Blindados Policiais
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Re: Blindados Policiais
Sim caro Paulo Bastos;
O comandante do COE, o major Moura, me disse que caso a SSP-GO venha adquirir o veículo ela vai requisitar junto a Centingo para adicionar mais dois assentos, aumentado a capacidade de transporte de 8 para 10, o que daria uma equipe tática hoje composta pelo COE.
Além disso, as duas seteiras dianteiras seriam acopladas nos vidros das janelas das portas do motorista e do comandante de carro. O protótipo em avaliação ostenta centelhas dianteiras apenas na porta, incomodo para que os comandos venham a efetuar disparos.
O comandante do COE, o major Moura, me disse que caso a SSP-GO venha adquirir o veículo ela vai requisitar junto a Centingo para adicionar mais dois assentos, aumentado a capacidade de transporte de 8 para 10, o que daria uma equipe tática hoje composta pelo COE.
Além disso, as duas seteiras dianteiras seriam acopladas nos vidros das janelas das portas do motorista e do comandante de carro. O protótipo em avaliação ostenta centelhas dianteiras apenas na porta, incomodo para que os comandos venham a efetuar disparos.
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Re: Blindados Policiais
PM de Goiás testa “escorpião de aço”
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Durante 10 dias veículo é submetido a testes na Companhia de Operações Especiais. Viatura é a mesma usada no México na guerra contra narcotráfico
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Frederico Vitor
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A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) poderá em breve ter um “caveirão” em seu inventário. Isto, caso a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) bata o martelo e feche negócio com a empresa paulista Centigon Blindagens do Brasil Ltda, a fabricante do blindado tático Alacran — escorpião, em espanhol —, atualmente usado em serviço por forças policiais do México. Em avaliação na Companhia Independente de Operações Especiais (COE), localizado no Batalhão Anhanguera, no Setor Marista, em Goiânia, desde o dia 22 deste mês, a viatura passará por rigorosos testes até a próxima terça-feira, dia 2 de abril. Trata-se de um tipo de equipamento policial até então nunca usado nas forças policiais de Goiás.
Tanto a PM quanto a Polícia Civil goiana possuem viaturas blindadas, mas são carros usados em transporte de valores adaptados para o uso policial, com desempenho e blindagem inferiores ao Alacran e demais blindados modernos hoje disponíveis no mercado. O veículo da Centigon nasceu concebido para ser um genuíno blindado tático, ou seja, com tração nas quatro rodas e blindagem capaz de resistir a tiros de fuzis 7.62 milímetros e estilhaços de granadas. O carro atende às necessidades COE, que desde muito tempo busca um transportador blindado moderno, ágil e com maior manobrabilidade em ambientes urbanos e rurais.
Para a realidade de Goiás — Estado relativamente tranquilo, onde não há ações mais efetivas do crime organizado, como no Rio de Janeiro e São Paulo — a PM necessitaria, de fato, de veículos blindados? Surgiu uma nova modalidade criminosa, que vem desafiando a polícia principalmente nos Estados do Centro-Oeste, no interior de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará, denominado “novo cangaço”. São quadrilhas numerosas, bem equipadas e armadas com fuzis e metralhadoras, que se dedicam a assaltar bancos, estabelecimentos comerciais e industriais e às vezes até cidades inteiras.
Em ações bem planejadas, esse novos cangaceiros se aproveitam de um quantitativo numérico superior e de poder de fogo que, em certos casos, até excede ao dos criminosos do Rio de Janeiro e São Paulo. A posição geográfica de Goiás, no centro do País, e a facilidade de fuga, por fazer divisa com vários Estados, são atrativos para a atuação destas quadrilhas em terras goianas.
