"Notícias aéreas"
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Re: "Notícias aéreas"
Interessante ver em uma página só uma notícia falando que seria impossível uma determinada empresa da Indonésia comprar 30 Sukhois SuperJets, e outra notícia falando que uma empresa da Indonésia fez a maior encomenda de aeronaves da história da aviação civil...
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: "Notícias aéreas"
25/03/2013 16h53 - Atualizado em 25/03/2013 16h56
Polícia apreende alimentos que eram desviados de voos comerciais no Rio
Golpe começava no transporte dos produtos para o Aeroporto Tom Jobim.
Comida foi avaliada em R$ 10 mil; pelo menos 7 pessoas serão indiciadas.
Do G1 Rio
(...)
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... o-rio.html
Polícia apreende alimentos que eram desviados de voos comerciais no Rio
Golpe começava no transporte dos produtos para o Aeroporto Tom Jobim.
Comida foi avaliada em R$ 10 mil; pelo menos 7 pessoas serão indiciadas.
Do G1 Rio
(...)
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... o-rio.html
- FCarvalho
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Re: "Notícias aéreas"
Essa é a melhor da semana...
27/03/2013 - 03h50
Após prejuízo bilionário, só a água será gratuita nos voos da Gol
PUBLICIDADE
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/12 ... -gol.shtml
27/03/2013 - 03h50
Após prejuízo bilionário, só a água será gratuita nos voos da Gol
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Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: "Notícias aéreas"
Página Inicial > Aviação comercial > TAM receberá primeiros Airbus A350 em 2013
TAM receberá primeiros Airbus A350 em 2013
8, April, 2010Ir para os comentáriosDeixar um comentário
http://airway.uol.com.br/tam-recebera-p ... 0-em-2013/
Com o primeiro sendo ainda montado este ano para os testes de validação e tudo o mais, estranha essa notícia de que a TAM pode receber os seus ainda este ano.
A confirmar.
abs
TAM receberá primeiros Airbus A350 em 2013
8, April, 2010Ir para os comentáriosDeixar um comentário
http://airway.uol.com.br/tam-recebera-p ... 0-em-2013/
Com o primeiro sendo ainda montado este ano para os testes de validação e tudo o mais, estranha essa notícia de que a TAM pode receber os seus ainda este ano.
A confirmar.
abs
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- Slip Junior
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Re: "Notícias aéreas"
É só reler a sua própria mensagem e ver a data em que a notícia foi veiculada..
Abraço
Abraço
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Re: "Notícias aéreas"
Obras do novo aeroporto de Goiânia estão atrasadas 2.174 dias
Cálculos são do jornal Valor Econômico, que traz os imbróglios da construção do novo terminal em reportagem de capa
O novo aeroporto de Goiânia, ou melhor, a obra parada, é tema de reportagem de capa do Jornal Valor Econômico desta segunda-feira (8/4), que ao descrever o terreno diz se tratar de um cenário próprio de um filme de terror. O título escolhido pelo repórter Daniel Rittiner, “Novo aeroporto vira mato em Goiânia”, sugere o que virão nos 14 parágrafos seguintes.
Iniciadas em março de 2005 com previsão de custo de R$ 257,7 milhões por meio de consórcio da Odebrecht com a Via Engenharia, em 2006 as obras, cuja previsão de término era de três anos, receberam aditivo de R$ 29,9 milhões, somando R$ 287,6 milhões a serem empregados.
Paralisadas desde 25 de abril de 2007 após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar suspeita de irregularidades – 13, das quais 11 foram consideradas muito graves, como indício de sobrepreço no valor de R$ 66,6 milhões –, a obra teve somente 33% do cronograma executado. Segundo a reportagem do Valor, são 2.174 dias de atraso que resultaram em um “esqueleto de concreto, às margens da BR-153.”
A estagnação das obras se deve ao abandono do consórcio construtor por falta de repasses por parte da Infraero, que alegou “extrema insegurança jurídica.” E o imbróglio ainda conta com processos judiciais movidos pelas empreiteiras envolvidas, que cobram da Infraero R$ 11 milhões por serviços executados. A empresa, por sua vez, alega não haver mais dívidas.
Nem o auxílio do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército, possibilitado por termo de cooperação firmado em 2010 com a Infraero, pôs fim ao impasse. Coube aos militares atualizar o projeto básico e concluir o projeto executivo de engenharia. Eles também não conseguiram cumprir o prazo e até janeiro haviam finalizado somente 53% do previsto. A cooperação foi encerrada sem a tarefa cumprida.
Além de abordar o aumento da demanda nos últimos anos (de 1,37 milhão anual em 2006 para 3,07 milhões até 2012) e a construção do chamado “puxadinho” – que aumentou em 1,2 mil metros quadrados a estrutura já existente da sala de embarque –, a matéria cita intermediação solicitada pelo prefeito Paulo Garcia à presidente Dilma Rousseff quanto à situação do aeroporto, que até o momento não surtiu efeito concreto.
