Programa de Reaparelhamento da Marinha

[cassiosemasas]

Transcrição da fala do CM na mensagem de final de ano.
Existem informações importantes e novidades que podem subsidiar nossa visão prospectiva da MB.

- A transferência para o Setor Operativo do Navio-Patrulha “Macaé”, / em 05
de setembro, / já estando pronto, / também, / o Navio-Patrulha "Macau", / ambos
construídos no estaleiro INACE. // No total, / a Marinha pretende construir 27
NPa da classe “Macaé”, / estando em construção, / no estaleiro EISA, / cinco
outras unidades; //

- A incorporação à Armada, em 29 de julho, / do Navio-Patrulha Oceânico
“Amazonas”, / construído no Reino Unido, / e a sua chegada ao Rio de Janeiro, em
5 de outubro, / após um período de trânsito na Costa Africana, / onde realizou
exercícios com Marinhas Amigas daquele continente. // O navio foi transferido
para o Setor Operativo em 14 de novembro. // Serão recebidas mais duas unidades,
/ o “Apa” e o “Araguari”, / com previsão de incorporação à Armada em novembro
deste ano e em abril de 2013, / respectivamente; //
- A conclusão da construção, / no estaleiro INACE, / do Aviso Hidrográfico
Fluvial “Rio Tocantins”, / que foi incorporado e transferido para o Setor Operativo
em 27 de julho, / para atender ao Projeto Cartografia da Amazônia. // O segundo
navio da classe, / o "Rio Xingu", / tem previsão de prontificação até o final deste
ano / e de incorporação à Armada em janeiro de 2013. // Os dois últimos, / o “Rio
Solimões” e o “Rio Negro”, / têm previsão de prontificação e incorporação à
Armada no primeiro trimestre de 2013. //

- A Marinha, / através do Programa de Obtenção de Meios de Superfície, / o
PROSUPER, / está buscando a aprovação para a aquisição de cinco Fragatas de
6000 toneladas; / um Navio de Apoio Logístico de 23000 toneladas; / e cinco
Navios-Patrulha Oceânicos de 1800 toneladas. // Os contratos serão assinados com
as empresas detentoras dos projetos dos navios, / por meio de acordo entre
governos / e serão construídos em estaleiros brasileiros, / a serem escolhidos pelo
parceiro estrangeiro. // O PROSUPER inclui transferência de tecnologia, / apoio
logístico integrado, / requisitos de nacionalização / e offset; //

- No Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos, / o PRONAE, / que prevê a
substituição do Navio-Aeródromo "São Paulo" até 2028, / foram contatadas seis
empresas, / que apresentaram subsídios a respeito do projeto e construção. // Com
base nas informações apresentadas, / foram solicitados orçamentos para a
realização da primeira de três fases do projeto, / que inclui, / também, / o
treinamento do pessoal. // As propostas estão sendo recebidas e analisadas pela
Diretoria de Engenharia Naval; //

- No que diz respeito ao próprio Navio-Aeródromo “São Paulo”, / foram
realizados os serviços na Planta Propulsora e a revisão da Catapulta Lateral, / para
o retorno do navio à operação. // Os consoles do Centro de Operações de Combate
/ e os demais itens que compõem a configuração do SICONTA MK IV foram
instalados. // Após a integração funcional e seu teste, / o sistema estará em
condições de operação; //

- Para completar as nossas necessidades de Navios Anfíbios, / a Diretoria de
Engenharia Naval está realizando pesquisa para obtenção de projetos de Navios de
Desembarque-Doca, / visando à construção de duas unidades no Brasil, / dentro do
Programa de Obtenção de Navios Anfíbios / (PRONANF);

- Por meio de um Acordo de Cooperação firmado entre os Ministérios da
Defesa, / através da Marinha / e da Ciência, Tecnologia e Inovação, / a quem coube
a iniciativa do projeto, / a PETROBRAS e a VALE S.A., / está em andamento a
aquisição, / pela Marinha, / de um Navio de Pesquisa Hidroceanográfico de 5.600
toneladas de deslocamento, / com capacidade de transportar 56 pesquisadores / e
dotado de equipamentos de pesquisa no "estado da arte".

