A-12

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Carlos Lima
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Re: A-12

#11116 Mensagem por Carlos Lima » Seg Mar 25, 2013 9:48 pm

FCarvalho escreveu:
Carlos Lima escreveu:Exatamente amigo :)
E não tem problema... todos estamos aqui para aprender e trocar idéias é a melhor forma de fazermos isso!! [100] [009]
Voltando a questão... sim, essa idéia de um PA em torno de 50/55k Ton meio que explica a teoria que coloquei no meu post.
É claro que toda a capacidade pode ser extrapolada, mas como em todo o navio o espaço é o limitador e ao colocarmos uma coisa, outra coisa deixa de caber ou será levada em menor quantidade.
E esse é um dos pontos que levaram a redução da diversidade de meios dos GAE de países como os EUA. Hoje em Dia com os seus GAE com basicamente SH, Growler (tomando o lugar dos EA-6), C-2 e S Hawk 'sobra' mais espaço nos PAs mais antigos, embora isso seja provisório até a chegada dos F-35 e no futuro os U-CAVs.
Na minha cabeça um PA tem que ser proporcional ao tamanho dos interesses geopolíticos de um país. E isso também está relacionado a Defesa do seu próprio território. Como a coisa não é tão polarizada como antigamente um PA tem que se tornar um instrumento muito mais flexível do que era anos atrás e tem que fazer parte do seu treinamento e previsão GAEs dos mais variados. E sem dúvida a MB pensa nisso a todo o tempo pelo que eu vi e ouvi na minha visita ao Sampa no ínicio do ano.
Existe no nosso caso o problema particular que é relacionado a geração de energia que quando resolvido trará a tona muitas coisas que estão sendo feitas no Sampa, e eu vi com esses dois olhos, que mostram o quanto mais importante do que 'carregador de aviões' o Sampa definitivamente é.
Para contradizer o que disse acima sobre "espaço" :lol: , apesar de espaço ser sempre precioso em navios, por ser o maior meio de uma Marinha, o espaço em um PA pode (e é) aproveitado para muito mais "experimentos e atualizações" do que em navios de menor porte e pelo que vi a MB está fazendo um ótimo proveito disso.
Sem dúvida eu acho que no Brasil poderíamos ter pelo menos 1 PA de 55k Ton e honestamente 2 eu acho ideal. Resta agora convencer o poder político disso e mãos a obra.
[]s
CB_Lima
Na minha humilde opinião, a versatilidade, será o enigma principal para a definição do que e como será o nosso futuro Nae. Como podemos esperar que a MB diligentemente venha a fazer a devida propaganda das muitas e múltiplas qualidades e possibilidades de se operar e dispor de um Nae, junto ao poder politico, a fim de garantir a sua justificação não só militar, mas, e também, principalmente, seu apelo civil(social), a fixação dos meios aéreos de possível emprego neste projeto, chego a pensar, será muito mais importante para a aprovação do mesmo, do que propriamente o navio em si mesmo.

E prova disso, creio, é o investimento que a MB faz nas diversificação das tarefas e capacidades dos UH-15, já que podemos considerar que estes continuarão sendo o cavalo de batalha da AN, junto aos futuros helos leves, com o complemento dos UH-16. Haja visto que helos são bem mais fáceis de se caracterizar como meios de multiplo emprego do que caças.

Eu, assim, sempre considerei que um Nae como o projeto dos QE seriam bem mais adequados as necessidades de agora e do futuro da MB em vista de suas capacidades e versatilidade superlativas. E isso, para uma marinha pobre em recursos como a nossa, pode ser o nosso maior, e melhor, canivete Suíço. Afinal, nesta cartola mágica devem caber bem mais do que um mero coelho... :)

abs.
É bom lembrar que nos planos da MB também existem pelo menos 2 navios tipo o Mistral, além dos navios de múltiplos propósitos (2 se eu não me engano).

Isso abre espaço para ínumeras possibilidades ;)

[]s
CB_Lima




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Re: A-12

#11117 Mensagem por Andre Correa » Seg Mar 25, 2013 10:14 pm

Mas não eram 4 NMP? Eu pensei que seriam 4 Mistral.

[009]




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Re: A-12

#11118 Mensagem por Túlio » Seg Mar 25, 2013 10:19 pm

Isso é do tempo em que se achava que as vacas estavam GORDAS... :wink: 8-]




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Re: A-12

#11119 Mensagem por Carlos Lima » Seg Mar 25, 2013 10:22 pm

Pode ser que eu tenha me enganado com os numeros :D !

Ups!

[]s
CB




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Re: A-12

#11120 Mensagem por Andre Correa » Seg Mar 25, 2013 10:34 pm

FCarvalho escreveu:
Andre Correa escreveu:Vejamos que, no futuro, a MB quer 2 NAes, 48 caças modernos, ou seja, provavelmente criará entre 2 a 4 esquadrões, de 12 ou 24 aeronaves cada, das quais 2/3 provavelmente operará a tempo todo no NAe, ou seja, teremos em media 18 Aeronaves de Caça, 2/4 AEW por cada NAe, 2/4 COD/Revo, 8 helos ASW/ASupW (SeaHawk e EC-725), 2 helos para EG e "Pedro" (Esquilo ou substituto), ou seja, entre 34/36 aeronaves a tempo inteiro.[009]
O que para uma força que nem sequer conseguiria, atualmente, manter no ar, os míseros 12 caças que se propõe recauchutar, e operar embarcados. já será mais do que muita coisa.
Vamos torcer para que as coias deem certo.

abs.
Se chegar a isso também vou achar mais do que suficiente (desde que o mundo continue a gostar do Brasil).