Atualmente, o terminal se encontra com os serviços parcialmente paralisados por conta de reforma da pista iniciada no dia 1º de março. Durante as obras, a pista fica fechada para pousos e decolagens por dez horas, entre as 21h10 e 07h10. A previsão de conclusão é de 110 dias.
A agilização das obras do novo aeroporto foi o tema de uma reunião no dia 13 de março deste ano entre o governador Marconi Perillo (PSDB), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro e o diretor de Gestão de Empreendimentos da Infraero, José Irenaldo Leite. Ficou definido que a Infraero deveria enviar dois projetos de engenharia e orçamentário ao TCU até o final do mês. Caso não haja nenhum reajuste a ser feito, a retomada das obras deve ser liberada para o começo de junho.
“Vamos cumprir o nosso prazo. Caberá depois ao TCU examinar o orçamento e a regularidade da retomada da obra da primeira etapa do terminal”, afirmou Irenaldo. Segundo ele, o projeto executivo está terminado e resta agora o fechamento do orçamento. “Creio firmemente que estamos no caminho certo e que não haverá mais nenhum impedimento para que a obra seja reiniciada nos primeiros dias de junho.”
http://www.jornalopcao.com.br/posts/ult ... 2.174-dias
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- rodrigo
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Re: "Notícias aéreas"
Primeira conclusão: estamos melhorando em termos de segurança; a última colisão dessa foi no ar e morreram mais de 150. Segunda: já estão testando as pistas e espaços para as copas.
Avião da TAP bate em torre de iluminação do Aeroporto JK; não há feridos
O acidente aconteceu quando a aeronave taxiava na área de desembarque. Uma parte da asa esquerda, conhecida como winglet, foi danificada
Uma aeronave da companhia áerea TAP bateu uma parte da asa esquerda, chamada de winglet, em uma torre de iluminação do Aeroporto Juscelino Kubitschek, neste sábado (13/4), enquanto taxiava na pista de desembarque. O Consórcio Inframerica confirmou o incidente, mas não há pessoas feridas dentro do avião.
Segundo o consórcio, a responsabilidade do pouso e da parada completa da aeronave é da Aeronáutica, que, em nota, disse que "uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) se encontra no local para colher informações acerca dos fatores contribuintes para a ocorrência". A Inframerica disse ainda que a pista por onde passou o avião era pequena para o porte da aeronave.
O próximo voo da empresa portuguesa, que sairia para Lisboa às 16h45, foi cancelado. Ainda não há confirmação se o voo será realizado neste domingo (14/4). Os passageiros que moram em Brasília serão informados pelo celular sobre a data e horário da viagem. Já os que não moram na capital, a companhia aérea providenciou hospedagem em hotéis da cidade.
Leia nota da Aeronáutica na integra:
Informamos que, nesta tarde, uma aeronave A-330 Airbus, da TAP Linhas Aéreas, tocou a ponta da asa num poste de iluminação enquanto realizava o seu táxi em direção ao pátio de estacionamento do Aeroporto Internacional de Brasília.
A aeronave pousou às 14h52m na pista 29L (esquerda), e a ocorrência aconteceu na taxiway L4, em operação desde 30 de março. O avião foi rebocado e não há feridos.
Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) se encontra no local para colher informações acerca dos fatores contribuintes para a ocorrência.
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... idos.shtml
Avião da TAP bate em torre de iluminação do Aeroporto JK; não há feridos
O acidente aconteceu quando a aeronave taxiava na área de desembarque. Uma parte da asa esquerda, conhecida como winglet, foi danificada
Uma aeronave da companhia áerea TAP bateu uma parte da asa esquerda, chamada de winglet, em uma torre de iluminação do Aeroporto Juscelino Kubitschek, neste sábado (13/4), enquanto taxiava na pista de desembarque. O Consórcio Inframerica confirmou o incidente, mas não há pessoas feridas dentro do avião.
Segundo o consórcio, a responsabilidade do pouso e da parada completa da aeronave é da Aeronáutica, que, em nota, disse que "uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) se encontra no local para colher informações acerca dos fatores contribuintes para a ocorrência". A Inframerica disse ainda que a pista por onde passou o avião era pequena para o porte da aeronave.
O próximo voo da empresa portuguesa, que sairia para Lisboa às 16h45, foi cancelado. Ainda não há confirmação se o voo será realizado neste domingo (14/4). Os passageiros que moram em Brasília serão informados pelo celular sobre a data e horário da viagem. Já os que não moram na capital, a companhia aérea providenciou hospedagem em hotéis da cidade.
Leia nota da Aeronáutica na integra:
Informamos que, nesta tarde, uma aeronave A-330 Airbus, da TAP Linhas Aéreas, tocou a ponta da asa num poste de iluminação enquanto realizava o seu táxi em direção ao pátio de estacionamento do Aeroporto Internacional de Brasília.
A aeronave pousou às 14h52m na pista 29L (esquerda), e a ocorrência aconteceu na taxiway L4, em operação desde 30 de março. O avião foi rebocado e não há feridos.
Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) se encontra no local para colher informações acerca dos fatores contribuintes para a ocorrência.
