A-12
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Re: A-12
Agradeço ao amigos, e já me desculpo adiantadamente, visto que, novamente, não me expressei da melhor forma.
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
abs.
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
abs.
Carpe Diem
- Carlos Lima
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Re: A-12
A resposta tem a ver com a tonelagem como nos apontamosFCarvalho escreveu:Agradeço ao amigos, e já me desculpo adiantadamente, visto que, novamente, não me expressei da melhor forma.
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
abs.
Tem uma continha q coloquei no meu post.
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- Andre Correa
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Re: A-12
Eu já acredito que o A-12 operará normalmente com 6/8 A-4/ 2/3 C-1 / 2/4 SHawk / 2/4 Esquilo / 2/4 EC-725 / 2/3 AEW.
Ou seja, no mínimo serão 16, no máximo 26, e em media 20 aeronaves.
No caso dos A-4, foi dito que 6 ficariam no A-12, mas acredito que eventualmente terão 2 bi-postos para treinamento, etc, já os SeaHawks, acredito que o número ideal seria 4 unidades, para ajudar todo o GT, já os Esquilos, poderiam estar em até 4 unidades, para fazer serviços gerais, levar materiais entre os navios, etc, já os EC-725, em tese, serão os cavalos de trabalho, enquanto que os C-1 serão activos mais perto da costa, e os AEW serão os olhares distantes de todo o GT.
Ou seja, temos 26 aeronaves, ainda com um espaço para mais 4, caso decidam subir todos AF-1M (A-4), completando 30 aeronaves, para uma belonave de 32 mil toneladas full.
Ou seja, no mínimo serão 16, no máximo 26, e em media 20 aeronaves.
No caso dos A-4, foi dito que 6 ficariam no A-12, mas acredito que eventualmente terão 2 bi-postos para treinamento, etc, já os SeaHawks, acredito que o número ideal seria 4 unidades, para ajudar todo o GT, já os Esquilos, poderiam estar em até 4 unidades, para fazer serviços gerais, levar materiais entre os navios, etc, já os EC-725, em tese, serão os cavalos de trabalho, enquanto que os C-1 serão activos mais perto da costa, e os AEW serão os olhares distantes de todo o GT.
Ou seja, temos 26 aeronaves, ainda com um espaço para mais 4, caso decidam subir todos AF-1M (A-4), completando 30 aeronaves, para uma belonave de 32 mil toneladas full.
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: A-12
Tem que saber se o C1 COD/REVO virá.Andre Correa escreveu:Eu já acredito que o A-12 operará normalmente com 6/8 A-4/ 2/3 C-1 / 2/4 SHawk / 2/4 Esquilo / 2/4 EC-725 / 2/3 AEW.
Ou seja, no mínimo serão 16, no máximo 26, e em media 20 aeronaves.
No caso dos A-4, foi dito que 6 ficariam no A-12, mas acredito que eventualmente terão 2 bi-postos para treinamento, etc, já os SeaHawks, acredito que o número ideal seria 4 unidades, para ajudar todo o GT, já os Esquilos, poderiam estar em até 4 unidades, para fazer serviços gerais, levar materiais entre os navios, etc, já os EC-725, em tese, serão os cavalos de trabalho, enquanto que os C-1 serão activos mais perto da costa, e os AEW serão os olhares distantes de todo o GT.
Ou seja, temos 26 aeronaves, ainda com um espaço para mais 4, caso decidam subir todos AF-1M (A-4), completando 30 aeronaves, para uma belonave de 32 mil toneladas full.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- FCarvalho
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Re: A-12
Meu caro amigo Lima, eu, como não poucas pessoas dadas às ciências humanas, sou um imbecil e obtuso ignorante em termos da matemática. E tenho sérias dificuldades para percebê-la e mais ainda utilizá-la quando ela me ultrapassa a necessidade das quatro operações básicas.Carlos Lima escreveu:A resposta tem a ver com a tonelagem como nos apontamosFCarvalho escreveu:Agradeço ao amigos, e já me desculpo adiantadamente, visto que, novamente, não me expressei da melhor forma.