Em fevereiro de 2012, em São Domingos, a 599 quilômetros de Goiânia, um bando desses novos cangaceiros submeteu como reféns funcionários e clientes de um banco, causando terror e pânico em toda cidade. Ao chegar ao local a PM foi recebida a tiros de fuzis e escopetas e até a unidade tática da corporação foi alvejada pelos criminosos. Numa ação como esta, um blindado como o Alacran colocaria os policiais em superioridade. Mesmo numa provável perseguição, os militares estariam em vantagem, haja vista que este tipo de viatura possui motorização potente, podendo alcançar até 160 km/h em estrada pavimentada. As unidades de polícia do interior, na maioria das vezes dotadas de pistolas, espingardas calibre 12, carabinas e quando muito, fuzis de repetição, não têm como se opor a um poder de fogo nitidamente superior. Diversos policiais já morreram no enfrentamento desses grupos.
Dissuasão
Para confrontar tais quadrilhas e desestimulá-las a efetuar ações criminosas no Estado, um veículo blindado tático juntamente com uma tropa bem equipada podem constituir um recurso de dissuasão. Além do novo cangaço, o blindado poderia servir como equipamento de proteção coletiva (EPC), resguardando os policiais de rajadas de fuzis e metralhadoras, além de colocar a guarnição em vantagem de repelir as agressões destes criminosos, que são caracterizados por portar armamento pesado e pela ousadia em travar duros combates contra forças policiais.
O Alacran não é um blindado policial antidistúrbio. Seu uso não serviria para atuar em desocupação de terrenos como o ocorrido em fevereiro de 2005, em Goiânia, na retirada de famílias por ordem judicial do Parque Oeste Industrial, uma das maiores operações de desocupação de área urbanas já realizadas no País. À área invadida foram mobilizados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) um total de 1.863 PMs, resultando em confronto que deixou um saldo de duas mortes, 14 feridos — sendo um oficial da PM — e 800 presos.
Para aquela eventualidade o ideal seria um veículo blindado de controle de distúrbio civil (CDC), de blindagem leve e dotada de canhões de jatos d’água para dispersão de tumulto. A PM do Distrito Federal adquiriu recentemente da Centingo, duas viaturas CDC por R$ 1,6 milhão cada, que irão dotar o Batalhão de Choque.
Blindagem retém tiro de fuzil calibre 7.62
O Alacran é um veículo blindado de transporte de tropa para até 14 tripulantes — o que está em Goiânia é configurado para 8 — construído sobre um chassi da Ford F550 (norte-americano) de tração 4x4 projetado e fabricado no Brasil. O motor é um imponente V8 de 315 HP com câmbio automático. As dimensões externas são de 6,1 metros de comprimento por 2,6 de altura. Sua blindagem tem capacidade de reter projéteis perfurantes (nível B6+), de disparos de fuzil calibre 7.62 milímetros, com a possibilidade de ser elevada a proteção contra calibre maiores como projéteis .50 — controlada pelo Exército Brasileiro.
A autonomia do blindado é de aproximadamente 800 quilômetros, sendo capaz, por exemplo, de sair de Goiânia em diligência até Porangatu (406 quilômetros da capital), no Norte Goiano, e voltar sem reabastecimento. A velocidade máxima de cruzeiro é acima de 130 km/h, e pode atingir até 160 km/h em estrada em boas condições. O projeto é do engenheiro brasileiro Riccardo Furlan, diretor técnico da Centigon, que participou no final da década de 80 no desenvolvimento do carro de combate Osório, considerado a grande joia da indústria bélica nacional da extinta empresa Engenheiros Especializados S/A (Engesa).
O veículo conta com uma escotilha giratória que protege a retaguarda do atirador. Dotado de oito seteiras — fendas para que os tripulantes possam introduzir armas e efetuar disparos externos — sendo quatro nas laterais, duas na porta traseira e duas nas portas dianteiras. Para o conforto dos tripulantes há um potente ar-condicionado e sistema de som. Segundo Ricardo Mesquita de Abeci, representante da Centigon em Brasília, o Alacran é um veículo voltado para as necessidades policiais do país. “É um blindado desenvolvido para situações corriqueiras de emprego policial no Brasil, por ser 4x4 pode ser utilizado em todas as situações necessárias.”
