NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

[Túlio]

Tinha lido que o urânio do nosso reator do SSN parece que ficaria em uns 7%, li errado?

[mauri]

(...) produzimos 3 tipos de elementos combustível nuclear, um tipo com enriquecimento a 4% para angra I,II e III, outro enriquecido a 20% para os reatores de fármacos e pesquisas e o terceiro para o Labgene, que ainda não sabemos o seu grau de enriquecimento.

Mauri

O grau de enriquecimento do urânio não muda a potencia do reator. Muda, isto sim, o tempo de duração até a próxima recarga.
Exemplo: se com X kilos de urânio enriquecido a 4%, em uma dada média Y horas/mar de utilização por ano, o submarino possui Z anos de autonomia, com os mesmo X kilos, agora enriquecidos a 12% (supondo a mesma média Y de utilização), a autonomia será Z3.

Como existe "temor" pelo uso de tecnologia nuclear, acho que o Brasil vai se contentar em ficar nos 20%. A tecnologia para enriquecer a 4%, a 20% ou 90% é a mesma, a questão é a DISPOSIÇÃO de se chegar a valores maiores.

Verdade Alcântara,

Mas devemos levar em consideração a comunidade internacional (,,,"americanos") e a AIEA pois precisamos da autorização deles para aprovação da planta nuclear, diante disso, acho que o nosso reator deva usar combustível LEU(-20%) e também o tempo de 7 anos pra recarga, já anunciado.

Mauri

[mauri]

Tinha lido que o urânio do nosso reator do SSN parece que ficaria em uns 7%, li errado?

Eu acho que não, você leu certo, eu acredito que deva ser nesta faixa mesmo.....espanta os ianques...mais que isso, vai ter mais chiadeira,,,,


Mauri

[Marino]

Tinha lido que o urânio do nosso reator do SSN parece que ficaria em uns 7%, li errado?

20%.

[mauri]

Tinha lido que o urânio do nosso reator do SSN parece que ficaria em uns 7%, li errado?

20%.

Eu acho que não!!! O reator do barracuda tem elementos combustível de 5% de enriquecimento.


Mauri

[Marino]

Será o reator do barracuda o instalado no Álvaro Alberto?

[Túlio]

Tinha lido que o urânio do nosso reator do SSN parece que ficaria em uns 7%, li errado?

20%.

PUTZ! Igual aos dos ianques!!!

[mauri]

Será o reator do barracuda o instalado no Álvaro Alberto?

Claro que não!!!Mas duvido que seja 20% e ainda vou mostrar isso aqui, que não deve passar de 10%.


Mauri

[Túlio]

Agora fiquei mais enrolado que bolacha em boca de véio...

[Marino]

5%, 7% ou 10%?
Decida-se.
Quem dá mais?

[mauri]

5%, 7% ou 10%?
Decida-se.
Quem dá mais?

Marino,

No momento, só posso te dizer que já foram fabricados 25 elementos para o Labgene e que não sabemos o seu percentual de enriquecimento, mas baseado em duas entrevista com membros de alta patente envolvidos no projeto, em 2010 era previsto enriquecimento de 5%, link para a reportagem abaixo, e posteriormente, em 2011, uma nova entrevista falou-se em 7% de enriquecimento.
Levando em consideração que estes elementos foram fabricados ano passado e que temos que congelar o projeto do SNBR, escolha a sua opção!!!

http://geopoliticadopetroleo.wordpress. ... nas-civis/

Mauri

[Marino]

Eu prefiro outra fonte a um site paisano:

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA Esplanada dos Ministérios, Bloco N, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhora jornalista,
Em atenção à sua solicitação, recebida em 09 de fevereiro, participo a Vossa Senhoria que o Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo, o que permite o suprimento das necessidades domésticas a longo prazo, tanto para suas usinas de geração de energia, quanto para o reator de propulsão naval.
Razões políticas de abastecimento interno, como também motivos econômicos, tornam atraente para o Brasil que esse enriquecimento de urânio seja processado no próprio País. Vale lembrar que o serviço de enriquecimento representa, usualmente, cerca de 34% do preço do combustível nuclear.
Nesse sentido, o contrato entre a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) prevê a implantação modular da primeira usina brasileira de enriquecimento de urânio, em escala industrial, por meio da tecnologia de ultracentrifugação. As duas primeiras cascatas de enriquecimento fornecidas pela Marinha já estão operacionais nas instalações da INB, em Resende - RJ, consolidando a fase inicial deste contrato.
A operação de enriquecimento do urânio tem por objetivo aumentar a concentração do urânio235 acima da natural - o urânio natural contém apenas 0,7% de urânio235 - para, em torno de 3%, permitir sua utilização como combustível para geração de energia elétrica.
O vaso de pressão do reator de propulsão naval (protótipo em terra), pesando aproximadamente 15 toneladas, foi construído no Brasil e está aguardando a finalização das obras do prédio do reator onde ele será instalado. Trata-se do primeiro reator nuclear de potência inteiramente projetado e construído no Brasil.
A produção do combustível nuclear que abastecerá o reator de propulsão naval será totalmente nacional, incluindo o serviço de enriquecimento isotópico. Por critério de projeto, esse combustível será enriquecido a valores menores que 20%.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

O "valores menores que 20%" deve ser lido assim:
Aramar já produziu a 20%.
Agora, cada um acredita no que achar melhor.

[Marino]

Mas aproveitando o link que vc postou, lá podemos ler:

Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% [de enriquecimento]. À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia”, explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.

Obrigado pela ajuda.

[mauri]

Mas aproveitando o link que vc postou, lá podemos ler:

Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% [de enriquecimento]. À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia”, explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.

Obrigado pela ajuda.

Marino,

Você está destorcendo os fatos, em momento algum eu falei que não produzíamos elementos a 20%, pelo contrário, já inauguramos até uma fabrica de elementos a 20% para o RMB, olhe la se já não ultrapassamos esta porcentagem!!!
Agora para o Labgene(SNBR), que é outra coisa, por questões de logísticas, mesmo por que trabalhamos com os franceses, devemos ficar abaixo do 10% de enriquecimento.

Mauri

[Marino]

Não quero distorcer post de ninguém.
Vamos copiar o texto do link que vc postou:

A principal aplicação do reator será equipar o primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá entrar em operação por volta de 2020. No prédio principal será montada uma réplica em escala real do submarino, para testar cada detalhe do reator, do motor e de todos os sistemas da embarcação, além de treinar a tripulação.

O reator será de uma nova família, bem mais eficiente energeticamente do que os anteriores, podendo usar combustível menos enriquecido e prolongando em muito a troca por uma nova carga.

“Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% [de enriquecimento]. À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia”, explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.

O texto da Marinha que postei também "deixa compreender" o que eu disse.
Outra coisa: não trabalhamos com os franceses no reator.
Isto ficou claro desde o início dos contatos. O reator é responsabilidade da MB.