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... idos.shtml
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Re: "Notícias aéreas"
imagina a tragédia se acontecesse uma explosão/incêndio...havia mais de 250 pessoas a bordo...cabeças devem rolar...
- rodrigo
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Re: "Notícias aéreas"
Pela primeira vez uma notícia oriunda de um banner aqui do DB:
Administração Federal de Aviação dos EUA aprova as melhorias feitas nos sistemas de bateria do 787
http://www.boeing.com.br/Solucao-para-b ... ual-Boeing
Administração Federal de Aviação dos EUA aprova as melhorias feitas nos sistemas de bateria do 787
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Re: "Notícias aéreas"
Risco de não decolar
Vagas abertas há mais de sete anos, falta de professores nas universidades, ausência de mão de obra formada. Essa é a realidade na indústria aeroespacial
Quando o governo federal resolveu encomendar helicópteros, aviões de caça e cargueiros, investir em radares e veículos não tripulados como parte do plano de estratégia nacional de defesa, criado em 2008, a indústria aeroespacial e de defesa do país passou a desengavetar os planos de contratação.
A estimativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é que .esse setor cresça entre 10% e 20% nos próximos três anos. Até 2020, serão criados 48 000 novos postos de trabalho nesse mercado, que atualmente emprega 30 000 profissionais nas 180 empresas filiadas à Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).
Pelos cálculos da associação, até 2030 serão gerados 60 000 empregos. No entanto, o plano do governo de fomentar esse mercado corre o sério risco de não decolar. As 14 empresas e especialistas ouvidos para essa reportagem foram unânimes em relatar a dificuldade de encontrar profissionais qualificados.
Algumas estão importando mão de obra temporária. Se o país não quiser perder essa chance, vai ter de investir em formação e capacitação. “Mais do que aumentar o número de graduados é preciso mudar a mentalidade das instituições para formar gente com capacidade de inovar”, diz Fernando Catalano, professor de aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.
No Brasil, são poucas as instituições que oferecem cursos na área aeroespacial, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade do Vale do Paraíba (Univap) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Universidade de Brasília (UnB) começou a oferecer um em 2012.
“O problema em abrir mais cursos é que não há professores suficientes”, diz Fernando. A USP está com uma vaga aberta há sete anos porque não encontra um professor de aviônica — toda a parte eletrônica a bordo dos aviões — e está abrindo edital de vaga no exterior para tentar preencher a posição. A universidade forma cerca de 50 engenheiros aeronáuticos por ano — desses, 70% vão trabalhar na indústria para a qual foram formados.
No ITA, dos 120 formados por ano, apenas 60% vão trabalhar no setor. Os demais vão para consultorias e mercado financeiro, atraídos por salários mais altos. Para diminuir essa diferença, o ITA vai, em sete anos, passar a formar o dobro.
“Hoje, não temos condições de suprir essas projeções de geração de emprego na área, mas tem uma série de medidas que, se levadas adiante, vão ampliar a oferta de profissionais”, diz o professor Cláudio Jorge, chefe da divisão de infraestrutura e engenharia civil do ITA. O próprio instituto estuda como interagir com outras universidades federais do Pará, do Ceará, de Brasília e de Santa Catarina para a troca de experiências.
Uma outra ação, no entanto, talvez seja abortada. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) publicou um edital para a contratação de uma consultoria para diagnosticar e sugerir um programa permanente de formação e capacitação de mão de obra. As duas candidatas foram inabilitadas e estão recorrendo. Se o pedido for negado, o edital será cancelado.
Desesperados
Enquanto isso, as empresas começam uma cruzada desesperada na busca de profissionais. São companhias que criam, vendem e dão suporte a seus produtos, seja a fabricante de aviões Embraer, seja uma pequena fornecedora de componentes indispensáveis para a montagem de aeronaves.
Todas usam tecnologia avançada para prestar serviços de manutenção, reparo e revisão geral de aviões e helicópteros. Além disso, atuam em serviços e projetos de engenharia nas aérea de defesa, aeronáutica e espacial, com satélites de localização, imagem, foguetes de sondagem e outros equipamentos.
A maioria está localizada na região de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. A Avionics é uma das poucas localizadas na cidade de São Paulo. Tem 100 funcionários e vai precisar de mais técnicos e engenheiros aeronáuticos para fazer vistoria e análises de instalações, projetos e modificações de produtos instalados.
Mesmo precisando de apenas três profissionais de imediato, João Vernini Filho, gerente comercial da Avionics, diz ter dificuldade para preencher as vagas. “Já entrevistei 25 pessoas para uma posição de engenheiro que está aberta há seis meses.” Uma das deficiências é a falta de conhecimento de ferramentas específicas, como softwares para desenhos em 3D, que servem para planejar os projetos antes da execução. Seus clientes são Embraer, Airbus, Forças Aéreas colombiana e brasileira, TAM e Azul.
