JAS-39 Gripen

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: JAS-39 Gripen

#11821 Mensagem por Penguin » Sáb Mar 16, 2013 2:22 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Vc continua insistindo na mesma tecla...errada. Não estou discutindo os projetos. Esse é um outro debate.
Estou discutindo o que gerou o atual rebuliço: a carência do financiamento oferecido pela Saab ao Brasil. E isso já havia sido divulgado em 2010. Agora foi feito uma apresentação atualizando a situação do projeto.
Muitos criticam essa proposta de financiamento, mas se esquecem que esquema similar foi utilizado pela MB para financiar o Prosub.
Muito provavelmente o governo exigiu um período de carência para iniciar a amortização do empréstimo tomado para pagar a Eurocopter pelos EC725.

[]s
Pois é,

E continua aquela onda de trazer o Pro-Sub para a asa do Gripen. O que é também uma tecla 'mui' errada.

Antes de mais nada o Prosub não é uma santa imaculada cujo nome não pode ser pronunciado.
Segundo é um dos poucos projetos militares cuja condição de financiamento foi tornada pública. E esse detalhe significativo permitiu verificar que a tão criticada carência na proposta de financiamento oferecida pela SAAB ao Brasil estava tb presente no financiamento do Prosub.


E como eu disse antes, eles tem que vender porque a Suécia já avisou que não compra se ninguém não comprar, e é claro que segurar uma venda para pagar depois de 2000 e lá vai fumaça é melhor do que não ter venda alguma (mesmo dentro de casa aonde o apoio não está lá essas coisas).

Mas isso juntando as outras 'estórias' de 80% de pedaços do avião e 40% do desenvolvimento, Sw updates 'constantes' é que fica dose para leão.

Se é dose para leão ou não fica em categoria similar ao do "marketing" das ToT "irrestritas". Cabe às autoridades brasileiras competentes avaliarem.

Putz, até no F-5 capenga com o seu update já fazemos essa história de Sw Updates constantes... imagina em avião que nasceu 4 Geração... isso não é vantagem, é característica... e nem no AM-X conseguimos isso de 40% desenvolvimento tendo somente a Itália como sócia, e com o Gripen que já tem bandeirinha para caramba conseguiríamos... Acredite se quiser!

Foi dito:
Foi ressaltado que até 40% do desenvolvimento e até 80% da produção de aeroestruturas do caça seriam feitos no Brasil, caso o Gripen seja escolhido no programa F-X2.


Cabe às autoridades brasileiras competentes avaliarem, comparando com as outras alternativas.

Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

Enfim, é aguardar as próximas 'novidades' que pelo visto serão muitas... :lol:

Assim espero

[]s


[]s
CB_Lima




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Re: JAS-39 Gripen

#11822 Mensagem por Penguin » Sáb Mar 16, 2013 2:32 pm

Justin Case escreveu:Amigos,

As condições de financiamento internacional são semelhantes, não importa a origem. Isso está mais ligado à credibilidade do Brasil do que à vontade de cada empresa ou país.
No entanto, alguns países têm agências específicas de fomento, que podem propor condições especiais para aquilo que é produzido no seu país (normalmente não está disponível para o que for produzido no Brasil ou em terceiros países). No Brasil, temos o BNDES; nos Estados Unidos, o Eximbank; na França, na Itália, na Suécia,... deve existir agência semelhante.
Ocorre que o Eximbank tem severas restrições legais quanto ao financiamento relativo à compra de armas (acho que avião de caça é arma, segundo a interpretação legal).
Creio que o pedido de oferta do F-X não requer financiamento e um dos motivos talvez seja para não desbalancear o processo contra os Estados Unidos.
Então, no meu entender, essa investida da SAAB é uma briga particular contra o F-18, e não contra o Rafale, que pode oferecer qualquer condição de financiamento requerida pela FAB, em situação semelhante à dos suecos.
Mas, como sempre, isso é só o que o Justin acha. :roll:
Abraço,

Justin
Justin,

O Prosub foi financiado por um consórcio liderado por um banco privado francês, o PNB Paribas.
O Governo francês e o Governo americano parecem não poder financiar diretamente vendas de armas. Mas nada impede que bancos privados desses países o façam em acordo com os fabricantes/vendedores e compondo um pacote financeiro. No caso da Suécia não sei como as coisas funcionam.