A questão a que me refiro diz respeito a composição métrica do hangar, no sentido de saber "quantos metros ele deveria ter(Cmp x Lrg)" para receber os números citados que apontei.
Mesmo assim, obrigado pelas explicações.
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Tem uma continha q coloquei no meu post.
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Desta forma, sem querer abusar de sua paciência, mas já o fazendo, poderias por gentileza, se não for pedir muito, ilustrar para mim, a fim de que possa compreender melhor a sua resposta, a partir dos dados que exemplifiquei, a sua "continha"?
desde já agradecido.
abs
Carpe Diem
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Re: A-12
Que isso amigoFCarvalho escreveu:Meu caro amigo Lima, eu, como não poucas pessoas dadas às ciências humanas, sou um imbecil e obtuso ignorante em termos da matemática. E tenho sérias dificuldades para percebê-la e mais ainda utilizá-la quando ela me ultrapassa a necessidade das quatro operações básicas.Carlos Lima escreveu: A resposta tem a ver com a tonelagem como nos apontamos
Tem uma continha q coloquei no meu post.
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Desta forma, sem querer abusar de sua paciência, mas já o fazendo, poderias por gentileza, se não for pedir muito, ilustrar para mim, a fim de que possa compreender melhor a sua resposta, a partir dos dados que exemplifiquei, a sua "continha"?
desde já agradecido.
abs
A minha conta é que é enrolada mesmo!!
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
----------------------------------------------------------
Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria !
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Re: A-12
Eu não acho que seja só TEORIA não: se não cabe em nenhum elevador, não pode entrar nem sair do hangar, assim, manutenção complicada como o diabo (no máximo a céu aberto)...
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Re: A-12
Mas um dos factores limitantes do São Paulo, juntamente com as catapultas, são seus elevadores. O que não dá para levar para o Hangar, não dá para operar. Pode-se efectuar um catrapo eventual, mas não serve para operar, ou seja, não será comprado pela MB.
Imaginem um TO real, durante um conflicto, com mal tempo, e a aeronave precisa de manutenção mais extensa, como trocar um motor, etc? Isso precisa ser feito no Hangar.
O São Paulo, enquanto Foch na MN, poderia levar até 40 aeronaves: 10 F-8E(FN) Crusader, 15-16 Super Etendard e 3-4 Etendard IVP, 7 Alizé, 2 Super Frelon e 2 Alouette III.
Ou seja, até 36 aeronaves de asas fixas e 4 helicópteros. Na MB, presume-se que operará com até 18 aeronaves de asas fixas, e 12 helicópteros, totalizando 30 aeronaves apenas. Mas, há que lembrar que as 6 aeronaves para COD/REVO/AEW ocupam mais espaço no hangar do que aeronaves de ataque, como no caso da MN, enquanto ainda com o nome de Foch.
O Hangar do São Paulo tem 152x24x7 metros (3.648 m²), e capacidade para levar 1.800m³ de JP5 e 109m³ de AVGAS. E como tem necessitado de um Gerador à parte, temos que excluir essa área ocupada, ou seja, temos menos espaço, mas, por outro lado, um número menor de aeronaves, por isso acredito que conseguirá levar todas aeronaves no Hangar, quando necessário.
Imaginem um TO real, durante um conflicto, com mal tempo, e a aeronave precisa de manutenção mais extensa, como trocar um motor, etc? Isso precisa ser feito no Hangar.
O São Paulo, enquanto Foch na MN, poderia levar até 40 aeronaves: 10 F-8E(FN) Crusader, 15-16 Super Etendard e 3-4 Etendard IVP, 7 Alizé, 2 Super Frelon e 2 Alouette III.
Ou seja, até 36 aeronaves de asas fixas e 4 helicópteros. Na MB, presume-se que operará com até 18 aeronaves de asas fixas, e 12 helicópteros, totalizando 30 aeronaves apenas. Mas, há que lembrar que as 6 aeronaves para COD/REVO/AEW ocupam mais espaço no hangar do que aeronaves de ataque, como no caso da MN, enquanto ainda com o nome de Foch.