- Quanto à modernização das 12 aeronaves AF-1/1A, / duas estão na
EMBRAER, / em Gavião Peixoto, São Paulo, desde 2010 / e serão os protótipos. //
Uma terceira aeronave foi entregue em 2012. // As demais serão entregues em
2013 (5 aeronaves) / e 2014 (4 aeronaves). // O recebimento da primeira aeronave
modernizada está programado para fevereiro de 2014 / e, das 2 últimas, / os
protótipos, / para julho de 2015; //

- Quanto aos meios do Corpo de Fuzileiros Navais, / cabe ser ressaltado que, /
em 14 de dezembro de 2011, / foi assinado, com a empresa AVIBRAS, / o contrato
de obtenção do Sistema de Lançadores Múltiplos de Foguetes ASTROS CFN
2020, / que possui o diferencial de disparar foguetes de diferentes calibres a partir
de uma mesma plataforma. //

- Inicialmente, / gostaria de mencionar o esforço para reconstrução da Estação
Antártica Comandante Ferraz, o que ocorrerá durante o verão de 2013/2014. //
Na Operação Antártica XXXI, / atualmente em curso, / estão sendo
empregados o Navio Polar “Almirante Maximiano”, / o Navio de Apoio
Oceanográfico “Ary Rongel” / e o Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry”, /
em apoio às atividades científicas e de desmontagem da antiga Estação. // O
Programa Antártico Brasileiro, / PROANTAR, / contará, ainda, com mais dois
navios: / o Navio Mercante “Germânia”, / afretado pela SECIRM, / e o Navio de
Transporte de Pessoal e Carga ARA “Bahia San Blas”, / cedido pela Marinha
Argentina, / que disponibilizou, também, a Base Antártica “Câmara”, na Ilha
Livingston, / para apoiar as pesquisas brasileiras. // O desmonte da antiga Estação
ocorrerá no presente verão 2012/2013 / e será realizado por pessoal pertencente ao
Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais e ao AMRJ; //

- Foi realizada, / em 14 de março, / no Complexo Naval da Ilha das Flores, em
São Gonçalo, / a inauguração das novas instalações da Unidade Médica
Expedicionária da Marinha / (UMEM), / que tem os propósitos principais de
prestar apoio de saúde aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais em
Operações Anfíbias; // e montar e nuclear uma Unidade Médica Nível Dois, / no
contexto das Operações de Paz, / bem como instalações de saúde incorporadas nas
Operações Humanitárias; //

-A criação do Comando do Desenvolvimento Doutrinário do Corpo de Fuzileiros Navais, / diretamente
subordinado ao Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais / e localizado na
Ilha da Marambaia, / com instalações desdobradas no Centro de Instrução
Almirante Sylvio de Camargo / (CIASC).

- Foi iniciada a execução do Sistema de Gerenciamento da “Amazônia Azul” /
(SisGAAz), / tendo sido contratada a Fundação ATECH para elaborar a sua
Arquitetura, o que está em andamento / e antecederá o Desenvolvimento do
Sistema propriamente dito; //

- Em 08 de agosto, / foi publicada a Lei nº 12.706 de 2012, / que autorizou a
criação da empresa "Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A." / (AMAZUL), /
vinculada à Marinha. // A AMAZUL terá os propósitos principais de promover, /
desenvolver, / absorver, / transferir / e manter tecnologias necessárias às atividades
nucleares da Marinha e do Programa Nuclear Brasileiro; // e elaborar projetos, /
acompanhar / e fiscalizar a construção de submarinos, / promovendo o
desenvolvimento da indústria militar naval brasileira e atividades correlatas