A Helibras, subsidiária brasileira da gigante europeia Eads, que produz helicópteros, aumentou a equipe de nove engenheiros para 60 em três anos, e de 250 funcionários para 750 nesse período. Mas a meta de alcançar 1 000 empregados até 2015 na fábrica de Itajubá, a 445 quilômetros de Belo Horizonte, está sob ameaça pela dificuldade de encontrar profissionais qualificados no mercado. A empresa foi contratada para entregar 50 helicópteros militares às Forças Armadas Brasileiras até 2017.
Esse projeto envolve fornecedores como a Akaer, de São José dos Campos, com 200 funcionários, que presta serviços de desenvolvimento de aeroestruturas e gestão de projetos. Depois de crescer 100% seu quadro de funcionários em 2012, a previsão para 2014 é expandir 60%.
Porém, se houver uma decisão do governo favorável à compra do caça brasileiro FX-2, que será fabricado pela Embraer, esse crescimento pode chegar a 300%. “Buscamos engenheiros e técnicos, desenhistas e projetistas, profissionais de TI, administrativo e financeiro”, diz o presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva.
Na Atech, em São Paulo, foram contratados 50 profissionais em 2012, depois que a Embraer Defesa e Segurança comprou 50% da companhia. Para os próximos dois anos, serão mais 100 novos funcionários. Os mais procurados são engenheiro de sistemas, analista de sistemas, de software e desenvolvedores.
Atualmente, o mercado nacional cresce mais do que o internacional, de acordo com Júlio Talon, presidente da GE Celma, unidade da GE Aviation, que presta serviços de manutenção de turbinas de aviões em Petrópolis, a 68 quilômetros do Rio de Janeiro. Com os investimentos de 130 milhões de dólares na ampliação das instalações, a companhia vai elevar o número de turbinas revisadas anualmente de 320 para 500. “Neste ano devemos contratar cerca de 150 pessoas”, diz Júlio.
Salários altos
Nessa indústria, a dificuldade não é só encontrar as pessoas. A retenção é outro desafio. O mercado está mais competitivo e os salários mais altos. Engenheiro de manutenção sênior é o mais difícil de contratar. O salário varia de 12 000 a 18 000 reais.
O engenheiro de projeto e produto é outro com grande demanda e pouca oferta e salário de 10 000 a 14 000 reais, de acordo com a consultoria de RH Michael Page. “Nos últimos cinco meses tivemos um aumento de 17% na procura desses profissionais na região de São José dos Campos”, diz Ricardo Basaglia, diretor da Michael Page.
A espanhola Aernnova, que tem 65 funcionários nessa região e cresceu quase 50% em 2012, é uma das que estão à procura de 15 engenheiros de projeto nas áreas de estrutura, sistema hidráulico e elétrico. “Pessoal pronto está difícil”, diz Juessil Cursino Elyseo, coordenador de projeto de engenharia da Aernnova, que dá preferência aos formados pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos e pelo ITA. Atualmente, cerca de 10% de seu quadro é de funcionários temporários estrangeiros.
Se a perspectiva de Gustavo Alves, diretor de operações da Atmos Sistemas, especializada em sistemas eletrônicos e de radares meteorológicos, de São Paulo, estiver correta, esta será a década de um aparelhamento massivo que atrairá mais empresas estrangeiras para ampliar a cadeia produtiva brasileira, a menor entre países como Estados Unidos, Canadá e a União Europeia (veja quadro Panorama Diferente).
O fato de essa indústria crescer com o apoio do governo não é visto como negativo. “Nenhum país desenvolveu o setor sem a ajuda do governo. Os Estados Unidos são o maior exemplo disso”, diz Gustavo. “E para que outro país compre nossos produtos é preciso que o Brasil seja comprador.” A Atmos deve contratar até meados de 2014 mais 15 engenheiros com experiência em testes de equipamentos e no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos e de materiais.
Outra empresa que cresceu mais do que o esperado foi a Iacit, que atua nas áreas de tecnologias de comunicação, navegação aérea, vigilância e sensoriamento. Foi um crescimento de 35% em 2012 em relação a 2011. Para este ano, deve ficar em pelo menos 15%. Para conseguir dar conta, vai ter de contratar nos próximos dois anos 20 engenheiros especialistas em radiofrequência, em processamento de hardware e software. Na falta de brasileiros, está mirando nos estrangeiros. No ano passado, foram três contratados.
É de olho nesse potencial que a americana Boeing, fabricante de aviões, anunciou seu primeiro escritório no país, parcerias com instituições de ensino brasileiras e um centro de pesquisa e desenvolvimento, que deverá ficar em São José dos Campos. A companhia levou 14 estudantes brasileiros de engenharia para estagiar em sua fábrica, na cidade de Seattle.
“Estamos produzindo menos engenheiros nos Estados Unidos e tem uma geração prestes a se aposentar. Vamos precisar de novos talentos e estamos olhando para fora”, diz Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil. “Levar esses brasileiros é uma forma de mapear futuros trabalhadores no país.”
