Novo Fuzil para o EB

[dalton romao]

alguns colegas aqui batem feio no IA2, talvez por causa do MD-97, e se for só por isso estão cobertos de razão. mas o IA2 é uma arma nova em muitos aspectos. o alumínio usado na construção é outro, os problemas de extração foram resolvidos, ou seja: o que dava defeito foi consertado, pelo menos isso escutei na LAAD 2011 de engenheiros da IMBEL. dizem que ele é pesado em relação ao SCAR. o SCAR pesa descarregado 3.5k o nosso tem peso semelhante ou até menor. acabamento ruim dizem também, é claro que ainda não é satisfatório, são ainda protótipos.
nem vimos em exposição os do lote-piloto. o polímero usado é de baixa qualidade também se fala por aqui, sinceramente, só acho que é um polímero diferente do usado pelo SCAR e pelo da DSA. com relação ao 7.62 é o mesmo FAL com esse novo polímero e dimensões reduzidas. ficou pesado? ligeiramente mais do que um PARA-FAL normal, mas é uma arma disparando o 7.62 e bem mais curta, o que vocês queriam? e ainda não é o definitivo, vamos esperar o lote-piloto que ainda nem tem. abraços.

[jumentodonordeste]

O que me irrita é saber que não existe competição. Que ele, mesmo se for inferior, será o escolhido ou será incrementado as custas de tempo e dinheiro para se tornar aceitável. Enquanto o mercado tem opções já consagradas. Acho que esse conforto é o que mais atrasa o real desenvolvimento do equipamento, coloque ele para competir, de verdade, pelo contrato e vamos ver se não vai ficar bem melhor.

[dalton romao]

se for competir com o da TAURUS, só se o mesmo passar por modificações importantes, inclusive de estrutura. se tem fuzil que parece não resistir a uso pesado é esse, pelo menos dava pra perceber isso em 2011. e pelo que sabemos foi opção o desenvolvimento de um fuzil nacional. o M-16 da COLT levou quanto tempo pra se firmar no mercado? e o SCAR?
vamos dar mais um tempo pra IMBEL também.

[marcusv]

Em relacao ao acabamento a imbel usara ou ja usa anodizacao dura nas pecas de aluminio, voces ja devem ter visto como fica uma peca anodizada......! Ano passado na exposicao do exercito em porto alegre tinha um stand da imbel com alguns IA2 (7,62 e 5.56) eram bem leves achei a ergonomia boa e nao vi nada de mais em relacao as pecas de polimero, alias o fuzil tem que ser rustico e funcional nada mais!

[FCarvalho]

mais aí é que está a questão. Se ambos fuzis parecem não dar conta do recado desde já, é porque esta acomodação de seus fabricantes É justificada pela inércia por uma maior impositividade no desenvolvimento dos mesmos, via concorrência.

O EB praticamente anuncia aos quatro ventos há anos que o IA2 é seu futuro fuzil, e olha que nem consultou MB e FAB sobre isto, além de, também, o MD afirmar que todas as ffaa's irão operar um único fuzil base. Que é isso então? O EB já escolheu por todo mundo ou o quê?

Se tivéssemos as duas únicas fabricantes do país tendo que se enfrentar paulatinamente em diferentes contratos para conseguir vender seus produtos às ffaa desde há muito, segundo as regras do mercado, tenho certeza que não estaríamos hoje patinando nesta lama sem fim, de comprar ou não comprar um fuzil nacional. Aliás estaríamos hoje equipados com LAPA FA versão Sec. 21 ou coisa do gênero. Mas não, preferimos preservar os empregos e o trabalho de uns poucos que não tem sequer a sensibilidade de pensar que "amanhã eu posso perder o meu emprego se eu não fizer o meu trabalho direito", como todo engenheiro de projetos em qualquer empresa que se preze, e preze a sua clientela.

Aí dá nisso que nós vemos até hoje. Enrolação e mais enrolação. Um sabe que qualquer coisa que fizer vai ser aceita, nem que leve vinte anos pra funcionar direito. O outro nem se preocupa em vender qualquer coisa para as ffaa's desde que o seu produto tenha o selo de certificação das mesmas, e assim poder vendê-lo a preços nada módicos a quem pode e se interessa realmente em ter o melhor para si, agora, e não em um futuro quem sabe nem tão distante assim... ou não.

abs.

[dalton romao]

compreendo sua argumentação, amigo, carvalho, acho que até certo ponto está correta. mas as outras forças são contigentes muito pequenos se comparadas ao exército, não sei se devem ter tanto peso assim na escolha final de um fuzil, né não? mas pelo que sei estão avaliando os mesmos.

[dalton romao]

se tratando de pesos aí vai só pra curiosidade. o HK 417 com o cano mais curto pesa 4.300k e com o cano maior 4.950k, o nosso em versão "fuzil de assalto" não chega a 4.100k. o SCAR é mais leve 3.850k mas já li e já postei aqui que por ser mais leve e quando comparado com o HK, é bem menos agradável de atirar por conta do recuo mais acentuado.