O Hangar do São Paulo tem 152x24x7 metros (3.648 m²), e capacidade para levar 1.800m³ de JP5 e 109m³ de AVGAS. E como tem necessitado de um Gerador à parte, temos que excluir essa área ocupada, ou seja, temos menos espaço, mas, por outro lado, um número menor de aeronaves, por isso acredito que conseguirá levar todas aeronaves no Hangar, quando necessário.
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Re: A-12
Queria também aproveitar para compartilhar um e-book com muitas informações sobre Navios Aeródromos, em inglês, inclusive com informações e fotografias no Minas Gerais, 25 de Mayo, e sobre a classe Clemenceau:
Míssil Ar-Superfície de Medio Alcance Nuclear (ASMP)
Aircraft Carriers: The World's Greatest Naval Vessels and Their Aircraft
http://books.google.pt/books?id=PY8CvlK ... &q&f=false
Este livro conta que o Foch recebeu a tal Mini-rampa (Mini-Ski Jump) de 1.5º entre 92-93, e que realizou testes com o Rafale M entre 93-94, sendo depois modificado de vez para testá-lo entre 95-97. Comenta também sobre modificações que, tanto o Clemenceau, quanto o Foch, receberam entre 85-87 para receber os lançadores de mísseis Crotale no lugar de 2 canhões de 100mm, e um depósito especial para levar os Air-Sol Moyenne Portée (ASMP) nucleares:http://books.google.pt/books?id=PY8CvlK ... &q&f=false
Míssil Ar-Superfície de Medio Alcance Nuclear (ASMP)
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Re: A-12
obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.Carlos Lima escreveu:Que isso amigo
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Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
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Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro
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Neste sentido, como aparentemente tivemos uma opção por um GAE de caças a 24 undes cada, podemos então prever que haja, em vista das necessidades e oportunidades, a condição de nosso futuro Nae poder operar, quando e se necessário, um GAE de caças bem maior do que o previsto e divulgado publicamente. A observar, que sob este último aspecto da composição da caça embarcada, teríamos um requerimento para um Nae com cerca de 44 mil toneladas. E até onde se sabe, os requisitos da MB são para uma belonave na casa das 50/55 mil toneladas.
Como a oferta do projeto francês do PA2 é o que mais se aproxima, em tese, daqueles requisitos exigidos, podemos supor então que tenhamos uma boa perspectiva de a MB, encaixar o mesmo naquele primeiro exemplo acima que citei, de forma a poder dar aos novos Nae brasileiros, uma capacidade, e mais importante, a flexibilidade necessária a melhor composição de seus GAE's, de acordo com as exigências do TO naval sul-americano.
E insisto, neste sentido, a minha preocupação com o fato de que, se vamos dispor tão somente de apenas dois Nae's, que os mesmos sejam capazes de realizar "mais do que a encomenda", quando e onde necessário for, à vista da própria experiência e exemplo britânico nas Malvinas com seus Nae's leves, que tiveram que "pagar o pão que o diabo amaçou" por não poderem responder à altura as necessidades britânicas de apoio aeronaval no TO de emprego, limitados que eram em suas qualidades físicas e portanto, também, operacionais, e limitando assim o próprio envolvimento britânico naquele conflito.
Ou seja, se é para termos um Nae novo, que o mesmo seja grande o suficiente para embarcar o que preciso for, e pequeno só o necessário para caber na carteira da MB.
abs.
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Re: A-12
Exatamente amigoFCarvalho escreveu:obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.Carlos Lima escreveu:Que isso amigo
A minha conta é que é enrolada mesmo!!
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
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Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria !
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Neste sentido, como aparentemente tivemos uma opção por um GAE de caças a 24 undes cada, podemos então prever que haja, em vista das necessidades e oportunidades, a condição de nosso futuro Nae poder operar, quando e se necessário, um GAE de caças bem maior do que o previsto e divulgado publicamente. A observar, que sob este último aspecto da composição da caça embarcada, teríamos um requerimento para um Nae com cerca de 44 mil toneladas. E até onde se sabe, os requisitos da MB são para uma belonave na casa das 50/55 mil toneladas.
