É bom lembrar que nos planos da MB também existem pelo menos 2 navios tipo o Mistral, além dos navios de múltiplos propósitos (2 se eu não me engano).FCarvalho escreveu:Na minha humilde opinião, a versatilidade, será o enigma principal para a definição do que e como será o nosso futuro Nae. Como podemos esperar que a MB diligentemente venha a fazer a devida propaganda das muitas e múltiplas qualidades e possibilidades de se operar e dispor de um Nae, junto ao poder politico, a fim de garantir a sua justificação não só militar, mas, e também, principalmente, seu apelo civil(social), a fixação dos meios aéreos de possível emprego neste projeto, chego a pensar, será muito mais importante para a aprovação do mesmo, do que propriamente o navio em si mesmo.Carlos Lima escreveu:Exatamente amigo
E não tem problema... todos estamos aqui para aprender e trocar idéias é a melhor forma de fazermos isso!!
Voltando a questão... sim, essa idéia de um PA em torno de 50/55k Ton meio que explica a teoria que coloquei no meu post.
É claro que toda a capacidade pode ser extrapolada, mas como em todo o navio o espaço é o limitador e ao colocarmos uma coisa, outra coisa deixa de caber ou será levada em menor quantidade.
E esse é um dos pontos que levaram a redução da diversidade de meios dos GAE de países como os EUA. Hoje em Dia com os seus GAE com basicamente SH, Growler (tomando o lugar dos EA-6), C-2 e S Hawk 'sobra' mais espaço nos PAs mais antigos, embora isso seja provisório até a chegada dos F-35 e no futuro os U-CAVs.
Na minha cabeça um PA tem que ser proporcional ao tamanho dos interesses geopolíticos de um país. E isso também está relacionado a Defesa do seu próprio território. Como a coisa não é tão polarizada como antigamente um PA tem que se tornar um instrumento muito mais flexível do que era anos atrás e tem que fazer parte do seu treinamento e previsão GAEs dos mais variados. E sem dúvida a MB pensa nisso a todo o tempo pelo que eu vi e ouvi na minha visita ao Sampa no ínicio do ano.
Existe no nosso caso o problema particular que é relacionado a geração de energia que quando resolvido trará a tona muitas coisas que estão sendo feitas no Sampa, e eu vi com esses dois olhos, que mostram o quanto mais importante do que 'carregador de aviões' o Sampa definitivamente é.
Para contradizer o que disse acima sobre "espaço" , apesar de espaço ser sempre precioso em navios, por ser o maior meio de uma Marinha, o espaço em um PA pode (e é) aproveitado para muito mais "experimentos e atualizações" do que em navios de menor porte e pelo que vi a MB está fazendo um ótimo proveito disso.
Sem dúvida eu acho que no Brasil poderíamos ter pelo menos 1 PA de 55k Ton e honestamente 2 eu acho ideal. Resta agora convencer o poder político disso e mãos a obra.
[]s
CB_Lima
E prova disso, creio, é o investimento que a MB faz nas diversificação das tarefas e capacidades dos UH-15, já que podemos considerar que estes continuarão sendo o cavalo de batalha da AN, junto aos futuros helos leves, com o complemento dos UH-16. Haja visto que helos são bem mais fáceis de se caracterizar como meios de multiplo emprego do que caças.
Eu, assim, sempre considerei que um Nae como o projeto dos QE seriam bem mais adequados as necessidades de agora e do futuro da MB em vista de suas capacidades e versatilidade superlativas. E isso, para uma marinha pobre em recursos como a nossa, pode ser o nosso maior, e melhor, canivete Suíço. Afinal, nesta cartola mágica devem caber bem mais do que um mero coelho...
abs.
Isso abre espaço para ínumeras possibilidades
[]s
CB_Lima