Antes de ser mandado a Goiânia, o Alacran foi testado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM de Mato Grosso. De acordo com o major Édson Ferreira Moura, comandante do COE, os teste serão totalizados em dez dias, tempo que julga ideal para concluir a aplicabilidade na unidade de elite da PM goiana. O próprio major foi à capital mato-grossense fazer o translado do veículo a Goiânia, e as impressões do desempenho do blindado na estrada foram positivas na avaliação do oficial. “O desempenho na estrada é muito bom. Vamos agora submetê-lo a testes em ambientes acidentados em zona rural e estradas de terras.”
Sobre a necessidade e perspectiva da PM goiana dispor de um veículo blindado tático como o Alacran, Moura explica que em Goiás, diferentemente de outros Estados, o crime organizado não está estabelecido e que a única área crítica consiste no Entorno do Distrito Federal, mas que caso venha ser adquirido pela corporação seria um divisor de águas no quesito equipamento para ações específicas. “Não posso dizer que hoje, neste momento, nós precisamos de um veículo desses. Mas o considero um antídoto. Temos que nos precaver, estarmos sempre à frente. Acho necessário ter o equipamento, se um dia precisarmos utilizá-lo, usaremos da melhor maneira.”
O teste do Alacran no COE não sinaliza que a SSP vai fechar negócio com a Centigon. Até porque para aquisição de veículos desta natureza é necessário processo licitatório aberto para outras empresas. Há informações de especialistas de que o veículo custa em torno de R$ 1,350 milhão, de acordo com a configuração de equipamentos que o comprador exigir. Após as baterias de testes em Goiás, o Alacran seguirá para Brasília.
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link: http://www.jornalopcao.com.br/posts/rep ... iao-de-aco
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Durante 10 dias veículo é submetido a testes na Companhia de Operações Especiais. Viatura é a mesma usada no México na guerra contra narcotráfico
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Frederico Vitor
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A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) poderá em breve ter um “caveirão” em seu inventário. Isto, caso a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) bata o martelo e feche negócio com a empresa paulista Centigon Blindagens do Brasil Ltda, a fabricante do blindado tático Alacran — escorpião, em espanhol —, atualmente usado em serviço por forças policiais do México. Em avaliação na Companhia Independente de Operações Especiais (COE), localizado no Batalhão Anhanguera, no Setor Marista, em Goiânia, desde o dia 22 deste mês, a viatura passará por rigorosos testes até a próxima terça-feira, dia 2 de abril. Trata-se de um tipo de equipamento policial até então nunca usado nas forças policiais de Goiás.
Tanto a PM quanto a Polícia Civil goiana possuem viaturas blindadas, mas são carros usados em transporte de valores adaptados para o uso policial, com desempenho e blindagem inferiores ao Alacran e demais blindados modernos hoje disponíveis no mercado. O veículo da Centigon nasceu concebido para ser um genuíno blindado tático, ou seja, com tração nas quatro rodas e blindagem capaz de resistir a tiros de fuzis 7.62 milímetros e estilhaços de granadas. O carro atende às necessidades COE, que desde muito tempo busca um transportador blindado moderno, ágil e com maior manobrabilidade em ambientes urbanos e rurais.
Para a realidade de Goiás — Estado relativamente tranquilo, onde não há ações mais efetivas do crime organizado, como no Rio de Janeiro e São Paulo — a PM necessitaria, de fato, de veículos blindados? Surgiu uma nova modalidade criminosa, que vem desafiando a polícia principalmente nos Estados do Centro-Oeste, no interior de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará, denominado “novo cangaço”. São quadrilhas numerosas, bem equipadas e armadas com fuzis e metralhadoras, que se dedicam a assaltar bancos, estabelecimentos comerciais e industriais e às vezes até cidades inteiras.
Em ações bem planejadas, esse novos cangaceiros se aproveitam de um quantitativo numérico superior e de poder de fogo que, em certos casos, até excede ao dos criminosos do Rio de Janeiro e São Paulo. A posição geográfica de Goiás, no centro do País, e a facilidade de fuga, por fazer divisa com vários Estados, são atrativos para a atuação destas quadrilhas em terras goianas.
