JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Esse marketing dos caras...
Compre HOJE e EMPURRE para o Próximo Presidente!!!
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Re: JAS-39 Gripen
O mais importante é que a FAB tenha os caças, quem vai pagar a conta e como, são detalhes..Carlos Lima escreveu:
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Re: JAS-39 Gripen
Sem dúvida é nisso que eles estão apostando...
"- Para que se preocupar com esses 'detalhes' bobos agora?! E perder essa íncrivel promoção??!!!"
- Saldão de Balanço do Gripen E... o $$$ "É" de perder de vista!!
- Compre agora e só comece a pagar daqui a 2 Presidentes!! E para que se preocupar com detalhes bobos tipo o rolamento da dívida e o fato de que seus planos estratégicos mudarem daqui a 2 Presidentes você ainda vai estar pagando pelo avião que comprou hoje?
- Ligue Já!!! Nossos atendentes estão esperando lá na Suécia, 24 horas por dia e 7 dias por semana!!
*Termos e Condições se aplicam: Todo e qualquer equipamento americano será negociado em separado e só fazemos determinadas coisas com o permisso do Dept de Estado. Oferta depende se a Suiça comprar o avião, mas se vocês comprarem nessas condições temos mais condições de empurrarmos a proposta por lá. Tudo o que se refere a África do Sul é culpa da BAe e eles pagam 10k por hora para fazer Defesa Aérea por culpa da Copa do Mundo e não porque quem sabe o avião é mais caro mesmo! Condições no contrato podem mudar em função do que os bancos dizem, mas até isso é culpa da Copa!
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Re: JAS-39 Gripen
Carlos Lima escreveu:Sem dúvida é nisso que eles estão apostando...
"- Para que se preocupar com esses 'detalhes' bobos agora?! E perder essa íncrivel promoção??!!!"
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Detalhes, detalhes, aliás tão pequenos que nem dá para ler...
Mas sério, é claro que ainda existem riscos, por exemplo a Suiça ainda não assinou. Tem que aguardar isso. Com relação à componentes americanos, tem nos 3, então deixa passar. E financiamento é apenas um ponto que aliás penso eu, é algo que é negociado após anunciar a escolha. Ou seja, pode até pesar, mas, é também um detalhe.
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Re: JAS-39 Gripen
O governo americano ofereceu ou foi o fabricante?Snowmeow escreveu:No caso do F-20, foi na década de 80, ou seja, durante o Regime Militar. Na época, os americanos ofereceram diretamente pro governo Brasileiro, e queriam US$ 1 bilhão em tudo. A Embraer iria se esbaldar fabricando um caça que praticamente não tinha defeitos. Mas o governo recusou, alegando falta de recursos. Resultado, a Northrop teve que destruir todo o ferramental, uma vez que o governo dos EUA não estava a fim do F-20 por causa do F-16.sapao escreveu: E quando foi que aconteceu essa IPO de linha de montagem de aeronaves do combate?
Já no caso da Rússia, ouvi falar em outro fórum de defesa, que estavam oferecendo para a Índia, mas parece que a Índia também não quis. Isso, lá pelos idos do ano passado.
Em que condições a India teria tal oferta?
E mais importante, alguem colocou isso no papel ou estavam querendo fazer ´´ no fio do bigode´´?
Editado pela última vez por sapao em Sex Mar 15, 2013 8:31 pm, em um total de 1 vez.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: JAS-39 Gripen
Os suecos estão mantendo as condições do financiamento já divulgadas em 2010 (MAIO DE 2010 | INoVaBCD 13):Penguin escreveu:
F-X2: segundo a Saab, Brasil só começará a pagar pelo Gripen após receber o último dos 36 caças, caso escolha o jato sueco
Cronograma de entregas e de pagamentos apresentado em Brasília, na semana passada, informa que o financiamento do Gripen para o Brasil só começaria a ser pago pelo País após a entrega do último caça, com as parcelas se estendendo pelos 15 anos seguintes
-
Na semana passada, em Brasília, diretores da empresa sueca Saab em visita ao Brasil fizeram uma apresentação sobre sua proposta para o programa F-X2 da FAB, na qual a nova geração do caça Gripen (NG, também chamado de Gripen E/F) concorre com propostas da Boeing (Super Hornet) e Dassault (Rafale).
O Poder Aéreo teve acesso aos pontos principais da apresentação da Saab feita pelo seu vice-presidente para programas internacionais do Gripen, Eddy de la Motte, na qual foram destacados os recentes acordos de desenvolvimento entre a Suécia e a Suíça e, especialmente, alguns detalhes do que está sendo oferecido ao Brasil caso o País escolha o caça sueco e entre para esse grupo de operadores da nova versão. Um desses pontos destacados é o cronograma de entregas e de pagamentos.