[009]




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Re: A-12

#11121 Mensagem por Túlio » Ter Mar 26, 2013 12:14 am

Qualquer dúvida sobre NOVAS AQUISIÇÕES (leia-se COMPRAS DE OPORTUNIDADE), consultar os profetas do DB (FABIO e TALHARIM)...


:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: A-12

#11122 Mensagem por talharim » Ter Mar 26, 2013 8:25 am

A MB tem que comprar aqueles A-7 Corsair II dos estoques de Portugal ou da Grecia .

E depois moderniza-los tambem na Embraer .

Precisamos de 2 esquadroes de aviacao de combate .




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
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Re: A-12

#11123 Mensagem por denilson » Ter Mar 26, 2013 8:52 am

Precisamos de um Porta Aviões que funcione :mrgreen:




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Re: A-12

#11124 Mensagem por Lord Nauta » Ter Mar 26, 2013 12:14 pm

Andre Correa escreveu:Mas não eram 4 NMP? Eu pensei que seriam 4 Mistral.

[009]



Prezado Colega,

A MB planeja a obtenção de quatro navios de própositos multiplos (NPM). Os navios da classe Mistral estão incluidos neste tipo de belonave. Quanto a quantidade tudo indica que a meta realista da MB em relação aos NPM seja agora de dois exemplares.

Sds

Lord Nauta




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Re: A-12

#11125 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 26, 2013 1:39 pm

talharim escreveu:A MB tem que comprar aqueles A-7 Corsair II dos estoques de Portugal ou da Grecia .

E depois moderniza-los tambem na Embraer .

Precisamos de 2 esquadroes de aviacao de combate .
É só virem buscá-los! 8-] :twisted: [003]





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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#11126 Mensagem por saullo » Ter Mar 26, 2013 3:18 pm

O Lord já postou algo no sentido e eu acho que a MB deveria abandonar a operação de PA com catapultas e virar para ter 4 NPM semelhantes ao Juan Carlos I.
Teoria é uma coisa e prática é outra, ao invés de 2 PA (que eu gostaria mas acho impossível diante dos políticos que temos), teríamos 4 NPM, que poderiam operar versões do F-35B.
Vão dizer que o F-35B será caro.
Tudo bem.
Mas vejam: 2 PA convencionais sairiam por 6 a 8 bilhões de dólares.
E teríamos ainda que ter 4 Mistral, que não podem operar caças devido à pouca resistência do convés de vôo, 4 x 700 milhões = 2,8 bilhões aproximandamente.
Total desejado: de 8,8 a 10.8 bilhões de dólares, só o barcos.

Segunda opção:
4 NPM tipo Juan Carlos I: cada um custa cerca de 1 bilhão de dólares, total de 4 bilhões de dólares.

Dá uma diferença de 4,8 a 6,8 bilhões de dólares.
Por mais caros que venham a ser os F-35B, ainda estaríamos no lucro e com navios com menos complicações tipo catapultas e teríamos navios flexíveis capazes de muitas funções além de operar só aeronaves de ataque.

Abraços




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Re: A-12

#11127 Mensagem por FCarvalho » Ter Mar 26, 2013 5:10 pm

Eu estou cada vez mais convencido de que será muito mais fácil ao almirantado convencer o poder político nacional sobre a aquisição de 4 Mistral, que são navios mais 'pau para toda obra', como a França vem demonstrando nestes últimos anos, e com uma cara menos 'imperialista' do que fazer o mesmo em relação aos novos Nae's.

Creio que quem piscar primeiro leva. A não ser que a França tenha uma verdadeira nova 'proposta indecente' absolutamente irrecusável para a politicagem tupiniquim. Aí, não tem choro e nem vela. É PA2 e Mistral na cabeça. Ou em outras partes para quem gosta.

abs.




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Re: A-12

#11128 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 26, 2013 5:45 pm

saullo escreveu:Vão dizer que o F-35B será caro.
Isso aqui é Brasil, então pode esquecer de F-35 pelo menos pelos próximos 20 ou 25 anos.


Mas tem um monte de AV-8B sendo encostados por aí, mais fácil pegar alguns, mandar para a oficina do seu Manuel (Embraer para os íntimos) e reformá-los para o nosso padrão "M". Eles são pelo menos tão novos quanto os F-5 e A-4 que já estamos mandando reformar, então não tem nenhum problema.

E daqui a duas décadas, quando eles estiverem se aposentando (ou caindo de maduros) voltamos a falar em F-35.


Leandro G. Card




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Re: A-12

#11129 Mensagem por Carlos Lima » Ter Mar 26, 2013 5:46 pm

Concordo, eu acho que é mais realista pensarmos em 2 "Mistral", 2 de Múltiplos propósitos e 1 PA além do Sampa.

Se eu estiver errado e a realidade acabar sendo melhor do que essa eu estou feliz :D !

[]s
CB_Lima




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Re: A-12

#11130 Mensagem por Andre Correa » Ter Mar 26, 2013 8:12 pm

Por mais complicado que seja operar uma catapulta, acredito que, como tem muito tempo ainda para a produção dos mesmos, vamos operar catapultas com o sistema EMALS, ou algo parecido, o que já diminui a complicação em relação as catapultas à vapor.

Agora, aeronaves STOVL são complicadas de operar, enfrentam mais restrições climatéricas, e acidentam-se com mais frequência do que aeronaves CATOBAR, que ainda possuem menos componentes críticos, o que reduz o seu custo de manutenção ao longo da vida útil.

Para o Brasil, definitivamente, NAe's com catapulta são a única opção, pois já temos a doutrina, a experiência, e arriscar-se em outra vertente, traria mais riscos do que ganhos, além de que já conhecemos o histórico de investimentos interrompidos e narizes torcidos a novidades e mudanças radicais do nosso Governo, e no final das contas, a MB sairia prejudicada.

[009]




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