[]s




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Re: JAS-39 Gripen

#11823 Mensagem por Justin Case » Sáb Mar 16, 2013 2:44 pm

Penguin, boa tarde.

Lá fora, não é a agência que financia.
O banco financiador é um banco normal. Apenas as condições é que são diferenciadas por terem o aval da agência de fomento.
Abraço,

Justin




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Re: JAS-39 Gripen

#11824 Mensagem por Penguin » Sáb Mar 16, 2013 2:52 pm

Justin Case escreveu:Penguin, boa tarde.

Lá fora, não é a agência que financia.
O banco financiador é um banco normal. Apenas as condições é que são diferenciadas por terem o aval da agência de fomento.
Abraço,

Justin
Diferentemente do mercado civil, creio que haja espaço legal para subsídios nessas operações, que podem resultar em taxas de juros mais competitivas, se os governos dos países vendedores assim desejarem.

[]s




Editado pela última vez por Penguin em Sáb Mar 16, 2013 2:53 pm, em um total de 1 vez.
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Re: JAS-39 Gripen

#11825 Mensagem por Marino » Sáb Mar 16, 2013 2:52 pm

NovaTO escreveu:
Marino escreveu:Qual adaptação de reator brasileiro em casco francês vai existir?
É bom avisarem os engenheiros que estão projetando o casco para o nosso reator.
Eles não sabem disso.
Caro Marino,

Não estou falando que vamos usar o casco do Barracuda. Que eu saiba o reator brasileiro não caberia no casco do Barracuda. Mas a questão é que vai tudo funcionar de primeira? E se o reator e todas seus sistemas e subsistemas não funcionarem como o planejado? Até que ponto estamos livres de riscos? O americanos e russos tiveram desastres com seus subs nucleares. Vamos fazer tudo funcionar 100%? É um Sub Nuclear, algo muito mais complexo que um caça, e até mesmo um foguete como os Space Shuttles. Podemos garantir que tudo vai funcionar direito de primeira? :?

É um projeto Estratégico e necessário sem dúvidas, mas imagino que existem N riscos, que são muito maiores por exemplo, do que os S-Br (versões modificadas dos Scorpene).

O que eu quero dizer é: Existem riscos e grandes. Ou podem me garantir o contrário? :?

[]'s
Exatamente para minimizar os riscos é que está sendo montado em Aramar um "SNBR" em terra.
O reator será montado dentro da estrutura do casco que será utilizado na construção, todas as soluções de engenharia serão testadas, todos os softwares, algorítimos de controle, equipamentos nacionais, soluções nacionais, etc, tudo será testado antes de ser colocado no sub.
Jamais faríamos como a Índia, que construiu um sub sem o reator e agora está apanhando.
Esperemos.
Somos testemunhas da história naval em nosso país.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: JAS-39 Gripen

#11826 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Mar 16, 2013 4:35 pm

Penguin escreveu:
Justin Case escreveu:Amigos,

As condições de financiamento internacional são semelhantes, não importa a origem. Isso está mais ligado à credibilidade do Brasil do que à vontade de cada empresa ou país.
No entanto, alguns países têm agências específicas de fomento, que podem propor condições especiais para aquilo que é produzido no seu país (normalmente não está disponível para o que for produzido no Brasil ou em terceiros países). No Brasil, temos o BNDES; nos Estados Unidos, o Eximbank; na França, na Itália, na Suécia,... deve existir agência semelhante.
Ocorre que o Eximbank tem severas restrições legais quanto ao financiamento relativo à compra de armas (acho que avião de caça é arma, segundo a interpretação legal).
Creio que o pedido de oferta do F-X não requer financiamento e um dos motivos talvez seja para não desbalancear o processo contra os Estados Unidos.
Então, no meu entender, essa investida da SAAB é uma briga particular contra o F-18, e não contra o Rafale, que pode oferecer qualquer condição de financiamento requerida pela FAB, em situação semelhante à dos suecos.
Mas, como sempre, isso é só o que o Justin acha. :roll:
Abraço,

Justin
Justin,

O Prosub foi financiado por um consórcio liderado por um banco privado francês, o PNB Paribas.
O Governo francês e o Governo americano parecem não poder financiar diretamente vendas de armas. Mas nada impede que bancos privados desses países o façam em acordo com os fabricantes/vendedores e compondo um pacote financeiro. No caso da Suécia não sei como as coisas funcionam.