- É importante, / ao final desta mensagem, / mencionar a continuidade do
Programa de Desenvolvimento de Submarinos, / o PROSUB. // Os trabalhos em
Itaguaí continuam em ritmo adequado, / tendo sido concluída a abertura do túnel
de ligação entre a Área Norte e a Área Sul. // A Unidade de Fabricação de
Estruturas Metálicas / (UFEM), / situada ao lado da NUCLEP, / foi prontificada
em novembro. // As obras do Estaleiro e da Base Naval de Submarinos estão em
andamento, / dentro do cronograma estabelecido, / com previsão de prontificação
no final de 2015, / exceto a parte nuclear que tem previsão de término no final de
2017. //
As seções 3 e 4 do primeiro Submarino Convencional / (S-BR) / têm previsão de
prontificação no início de 2013, / na França. // Em abril, / foi iniciada, / na
NUCLEP, / a construção das duas seções de ré; //
- Após dois anos na França, / passando por um período de treinamento, / dentro
do processo de Transferência de Tecnologia em Projeto de Submarinos, / um grupo
de 31 engenheiros da Marinha iniciou, / no dia 6 de julho, / o projeto do Submarino
com Propulsão Nuclear Brasileiro / (SN-BR), / em instalações situadas dentro do
Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo. // O término do projeto está
previsto para final de 2015, / sendo que a sua construção será iniciada em 2016. //
A nacionalização dos equipamentos, / sistemas / e componentes para o SN-BR /
será uma continuação do que está em curso / atualmente / para os S-BR, e deverá
ser bem mais extensa, / considerando que o projeto do submarino será realizado no
País. //




Sds

Lord Nauta

boas noticias!!!

[P44]

vá, comecem a fazer uma vaquinha...

Commercial Sale of Type 22 Frigates


(Source: UK Ministry of Defence; issued Dec. 17, 2012)



It is the Disposal Services Authority (DSA) intention to invite expressions of interest in tendering for the Type 22 Frigates (HMS Chatham, HMS Campbeltown, HMS Cumberland and HMS Cornwall) for the following:
•Further Use
•Sinking for an Artificial reef
•Recycling

At this stage the DSA does not require interested parties to specify which Vessel/s they wish to bid for.

It is the DSA intention to award at least one vessel to a UK Ship Recycler; this is in part to secure detailed knowledge of the UK’s capacity to recycle vessels. Any decision to award to a UK Ship Recycling company will be made in accordance with transparent and objective evaluation criteria which will be issued at the Invitation to Tender stage.

All interested parties should note that only Bidders that have completed and passed a Pre-Qualification Questionnaire (PQQ) will be sent an Invitation to Tender (ITT) for the vessels and allowed access to view the vessel.

The vessels are moored at Portsmouth and will be sold from there.

The DSA are planning on hosting viewings 25th February - 15th March 2013.

As previously requested all bidders intending to undertake inspection of the vessels will be required to wear the correct PPE clothing i.e. steel toecap boots, high vis jackets (overalls optional). Please be assured that if you do not have steel toecap boots on arrival you will be refused access to the vessels.

Only Bidders that have received a copy of the ITT will be allowed access to inspect the vessels.

Bidders should not book travel until they have received a copy of the ITT and understood the requirements.

A copy of the PQQ can be down loaded from the bottom of this page or you can e-mail the DSA’s Commercial section requesting a copy at deslcsls-dsa-comrcl-3b@mod.uk

The closing date for returning the PQQ to the DSA and expression of interest is 17.00 GMT Wednesday 23rd January 2013.

-- HMS CUMBERLAND
formally a Warship Frigate F85 was built at Yarrow Shipbuilders, Glasgow UK in 1988 and is now lying at HMNB Portsmouth. The vessel ceased service on the 23rd September 2011 and is due to be tendered early 2013.
All interested parties should beware that only companies that have successfully completed a Pre Qualification Questionnaire (PQQ) will be sent an invitation to tender for this vessel.

-- HMS CAMPBELTOWN
formally a Warship Frigate F86 was built at Cammell Laird ship yard Birkenhead UK in 1987 and is now lying at HMNB Portsmouth. The vessel ceased service on the 7th July 2011 and is due to be tendered early 2013.
All interested parties should beware that only companies that have successfully completed a Pre Qualification Questionnaire (PQQ) will be sent an invitation to tender for this vessel.