Como a oferta do projeto francês do PA2 é o que mais se aproxima, em tese, daqueles requisitos exigidos, podemos supor então que tenhamos uma boa perspectiva de a MB, encaixar o mesmo naquele primeiro exemplo acima que citei, de forma a poder dar aos novos Nae brasileiros, uma capacidade, e mais importante, a flexibilidade necessária a melhor composição de seus GAE's, de acordo com as exigências do TO naval sul-americano.
E insisto, neste sentido, a minha preocupação com o fato de que, se vamos dispor tão somente de apenas dois Nae's, que os mesmos sejam capazes de realizar "mais do que a encomenda", quando e onde necessário for, à vista da própria experiência e exemplo britânico nas Malvinas com seus Nae's leves, que tiveram que "pagar o pão que o diabo amaçou" por não poderem responder à altura as necessidades britânicas de apoio aeronaval no TO de emprego, limitados que eram em suas qualidades físicas e portanto, também, operacionais, e limitando assim o próprio envolvimento britânico naquele conflito.
Ou seja, se é para termos um Nae novo, que o mesmo seja grande o suficiente para embarcar o que preciso for, e pequeno só o necessário para caber na carteira da MB.
abs.
E não tem problema... todos estamos aqui para aprender e trocar idéias é a melhor forma de fazermos isso!!
Voltando a questão... sim, essa idéia de um PA em torno de 50/55k Ton meio que explica a teoria que coloquei no meu post.
É claro que toda a capacidade pode ser extrapolada, mas como em todo o navio o espaço é o limitador e ao colocarmos uma coisa, outra coisa deixa de caber ou será levada em menor quantidade.
E esse é um dos pontos que levaram a redução da diversidade de meios dos GAE de países como os EUA. Hoje em Dia com os seus GAE com basicamente SH, Growler (tomando o lugar dos EA-6), C-2 e S Hawk 'sobra' mais espaço nos PAs mais antigos, embora isso seja provisório até a chegada dos F-35 e no futuro os U-CAVs.
Na minha cabeça um PA tem que ser proporcional ao tamanho dos interesses geopolíticos de um país. E isso também está relacionado a Defesa do seu próprio território. Como a coisa não é tão polarizada como antigamente um PA tem que se tornar um instrumento muito mais flexível do que era anos atrás e tem que fazer parte do seu treinamento e previsão GAEs dos mais variados. E sem dúvida a MB pensa nisso a todo o tempo pelo que eu vi e ouvi na minha visita ao Sampa no ínicio do ano.
Existe no nosso caso o problema particular que é relacionado a geração de energia que quando resolvido trará a tona muitas coisas que estão sendo feitas no Sampa, e eu vi com esses dois olhos, que mostram o quanto mais importante do que 'carregador de aviões' o Sampa definitivamente é.
Para contradizer o que disse acima sobre "espaço" , apesar de espaço ser sempre precioso em navios, por ser o maior meio de uma Marinha, o espaço em um PA pode (e é) aproveitado para muito mais "experimentos e atualizações" do que em navios de menor porte e pelo que vi a MB está fazendo um ótimo proveito disso.
Sem dúvida eu acho que no Brasil poderíamos ter pelo menos 1 PA de 55k Ton e honestamente 2 eu acho ideal. Resta agora convencer o poder político disso e mãos a obra.