[]s
Mas o FMS nao entra nessa historia ja que e uma compra do Gov americano no nome do Pais comprador?

[]s
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Re: JAS-39 Gripen

#11827 Mensagem por Justin Case » Sáb Mar 16, 2013 6:37 pm

Penguin escreveu:
Justin Case escreveu:Amigos,

As condições de financiamento internacional são semelhantes, não importa a origem. Isso está mais ligado à credibilidade do Brasil do que à vontade de cada empresa ou país.
No entanto, alguns países têm agências específicas de fomento, que podem propor condições especiais para aquilo que é produzido no seu país (normalmente não está disponível para o que for produzido no Brasil ou em terceiros países). No Brasil, temos o BNDES; nos Estados Unidos, o Eximbank; na França, na Itália, na Suécia,... deve existir agência semelhante.
Ocorre que o Eximbank tem severas restrições legais quanto ao financiamento relativo à compra de armas (acho que avião de caça é arma, segundo a interpretação legal).
Creio que o pedido de oferta do F-X não requer financiamento e um dos motivos talvez seja para não desbalancear o processo contra os Estados Unidos.
Então, no meu entender, essa investida da SAAB é uma briga particular contra o F-18, e não contra o Rafale, que pode oferecer qualquer condição de financiamento requerida pela FAB, em situação semelhante à dos suecos.
Mas, como sempre, isso é só o que o Justin acha. :roll:
Abraço,

Justin
Justin,

O Prosub foi financiado por um consórcio liderado por um banco privado francês, o PNB Paribas.
O Governo francês e o Governo americano parecem não poder financiar diretamente vendas de armas. Mas nada impede que bancos privados desses países o façam em acordo com os fabricantes/vendedores e compondo um pacote financeiro. No caso da Suécia não sei como as coisas funcionam.

[]s
Penguin,

Não sei de onde você tirou que os franceses têm problemas para apoiar exportações de armas.
Nunca ouvi falar de restrições legais para que a agência estatal francesa COFACE avalize operações de financiamento.
Durante uma audiência no Congresso, o representante francês, em resposta a um parlamentar, teria dito: "Evidentemente, o Estado francês dispõe de um sistema de garantia, através de um órgão chamado Coface, que garante ao comprador as melhores taxas de juros do momento,..." Veja em http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... io-Rafale-
Abraço,

Justin




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Re: JAS-39 Gripen

#11828 Mensagem por Penguin » Sáb Mar 16, 2013 8:37 pm

Justin Case escreveu:
Penguin escreveu: Justin,

O Prosub foi financiado por um consórcio liderado por um banco privado francês, o PNB Paribas.
O Governo francês e o Governo americano parecem não poder financiar diretamente vendas de armas. Mas nada impede que bancos privados desses países o façam em acordo com os fabricantes/vendedores e compondo um pacote financeiro. No caso da Suécia não sei como as coisas funcionam.

[]s
Penguin,

Não sei de onde você tirou que os franceses têm problemas para apoiar exportações de armas.
Nunca ouvi falar de restrições legais para que a agência estatal francesa COFACE avalize operações de financiamento.
Durante uma audiência no Congresso, o representante francês, em resposta a um parlamentar, teria dito: "Evidentemente, o Estado francês dispõe de um sistema de garantia, através de um órgão chamado Coface, que garante ao comprador as melhores taxas de juros do momento,..." Veja em http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... io-Rafale-
Abraço,

Justin
A situação descrita por mim não mencionou a palavra problema. Disse que na França e nos EUA as vendas de armas são financiados geralmente pela banca privada. Na Suécia não sei.
Coface não é orgão. Coface é uma seguradora de créditos (incluído créditos de exportação) francesa, atualmente fazendo parte do grupo Natixis (privado) e atua coordenada com o governo para garantir certas operações de interesse governamental.
Quem empresta o dinheiro são os bancos e não as seguradoras de crédito.
Porque é importante uma empresa contratar um seguro de crédito

Com uma apólice de seguro de crédito, o segurado pode ficar despreocupado com o recebimento de suas vendas, pois no caso de seu comprador não honrar com a dívida, a seguradora de crédito quita no percentual estabelecido na apólice e garante o seu lucro.