Para quem já se preparava para entrar nessa indústria, o momento é oportuno. Aos que ainda não pensaram, essa pode ser mais uma possibilidade de fazer carreira em um setor que promete crescimento no médio e longo prazo. Contudo, esse futuro depende também da exigência do governo da transferência de tecnologia nas suas compras no exterior e do investimento na formação e na capacitação de mais mão de obra qualificada.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... colar.html
Vagas abertas há mais de sete anos, falta de professores nas universidades, ausência de mão de obra formada. Essa é a realidade na indústria aeroespacial
Quando o governo federal resolveu encomendar helicópteros, aviões de caça e cargueiros, investir em radares e veículos não tripulados como parte do plano de estratégia nacional de defesa, criado em 2008, a indústria aeroespacial e de defesa do país passou a desengavetar os planos de contratação.
A estimativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é que .esse setor cresça entre 10% e 20% nos próximos três anos. Até 2020, serão criados 48 000 novos postos de trabalho nesse mercado, que atualmente emprega 30 000 profissionais nas 180 empresas filiadas à Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde).
Pelos cálculos da associação, até 2030 serão gerados 60 000 empregos. No entanto, o plano do governo de fomentar esse mercado corre o sério risco de não decolar. As 14 empresas e especialistas ouvidos para essa reportagem foram unânimes em relatar a dificuldade de encontrar profissionais qualificados.
Algumas estão importando mão de obra temporária. Se o país não quiser perder essa chance, vai ter de investir em formação e capacitação. “Mais do que aumentar o número de graduados é preciso mudar a mentalidade das instituições para formar gente com capacidade de inovar”, diz Fernando Catalano, professor de aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.
No Brasil, são poucas as instituições que oferecem cursos na área aeroespacial, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Universidade do Vale do Paraíba (Univap) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Universidade de Brasília (UnB) começou a oferecer um em 2012.
“O problema em abrir mais cursos é que não há professores suficientes”, diz Fernando. A USP está com uma vaga aberta há sete anos porque não encontra um professor de aviônica — toda a parte eletrônica a bordo dos aviões — e está abrindo edital de vaga no exterior para tentar preencher a posição. A universidade forma cerca de 50 engenheiros aeronáuticos por ano — desses, 70% vão trabalhar na indústria para a qual foram formados.
No ITA, dos 120 formados por ano, apenas 60% vão trabalhar no setor. Os demais vão para consultorias e mercado financeiro, atraídos por salários mais altos. Para diminuir essa diferença, o ITA vai, em sete anos, passar a formar o dobro.
“Hoje, não temos condições de suprir essas projeções de geração de emprego na área, mas tem uma série de medidas que, se levadas adiante, vão ampliar a oferta de profissionais”, diz o professor Cláudio Jorge, chefe da divisão de infraestrutura e engenharia civil do ITA. O próprio instituto estuda como interagir com outras universidades federais do Pará, do Ceará, de Brasília e de Santa Catarina para a troca de experiências.
Uma outra ação, no entanto, talvez seja abortada. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) publicou um edital para a contratação de uma consultoria para diagnosticar e sugerir um programa permanente de formação e capacitação de mão de obra. As duas candidatas foram inabilitadas e estão recorrendo. Se o pedido for negado, o edital será cancelado.
Desesperados
Enquanto isso, as empresas começam uma cruzada desesperada na busca de profissionais. São companhias que criam, vendem e dão suporte a seus produtos, seja a fabricante de aviões Embraer, seja uma pequena fornecedora de componentes indispensáveis para a montagem de aeronaves.
Todas usam tecnologia avançada para prestar serviços de manutenção, reparo e revisão geral de aviões e helicópteros. Além disso, atuam em serviços e projetos de engenharia nas aérea de defesa, aeronáutica e espacial, com satélites de localização, imagem, foguetes de sondagem e outros equipamentos.
A maioria está localizada na região de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. A Avionics é uma das poucas localizadas na cidade de São Paulo. Tem 100 funcionários e vai precisar de mais técnicos e engenheiros aeronáuticos para fazer vistoria e análises de instalações, projetos e modificações de produtos instalados.
Mesmo precisando de apenas três profissionais de imediato, João Vernini Filho, gerente comercial da Avionics, diz ter dificuldade para preencher as vagas. “Já entrevistei 25 pessoas para uma posição de engenheiro que está aberta há seis meses.” Uma das deficiências é a falta de conhecimento de ferramentas específicas, como softwares para desenhos em 3D, que servem para planejar os projetos antes da execução. Seus clientes são Embraer, Airbus, Forças Aéreas colombiana e brasileira, TAM e Azul.
A Helibras, subsidiária brasileira da gigante europeia Eads, que produz helicópteros, aumentou a equipe de nove engenheiros para 60 em três anos, e de 250 funcionários para 750 nesse período. Mas a meta de alcançar 1 000 empregados até 2015 na fábrica de Itajubá, a 445 quilômetros de Belo Horizonte, está sob ameaça pela dificuldade de encontrar profissionais qualificados no mercado. A empresa foi contratada para entregar 50 helicópteros militares às Forças Armadas Brasileiras até 2017.
