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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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NettoBR
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#7906 Mensagem por NettoBR » Qui Fev 21, 2013 10:06 pm

http://www.youtube.com/watch?v=b8CrdFxrWVU




"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: NOTICIAS

#7907 Mensagem por WalterGaudério » Sex Fev 22, 2013 8:33 am

sapao escreveu:E eles dizem por quanto tempo o sistema consegue sustentar essa cadencia?




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#7908 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Fev 23, 2013 3:30 pm

Matéria exclusiva do site Tecnologia & Defesa

Nota: A excelente matéria conta com fotos, diagramas, gráficos...etc, que devido a minha
Ignorância digital não sei postar.


Corveta alemã K 130 no Brasil
F 264 "Ludwigshafen am Rhein"


A corveta "Ludwigshafen am Rhein" (Braunschweig Class), uma plataforma nova e moderna da Marinha alemã, esteve em visita a Recife, capital do estado de Pernambuco, entre os dias 8 a 23 de fevereiro, para a realização de extensos testes em águas quentes. O comandante do navio é o capitão-de-fragata Lars Hirland. A F234 é uma das cinco corvetas da classe K 130 do 1º Esquadrão de Corvetas da Marinha alemã. Com uma tripulação de apenas 53 militares (resultado da extensa automatização a bordo), o navio partiu do seu porto de origem em Warnemünde no Mar Báltico em 16 de janeiro, e passou durante o trânsito até o Brasil nos portos de Cherbourg (França), e Praia (Cabo Verde) para, finalmente, atracar no cais N° 7 em Recife, no dia 8 de fevereiro. A corveta é caracterizada por sua alta estabilidade e sua grande capacidade de se impor em combate naval de superfície. O alto grau de automação permite que as corvetas da classe K 130 apresentem uma enorme agilidade nos canais de informação e de processos decisórios, o que possibilita uma rápida resposta quando em combate.
Graças ao seu moderno sistema de comando e controle e a suas possibilidades de comunicação, a corveta é particularmente adequada para conduzir operações litorâneas (a autonomia de mar de sete dias é uma característica do projeto original alemão, pois o navio não necessita deslocar-se por grandes extensões naquele litoral, especialmente no Mar Báltico) e também é capaz de participar de operações conjuntas, podendo prestar apoio de fogo na área de operação conjunta em terra. Com a possibilidade de embarque de um veículo aéreo não tripulado (VANT), cresce sua capacidade de ação, particularmente na área de inteligência e reconhecimento. A corveta "Ludwigshafen am Rhein" é resultado do emprego de alta tecnologia marítima alemã. Aproveitando a visita ao Brasil, representantes do consórcio dos estaleiros alemães ThyssenKrupp Marine, responsáveis pela construção do navio, apresentaram diversas informações aos representantes convidados da indústria e da Marinha brasileira sobre o desempenho e a capacidade da indústria alemã, também com vista a futuras possibilidades de cooperação com as Forças Armadas brasileiras. Na apresentação realizada a bordo, foram mostradas suas tecnologias e principalmente, a sua modularidade de concepção, o que permite mudanças significativas de projeto para integrar novas capacidades como maior alcance (e maior tempo de persistência no mar), novos sensores e armamentos de diferentes procedências, tudo dentro de um ambiente controlado de custos de desenvolvimento, fabricação e entrega.
As corvetas da classe K 130 estão equipadas com pesado armamento, em que pese a falta da capacidade anti-submarino (missão cumprida na Marinha Alemã pelas fragatas multimissão). Um canhão de fogo rápido de 76 mm Oto Melara e um lançador de mísseis antiaéreos RAM (rolling airframe missile) guarnecem a proa do navio, e outro lançador RAM está montado na popa, imediatamente antes do convoo capaz de receber helicópteros de até 12 toneladas, porém, sem oferecer facilidades de hangaragem. Duas estações remotas de canhões de 27 mm Mauser MLG (marineleichgeschütz) estão dispostas a meia nau, onde também estão dois reparos duplos de lançamento de mísseis antinavio RBS 15 MK.3, um dos diferencias da corveta, pois este sistema de armas de origem sueca pode navegar de forma complexa em longo alcance, sendo capaz inclusive de realizar um novo ataque, caso perca seu alvo na primeira corrida (dentro de um limite de 200 km). As K 130 também podem lançar até 40 toneladas de minas, mas a montagem do aparato de lançamento deve ser feita antes de seu emprego utilizando o convoo, o que o indisponibiliza para a operação de helicóptero. A ampla suíte de sensores do navio engloba um radar TRS/3D 16 ES (radar tridimensional fabricado pela EADS), IFF (identificação amigo inimigo) MSSR 2000, duas alças optrônicas EO Mirador, sistema de guerra eletrônica (ECM) UL 5000K e lançadores de despistadores de mísseis TKWA Mass (Multi Ammunition Softkill System), radar de navegação Pathifinder NSC 34, tudo integrado ao sistema de gestão de dados de combate Thales Nederland SEWACO Mk.VII.