[FCarvalho]

compreendo sua argumentação, amigo, carvalho, acho que até certo ponto está correta. mas as outras forças são contigentes muito pequenos se comparadas ao exército, não sei se devem ter tanto peso assim na escolha final de um fuzil, né não? mas pelo que sei estão avaliando os mesmos.

olá dalton, quanto a questão do fuzil base para as ffaa's, entendo que mesmo o EB sendo a maior força e por consequência assumindo uma demandar maior, mesmo assim, isto não quer dizer necessariamente que as demais forças sejam preteridas pelo MD na escolha, ou terão suas opiniões levadas menos em conta; até porque, se não me engano, os requisitos para a formatação do novo fuzil foram feitas no MD e não individualmente entre as armas. Neste sentido, há de se convir que as diferentes demandas de cada força tenham/serão assumidas como sendo igualmente importantes para a definição sobre qual fuzil adotar.

em minha ignorância e, 'olhando de longe', acho eu que o CT5,56 da Taurus parece ser um projeto bem mais moderno e atual do que o IA2. Claro, posso estar redondamente enganado. Ou não.

Neste sentido, é até possível se as forças externas ao processo decisório não lançarem mão de outros recursos a fim de garantir um resultado mais favorável a si, talvez possamos mesmo vislumbrar uma partilha de encomendas, entre o IA2 para o EB, por motivos óbvios, e do CT5,56 para MB e FAB, que juntas teriam uma demanda mínima presumo, aí por baixo, de uns 50 mil fuzis, ou mais. Não creio que este número seja de todo irrelevante na hora de se decidir o que comprar. Mas vamos ver como as coisas se acomodam. A continuar como elas sempre foram, o IA2 já é o fuzil padrão das ffaa's, com ou sem concorrência. Caso alguma coisa tenha mudado, e que esteja fora de nosso alcance de percepção, outras soluções que não as "lógicas" poderão ser admitidas.

Enfim, espero que venha sempre o melhor. Se Taurus ou Imbel, pouco importa. Importa é que quem vai empunhar o seu fuzil tenha nele a confiança necessária para saber que quando precisar, ele fará o quem tem de fazer.

abs.

[Alcantara]

Taí... a FAB bem que poderia adotar as Taurus CT556, já que já está familiarizada com os fuzis SIG.
Manter a linha de fuzis das duas maiores companhias de armamentos leves do Brasil não seria nada mal.

[Viktor Reznov]

se tratando de pesos aí vai só pra curiosidade. o HK 417 com o cano mais curto pesa 4.300k e com o cano maior 4.950k, o nosso em versão "fuzil de assalto" não chega a 4.100k. o SCAR é mais leve 3.850k mas já li e já postei aqui que por ser mais leve e quando comparado com o HK, é bem menos agradável de atirar por conta do recuo mais acentuado.

Mas eu acho que aí não há nem base de comparação. A Imbel é um doente mental comendo tinta guache em comparação à FN que é um Van Gogh.

[dalton romao]

fiz referência a peso, cross e não se a empresa tal é melhor do que a quetal. tem colega aqui dizendo que são muito pesados e não são. o peso deles é compatível com qualquer outro fuzil da mesma categoria. que não vão ser um rolls-royce todo mundo sabe mas se forem bons fuscas já tá bom. importante é funcionarem bem e serem robustos, o resto é perfumaria.

[knigh7]

Vale lembrar que o que está exposto na LAAD é primeiro protótipo, dá para notar pelos trilhos que ficam lá na frente, os outros já vieram com trilhos inteiriços.
Então esse é o primeiro, tem o segundo que foi o que passou nos testes e o terceiro que vai sair no lote 1500, que segundo o pessoal do EB vai vir bem melhor que esses ai.

Segundo um Major na LAAD o lote de 1500 fuzis entregue ao exército é uma versão aperfeiçoada em relação à versão exposta na LAAD.

É bom lembrar ainda, que este lote de 1500 fuzis é um lote-piloto e que novas melhorias deverão ser implementadas ao fuzil em função dos resultados operacionais obtidos com este lote.

Estranho. Na maior feira de Defesa da América Latina, que ocorre a cada 2 anos, no próprio país, a Imbel mostra a pior versão disponível?

Coloca 1.500 fuzis nas mãos dos infantes e não teria sequer 2 ou pelo menos 1 versão desse para demonstrar?

[prp]

Mas os 1500 ainda não estão prontos, ou estão?

[knigh7]

Todos eu não sei, PRP. Mas aquela nota da encomenda tem quase 1 ano....

[Bravo]

Mas os 1500 ainda não estão prontos, ou estão?

A Fábrica de Itajubá finalizou em 20 de fevereiro de 2013 a entrega ao Exército Brasileiro de 1500 Fuzis de Assalto 5,56 IA2, correspondente ao Lote-Piloto do Primeiro Fuzil Brasileiro.

http://www.imbel.gov.br/index.php?optio ... 23&lang=en