Esse projeto envolve fornecedores como a Akaer, de São José dos Campos, com 200 funcionários, que presta serviços de desenvolvimento de aeroestruturas e gestão de projetos. Depois de crescer 100% seu quadro de funcionários em 2012, a previsão para 2014 é expandir 60%.
Porém, se houver uma decisão do governo favorável à compra do caça brasileiro FX-2, que será fabricado pela Embraer, esse crescimento pode chegar a 300%. “Buscamos engenheiros e técnicos, desenhistas e projetistas, profissionais de TI, administrativo e financeiro”, diz o presidente da Akaer, Cesar Augusto da Silva.
Na Atech, em São Paulo, foram contratados 50 profissionais em 2012, depois que a Embraer Defesa e Segurança comprou 50% da companhia. Para os próximos dois anos, serão mais 100 novos funcionários. Os mais procurados são engenheiro de sistemas, analista de sistemas, de software e desenvolvedores.
Atualmente, o mercado nacional cresce mais do que o internacional, de acordo com Júlio Talon, presidente da GE Celma, unidade da GE Aviation, que presta serviços de manutenção de turbinas de aviões em Petrópolis, a 68 quilômetros do Rio de Janeiro. Com os investimentos de 130 milhões de dólares na ampliação das instalações, a companhia vai elevar o número de turbinas revisadas anualmente de 320 para 500. “Neste ano devemos contratar cerca de 150 pessoas”, diz Júlio.
Salários altos
Nessa indústria, a dificuldade não é só encontrar as pessoas. A retenção é outro desafio. O mercado está mais competitivo e os salários mais altos. Engenheiro de manutenção sênior é o mais difícil de contratar. O salário varia de 12 000 a 18 000 reais.
O engenheiro de projeto e produto é outro com grande demanda e pouca oferta e salário de 10 000 a 14 000 reais, de acordo com a consultoria de RH Michael Page. “Nos últimos cinco meses tivemos um aumento de 17% na procura desses profissionais na região de São José dos Campos”, diz Ricardo Basaglia, diretor da Michael Page.
A espanhola Aernnova, que tem 65 funcionários nessa região e cresceu quase 50% em 2012, é uma das que estão à procura de 15 engenheiros de projeto nas áreas de estrutura, sistema hidráulico e elétrico. “Pessoal pronto está difícil”, diz Juessil Cursino Elyseo, coordenador de projeto de engenharia da Aernnova, que dá preferência aos formados pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos e pelo ITA. Atualmente, cerca de 10% de seu quadro é de funcionários temporários estrangeiros.
Se a perspectiva de Gustavo Alves, diretor de operações da Atmos Sistemas, especializada em sistemas eletrônicos e de radares meteorológicos, de São Paulo, estiver correta, esta será a década de um aparelhamento massivo que atrairá mais empresas estrangeiras para ampliar a cadeia produtiva brasileira, a menor entre países como Estados Unidos, Canadá e a União Europeia (veja quadro Panorama Diferente).
O fato de essa indústria crescer com o apoio do governo não é visto como negativo. “Nenhum país desenvolveu o setor sem a ajuda do governo. Os Estados Unidos são o maior exemplo disso”, diz Gustavo. “E para que outro país compre nossos produtos é preciso que o Brasil seja comprador.” A Atmos deve contratar até meados de 2014 mais 15 engenheiros com experiência em testes de equipamentos e no desenvolvimento de equipamentos eletrônicos e de materiais.
Outra empresa que cresceu mais do que o esperado foi a Iacit, que atua nas áreas de tecnologias de comunicação, navegação aérea, vigilância e sensoriamento. Foi um crescimento de 35% em 2012 em relação a 2011. Para este ano, deve ficar em pelo menos 15%. Para conseguir dar conta, vai ter de contratar nos próximos dois anos 20 engenheiros especialistas em radiofrequência, em processamento de hardware e software. Na falta de brasileiros, está mirando nos estrangeiros. No ano passado, foram três contratados.
É de olho nesse potencial que a americana Boeing, fabricante de aviões, anunciou seu primeiro escritório no país, parcerias com instituições de ensino brasileiras e um centro de pesquisa e desenvolvimento, que deverá ficar em São José dos Campos. A companhia levou 14 estudantes brasileiros de engenharia para estagiar em sua fábrica, na cidade de Seattle.
“Estamos produzindo menos engenheiros nos Estados Unidos e tem uma geração prestes a se aposentar. Vamos precisar de novos talentos e estamos olhando para fora”, diz Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil. “Levar esses brasileiros é uma forma de mapear futuros trabalhadores no país.”
Para quem já se preparava para entrar nessa indústria, o momento é oportuno. Aos que ainda não pensaram, essa pode ser mais uma possibilidade de fazer carreira em um setor que promete crescimento no médio e longo prazo. Contudo, esse futuro depende também da exigência do governo da transferência de tecnologia nas suas compras no exterior e do investimento na formação e na capacitação de mais mão de obra qualificada.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... colar.html
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Re: "Notícias aéreas"
Eu, como educador, não posso deixar de notar duas coisas neste reportagem.Lirolfuti escreveu:Risco de não decolar
Vagas abertas há mais de sete anos, falta de professores nas universidades, ausência de mão de obra formada. Essa é a realidade na indústria aeroespacial
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... colar.html
Uma, e creio a principal, é a demonstração da nossa mais clara e inequívoca ausência de vocação para o planejamento de Estado, fruto de nosso controverso histórico sistema educacional e formativo.