No quesito motorização, as K 130 estão dotadas com motores diesel (2 x MTU 20V 1163 TB93 - 14.8KW) capazes de levar a corveta a uma velocidade máxima de 26 nós, e dispõem de 4 geradores MTU de 800 HP para o fornecimento de energia a bordo. Os motores principais e suas caixas de redução estão montados de forma assimétrica, visando aumentar as chances de sobreviverem a avarias em combate, possuindo também sistema de aumento de estabilidade para os dois hélices e lemes. O deslocamento completamente carregado é de 1840 toneladas para um navio de 89 metros de comprimento e 13 de largura (calado de 4,3 metros). A furtividade é uma característica importante da K130, e entre as medidas adotadas está o uso de cortinas rígidas, feitas em aço, para esconder os botes infláveis e os lançadores de mísseis localizados a meia-nau. O casco foi projetado incorporando o chamado X-Form, que privilegia as formas limpas, aumentando consideravelmente a furtividade, e recebeu na proa um “bulbo” dotado de bow thruster com 300 HP de potência (utilizado para manobrar o navio em áreas restritas), o que melhora consideravelmente as características marinheiras do navio quando operando em mar aberto com grandes ondas.
Nos testes que o navio realizou em águas tropicais, foi avaliado o funcionamento de um novo sistema de resfriamento que utiliza água salgada. As K 130 realizam a exaustão dos gases dos motores imediatamente acima da sua linha dágua, dispensando o uso de complexas e pesadas chaminés (bônus para o quesito furtividade). O novo recurso consegue reduzir de forma drástica a assinatura térmica da corveta, um adendo valioso considerando-se a ameaça representada pelos mísseis antinavio equipados com sensores de busca de alvos por calor. Visando uma maior proteção balística em operações de combate a ameaças assimétricas, o passadiço do navio recebeu placas de blindagem capazes de resistir a disparos de armamento de calibre até 7, 62 mm
A modularidade de concepção do projeto, segundo fontes da ThyssenKrupp Marine ouvidas por T&D em Recife, permite que um novo operador estabeleça suas especificações de sensores, armamento e alcance. As K 130 podem navegar por até 4.000 milhas náuticas a 15 nós de velocidade, e caso se deseje maior endurance (persistência no mar), isso pode ser obtido com o acréscimo de mais módulos ao casco (com o consequente aumento de peso e deslocamento). A Marinha Alemã adquiriu enorme experiência de reparo destes navios após os problemas verificados nas transmissões e engrenagens da primeira unidade da classe (F 260 Braunschweig). Estes foram resolvidos após extensos trabalhos que envolveram inclusive, o corte do casco para a remoção, correção e reinstalação dos motores, fato que atrasou em alguns anos a entrada em serviço das corvetas, pois uma nova série de testes de requalificação foi necessária.
Na atualidade, as cinco unidades K 130 encontram-se em serviço (F260 Braunschweig, F261 Magdeburg, F262 Erfurt, F263 Oldenburg e a F264 Ludwigshaffen am Rhein), tendo-se comprovado o valor destas embarcações durante a Operação Atalanta, nome dado a missão anti-pirataria da União Européia na costa da Somália, que tem por objetivo defender os navios que atravessam aquelas águas. Trata-se de uma tarefa de envergadura, tendo em conta a dimensão da área de patrulha, equivalente à distância entre Bruxelas e Moscou. A Operação Atalanta conta com navios belgas, britânicos, franceses, alemães, italianos, gregos, holandeses, espanhóis e suecos operando em conjunto, e neste ambiente a corveta K 130 se provou um elemento insubstituível pelas sua inegável qualidade combatente e sua habilidade de operar integrada a uma força tarefa multinacional, já que os navios da classe contam com modernas comunicações providas pelos links 11 e 16 de comunicações táticas, tudo integrado ao ao sistema de gestão de dados de combate Thales Nederland SEWACO Mk.VII.