Logo abaixo, está um gráfico com o cronograma apresentado em Brasília no último dia 6 de março. Evidentemente, as datas específicas não são apresentadas, mesmo porque não há qualquer decisão tomada em relação ao programa F-X2 para que se possa especificar os anos. Porém, o que mais se destaca é o cronograma dos pagamentos do financiamento da proposta: o primeiro pagamento seria feito apenas após a entrega do último dos 36 caças encomendados, e se estenderia ao longo dos 15 anos seguintes.
Trata-se de um cronograma de 22 anos no total. Os 36 caças seriam entregues entre o 1º ano e o 7º ano, e os pagamentos se dariam entre o 8º ano e 0 22º ano. O gráfico também mostra que o grosso das entregas se daria entre os anos três e quatro do contrato. Até o segundo ano, pelo gráfico, seriam entregues 8 caças, que já somariam 20 no ano seguinte e mais de 30 no quarto ano. A Saab também ressaltou que o preço para a compra dos caças seria fixo.
Participação industrial
Foi ressaltado que até 40% do desenvolvimento e até 80% da produção de aeroestruturas do caça seriam feitos no Brasil, caso o Gripen seja escolhido no programa F-X2. Além disso, a indústria brasileira será a única fonte dos segmentos estruturais pelos quais terá responsabilidade de produzir, com compartilhamento dos direitos de propriedade intelectual do desenvolvimento conjunto. Uma linha completa de montagem final será estabelecida, nesse caso, no País, estando a Saab comprometida com o Brasil ter autonomia para futuras modificações e modernizações, inncluindo os códigos-fonte.
A respeito de compensações (offsets), foi afirmado que estas excedem 175% do valor a ser contratado. Projeta-se que exportações da aeronave e de segmentos estruturais poderão gerar um balanço positivo de pagamentos durante o programa.
Desenvolvimento garantido?
As estimativas da empresa são de que, nos próximos 10 anos, sejam fornecidos ao mercado de exportação mais de 300 caças Gripen, o que representa 10% do mercado acessível. Espera-se também lançar o Sea Gripen com operadores de aviação naval embarcada.
Para que essas estimativas se concretizem, a empresa apresenta como dados positivos frente ao mercado a compra conjunta do Gripen NG pela Suécia e Suíça, e a sua repercussão agindo como fator de credibilidade. A Suécia comprometeu-se com um conttrato de desenvolvimento (no valor de 7,5 bilhões de dólares) e de aquisição de 60 caças, enquanto a Suíça está aprovando a aquisição de 22 unidades em suas instâncias políticas, após o Poder Executivo ter selecionado o jato sueco. Nesse contexto, segundo a empresa, este seria o momento certo para o Brasil se juntar a esse “time” formado por Suécia e Suíça, participando do desenvolvimento da aeronave num programa “totalmente garantido e financiado”.
Vale relembrar aos leitores que acompanham o Poder Aéreo que a venda à Suíça ainda precisa passar, em meados deste ano, por mais alguns trâmites políticos, especialmente no Conselho Nacional d0 país (Câmara), ligados à aprovação dos fundos para a aquisição, após esta ter sido aprovada no Conselho dos Estados (Senado). Conforme as decisões do Conselho Nacional, existe a possibilidade da criação de um fundo para financiar a compra Suíça precisar passar por um referendo popular, caso a oposição local à compra do caça consiga apoio suficiente para lançar esse plebiscito.
Também vale lembrar que a aquisição dessa nova geração do caça, pela Suécia, também pode ser paralisada caso não se concretize a venda à Suíça ou a outro país. Porém, é fato que até o momento ambas as partes, Suécia e Suíça, têm caminhado cada vez mais rumo à viabilização da compra da aeronave pelas suas forças aéreas, o que totalizará 82 aeronaves, apesar dos setores internos (minorias parlamentares, que no entanto fazem bastante barulho) que se opõem à aquisição de novos caças.
Leia mais (Read More): F-X2: segundo a Saab, Brasil só começará a pagar pelo Gripen após receber o último dos 36 caças, caso escolha o jato sueco | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Fonte: http://www.cnmcut.org.br/sgc_data/publi ... BCD_1a.pdf“Nossa proposta prevê 100% de
financiamento do valor do contrato, estimado em
US$ 4,5 bilhões, que é metade do preço do
concorrente francês, oito anos de carência, 15
anos para pagar e juros de 4,21% ao ano”
Apenas para ter uma ideia do financiamento e da carência dos submarinos da MB:
http://www.naval.com.br/blog/tag/bnp-pa ... z2Neb7MNV4De acordo com o BNP Paribas, a taxa de juros será de 5,50% ao ano. A carência é de seis meses após a entrega do primeiro submarino convencional, cerca de sete anos depois da assinatura dos compromissos secundários, prevista para setembro.