Do pronunciamento da Consórcio Rafale:
No que diz respeito ao financiamento, o processo atual foi lançado em 2008. As nossas ofertas foram entregues em 2009, há mais de dois anos. Desde então, a situação econômica do Brasil mudou tremendamente. Então, nós não podemos contar com um financiamento estabelecido dois anos atrás para combinar com a realidade do Brasil hoje ou amanhã, pois a decisão ainda não foi anunciada. Nós temos plena confiança no sistema francês de financiamento, pois os bancos franceses têm uma capacidade comprovada em financiar compras no exterior ou programas de defesa, como já foi comprovado nesses primeiros dois contratos já firmados pelo Brasil, dos helicópteros e dos submarinos. Evidentemente, o Estado francês dispõe de um sistema de garantia, através de um órgão chamado Coface, que garante ao comprador as melhores taxas de juros do momento, dependendo da realidade econômica do momento em que o contrato for assinado.
http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia ... io-Rafale-




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Re: JAS-39 Gripen

#11829 Mensagem por Penguin » Sáb Mar 16, 2013 8:38 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Justin,

O Prosub foi financiado por um consórcio liderado por um banco privado francês, o PNB Paribas.
O Governo francês e o Governo americano parecem não poder financiar diretamente vendas de armas. Mas nada impede que bancos privados desses países o façam em acordo com os fabricantes/vendedores e compondo um pacote financeiro. No caso da Suécia não sei como as coisas funcionam.

[]s
Mas o FMS nao entra nessa historia ja que e uma compra do Gov americano no nome do Pais comprador?

[]s
CB
E quem paga ao Governo Americano que pagou ao fabricante do equipamento?
Até onde eu sei, um banco empresta dinheiro ao comprador que paga então ao Governo Americano (FMS).

[]s




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Re: JAS-39 Gripen

#11830 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Mar 16, 2013 8:48 pm

Então esses bancos aceitam vendas de armas então?

[]s
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Re: JAS-39 Gripen

#11831 Mensagem por Bourne » Sáb Mar 16, 2013 9:06 pm

Existem dezenas de opções de financiamento, produtos, modelos entre outros para venda de equipamentos em geral. As condições tendem a ser semelhantes por serem operações de longo prazo e subsidiadas descaradamente. E muito menos tenham pena dos EUA. Por isso que o "grande negócio da SAAB" é jogada para convencer leigos do grande público. Não tem nada de especial.

Nas compras públicas no Brasil o candidato tem como regra oferecer a viabilização financeira da compra nas melhores condições possível. Constituindo parte da avaliação técnica da proposta.

Não incorram no erro de achar que vão comprar um carro financiado em 36 vezes no banco. Mais ainda que precisa de um banco ou que as "restrições legais não permitem". Existem instrumentos e instituições para todos os gostos. :wink:




Editado pela última vez por Bourne em Sáb Mar 16, 2013 9:07 pm, em um total de 1 vez.
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Re: JAS-39 Gripen

#11832 Mensagem por Penguin » Sáb Mar 16, 2013 9:06 pm

Carlos Lima escreveu:Então esses bancos aceitam vendas de armas então?

[]s
CB_Lima
Lógico!

Texto interessante:

More than half of current Boeing banking partners are represented by non-U.S.-based financial institutions.

(...)
That international focus hasn't been lost on the Boeing Treasury Department, whose services Boeing uses in some fashion in each international sales campaign. And as Boeing goes global, so does Treasury, in terms of its strategy, expertise, foreign outreach and tactical support.

"Boeing is rapidly expanding its international presence, identifying key countries throughout the globe and establishing senior-level in-country expertise and leadership," said Walt Skowronski, senior vice president of Finance and treasurer. "It is our responsibility at Treasury to fully support and complement this activity. Over the last few years we have made a conscious effort to greatly enhance our international finance capabilities and expertise."