Em fevereiro de 2012, em São Domingos, a 599 quilômetros de Goiânia, um bando desses novos cangaceiros submeteu como reféns funcionários e clientes de um banco, causando terror e pânico em toda cidade. Ao chegar ao local a PM foi recebida a tiros de fuzis e escopetas e até a unidade tática da corporação foi alvejada pelos criminosos. Numa ação como esta, um blindado como o Alacran colocaria os policiais em superioridade. Mesmo numa provável perseguição, os militares estariam em vantagem, haja vista que este tipo de viatura possui motorização potente, podendo alcançar até 160 km/h em estrada pavimentada. As unidades de polícia do interior, na maioria das vezes dotadas de pistolas, espingardas calibre 12, carabinas e quando muito, fuzis de repetição, não têm como se opor a um poder de fogo nitidamente superior. Diversos policiais já morreram no enfrentamento desses grupos.
Dissuasão
Para confrontar tais quadrilhas e desestimulá-las a efetuar ações criminosas no Estado, um veículo blindado tático juntamente com uma tropa bem equipada podem constituir um recurso de dissuasão. Além do novo cangaço, o blindado poderia servir como equipamento de proteção coletiva (EPC), resguardando os policiais de rajadas de fuzis e metralhadoras, além de colocar a guarnição em vantagem de repelir as agressões destes criminosos, que são caracterizados por portar armamento pesado e pela ousadia em travar duros combates contra forças policiais.
O Alacran não é um blindado policial antidistúrbio. Seu uso não serviria para atuar em desocupação de terrenos como o ocorrido em fevereiro de 2005, em Goiânia, na retirada de famílias por ordem judicial do Parque Oeste Industrial, uma das maiores operações de desocupação de área urbanas já realizadas no País. À área invadida foram mobilizados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) um total de 1.863 PMs, resultando em confronto que deixou um saldo de duas mortes, 14 feridos — sendo um oficial da PM — e 800 presos.
Para aquela eventualidade o ideal seria um veículo blindado de controle de distúrbio civil (CDC), de blindagem leve e dotada de canhões de jatos d’água para dispersão de tumulto. A PM do Distrito Federal adquiriu recentemente da Centingo, duas viaturas CDC por R$ 1,6 milhão cada, que irão dotar o Batalhão de Choque.
Blindagem retém tiro de fuzil calibre 7.62
O Alacran é um veículo blindado de transporte de tropa para até 14 tripulantes — o que está em Goiânia é configurado para 8 — construído sobre um chassi da Ford F550 (norte-americano) de tração 4x4 projetado e fabricado no Brasil. O motor é um imponente V8 de 315 HP com câmbio automático. As dimensões externas são de 6,1 metros de comprimento por 2,6 de altura. Sua blindagem tem capacidade de reter projéteis perfurantes (nível B6+), de disparos de fuzil calibre 7.62 milímetros, com a possibilidade de ser elevada a proteção contra calibre maiores como projéteis .50 — controlada pelo Exército Brasileiro.
A autonomia do blindado é de aproximadamente 800 quilômetros, sendo capaz, por exemplo, de sair de Goiânia em diligência até Porangatu (406 quilômetros da capital), no Norte Goiano, e voltar sem reabastecimento. A velocidade máxima de cruzeiro é acima de 130 km/h, e pode atingir até 160 km/h em estrada em boas condições. O projeto é do engenheiro brasileiro Riccardo Furlan, diretor técnico da Centigon, que participou no final da década de 80 no desenvolvimento do carro de combate Osório, considerado a grande joia da indústria bélica nacional da extinta empresa Engenheiros Especializados S/A (Engesa).