A taxa oferecida no início da negociação era de 5,38% cobrindo 85% da transação. Todavia, os técnicos brasileiros optaram por limitar essa cobertura apenas aos navios convencionais, estendendo a fiança do crédito para o casco do modelo atômico em até 95%, o que acabou determinando a elevação em 2,12%.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: JAS-39 Gripen
Com a MB pode haver carência.
Com a FAB não.
Com a FAB não.
http://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/2007/14-08-2009.htDe acordo com o BNP Paribas, a taxa de juros será de 5,50% ao ano. A carência é de seis meses após a entrega do primeiro submarino convencional, cerca de sete anos depois da assinatura dos compromissos secundários, prevista para setembro.
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Re: JAS-39 Gripen
Penguin escreveu:Com a MB pode haver carência.
Com a FAB não.
http://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/2007/14-08-2009.htDe acordo com o BNP Paribas, a taxa de juros será de 5,50% ao ano. A carência é de seis meses após a entrega do primeiro submarino convencional, cerca de sete anos depois da assinatura dos compromissos secundários, prevista para setembro.
comparar sub's convencionais e nucleares com avião sem futuro é interessante....
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Re: JAS-39 Gripen
Não. Estamos comparando condições de financiamento. Empréstimo de dinheiro.Gerson Victorio escreveu:Penguin escreveu:Com a MB pode haver carência.
Com a FAB não.
http://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/2007/14-08-2009.ht
comparar sub's convencionais e nucleares com avião sem futuro é interessante....
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Re: JAS-39 Gripen
E riscos...nada? retorno do gasto...mero detalhe?Penguin escreveu:
Não. Estamos comparando condições de financiamento. Empréstimo de dinheiro.
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Re: JAS-39 Gripen
Qd vc só começa a pagar depois que receber o que vc comprou, e em determinado prazo, o seu risco é consideravelmente reduzido. O risco passa a ser do vendedor que não recebe se não cumprir o contrato. Isso não é mero detalhe. Foi assim o financiamento dos submarinos comprados pela MB.Gerson Victorio escreveu:E riscos...nada? retorno do gasto...mero detalhe?Penguin escreveu:
Não. Estamos comparando condições de financiamento. Empréstimo de dinheiro.
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Re: JAS-39 Gripen
Estamos comparando algo como um Sub Nuclear e a sua importância com um caça que nem é o melhor que tem por aí e que depende justamente desse tipo de venda para poder sair do papel porque nem os donos disseram que compram se ninguém comprar??
Putz!!
Uma dessas coisas faz parte do planejamento estratégico do País e inclusive é um projeto de Estado e a outra nesse caso seria colocar $$$$ em algo que nem existe e nem brasileiro é!!
Existe uma gigantesca diferença nisso!
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Re: JAS-39 Gripen
De acordo porém...antes é preciso existir o objeto do contrato...Penguin escreveu:Qd vc só começa a pagar depois que receber o que vc comprou, e em determinado prazo, o seu risco é consideravelmente reduzido. O risco passa a ser do vendedor que não recebe. Isso não é mero detalhe. Foi assim o financiamento dos submarinos comprados pela marinha.Gerson Victorio escreveu: E riscos...nada? retorno do gasto...mero detalhe?
Você diria que o risco do PROSUB e do Gripen sair é o mesmo?
-O PROSUB só depende de Brasil e França.
Uma parte do risco PROSUB(SSK) foi muito reduzido com a existencia do Scorpenes do Chile e Malásia, muito daqueles sistemas(já testados e efetivos) serão reaproveitados nos nossos SSK....que serão melhores.
Quanto ao risco do Subnuc será todo nosso....isso está inclusive no contrato.
-Gripen depende de Brasil, Suécia, Itália e principalmente...EUA.
Teremos que negociar com cada país a sua parte e cada um terá que assumir sua responsabilidade numa aeronave totalmente modificada, com sistemas totalmente novos e sendo testados....sem equivocos ou embargo, sendo que seu resultado futuro já se obtem hoje com os outros concorrentes, se algum daqueles países melar, já era o prazo de entrega e podemos ficar com um avião que ja nascerá defasado com mais atraso.
Na minha opnião...não há como comparar.
de volta a Campo Grande - MS.
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Re: JAS-39 Gripen
Em momento algum se está discutindo os projetos, mas sim as condições dos financiamentos desses projetos.Carlos Lima escreveu:
Estamos comparando algo como um Sub Nuclear e a sua importância com um caça que nem é o melhor que tem por aí e que depende justamente desse tipo de venda para poder sair do papel porque nem os donos disseram que compram se ninguém comprar??
