Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Eu prefiro as metralhadoras no calibre 7.62x51mm, e as forças especiais utilizarem o calibre 5.56x45mm, por sua necessidade de emprego de armamentos mais leves.
Rajadas de 7.62x51mm terá muito mais impactos (não digo os que atingirem o inimigo ou qualquer coisa, mas o impacto psicológico) do que uma rajada de 5.56x45mm.
Mas temos que pensar no tipo de emprego e no TO em que será empregada (metralhadora).
Em regiões urbanas, se presa pelo 5.56x45mm, por causa da maior quantidades que podem ser levadas, e com o peso menor.
Além do que um 7.62x51mm é muito veloz, e em combates de curta distância (como no combate urbano, como exemplo) o poder de parada não é tão elevado se comparando com outros lugares, quando utilizado o mesmo calibre.
Isso foi até um problema para os atiradores de elite Estadunidenses, nos combates de Fallujah.
O termo poder de parada só serve para combates contra insurgência. Isto na minha opinião.
Vou explicar: Num combate contra insurgentes, os mesmos, geralmente, não estão providos de nenhuma defesa contra projéteis (coletes balísticos). Nisso o poder de parada prevalece.
Mas no combate de um país contra um país, os soldados estarão utilizando coletes balísticos, nisso uma munição com poder de penetração será muito mais decisiva do que uma munição com melhor poder de parada.
Um exemplo é uma munição calibre 40 com ponta oca (a famosa pipoca ou rosa), que ao impactar com uma superfície, a parte da frente acaba sedendo e a parte traseira avança, assim "abrindo" o projétil, transferindo a energia toda para o alvo impactado, ou seja, dispensando a energia.
Uma placa balística utilizada nos coletes (geralmente feitas de Kevlar) são, necessariamente, para dissipar a energia do impacto da munição, assim não causando ruptura (mas dói pra baralho).
Quando uma munição que utiliza do fator poder de parada se impacta com o alvo, ele simplesmente dissipa sua energia para mais locais.
Ao meu ver, isto facilitaria o "trabalho" das placas balísticas.
Posso está falando uma bobagem aqui, mas é a minha opinião.
Eu fico indeciso em falar sobre o calibre de uma nova metralhadora de suporte. Tudo tem suas vantagens e desvantagens.
Eu utilizaria uma metralhadora de suporte em calibre 7.62x51mm e metralhadoras leves ( poderia pegar um IA2 e trocar o cano) em calibre 5.56x45mm.
E ainda viria como seria empregada cada.
É uma série de questões.
Na minha opinião, a MK-48 substituiria a FN MAG, e o IA2 adaptado, substituiria os FAPs. Mas o calibre que deveria ser do IA2 adaptado, ai fica a questão.
Rajadas de 7.62x51mm terá muito mais impactos (não digo os que atingirem o inimigo ou qualquer coisa, mas o impacto psicológico) do que uma rajada de 5.56x45mm.
Mas temos que pensar no tipo de emprego e no TO em que será empregada (metralhadora).
Em regiões urbanas, se presa pelo 5.56x45mm, por causa da maior quantidades que podem ser levadas, e com o peso menor.
Além do que um 7.62x51mm é muito veloz, e em combates de curta distância (como no combate urbano, como exemplo) o poder de parada não é tão elevado se comparando com outros lugares, quando utilizado o mesmo calibre.
Isso foi até um problema para os atiradores de elite Estadunidenses, nos combates de Fallujah.
O termo poder de parada só serve para combates contra insurgência. Isto na minha opinião.
Vou explicar: Num combate contra insurgentes, os mesmos, geralmente, não estão providos de nenhuma defesa contra projéteis (coletes balísticos). Nisso o poder de parada prevalece.
Mas no combate de um país contra um país, os soldados estarão utilizando coletes balísticos, nisso uma munição com poder de penetração será muito mais decisiva do que uma munição com melhor poder de parada.
Um exemplo é uma munição calibre 40 com ponta oca (a famosa pipoca ou rosa), que ao impactar com uma superfície, a parte da frente acaba sedendo e a parte traseira avança, assim "abrindo" o projétil, transferindo a energia toda para o alvo impactado, ou seja, dispensando a energia.