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#7909 Mensagem por alcmartin » Qui Fev 28, 2013 10:29 am

Entrevista, no jo, do jornalista roberto lopes, um dos poucos especializados em defesa no Brasil, contemporaneo do PP, sobre seu novo livro sobre a campanha dos submarinos argentinos na guerra das malvinas. Nao li ainda, mas ele tem um outro sobre a quebra das industrias militares do Brasil. Muito bom, chamado "Rede de intrigas"

http://globotv.globo.com/rede-globo/pro ... s/1901830/




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Re: NOTICIAS

#7910 Mensagem por NettoBR » Qui Fev 28, 2013 11:02 am

Lord Nauta escreveu:Matéria exclusiva do site Tecnologia & Defesa

Nota: A excelente matéria conta com fotos, diagramas, gráficos...etc, que devido a minha
Ignorância digital não sei postar.


Corveta alemã K 130 no Brasil
F 264 "Ludwigshafen am Rhein"
Segura a avalanche, Lord... :mrgreen:


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Vista da proa da F 264, em destaque, o canhão Oto Melara de 76 mm e o lançador RAM logo atrás

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Detalhe do lançador de mísseis antiaéreos RAM com 21 mísseis prontos para disparo (acima e abaixo)
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O conjunto de mastros do navio com destaque para a alça optrônica Thales Nederland Mirador (a frente) e para o radar TRS/3D 16 ES

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Reparos duplos para lançadores de mísseis RBS 15 MK.3 (não instalados na ocasião)

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Vista parcial de um dos motores diesel MTU 20V 1163 TB93 da F 264

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A popa da F 264 e seu convoo capaz de receber helicópteros de até 12 toneladas

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Fonte: http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=804




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Re: NOTICIAS

#7911 Mensagem por LeandroGCard » Qui Fev 28, 2013 11:59 am

Lord Nauta escreveu:Um canhão de fogo rápido de 76 mm Oto Melara e um lançador de mísseis antiaéreos RAM (rolling airframe missile) guarnecem a proa do navio, e outro lançador RAM está montado na popa, imediatamente antes do convoo ...
Impressionante o "pouco" cuidado dos alemães com relação à defesa AAe de uma simples corveta com menos de 2000 ton. Um contraste gritante com certas marinhas por aí... :roll: .


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#7912 Mensagem por Lord Nauta » Qui Fev 28, 2013 12:05 pm

LeandroGCard escreveu:
Lord Nauta escreveu:Um canhão de fogo rápido de 76 mm Oto Melara e um lançador de mísseis antiaéreos RAM (rolling airframe missile) guarnecem a proa do navio, e outro lançador RAM está montado na popa, imediatamente antes do convoo ...
Impressionante o "pouco" cuidado dos alemães com relação à defesa AAe de uma simples corveta com menos de 2000 ton. Um contraste gritante com certas marinhas por aí... :roll: .


Leandro G. Card

Estes sistemas de armas estão entre os que venho defendo para integrarem o projeto da classe Barroso Batch II.

Sds

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#7913 Mensagem por Marino » Qui Fev 28, 2013 12:19 pm

Leandro, lembre do teatro de operação deles.
O Báltico pode ser atingido por TODAS as forças aéreas possíveis.
A ameaça aérea talvez seja a principal naquele teatro.
Já no Atlântico...
Mas isto vai mudar, e vc sabe disso.