Não estamos comparando a importância dos projetos.
Estamos comparando as modalidades de financiamento que foram similares: ambas com prazo de carência e amortizaçao após a entrega do objeto contratado.
O financiamento internacional coordenado pelo grupo bancário francês BNP Paribas, para custear o programa de renovação da frota de submarinos do Brasil, vai cobrir 4,3 bilhões de euros do valor total de 6,7 bilhões de euros.
A diferença, 1,4 bilhão de euros, terá contrapartida nacional da ordem de 598,2 milhões de euros assumida pelo governo. O vencimento final, projetado para 2031, combina, ao longo de 22 anos, prazos de carência e as parcelas de amortização. O pacote compreende o custeio das obras de um estaleiro e de uma base naval especializada até o teto de 1,8 bilhão de euros. Os recursos virão do Tesouro Nacional. O comunicado, da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União. O parceiro brasileiro é a Odebrecht Engenharia.
O negócio cobre a contratação na França de quatro submarinos diesel-elétricos, classe Scórpene, de 1.700 toneladas, a serem construídos no País, o desenvolvimento do casco de um submarino nuclear e as instalações civis em Itaguaí, no litoral sul do Rio.
De acordo com o BNP Paribas, a taxa de juros será de 5,50% ao ano. A carência é de seis meses após a entrega do primeiro submarino convencional, cerca de sete anos depois da assinatura dos compromissos secundários, prevista para setembro.
A taxa oferecida no início da negociação era de 5,38% cobrindo 85% da transação. Todavia, os técnicos brasileiros optaram por limitar essa cobertura apenas aos navios convencionais, estendendo a fiança do crédito para o casco do modelo atômico em até 95%, o que acabou determinando a elevação em 2,12%.
http://www.mar.mil.br/menu_v/sinopse/20 ... 8-2009.htm
Putz!!
Uma dessas coisas faz parte do planejamento estratégico do País e inclusive é um projeto de Estado e a outra nesse caso seria colocar $$$$ em algo que nem existe e nem brasileiro é!!
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Tanto o Prosub quanto o FX2 (e outros) dependem financeiramente de empréstimos da banca internacional.
Estou enganado ou foi a carência do financiamento da Saab no FX2, noticiado no Blog Poder Aéreo (curiosamente um dos principais anunciantes é a Dassault) que provocou a atual onda de debates?
Por que vc acha que o empréstimo tomado pelo Brasil do PNB Paribas para o Prosub só começará a ser amortizado depois da entrega do 1o Scorpene, cerca de sete anos depois da assinatura dos contratos (período de carência)?
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Re: JAS-39 Gripen
Sem as informações em posse da FAB e do GF, me parece bem complicado julgar com maior certeza qual seria a melhor proposta.Gerson Victorio escreveu:De acordo porém...antes é preciso existir o objeto do contrato...Penguin escreveu: Qd vc só começa a pagar depois que receber o que vc comprou, e em determinado prazo, o seu risco é consideravelmente reduzido. O risco passa a ser do vendedor que não recebe. Isso não é mero detalhe. Foi assim o financiamento dos submarinos comprados pela marinha.
Você diria que o risco do PROSUB e do Gripen sair é o mesmo?
Isso nunca esteve em debate aqui. Vc quer mudar o debate atual?
-O PROSUB só depende de Brasil e França.
Uma parte do risco PROSUB(SSK) foi muito reduzido com a existencia do Scorpenes do Chile e Malásia, muito daqueles sistemas(já testados e efetivos) serão reaproveitados nos nossos SSK....que serão melhores.
Quanto ao risco do Subnuc será todo nosso....isso está inclusive no contrato.
A MB/GF só começará a pagar o empréstimo dos 4 Scorpenes e do casco do subnuc, 6 meses após receber o 1o Scorpene. Por que vc acha que isso ocorre? Por que não começa a pagar depois que assina o contrato? E se por algum motivo que não podemos adivinhar, o 1o Scorpene não for entregue?
-Gripen depende de Brasil, Suécia, Itália e principalmente...EUA.
Cabe a FAB e o GF avaliar os riscos envolvidos.
Teremos que negociar com cada país a sua parte e cada um terá que assumir sua responsabilidade numa aeronave totalmente modificada, com sistemas totalmente novos e sendo testados....sem equivocos ou embargo, sendo que seu resultado futuro já se obtem hoje com os outros concorrentes, se algum daqueles países melar, já era o prazo de entrega e podemos ficar com um avião que ja nascerá defasado com mais atraso.
A avaliação feita pela FAB leva em conta isso e muito mais:
requisitos operacionais, logística, custos, condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia
Na minha opnião...não há como comparar.
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