Uma placa balística utilizada nos coletes (geralmente feitas de Kevlar) são, necessariamente, para dissipar a energia do impacto da munição, assim não causando ruptura (mas dói pra baralho).
Quando uma munição que utiliza do fator poder de parada se impacta com o alvo, ele simplesmente dissipa sua energia para mais locais.
Ao meu ver, isto facilitaria o "trabalho" das placas balísticas.
Posso está falando uma bobagem aqui, mas é a minha opinião.
Eu fico indeciso em falar sobre o calibre de uma nova metralhadora de suporte. Tudo tem suas vantagens e desvantagens.
Eu utilizaria uma metralhadora de suporte em calibre 7.62x51mm e metralhadoras leves ( poderia pegar um IA2 e trocar o cano) em calibre 5.56x45mm.
E ainda viria como seria empregada cada.
É uma série de questões.
Na minha opinião, a MK-48 substituiria a FN MAG, e o IA2 adaptado, substituiria os FAPs. Mas o calibre que deveria ser do IA2 adaptado, ai fica a questão.
- eagle
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
De fato, o calibre a ser adotado nos GC's da Infantaria do EB é a grande questão.Necessariamente o calibre do substituto do FAP terá que ser o mesmo do IA2 do restante da tropa.gabriel219 escreveu:Eu prefiro as metralhadoras no calibre 7.62x51mm, e as forças especiais utilizarem o calibre 5.56x45mm, por sua necessidade de emprego de armamentos mais leves.
Rajadas de 7.62x51mm terá muito mais impactos (não digo os que atingirem o inimigo ou qualquer coisa, mas o impacto psicológico) do que uma rajada de 5.56x45mm.
Mas temos que pensar no tipo de emprego e no TO em que será empregada (metralhadora).
Em regiões urbanas, se presa pelo 5.56x45mm, por causa da maior quantidades que podem ser levadas, e com o peso menor.
Além do que um 7.62x51mm é muito veloz, e em combates de curta distância (como no combate urbano, como exemplo) o poder de parada não é tão elevado se comparando com outros lugares, quando utilizado o mesmo calibre.
Isso foi até um problema para os atiradores de elite Estadunidenses, nos combates de Fallujah.
O termo poder de parada só serve para combates contra insurgência. Isto na minha opinião.
Vou explicar: Num combate contra insurgentes, os mesmos, geralmente, não estão providos de nenhuma defesa contra projéteis (coletes balísticos). Nisso o poder de parada prevalece.
Mas no combate de um país contra um país, os soldados estarão utilizando coletes balísticos, nisso uma munição com poder de penetração será muito mais decisiva do que uma munição com melhor poder de parada.
Um exemplo é uma munição calibre 40 com ponta oca (a famosa pipoca ou rosa), que ao impactar com uma superfície, a parte da frente acaba sedendo e a parte traseira avança, assim "abrindo" o projétil, transferindo a energia toda para o alvo impactado, ou seja, dispensando a energia.
Uma placa balística utilizada nos coletes (geralmente feitas de Kevlar) são, necessariamente, para dissipar a energia do impacto da munição, assim não causando ruptura (mas dói pra baralho).
Quando uma munição que utiliza do fator poder de parada se impacta com o alvo, ele simplesmente dissipa sua energia para mais locais.
Ao meu ver, isto facilitaria o "trabalho" das placas balísticas.
Posso está falando uma bobagem aqui, mas é a minha opinião.
Eu fico indeciso em falar sobre o calibre de uma nova metralhadora de suporte. Tudo tem suas vantagens e desvantagens.
Eu utilizaria uma metralhadora de suporte em calibre 7.62x51mm e metralhadoras leves ( poderia pegar um IA2 e trocar o cano) em calibre 5.56x45mm.
E ainda viria como seria empregada cada.
É uma série de questões.
Na minha opinião, a MK-48 substituiria a FN MAG, e o IA2 adaptado, substituiria os FAPs. Mas o calibre que deveria ser do IA2 adaptado, ai fica a questão.
- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Não seria nada mal um IA2 5.56 LMG, e os MK-48 (ou equivalente) como apoio de fogo e supressão.eagle escreveu:De fato, o calibre a ser adotado nos GC's da Infantaria do EB é a grande questão.Necessariamente o calibre do substituto do FAP terá que ser o mesmo do IA2 do restante da tropa.gabriel219 escreveu:Eu prefiro as metralhadoras no calibre 7.62x51mm, e as forças especiais utilizarem o calibre 5.56x45mm, por sua necessidade de emprego de armamentos mais leves.
Rajadas de 7.62x51mm terá muito mais impactos (não digo os que atingirem o inimigo ou qualquer coisa, mas o impacto psicológico) do que uma rajada de 5.56x45mm.
Mas temos que pensar no tipo de emprego e no TO em que será empregada (metralhadora).
Em regiões urbanas, se presa pelo 5.56x45mm, por causa da maior quantidades que podem ser levadas, e com o peso menor.
Além do que um 7.62x51mm é muito veloz, e em combates de curta distância (como no combate urbano, como exemplo) o poder de parada não é tão elevado se comparando com outros lugares, quando utilizado o mesmo calibre.
Isso foi até um problema para os atiradores de elite Estadunidenses, nos combates de Fallujah.
O termo poder de parada só serve para combates contra insurgência. Isto na minha opinião.
Vou explicar: Num combate contra insurgentes, os mesmos, geralmente, não estão providos de nenhuma defesa contra projéteis (coletes balísticos). Nisso o poder de parada prevalece.
Mas no combate de um país contra um país, os soldados estarão utilizando coletes balísticos, nisso uma munição com poder de penetração será muito mais decisiva do que uma munição com melhor poder de parada.
Um exemplo é uma munição calibre 40 com ponta oca (a famosa pipoca ou rosa), que ao impactar com uma superfície, a parte da frente acaba sedendo e a parte traseira avança, assim "abrindo" o projétil, transferindo a energia toda para o alvo impactado, ou seja, dispensando a energia.
Uma placa balística utilizada nos coletes (geralmente feitas de Kevlar) são, necessariamente, para dissipar a energia do impacto da munição, assim não causando ruptura (mas dói pra baralho).
Quando uma munição que utiliza do fator poder de parada se impacta com o alvo, ele simplesmente dissipa sua energia para mais locais.
Ao meu ver, isto facilitaria o "trabalho" das placas balísticas.
Posso está falando uma bobagem aqui, mas é a minha opinião.
Eu fico indeciso em falar sobre o calibre de uma nova metralhadora de suporte. Tudo tem suas vantagens e desvantagens.
Eu utilizaria uma metralhadora de suporte em calibre 7.62x51mm e metralhadoras leves ( poderia pegar um IA2 e trocar o cano) em calibre 5.56x45mm.
E ainda viria como seria empregada cada.
É uma série de questões.
Na minha opinião, a MK-48 substituiria a FN MAG, e o IA2 adaptado, substituiria os FAPs. Mas o calibre que deveria ser do IA2 adaptado, ai fica a questão.
- RobsonBCruz
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Dado o elevado investimento necessário para o desenvolvimento de material de defesa, entendo que a P&D deveria ser dos CT das Forças.Marechal-do-ar escreveu:O EB tem a Imbel.jeanscofield escreveu:Que diabos esse pessoal do EB tem com a Imbel? Parece mulher feia que dá dinheiro a homem pra mantê-lo
Admitir que a Imbel não sabe fazer alguma coisa é admitir a própria incompetência, e eu concordo, se não conseguirem fazer um fuzil minimamente decente não acredito que o exército consiga operar qualquer fuzil.
Então, no caso do fuzil, o desenvolvimento deveria ser da responsabilidade do CTEx, cabendo à IMBEL ou a Taurus a fabricação.
- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Mas o CTEx está inteiramente integrado ao projeto.RobsonBCruz escreveu:Dado o elevado investimento necessário para o desenvolvimento de material de defesa, entendo que a P&D deveria ser dos CT das Forças.Marechal-do-ar escreveu: O EB tem a Imbel.
Admitir que a Imbel não sabe fazer alguma coisa é admitir a própria incompetência, e eu concordo, se não conseguirem fazer um fuzil minimamente decente não acredito que o exército consiga operar qualquer fuzil.