O veículo conta com uma escotilha giratória que protege a retaguarda do atirador. Dotado de oito seteiras — fendas para que os tripulantes possam introduzir armas e efetuar disparos externos — sendo quatro nas laterais, duas na porta traseira e duas nas portas dianteiras. Para o conforto dos tripulantes há um potente ar-condicionado e sistema de som. Segundo Ricardo Mesquita de Abeci, representante da Centigon em Brasília, o Alacran é um veículo voltado para as necessidades policiais do país. “É um blindado desenvolvido para situações corriqueiras de emprego policial no Brasil, por ser 4x4 pode ser utilizado em todas as situações necessárias.”
Antes de ser mandado a Goiânia, o Alacran foi testado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM de Mato Grosso. De acordo com o major Édson Ferreira Moura, comandante do COE, os teste serão totalizados em dez dias, tempo que julga ideal para concluir a aplicabilidade na unidade de elite da PM goiana. O próprio major foi à capital mato-grossense fazer o translado do veículo a Goiânia, e as impressões do desempenho do blindado na estrada foram positivas na avaliação do oficial. “O desempenho na estrada é muito bom. Vamos agora submetê-lo a testes em ambientes acidentados em zona rural e estradas de terras.”
Sobre a necessidade e perspectiva da PM goiana dispor de um veículo blindado tático como o Alacran, Moura explica que em Goiás, diferentemente de outros Estados, o crime organizado não está estabelecido e que a única área crítica consiste no Entorno do Distrito Federal, mas que caso venha ser adquirido pela corporação seria um divisor de águas no quesito equipamento para ações específicas. “Não posso dizer que hoje, neste momento, nós precisamos de um veículo desses. Mas o considero um antídoto. Temos que nos precaver, estarmos sempre à frente. Acho necessário ter o equipamento, se um dia precisarmos utilizá-lo, usaremos da melhor maneira.”
O teste do Alacran no COE não sinaliza que a SSP vai fechar negócio com a Centigon. Até porque para aquisição de veículos desta natureza é necessário processo licitatório aberto para outras empresas. Há informações de especialistas de que o veículo custa em torno de R$ 1,350 milhão, de acordo com a configuração de equipamentos que o comprador exigir. Após as baterias de testes em Goiás, o Alacran seguirá para Brasília.
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- Paulo Bastos
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Re: Blindados Policiais
Parabens Frederico, muito boa matéria.
Sabe se o veículo foi embora ontem mesmo?
Abraços,
Paulo
Sabe se o veículo foi embora ontem mesmo?
Abraços,
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“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
- Frederico Vitor
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Re: Blindados Policiais
Obrigado!Paulo Bastos escreveu:Parabens Frederico, muito boa matéria.
Sabe se o veículo foi embora ontem mesmo?
Abraços,
Paulo
O Alacran foi mesmo embora ontem para Brasília. Vai deixar saudades, até que a SSP venha dar a canetada, algo que ainda vai demorar.
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Re: Blindados Policiais
CONHEÇA O NOVO CAVEIRÃO DA POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO
Paramount Maverick é capaz de aguentar disparos de armas antiaéreas, granadas e custa até R$ 1,5 milhão
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A escalada de violência urbana no Rio de Janeiro obrigou a polícia local a usar os chamados caveirões, veículos blindados que receberam o apelido por serem utilizados pelos membros do Batalhão de Operações Especiais, o BOPE, também conhecido por usar a caveira como símbolo. Só que a era de veículos adaptados está começando a terminar. Se em operações famosas como a pacificação do Complexo do Alemão a tropa precisou apelar para veículos das Forças Armadas, agora poderá usar um veículo criado especialmente para essa função, o sulafricano Paramount Maverick. O blindado é uma das principais atrações da LAAD, Feira Internacional de Segurança e Defesa que vai até a próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.
De início, foram vendidas oito unidades. Dessas, quatro vão ser usadas pelo BOPE, enquanto as outras serão divididas igualmente entre a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio e pelo Batalhão de Polícia de Choque. Ao contrário dos antigos blindados usados também no transporte de valores, o Maverick foi criado desde o início para ser um veículo de caserna.