-- HMS CHATHAM
formally a Warship Frigate F87 was built at Swan Hunters Shipbuilders in Wallsend UK in 1989, and is now lying at HMNB Portsmouth. The vessel ceased service on the 20th October 2011 and is due to be tendered early 2013.
All interested parties should beware that only companies that have successfully completed a Pre-Qualification Questionnaire (PQQ) will be sent an invitation to tender for this vessel.

-- HMS CORNWALL
formally a Warship, Frigate F99 was built at Yarrow Shipbuilders, Glasgow UK in 1988 and is now lying at HMNB Portsmouth. The vessel ceased service on the 20th October 2011 and is due to be tendered early 2013. All interested parties should beware that only companies that have successfully completed a Pre Qualification Questionnaire (PQQ) will be sent an invitation to tender for this vessel.

-ends-

http://www.defense-aerospace.com/articl ... gates.html

[Bourne]

São compras de oportunidade para fortalecer a parceria estratégica.

[Lord Nauta]

Cortes no orçamento forçarão US Navy a desativar porta-aviões



Em documento apresentado ao Congresso norte-americano, a US Navy aponta a possibilidade de desativar quatro navios-aeródromo ainda em funcionamento. O documento de 11 páginas mostra os possíveis resultados do corte automático do orçamento de defesa – conhecido como sequestro, e que deve diminuir os gastos em torno de 46 bilhões de dólares entre março e setembro desse ano. De acordo com o documento, a Marinha seria obrigada a “desativar em intervalos” os porta-aviões USS John C. Stennis, Dwight D. Eisenhower, Ronald Regan e‘Theodore Roosevelt.

Antes da divulgação do parecer, a Marinha já havia anunciado atrasos no envio do porta-aviões USS Harry Truman ao Oriente Médio, além de suspender o abastecimento e reforma do USS Abraham Lincoln, de propulsão nuclear, e também atraso nos reparos no Roosevelt.

A frota atual já foi reduzida a 10 navios-aeródromos após o descomissionamento do USS Enterprise em dezembro. Retirar mais embarcações deixará a Marinha incapaz de manter presença e aeronaves de ataque em regiões conturbadas como o Golfo Pérsico. A Força também deve cancelar o envio do navio de assalto anfíbio USS Bataan para a região.

Ainda segundo a previsão mais dramática de cortes, a US Navy sugere que em outubro desse ano, as unidades possam levar até nove meses para estarem aptas a missões e desdobramentos “devido às contenções em manutenção e treinamento”.

FONTE: Washington Times (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)



Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz2LfEsc6Yh




Postei esta noticia para que possamos iniciar uma reflexão referente ao PAEMB e as possíveis alternativas da MB para viabilizar um plano ''B'' que a capacite a manter no melhor cenário possível um Poder Naval, pequeno, mas com real expressão militar no Atlântico Sul. Os cortes de orçamento de Marinhas do primeiro mundo em em especial na US Navy somados ao histórico descaso dos políticos brasileiros com a defesa do país podem levar a inviabilização quase total dos planos apresentado para os próximos anos. O que fazer caso esta premissa venha a ser verdadeira? Quais as alternativas? Qual o discurso para os políticos? Quais os meios seriam prioritários? A estas questões seguem-se mais algumas dezenas. Estamos dispostos a debater rumos para a MB em um quadro de restrições orçamentárias?

Sds


Lord Nauta

[FCarvalho]

Cortes no orçamento forçarão US Navy a desativar porta-aviões



Em documento apresentado ao Congresso norte-americano, a US Navy aponta a possibilidade de desativar quatro navios-aeródromo ainda em funcionamento. O documento de 11 páginas mostra os possíveis resultados do corte automático do orçamento de defesa – conhecido como sequestro, e que deve diminuir os gastos em torno de 46 bilhões de dólares entre março e setembro desse ano. De acordo com o documento, a Marinha seria obrigada a “desativar em intervalos” os porta-aviões USS John C. Stennis, Dwight D. Eisenhower, Ronald Regan e‘Theodore Roosevelt.