For Treasury, enhancing its international finance capabilities includes not only adding people who have international finance experience, but also expanding relationships with international banks. More than half of current Boeing banking partners are represented by non-U.S.-based financial institutions.

Treasury views these institutions, which include 36 credit line banks and numerous others worldwide that provide nearly $8 billion in committed credit, as not merely service providers but as financial partners. These partner banks offer not only financial support but also local-market intelligence, insight and advice. And since some sale contracts may call for Boeing to use the services of a bank located in that other nation, having these partners on board may help strengthen the Boeing competitive position.

To nurture these relationships and communicate the Boeing vision, strategy and performance, senior Treasury officials began a program in 2002 to visit the home office of each of these partner banks at least once a year.

These bank partners assist Boeing's international efforts in many key areas, including letters of credit, global cash management and foreign-exchange currency management.

As Boeing conducts more defense deals directly with foreign governments (instead of first selling to the U.S. government, which would then effectively resell to the other nation), its need for banks to assist with letters of credit has grown substantially. The dollar value of letters of credit issued or committed to be issued on behalf of Boeing has increased by over 500 percent since the end of 2001, said Geoff Carpenter, assistant treasurer, Global Treasury Operations. In fact, the F-15K sale required letters of credit from more than 19 banks.

These relationships also help with Boeing cash management functions. As Boeing enters new markets, it must establish bank accounts and services to help support offices there.

Another way Treasury is thinking globally is in how it views currencies. Although Boeing mainly conducts foreign business in U.S. dollars, Treasury representatives have encouraged business-unit procurement members who do business abroad to seek quotes in U.S. dollars and the supplier's home currency, if that currency is stable enough to be hedged.

Carpenter said Treasury has seen procurement savings of generally between 5 percent and 10 percent and at times, on smaller contracts, up to 30 percent—by performing a simple analysis: What will a transaction cost in the foreign currency, including any cost for hedging, and is the savings material enough to make it worth taking the extra step of dealing in that foreign currency?
(...)

http://www.boeing.com/news/frontiers/ar ... _fof1.html




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Re: JAS-39 Gripen

#11833 Mensagem por Justin Case » Sáb Mar 16, 2013 9:30 pm

Amigos,

É claro que há opções de financiamento disponíveis no mercado, até em países que não têm nada a ver com o projeto.
Eu tinha entendido é que estávamos falando de financiamentos com condições especiais ou até "subsidiados" como fomento para exportação ou visando o desenvolvimento industrial local.
Esse diferencial pode reduzir alguns pontos percentuais (ou frações disso) nas taxas de juros, pode alterar o valor do seguro, diminuir a multa pela não-utilização do valor colocado disponível, etc.
Essas pequenas diferenças percentuais resultam em um valor significativo no custo total do Projeto.
Abraços,

Justin




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Re: JAS-39 Gripen

#11834 Mensagem por Bourne » Sáb Mar 16, 2013 9:46 pm

Na verdade todo o financiamento de longo prazo é subsidiado de alguma forma. Pode ser direta através de instituições, fundos e bancos de desenvolvimento como é mais comum ao redor do mundo. Ou indireta como os EUA usam preparando as instituições e agentes privados para oferecer.




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Re: JAS-39 Gripen

#11835 Mensagem por Penguin » Ter Mar 19, 2013 10:22 pm

Several very interesting Seminars about Gripen NextGeneration; 19 March, 2013
The Gripen aircraft fighter system has for many years beenthe backbone in the Swedish air force. Recently the Swedish government decidedto acquire the latest version of the system, Gripen E, and in February Saabsigned an agreement with the Swedish Defence Material Administration aboutdevelopment and modification of Gripen E.
But what is Gripen E? What differs from previous versions?What export opportunities does Saab have for the system?

Presentatuion GRIPEN E FOR SWEDEN by Ulf Nilsson, Head ofGripen Sweden
http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... 202013.pdf

What is GRIPEN E by B. Johansson, Chief Engineer Gripen E
http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... 202013.pdf

GRIPEN FROM A PILOT’S PERSPECTIVE by B. Johansson, ChiefEngineer Gripen E
http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... 202013.pdf

GRIPEN – LIKE NO OTHER by Eddy de la Motte, Head GripenExport
http://www.saabgroup.com/Global/Documen ... 202013.pdf




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