Então, no caso do fuzil, o desenvolvimento deveria ser da responsabilidade do CTEx, cabendo à IMBEL ou a Taurus a fabricação.
Igual faz com o Guarani, M-60, REMAX, TORC-30 e outros projetos.
- irlan
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Vi umas fotos da Mk-48, achei irada!, mas e o preço?, é muito cara?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- cabeça de martelo
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
É apenas uma ML 7.62x51 mm de nova geração, tal como a HK121 ou a NG7.
- jumentodonordeste
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Dizem que dão tanto pau quanto a minimi (m249), as mesmas coisas que apareciam sobre a m249 em notícias americanas, as mesmas coisas que os veteranos diziam sobre a arma: Sujou já era, pouca flexibilidade, tem que mantê-la tão limpa quanto um Mk 19 ( ) ou ela engasgava com os caras. Basicamente depois de toda operação os caras tinham que fazer function check, limpeza geral muito cuidadosa e ainda assim rezar o terço.
Eu gosto da HK121 e amo a Negev 7,62 demais. Arma fantástica essa israelense.
Também deveriam ser consideradas: Ultimax 100 em 5,56 e a UKM-2000 em 7,62.
Eu gosto da HK121 e amo a Negev 7,62 demais. Arma fantástica essa israelense.
Também deveriam ser consideradas: Ultimax 100 em 5,56 e a UKM-2000 em 7,62.
- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Qual seria, hoje, a melhor metralhadora calibre 7.62x51mm?
Eu estou mais inclinado à aceitar uma metralhadora calibre 7.62x51mm e IA2 adaptados, em calibre 5.56x45mm, para substituição dos FAPs.
Eu estou mais inclinado à aceitar uma metralhadora calibre 7.62x51mm e IA2 adaptados, em calibre 5.56x45mm, para substituição dos FAPs.
- cabeça de martelo
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Gabriel a não ser que sejas o MDN ou o CEME, vais ter que aceitar seja o que for. Que as ML 7.62x51mm estão a voltar em força "graças" ao Afeganistão, é uma verdade indescutivel!
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
A CBC esta fazendo uma parceria com kinectics de singapura para fabricar granadas de 40mm, e a mesma fabricante da ultimax 100 mklll e mklv, quem sabe nao sai dai a arma de apoio!!!
- Túlio
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
marcusv escreveu:A CBC esta fazendo uma parceria com kinectics de singapura para fabricar granadas de 40mm, e a mesma fabricante da ultimax 100 mklll e mklv, quem sabe nao sai dai a arma de apoio!!!
Não sabia dessa!!!
Sabes quais os modelos?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Túlio escreveu:marcusv escreveu:A CBC esta fazendo uma parceria com kinectics de singapura para fabricar granadas de 40mm, e a mesma fabricante da ultimax 100 mklll e mklv, quem sabe nao sai dai a arma de apoio!!!
Não sabia dessa!!!
Sabes quais os modelos?
Só em uma carrada poderíamos dar um jeito no problema do Lançador de granadas automático, Metralhadora e submetralhadora.Defesanet escreveu:
18 de Abril, 2013 - 17:35 ( Brasília )
CBC e ST Engeneering
Wayne dos Santos Lima
Especialista em Defesa Nacional,
Segurança Pública e Corporativa
A Companhia Brasileira de Cartuchos firmou uma parceria estratégica com a ST Engeneering, através da ST Technologies Kinetics Ltd. (ramo da empresa de Singapura responsável pela produção de veículos especiais e sistemas terrestres) para produzir localmente as granadas de 40 mm de baixa e alta velocidades, de alcance estendido e explosão aprimorada, além de não-letais.
Segundo a ST Engeneering, as negociações para produção sob licença no Brasil, pela CBC, não apenas de suas munições, mas também de seus armamentos, em específico o Lançador de Granadas Automático CIC 40 AGL, estão bem avançadas, tanto que agendaram para maio deste ano um teste conjunto de campo de seu lançador com autoridades do Exército Brasileiro.