Já até pensei nos nomes para esses aí que viessem para a MB:

USS John C. Stennis = A13 Sarney

USS Theodore Roosevelt = A14 Collor de Mello

USS Dwight D. Eisenhower = A15 Itamar Franco

USS Ronald Regan = A16 FHC

Nem lula e nem dilma vão ganhar homenagem porque eles já tem muitas propostas para por seus nomes em alguma rua ou beco da periferia do ABC paulista ou em alguma sala da câmara ou senado que sirva par cafezinho ou fazer aquela fezinha...
além do mais, ia pegar mal pra caramba o nome dos companheiros em uma daquela malditas banheiras imperialista....
afinal, o quê eles iriam dizer lá em casa.. digo, lá no partido...

abs.

[mauri]

KKKKKKKKKKKKKK.....ESSA FOI 10.....

Faltou as embarcações A17MALUF e a A18 RENAN,



MAURI

[FCarvalho]

KKKKKKKKKKKKKK.....ESSA FOI 10.....
Faltou as embarcações A17MALUF e a A18 RENAN,
MAURI

Esses aí vão ficar para os NPM mauri...

abs.

[saullo]

Em resposta ao pedido do Nauta, pra já poderia:
- Receber 4 Arleigh Burke e 2 NDD da USN.
- Encomendar 1 NPM e quem sabe mais 1 depois de uns 5 anos.
- Fechar o Prosuper para 5 escoltas EG e 2 NApLog, ao invés de 1 apenas, e já começar a prever mais uma série de escoltas para substituir os AB acima recebidos, agora para defesa antiaérea de área.
- Encomendar 5 Barroso Mod e modernizar a atual para o mesmo padrão quando de seu PMG.
- Continuar o Prosub já prevendo um próximo lote de 4 submarinos para substituir os Tupi.
- Dar seguimento ao reforço da força de patrulha com mais 5 NPO e os 20 NP de 500 ton, todos feitos no país.

E por enquanto, nada de Segunda Esquadra.

Até esse pouco parece muito dada as verbas que liberam pra MB.

Abraços

[Luís Henrique]

Outra idéia interessante seria fechar uma parceria com a Rússia para a produção dos novos Destroyers em conjunto.

Com cerca de 12.000T de deslocamento, serão muito mais poderosos que as fragatas do prosuper, e levando em conta o preço dos equipamentos russos, talvez custem quase o mesmo que estas fragatas europeias que estamos analisando.....

[Lord Nauta]

Prezado Colega Saullo,


As sugestões apresentadas praticamente vão de encontro ao que Eu definiria como um plano B para a MB, considerando as restrições do GF quanto à aplicação de recursos para a ampliação dos programas atualmente em curso. Os atuais programas, apesar de nossas criticas principalmente em termos quantitativos e quanto ao FX.2, representam de fato um ligeiro avanço em termos de investimento em defesa no país e talvez o limite da atual administração federal. E importante que todos os programas tenham como objetivo fortalecer as Bases Logísticas de Defesa e Industrial de Defesa nacional.
Quanto às sugestões realizo as seguintes ponderações:
1) Evitar a obtenção de oportunidade de navios de escolta, em especial os com as capacidades dos AB. Estes navios poderiam ser a ''desculpa'' para postergação maior ainda do PROSUPER. Acredito que a MB também compartilhe desta visão. No momento deve ser mantido o PROGEM com recursos adequados para manutenção dos meios atuais.
2) Recebimento de NDD ex-US Navy. Este navio substituiria o Rio de Janeiro e proporcionaria um incremento à capacidade anfíbia da Esquadra até a construção no país dos novos NDD's de projeto estrangeiro. E neste capitulo do PRONAF que se incluiria um NPM. Este navio seria construído em um dos estaleiros controlados, por exemplo, pela OAS ou Queiroz Galvão. Neste caso acredito que este navio seria de fato construído.
3) No PROSUPER já existe a previsão de um segundo lote de navios (1 F E/G e 4 otimizadas para DA é). Neste caso em função da demora em início do mesmo considero que seria viável incluir mais uma fragata de E/G. Quanto aos NApLog concordo que duas unidades seria o mínimo aceitável. Entretanto também penso que deveria ser pensada a construção de navios tanque de esquadra. Temos a experiência bem sucedida dos atuais NTEsq.
4) Quanto ao PROSUB já comentei da necessidade de se pensar na classe posterior a Riachuelo.
Também sou favorável à inclusão no atual programa da construção de um moderno NSS já prevendo a operação dos SN.
Em relação à classe Tupi penso que o Tapajó e o Tikuna poderiam ser alvo de um programa de extensão de vida útil.
5) Também considero que seria razoável a construção de 5 corvetas no AMRJ. A este programa poderiam ser adicionados 2 NTEsq que seriam construídos em algum estaleiro nacional.
6) Quanto aos meios de patrulha mencionados seriam acrescentados os NaPa 200 ton e os destinados a operações fluviais já previstos, naturalmente em quantidades possíveis. Também considero pertinente a construção de mais um lote de Avisos de Patrulha da classe Marlim, adequados a operações em áreas costeiras interiores.
7) Contemplaria também a construção ou obtenção por oportunidade de pelo menos 4 NCM.