Para começar, tem blindagem bem mais parruda. O fabricante da África do Sul (um dos maiores produtores de armamentos do mundo) não brincou em serviço: o modelo básico agüenta disparos de calibre 7.62 mm, usado por armas como o FAL (Fuzil Automático Leve) e também de 12,7 mm ou .50 (usada por metralhadoras estacionárias como a Browning M2). Lembrando que ambas armas são usadas em assaltos a carro forte, situação na qual os seguranças costumam se render diante do ataque pesado. Mesmo o teto tem esse nível de blindagem. “A guerrilha urbana costuma atacar de cima de lajes e prédios, assim não há penetração de projéteis”, afirma Andrew Charter, Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Paramount. Todo esse poderio ajuda a explicar o preço que varia entre US$ 450 mil e US$ 800 mil dependendo das especificações, algo entre R$ 888 mil e R$ 1,57 milhão.

Afora a capacidade de aturar disparos de grosso calibre, o Maverick investe também na chamada proteção cinética e é capaz de continuar em movimento mesmo após a explosão de uma granada M26 debaixo do veículo, outra tática adotada pelos traficantes do Rio de acordo com a marca sul-africana. Mesmo que atirem um coquetel molotov nos pneus, um sistema de extintores automáticos consegue apagar as chamas. Os próprios pneus 365/85 aro 20 são protegidos por uma grande cinta de borracha ultraresistente e podem rodar mesmo vazios, além de poderem ser inflados ao toque de um botão.
Além disso, a construção é monobloco e não chassi sobre cabine, o que abriu espaço para levar até 12 homens dentro da carroceria de seis metros de comprimento. A motorização, por sua vez, fica a cargo de um turbodiesel Cummins 6.7 de seis cilindros, capaz de gerar 300 cv de potência e 112 kgfm de torque, capaz de levar o peso de até 15 toneladas até 120 km/h de velocidade máxima. A transmissão é automática para não perturbar o motorista em situações tensas. A marca ressalta a resistência do conjunto. Segundo a Paramount, o motor é capaz de funcionar em aceleração máxima por 24 horas, além de resistir a três milhões de quilômetros sem pedir água. A autonomia basta para até 700 km.
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Nem mesmo terrenos acidentados podem parar o blindado. Embora não se destaque tanto pelos ângulos de entrada (27º) ou saída (30º), o veículo tem tração integral com reduzida e bloqueio de diferencial dianteiro, central e traseiro. Tudo sem perder o conforto a bordo. Além do espaço razoavelmente folgado para até 12 policiais, o Maverick tem como opção uma usina de força interna que pode funcionar independentemente e alimentar o sistema de ar-condicionado, uma arma tática diante do calor carioca. Tal como todo o resto, o interior foi pensado exclusivamente para combate. Há um sistema de extração de ar para sugar a fumaça gerada pela pólvora dos disparos feitos de dentro do carro. Além disso, as grades no chão impedem que os combatentes escorreguem nas cápsulas ejetadas pelas armas. “E também impedem que escorreguem no sangue de algum ferido”, explica Andrew.
http://revistaautoesporte.globo.com/Not ... neiro.html
Paramount Maverick é capaz de aguentar disparos de armas antiaéreas, granadas e custa até R$ 1,5 milhão
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A escalada de violência urbana no Rio de Janeiro obrigou a polícia local a usar os chamados caveirões, veículos blindados que receberam o apelido por serem utilizados pelos membros do Batalhão de Operações Especiais, o BOPE, também conhecido por usar a caveira como símbolo. Só que a era de veículos adaptados está começando a terminar. Se em operações famosas como a pacificação do Complexo do Alemão a tropa precisou apelar para veículos das Forças Armadas, agora poderá usar um veículo criado especialmente para essa função, o sulafricano Paramount Maverick. O blindado é uma das principais atrações da LAAD, Feira Internacional de Segurança e Defesa que vai até a próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.