A CBC também apresentou em um de seus prospectos (folders) na LAAD a Torre 40/50 & Estação Remota de Armas (ADDER) da ST Kinetics, como opção para equipar blindados e carros de combate, como o ST Terrex 8X8 (cujo protótipo foi produzido pela empresa de Singapura em conjunto com o governo dos EUA para equipar os USMC), ou o Iveco Guarani 6X6, adquirido pelo EB, ou ainda o Mowag Piranha 8X8 do CFN da MB.
Resta saber se a parceria incluirá também a linha de fuzis e metralhadoras da ST Kinetics, como o SAR21 (Fuzil de Assalto para o Século XXI calibre 5.56 X 45 mm) e suas variantes, o qual pode ser integrado com um lançador de granadas STK 40 GL, a submetralhadora CPW (Compact Personal Weapon calibre 9 mm) e a metralhadora Ultimax 100 MK III e MK V (calibre 5.56 X 45 mm).
e se brincar até o fuzil.
http://www.defesanet.com.br/laad2013/no ... ngeneering
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Respondendo em azul em vez do vermelho, porque já ando com fama de argentino comuno-bebâdo-saudosista da URSS
Permita-me um sugestão. Tem muitas e muitas páginas cheias de excelentes posts de excelsos e bem informados foristas. Invista um bocadinho de tempo a ler os mesmos e a perceber este fascinante assunto. Poderá então formar uma opinião bem mais sólida sobre o assuntogabriel219 escreveu:Eu prefiro as metralhadoras no calibre 7.62x51mm, e as forças especiais utilizarem o calibre 5.56x45mm, por sua necessidade de emprego de armamentos mais leves.
As SOF usam o armamento necessário e adequado para a missão a cumprir e não se pesa muito ou pouco. Isso é um item que vem bem depois
Rajadas de 7.62x51mm terá muito mais impactos (não digo os que atingirem o inimigo ou qualquer coisa, mas o impacto psicológico) do que uma rajada de 5.56x45mm.
Tem?!! O que faz baixar a cabeça é o volume de fogo. As nossas MGs andam sempre "apertadas" para 1200 tpm e isso faz mais pelo baixar de cabeças do lado de lá que qualquer outra coisa. Se colocarem uma MG em 556 a despejar ao mesmo ritmo isso fará mais impacto que qualquer MG 762 a 700 tpm
Mas temos que pensar no tipo de emprego e no TO em que será empregada (metralhadora).
Em regiões urbanas, se presa pelo 5.56x45mm, por causa da maior quantidades que podem ser levadas, e com o peso menor.
Puro achismo esse. Então e no meio de uma floresta africana em que se está a uma semana de marcha da unidade ou numa montanha do sudoeste asiático a muitos mikes do apoio de um heli sequer? Explique essa de se preferir 556 em ambiente urbano se não se importar.
Além do que um 7.62x51mm é muito veloz, e em combates de curta distância (como no combate urbano, como exemplo) o poder de parada não é tão elevado se comparando com outros lugares, quando utilizado o mesmo calibre.
Errado. O 556 é mais veloz que o 762 em curtas distâncias. Apesar disso, devido à sua maior cinética o 762 transmite sempre mais energia ao alvo que um projéctil equivalente em 556. Tanto que, em curtas distância, o 762 é considerado "overkill" para a maioria dos cenários
Isso foi até um problema para os atiradores de elite Estadunidenses, nos combates de Fallujah.
Desconheço. Sobre Fallujah existem milhares de relatórios apontando falhas é ao 556, isso sim.
O termo poder de parada só serve para combates contra insurgência. Isto na minha opinião.
Vou explicar: Num combate contra insurgentes, os mesmos, geralmente, não estão providos de nenhuma defesa contra projéteis (coletes balísticos). Nisso o poder de parada prevalece.
Mas no combate de um país contra um país, os soldados estarão utilizando coletes balísticos, nisso uma munição com poder de penetração será muito mais decisiva do que uma munição com melhor poder de parada.
Um exemplo é uma munição calibre 40 com ponta oca (a famosa pipoca ou rosa), que ao impactar com uma superfície, a parte da frente acaba sedendo e a parte traseira avança, assim "abrindo" o projétil, transferindo a energia toda para o alvo impactado, ou seja, dispensando a energia.