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Re: A-12
Vejamos que, no futuro, a MB quer 2 NAes, 48 caças modernos, ou seja, provavelmente criará entre 2 a 4 esquadrões, de 12 ou 24 aeronaves cada, das quais 2/3 provavelmente operará a tempo todo no NAe, ou seja, teremos em media 18 Aeronaves de Caça, 2/4 AEW por cada NAe, 2/4 COD/Revo, 8 helos ASW/ASupW (SeaHawk e EC-725), 2 helos para EG e "Pedro" (Esquilo ou substituto), ou seja, entre 34/36 aeronaves a tempo inteiro.FCarvalho escreveu:obrigado Lima pela paciência e explicação. Se entendi corretamente, então, no caso de a MB quisesse, hipoteticamente, adotar um GAE de caça a 36 unidades, teríamos a necessidade minimamente, de uma Nae A-13 na casa das 40 mil toneladas. Levando-se em conta um adicional de 8 helos ASW/ASupW, 2 helos para EG e "Pedro", mais 4 AEW e 2 COD's, vamos a um Nae 57 mil toneladas. O que corrobora, pelo menos em tese para mim, o fato de a MB decidir por um Nae com uma capacidade próxima desta tonelagem.Carlos Lima escreveu:Que isso amigo
A minha conta é que é enrolada mesmo!!
Vamos lá.
Em primeiro lugar, calcular por comprimento/largura como você citou não é a maneira mais fácil. Então. Esquece isso!
Na situação atual do Sampa o seu deslocamento é de aproximadamente 36.000 Toneladas.
Isso significa que em teoria ele leva 1 aeronave por 1.000 toneladas + 10% = Ou seja nesse caso ele levaria no máximo algo em torno de 40 aeronaves.
Dentro do Hangar ele levaria metade do seu deslocamento total 36.000 Ton/2 = 18.000Ton + 10% . Ou seja ele poderia levar até mais ou menos 20 aeronaves dentro do Hangar.
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Como normalmente as marinhas gostam da possibilidade de poder hangarar todas as suas aeronaves em caso de necessidade, em uma situação normal (não de Guerra) o Sampa levaria um Grupo Aéreo de aproximadamente 20 aeronaves.
Isso podendo variar conforme a missão.
Enfim... espero que esteja mais claro
E no mais... esqueça "comprimento x largura" do hangar. A brincadeira aí é ... o que não couber nos elevadores (tanto pelo peso quanto pelo tamanho), normalmente não faz parte do GA e não tem lugar no PA... em teoria !
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Neste sentido, como aparentemente tivemos uma opção por um GAE de caças a 24 undes cada, podemos então prever que haja, em vista das necessidades e oportunidades, a condição de nosso futuro Nae poder operar, quando e se necessário, um GAE de caças bem maior do que o previsto e divulgado publicamente. A observar, que sob este último aspecto da composição da caça embarcada, teríamos um requerimento para um Nae com cerca de 44 mil toneladas. E até onde se sabe, os requisitos da MB são para uma belonave na casa das 50/55 mil toneladas.
Como a oferta do projeto francês do PA2 é o que mais se aproxima, em tese, daqueles requisitos exigidos, podemos supor então que tenhamos uma boa perspectiva de a MB, encaixar o mesmo naquele primeiro exemplo acima que citei, de forma a poder dar aos novos Nae brasileiros, uma capacidade, e mais importante, a flexibilidade necessária a melhor composição de seus GAE's, de acordo com as exigências do TO naval sul-americano.
E insisto, neste sentido, a minha preocupação com o fato de que, se vamos dispor tão somente de apenas dois Nae's, que os mesmos sejam capazes de realizar "mais do que a encomenda", quando e onde necessário for, à vista da própria experiência e exemplo britânico nas Malvinas com seus Nae's leves, que tiveram que "pagar o pão que o diabo amaçou" por não poderem responder à altura as necessidades britânicas de apoio aeronaval no TO de emprego, limitados que eram em suas qualidades físicas e portanto, também, operacionais, e limitando assim o próprio envolvimento britânico naquele conflito.
Ou seja, se é para termos um Nae novo, que o mesmo seja grande o suficiente para embarcar o que preciso for, e pequeno só o necessário para caber na carteira da MB.