De início, foram vendidas oito unidades. Dessas, quatro vão ser usadas pelo BOPE, enquanto as outras serão divididas igualmente entre a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio e pelo Batalhão de Polícia de Choque. Ao contrário dos antigos blindados usados também no transporte de valores, o Maverick foi criado desde o início para ser um veículo de caserna.
Para começar, tem blindagem bem mais parruda. O fabricante da África do Sul (um dos maiores produtores de armamentos do mundo) não brincou em serviço: o modelo básico agüenta disparos de calibre 7.62 mm, usado por armas como o FAL (Fuzil Automático Leve) e também de 12,7 mm ou .50 (usada por metralhadoras estacionárias como a Browning M2). Lembrando que ambas armas são usadas em assaltos a carro forte, situação na qual os seguranças costumam se render diante do ataque pesado. Mesmo o teto tem esse nível de blindagem. “A guerrilha urbana costuma atacar de cima de lajes e prédios, assim não há penetração de projéteis”, afirma Andrew Charter, Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Paramount. Todo esse poderio ajuda a explicar o preço que varia entre US$ 450 mil e US$ 800 mil dependendo das especificações, algo entre R$ 888 mil e R$ 1,57 milhão.
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Afora a capacidade de aturar disparos de grosso calibre, o Maverick investe também na chamada proteção cinética e é capaz de continuar em movimento mesmo após a explosão de uma granada M26 debaixo do veículo, outra tática adotada pelos traficantes do Rio de acordo com a marca sul-africana. Mesmo que atirem um coquetel molotov nos pneus, um sistema de extintores automáticos consegue apagar as chamas. Os próprios pneus 365/85 aro 20 são protegidos por uma grande cinta de borracha ultraresistente e podem rodar mesmo vazios, além de poderem ser inflados ao toque de um botão.
Além disso, a construção é monobloco e não chassi sobre cabine, o que abriu espaço para levar até 12 homens dentro da carroceria de seis metros de comprimento. A motorização, por sua vez, fica a cargo de um turbodiesel Cummins 6.7 de seis cilindros, capaz de gerar 300 cv de potência e 112 kgfm de torque, capaz de levar o peso de até 15 toneladas até 120 km/h de velocidade máxima. A transmissão é automática para não perturbar o motorista em situações tensas. A marca ressalta a resistência do conjunto. Segundo a Paramount, o motor é capaz de funcionar em aceleração máxima por 24 horas, além de resistir a três milhões de quilômetros sem pedir água. A autonomia basta para até 700 km.
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Nem mesmo terrenos acidentados podem parar o blindado. Embora não se destaque tanto pelos ângulos de entrada (27º) ou saída (30º), o veículo tem tração integral com reduzida e bloqueio de diferencial dianteiro, central e traseiro. Tudo sem perder o conforto a bordo. Além do espaço razoavelmente folgado para até 12 policiais, o Maverick tem como opção uma usina de força interna que pode funcionar independentemente e alimentar o sistema de ar-condicionado, uma arma tática diante do calor carioca. Tal como todo o resto, o interior foi pensado exclusivamente para combate. Há um sistema de extração de ar para sugar a fumaça gerada pela pólvora dos disparos feitos de dentro do carro. Além disso, as grades no chão impedem que os combatentes escorreguem nas cápsulas ejetadas pelas armas. “E também impedem que escorreguem no sangue de algum ferido”, explica Andrew.
http://revistaautoesporte.globo.com/Not ... neiro.html
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- Paulo Bastos
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Re: Blindados Policiais
Mias novidades da LAAD 2013.
O Grupo Inbra novamente surpreende na LAAD e dessa vez a sensação foram os dois VBLR Gladiador expostos.
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O primeiro protótipo, que foi apresentado na LAAD 2011 e já testado por algumas polícias, inclusive em ações reais na fronteira do Paraná (Palavras do Presidente do Grupo, Sr. Jairo Candido) era o da versão policial, com proteção balística NIJ III. Esse veículo estava no estande com uma torreta Rafael Sanson NL RWS não letal.