Uma placa balística utilizada nos coletes (geralmente feitas de Kevlar) são, necessariamente, para dissipar a energia do impacto da munição, assim não causando ruptura (mas dói pra baralho).
Quando uma munição que utiliza do fator poder de parada se impacta com o alvo, ele simplesmente dissipa sua energia para mais locais.
Ao meu ver, isto facilitaria o "trabalho" das placas balísticas.
Posso está falando uma bobagem aqui, mas é a minha opinião.
Bem, diz que "vai explicar", depois diz "a meu ver" e, por fim, é "a minha opinião e pode estar falando bobagem"
Meu caro, esta aí uma salganhada completa. Na realidade nem sei por onde começar a rebater. Parar um insurgente cheio de ópio pode ser uma má surpresa. O bicho leva meia-dúzia de fogachos pelo cabedal adentro e não pára, daí a avisada medida de se disparar à cabeça dos insurgentes caídos antes da aproximação. Não deixa de ser notado também o terrível hábito que a malta que está de colete balístico tem. Geralmente apaga devido ao impacto além de, com sorte, ficar com o cabedal dorido como se tivesse comido uma "sopa de bota" dada por um qualquer gang de rua. Com azar fica com meia-dúzia de costelas enfiadas dentro
Eu fico indeciso em falar sobre o calibre de uma nova metralhadora de suporte. Tudo tem suas vantagens e desvantagens.
Eu utilizaria uma metralhadora de suporte em calibre 7.62x51mm e metralhadoras leves ( poderia pegar um IA2 e trocar o cano) em calibre 5.56x45mm.
E ainda viria como seria empregada cada.
É uma série de questões.
Na minha opinião, a MK-48 substituiria a FN MAG, e o IA2 adaptado, substituiria os FAPs. Mas o calibre que deveria ser do IA2 adaptado, ai fica a questão.
- FCarvalho
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
A questão da adoção de uma nova mtr lev para o EB nunca foi ou é de oferta e/ou modelos, mas antes de doutrina e emprego. O EB simplesmente não sabe o que ou como fazer com um GC no qual se componha uma ou mais mtr lv. E ponto. Para não falar de um granadeiro.
O nosso GC básico ainda é uma excrecência da GM II, e estamos muito longe de aproveitar as oportunidades de que dispusemos no passado e agora, ou mesmo no futuro a curto prazo de operarmos conjuntamente com os exércitos mais operacionais do mundo em missões da ONU e outras, e nem por isso, soubermos aproveitar a chance. E continuamos com a eterna desculpa de que a doutrina tem que mudar primeiro para depois adotar-se esta ou aquela arma. Porra, como é que se muda uma teoria sem uma prática adjacente a sustentá-la. Isso é uma coisa tão básica que até qualquer calouro do primeiro ano da faculdade ou um moleque do ensino médio com um bom professor de ciências sabe. Não testa porque não tem respaldo e não tem respaldo porque não testa. Simplesmente ferrou.
Esperem a próxima LAAD da segunda metade deste século pra ver se até lá, alguma coisa acontece e o EB arruma a desculpa perfeita para mudar a bosta da doutrina. Ou mudar as suas atitudes.
abs.
O nosso GC básico ainda é uma excrecência da GM II, e estamos muito longe de aproveitar as oportunidades de que dispusemos no passado e agora, ou mesmo no futuro a curto prazo de operarmos conjuntamente com os exércitos mais operacionais do mundo em missões da ONU e outras, e nem por isso, soubermos aproveitar a chance. E continuamos com a eterna desculpa de que a doutrina tem que mudar primeiro para depois adotar-se esta ou aquela arma. Porra, como é que se muda uma teoria sem uma prática adjacente a sustentá-la. Isso é uma coisa tão básica que até qualquer calouro do primeiro ano da faculdade ou um moleque do ensino médio com um bom professor de ciências sabe. Não testa porque não tem respaldo e não tem respaldo porque não testa. Simplesmente ferrou.
Esperem a próxima LAAD da segunda metade deste século pra ver se até lá, alguma coisa acontece e o EB arruma a desculpa perfeita para mudar a bosta da doutrina. Ou mudar as suas atitudes.
abs.
Carpe Diem