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Re: A-12
Na minha humilde opinião, a versatilidade, será o enigma principal para a definição do que e como será o nosso futuro Nae. Como podemos esperar que a MB diligentemente venha a fazer a devida propaganda das muitas e múltiplas qualidades e possibilidades de se operar e dispor de um Nae, junto ao poder politico, a fim de garantir a sua justificação não só militar, mas, e também, principalmente, seu apelo civil(social), a fixação dos meios aéreos de possível emprego neste projeto, chego a pensar, será muito mais importante para a aprovação do mesmo, do que propriamente o navio em si mesmo.Carlos Lima escreveu:Exatamente amigo
E não tem problema... todos estamos aqui para aprender e trocar idéias é a melhor forma de fazermos isso!!
Voltando a questão... sim, essa idéia de um PA em torno de 50/55k Ton meio que explica a teoria que coloquei no meu post.
É claro que toda a capacidade pode ser extrapolada, mas como em todo o navio o espaço é o limitador e ao colocarmos uma coisa, outra coisa deixa de caber ou será levada em menor quantidade.
E esse é um dos pontos que levaram a redução da diversidade de meios dos GAE de países como os EUA. Hoje em Dia com os seus GAE com basicamente SH, Growler (tomando o lugar dos EA-6), C-2 e S Hawk 'sobra' mais espaço nos PAs mais antigos, embora isso seja provisório até a chegada dos F-35 e no futuro os U-CAVs.
Na minha cabeça um PA tem que ser proporcional ao tamanho dos interesses geopolíticos de um país. E isso também está relacionado a Defesa do seu próprio território. Como a coisa não é tão polarizada como antigamente um PA tem que se tornar um instrumento muito mais flexível do que era anos atrás e tem que fazer parte do seu treinamento e previsão GAEs dos mais variados. E sem dúvida a MB pensa nisso a todo o tempo pelo que eu vi e ouvi na minha visita ao Sampa no ínicio do ano.
Existe no nosso caso o problema particular que é relacionado a geração de energia que quando resolvido trará a tona muitas coisas que estão sendo feitas no Sampa, e eu vi com esses dois olhos, que mostram o quanto mais importante do que 'carregador de aviões' o Sampa definitivamente é.
Para contradizer o que disse acima sobre "espaço" , apesar de espaço ser sempre precioso em navios, por ser o maior meio de uma Marinha, o espaço em um PA pode (e é) aproveitado para muito mais "experimentos e atualizações" do que em navios de menor porte e pelo que vi a MB está fazendo um ótimo proveito disso.
Sem dúvida eu acho que no Brasil poderíamos ter pelo menos 1 PA de 55k Ton e honestamente 2 eu acho ideal. Resta agora convencer o poder político disso e mãos a obra.
[]s
CB_Lima
E prova disso, creio, é o investimento que a MB faz nas diversificação das tarefas e capacidades dos UH-15, já que podemos considerar que estes continuarão sendo o cavalo de batalha da AN, junto aos futuros helos leves, com o complemento dos UH-16. Haja visto que helos são bem mais fáceis de se caracterizar como meios de multiplo emprego do que caças.
Eu, assim, sempre considerei que um Nae como o projeto dos QE seriam bem mais adequados as necessidades de agora e do futuro da MB em vista de suas capacidades e versatilidade superlativas. E isso, para uma marinha pobre em recursos como a nossa, pode ser o nosso maior, e melhor, canivete Suíço. Afinal, nesta cartola mágica devem caber bem mais do que um mero coelho...
abs.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: A-12
O que para uma força que nem sequer conseguiria, atualmente, manter no ar, os míseros 12 caças que se propõe recauchutar, e operar embarcados. já será mais do que muita coisa.Andre Correa escreveu:Vejamos que, no futuro, a MB quer 2 NAes, 48 caças modernos, ou seja, provavelmente criará entre 2 a 4 esquadrões, de 12 ou 24 aeronaves cada, das quais 2/3 provavelmente operará a tempo todo no NAe, ou seja, teremos em media 18 Aeronaves de Caça, 2/4 AEW por cada NAe, 2/4 COD/Revo, 8 helos ASW/ASupW (SeaHawk e EC-725), 2 helos para EG e "Pedro" (Esquilo ou substituto), ou seja, entre 34/36 aeronaves a tempo inteiro.
Vamos torcer para que as coias deem certo.
abs.
Carpe Diem