Já o segundo protótipo, desenvolvido para aplicações militares, estava equipado com um radar de vigilância e o sistema de autodefesa Trophy. Esse difere do segundo por possuir proteção balística STANAG 4569 nível I.
De acordo com Jairo Candido, esse veículo vai no próximo mês para Marambaia, onde será avaliado pelo EB.
Abraços,
Paulo Bastos
O Grupo Inbra novamente surpreende na LAAD e dessa vez a sensação foram os dois VBLR Gladiador expostos.
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O primeiro protótipo, que foi apresentado na LAAD 2011 e já testado por algumas polícias, inclusive em ações reais na fronteira do Paraná (Palavras do Presidente do Grupo, Sr. Jairo Candido) era o da versão policial, com proteção balística NIJ III. Esse veículo estava no estande com uma torreta Rafael Sanson NL RWS não letal.
Já o segundo protótipo, desenvolvido para aplicações militares, estava equipado com um radar de vigilância e o sistema de autodefesa Trophy. Esse difere do segundo por possuir proteção balística STANAG 4569 nível I.
De acordo com Jairo Candido, esse veículo vai no próximo mês para Marambaia, onde será avaliado pelo EB.
Abraços,
Paulo Bastos
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Re: Blindados Policiais
Ele cai na categoria 4x4 que o EB tanto quer para fazer par com o Guarani?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Blindados Policiais
Mais uma vez, não existe esse negócio de o EB querer. O que estava sendo cogitado era um veículo de apoio GLO para operações de paz no Haiti, porem como nossa participação esta no final, esse programa esfriou.irlan escreveu:Ele cai na categoria 4x4 que o EB tanto quer para fazer par com o Guarani?
O EB participou do desenvolvimento de alguns veículos (GUARA e VBPED) e os avaliou, não ficando totalmente satisfeito com eles. Outra vertente, no DCT, buscava um veículo com maior comutatividade com o programa Guarani, daí a IVECO estar oferecendo o LMV, mas como o programa Guarani esta vertendo grande quantidade de recursos e tempo acredito que esse programa deva ter uma prioridade bem baixa.
Só para constar, o INBRA VBLR Gladiador é um desenvolvimento exclusivo dessa empresa, sem nenhuma participação do EB, nem na definição de requisitos.
Abraços,
Paulo
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Re: Blindados Policiais
Caçada aos suspeitos dos atentados de Boston:
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[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: Blindados Policiais
Artefato explosivo é abandonado em canteiro de Avenida em Goiânia na tarde de ontem, 23/04. O esquadrão anti-bomba do COE da PMGO é acionado até que, eis quem aparece:
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O Centigo Alacran está de volta.
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O Centigo Alacran está de volta.
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Re: Blindados Policiais
Então;
Acho que devolceram para teste em um prazo maior.
Desconfio eu que, eles querem testa-lo numa operação real (contra o novo cangaço ou quadrilhas que costumam explodir caixas eletrônicos), algo que não será difícil por aqui.
Acho que devolceram para teste em um prazo maior.
Desconfio eu que, eles querem testa-lo numa operação real (contra o novo cangaço ou quadrilhas que costumam explodir caixas eletrônicos), algo que não será difícil por aqui.
- Paulo Bastos
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Re: Blindados Policiais
Conversei com o pessoal da Centigon e fui informado o prazo de testes foi extendido, ele ira para Brasilia somente amanha, dia 24/04, onde será testado pelo Choque da PMDF, pelo Batalhão de Polícia do Exército de Brasília e pela Segurança da Presidencia da República.Frederico Vitor escreveu:Então;
Acho que devolceram para teste em um prazo maior.
Desconfio eu que, eles querem testa-lo numa operação real (contra o novo cangaço ou quadrilhas que costumam explodir caixas eletrônicos), algo que não será difícil por aqui.
É um BearCat da Lenco, o Blindado Tatico mais usado nos EUA e o veículo que eu gostaria de ver testado pelo BOPE.artenobre escreveu:que blindado é este da SWAT?
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Paulo
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