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#7914 Mensagem por LeandroGCard » Qui Fev 28, 2013 12:25 pm

Marino escreveu:Leandro, lembre do teatro de operação deles.
O Báltico pode ser atingido por TODAS as forças aéreas possíveis.
A ameaça aérea talvez seja a principal naquele teatro.
Já no Atlântico...
Mas isto vai mudar, e vc sabe disso.
Na verdade eu estava me referindo às marinhas francesa, italiana e inglesa, que também operam nos mares do norte e no Mediterrâneo, praticamente tão vulneráveis a ataques aéreos quanto o Báltico, e não à MB.

No caso de eventuais Barroso II para patrulhar nossas águas e regiões próximas a ênfase naturalmente seria em ASuW, embora um certo cuidado com a AAe também não faça nenhum mal. Mas se pensarmos em navios de escolta (e não corvetas de patrulha), que em princípio precisam estar aptos a operar em qualquer lugar do mundo, aí... .


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Editado pela última vez por LeandroGCard em Qui Fev 28, 2013 5:14 pm, em um total de 1 vez.
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#7915 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 28, 2013 4:40 pm

Marino escreveu:Leandro, lembre do teatro de operação deles.
O Báltico pode ser atingido por TODAS as forças aéreas possíveis.
A ameaça aérea talvez seja a principal naquele teatro.
Já no Atlântico...
Mas isto vai mudar, e vc sabe disso.
Marino, minha ignorância me obriga a indagá-lo: o que muda no AS? o nível da ameaça aérea ou a defesa AAe das corvetas? Ou as duas coisas juntas, ou nenhuma delas?

abs.




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#7916 Mensagem por talharim » Qui Fev 28, 2013 5:51 pm

Eu acho que um navio pequeno desses no meio do AS numa tempestade teria problemas serios .

No mais sua autonomia ja diz tudo ... nem sequer teria raio de alcance para chegar ao meio do AS partindo de qualquer porto brasileiro .

É navio de mares fechados . A MB poderia aproveitar uma navio desses para operar no lago de Furnas , lagoa da Pampulha ou rio Tiete .

Poderiamos considera-lo o Gripen dos mares .




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General George S. Patton.
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#7917 Mensagem por Carlos Lima » Qui Fev 28, 2013 6:47 pm

[018] [018]

[]s
CB




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#7918 Mensagem por Marino » Qui Fev 28, 2013 8:22 pm

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu:Leandro, lembre do teatro de operação deles.
O Báltico pode ser atingido por TODAS as forças aéreas possíveis.
A ameaça aérea talvez seja a principal naquele teatro.
Já no Atlântico...
Mas isto vai mudar, e vc sabe disso.
Marino, minha ignorância me obriga a indagá-lo: o que muda no AS? o nível da ameaça aérea ou a defesa AAe das corvetas? Ou as duas coisas juntas, ou nenhuma delas?

abs.
O teatro é outro, a amplidão do mesmo, onde as aeronaves baseadas em terra nao conseguem cobrir sua extensão.
A ameaça aérea vem prioritariamente de outra esquadra, não de terra, a nao ser que vc seja obrigado a se aproximar de um litoral inimigo.
No Báltico, Mediterrâneo, etc, estes mares estão dentro do alcance da aviação baseada em terra, sem reabastecimento, com armamento de grande alcance.
Neste teatro, os navios, por menores que sejam, NECESSITAM ter uma AA de qualidade.




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#7919 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 28, 2013 11:54 pm

Grato pela resposta Marino.

Mas sobre este aspecto, se nossa principal ameaça aérea seria provinda de uma outra esquadra, então não seria ao menos previdentes pensar-se em manutenir mesmo os menores vasos da MB com um mínimo de capacidade de defesa AAe ainda que na forma de simples sistemas Manpads, automatizados ou não, além dos onipresentes sistemas de canhões rápidos?

abs




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#7920 Mensagem por Paisano » Sex Mar 01, 2013 9:22 am

talharim escreveu:Eu acho que um navio pequeno desses no meio do AS numa tempestade teria problemas serios .

No mais sua autonomia ja diz tudo ... nem sequer teria raio de alcance para chegar ao meio do AS partindo de qualquer porto brasileiro .

É navio de mares fechados . A MB poderia aproveitar uma navio desses para operar no lago de Furnas , lagoa da Pampulha ou rio Tiete .

Poderiamos considera-lo o Gripen dos mares .
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




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