei foi apenas UM fuzil, parece que esse cano bimetálico foi uma idéia meio doida de alguém do US Army. Botaram no "teste de tortura" e o cano foi pelos ares. Os demais, com canos de aço, não apresentaram problema algum mas aquele causou um estrago e tanto à imagem da arma, que acabou sendo deixada de lado em prol do M-14, uma espécie de Garand modernizado, ou seja, já nasceu obsoleto.
Estou escrevendo de memória, li essa história se não me engano em uma Magnum há um balaio de anos (sim, eu SOU véio)...
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