Segunda, é também visível e objetiva a nossa incapacidade de aprender, não só como os nossos erros como os erros alheios, vide também, o histórico de nossa industria aeroespacial desde os anos 50's, Casimiro Montenegro e outros.
É muito difícil em uma país de memória colonial e agrária como o nosso, pensar-se em desenvolvimentos outros que não passem pelo provincianismo de nossa intelectualidade e pelo fisiologismo de nossas classes dirigentes. Muito mais em se tratando de aspectos do avanço científico que denodem esforços que se prologuem muito além do pragmatismo subserviente da vida diária nacional.
Assim, hoje nós estamos novamente pagando o preço, por mais uma daqueles períodos de desenvolvimento - sim, já houveram diversos outros neste país - que mal ou bem nos joga na cara a nossa irresponsabilidade e falta de providencia sobre a educação, que deve, ou deveria, ser a base de sustentação de qualquer processo de desenvolvimento e avanço social e econômico.
Pois aí está mais uma prova de que não temos compromisso com o próprio futuro, vivendo de arroubos temporais e espasmódicos de uns e outros governos, alhures as suas siglas, que de vez em quando vem granjear os louros de um bom momento econômico. E ficamos só nisso.
Por quê? Porque simplesmente não estamos e nunca fizemos o básico, que é o nosso dever de casa, de qualquer país que se queira estar entre as grandes nações, que é fomentar continua e longamente os seus planos de formação e qualificação de suas gentes. Desde o primário até os PhD's da vida. Mas como educação neste país não rende voto no longo prazo e nem acomete compromissos no curto, para o que realmente importa, continuamos a esperar que outros venham a fazer aquilo que deveria ser de nosso penhor.
É como diz a propaganda oficial. "Brasil, um país de tolos."
abs.
Carpe Diem
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Re: "Notícias aéreas"
vídeo no link...
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05/05/2013 - 13h23
Piloto morre após bater avião em hangar durante acrobacia na Espanha
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
(...)
Fonte: Folha de São Paulo/Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... anha.shtml
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05/05/2013 - 13h23
Piloto morre após bater avião em hangar durante acrobacia na Espanha
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
(...)
Fonte: Folha de São Paulo/Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... anha.shtml
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Re: "Notícias aéreas"
O Brasil não é um país sério.
Charles DeGaulle
Latino entra em cabine de avião da TAM durante voo, e Anac cobra explicação
Bombou nas redes sociais e em sites de fofocas. Até o Brejo.com, que se intitula "o mais completo site de informação da cidade de Guarabira e agreste paraibano" noticiou: pela primeira vez, o cantor Latino experimentou como é ser um copiloto de avião. "Amei", disse no Twitter.
Um link direcionava para quatro imagens, nas quais, sentado na cabine do comandante, usando o fone destinado aos pilotos, Latino fazia o "V" da vitória e, sorrindo, aparentemente segurava uma das manetes de potência, espécie de acelerador do avião.
As fotos foram tiradas em 28 de abril e postadas nas redes sociais no dia seguinte, quando chegou aos portais e aos sites de fã-clubes.
Seria apenas mais algumas das imagens que Latino, autor de "Festa no Apê", costuma divulgar na internet --não fosse um detalhe: o avião estava em voo, fase em que a Anac (a agência nacional de aviação civil) proíbe a entrada de um passageiro -- muito menos tocar nos comandos que controlam o avião.
Entrar na cabine de um avião durante o voo é um fetiche de quase todo passageiro. Até 2001, os pilotos costumavam autorizar curiosos a visitá-la e a tirar fotos.
Só que os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, nos quais terroristas derrubaram aviões depois de tomar a cabine, mudaram tudo. Agora, o passageiro só pode ir à cabine com o avião no chão.
EM VOO
Inicialmente, a imagem, feita à noite, poderia dar a impressão de que o avião estivesse em solo. Mas os visores indicam que a aeronave estava em rota e com os motores acionados. Além disso, a luz de piloto automático está acesa e o trem de pouso, recolhido.
Um estranho colocar a mão na manete de potência, como Latino fez, é um procedimento inaceitável com o avião voando. Risco à segurança haveria, segundo pilotos de Airbus disseram à Folha, se ele empurrasse com força a manete, o que desligaria o piloto automático --mas um sinal tocaria na cabine. "Inimaginável e passível de demissão", diz Carlos Camacho, ex-piloto e diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
As imagens são de um voo da TAM entre o Recife e o Rio --em uma delas, nota-se a forma do logotipo da empresa em um cartão no console em que estão velocidade e peso exigidos para o pouso.
A Anac instou a companhia a prestar explicações e apura o caso. A agência diz que só poderá confirmar ilegalidade no fim do processo.
Se constatada irregularidade, o piloto pode receber multa da agência entre R$ 2.000 e R$ 5.000 e a TAM, de R$ 4.000 a R$ 20 mil, segundo as normas brasileiras.
A companhia aérea não se manifestou sobre o pedido de explicações da Anac. Procurada, não negou nem confirmou a entrada de Latino na cabine e disse que apura como as fotos foram tiradas.
"Caso se comprove que a situação relatada ocorreu em uma de suas aeronaves, a empresa adotará as medidas disciplinares cabíveis." A entrada de pessoas não autorizadas na cabine de comando é "falta grave" contra o "rígido protocolo de segurança" da empresa, disse a TAM.
A assessoria de Latino disse primeiro que o avião estava no solo. Informada de que painel sinalizava que o avião estava em pleno voo, afirmou que daria nova resposta, o que não aconteceu.
SINUCA DE BICO
Sob anonimato, um piloto de Airbus contou que famosos que fazem pedidos desse tipo põem os tripulantes em uma sinuca de bico: se permitem, infringem a norma e correm o risco de ver a foto ir parar em rede social, como aconteceu; se proíbem, o famoso contrariado pode falar mal do piloto ou da empresa.
Em tempo: a foto do voo não está mais no Instagram de Latino, embora permaneça nos portais de fofoca.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... acao.shtml
Charles DeGaulle
Latino entra em cabine de avião da TAM durante voo, e Anac cobra explicação
Bombou nas redes sociais e em sites de fofocas. Até o Brejo.com, que se intitula "o mais completo site de informação da cidade de Guarabira e agreste paraibano" noticiou: pela primeira vez, o cantor Latino experimentou como é ser um copiloto de avião. "Amei", disse no Twitter.
Um link direcionava para quatro imagens, nas quais, sentado na cabine do comandante, usando o fone destinado aos pilotos, Latino fazia o "V" da vitória e, sorrindo, aparentemente segurava uma das manetes de potência, espécie de acelerador do avião.
As fotos foram tiradas em 28 de abril e postadas nas redes sociais no dia seguinte, quando chegou aos portais e aos sites de fã-clubes.
Seria apenas mais algumas das imagens que Latino, autor de "Festa no Apê", costuma divulgar na internet --não fosse um detalhe: o avião estava em voo, fase em que a Anac (a agência nacional de aviação civil) proíbe a entrada de um passageiro -- muito menos tocar nos comandos que controlam o avião.
Entrar na cabine de um avião durante o voo é um fetiche de quase todo passageiro. Até 2001, os pilotos costumavam autorizar curiosos a visitá-la e a tirar fotos.
Só que os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, nos quais terroristas derrubaram aviões depois de tomar a cabine, mudaram tudo. Agora, o passageiro só pode ir à cabine com o avião no chão.
EM VOO
Inicialmente, a imagem, feita à noite, poderia dar a impressão de que o avião estivesse em solo. Mas os visores indicam que a aeronave estava em rota e com os motores acionados. Além disso, a luz de piloto automático está acesa e o trem de pouso, recolhido.
Um estranho colocar a mão na manete de potência, como Latino fez, é um procedimento inaceitável com o avião voando. Risco à segurança haveria, segundo pilotos de Airbus disseram à Folha, se ele empurrasse com força a manete, o que desligaria o piloto automático --mas um sinal tocaria na cabine. "Inimaginável e passível de demissão", diz Carlos Camacho, ex-piloto e diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas.
As imagens são de um voo da TAM entre o Recife e o Rio --em uma delas, nota-se a forma do logotipo da empresa em um cartão no console em que estão velocidade e peso exigidos para o pouso.
A Anac instou a companhia a prestar explicações e apura o caso. A agência diz que só poderá confirmar ilegalidade no fim do processo.
Se constatada irregularidade, o piloto pode receber multa da agência entre R$ 2.000 e R$ 5.000 e a TAM, de R$ 4.000 a R$ 20 mil, segundo as normas brasileiras.
A companhia aérea não se manifestou sobre o pedido de explicações da Anac. Procurada, não negou nem confirmou a entrada de Latino na cabine e disse que apura como as fotos foram tiradas.
"Caso se comprove que a situação relatada ocorreu em uma de suas aeronaves, a empresa adotará as medidas disciplinares cabíveis." A entrada de pessoas não autorizadas na cabine de comando é "falta grave" contra o "rígido protocolo de segurança" da empresa, disse a TAM.
A assessoria de Latino disse primeiro que o avião estava no solo. Informada de que painel sinalizava que o avião estava em pleno voo, afirmou que daria nova resposta, o que não aconteceu.
SINUCA DE BICO
Sob anonimato, um piloto de Airbus contou que famosos que fazem pedidos desse tipo põem os tripulantes em uma sinuca de bico: se permitem, infringem a norma e correm o risco de ver a foto ir parar em rede social, como aconteceu; se proíbem, o famoso contrariado pode falar mal do piloto ou da empresa.
Em tempo: a foto do voo não está mais no Instagram de Latino, embora permaneça nos portais de fofoca.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... acao.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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