Este plano B já representa um pesado investimento considerando os recursos que historicamente tem sido investidos na MB.

Sds


Lord Nauta

[NovaTO]

Achei estranho colocar para 2028 o substituto do A-12. É muitoooo tempo. Até quando o Opalão aguenta?

[]'s

[FCarvalho]

Falando sério, a MB trabalha com esta hipótese básica: a de que o atual PROSUPER seja mais atrasado ainda do que já está em seu cronograma, e que o mesmo fique restrito a este bloco de compras inicial. Esta é uma realidade bem concreta e palpável para o almirantado. Ponto. Em função desta hipótese, a MB lançou o programa 'Barroso Improved' que visa basicamente suprir as lacunas da esquadra com 4/5 corvetas modificadas, com sua construção efetiva dentro do prazo de cinco a dez anos, a fim de complementar as 5 fragatas do PROSUPER, ao mesmo tempo em que substitui as fragatas classe Niterói e T22, que obrigatoriamente estarão dando baixa neste período. Se assim for, a MB busca garantir minimamente dispor de uma força pequena, mas moderna de 10 navios entre novas corvetas e fragatas, além das 5 Inhaúma/Barroso modernizadas e ainda com alguma vida operacional restando. Ou seja, procurar-se-á mante a mesma disponibilidade de hoje, mas com uma frota renovada em 70%.

Quanto ao Nae A13/A14 estes provavelmente serão construídos somente depois dos anos trinta deste século, visto o atraso e a ausência de investimentos regulares para os demais programas da MB, e apenas se houver a disponibilidade das verbas alocadas a este programa. Se o mesmo não puder contar com o apoio de "vantagens civis" desde a sua concepção a construção, a fim de se garantir o apoio político necessário ao empreendimento, é previsível que a MB talvez tenha que ficar novamente sem aviação embarcada, pelo exaustão da vida útil do A12, ou se obrigar a compras de oportunidade, novamente, de algum Nae que tenha sido baixado dos USA, já que nenhum outro país terá disponível tal navio para venda ou repasse.

No que compete a alocação dos meios anfíbios, provavelmente o PROANF por incrivel que parece pode ter um futuro melhor, ou diferente, de seus demais congeneres da MB, já que seu apelo no emprego em atividades civis tem um potencial muito maior do que os outros meios programados. A principio a compra ou construção de dois NDD serão aquinhoadas pelo GF, visto terem aptidões diversas para "trabalhos sociais", e devem ser encaminhados ainda este ano; os NPM, depois de resolvida a questão do prosuper, deverão ser tratados no sentido de se obter uma ou duas unidades dos Mistral franceses com construção nacional, haja visto também seu apelo civil/social. Os navios de transporte e apoio, podem ser resultado de um programa no estilo PAC naval, a partir de verbas extra-MD, podendo-se contar com os mesmos previstos no PAEMB.

Navios que não se encaixem no rótulo "navio de guerra" como os patrulha de todas as tonelagens também poderão/deverão ter o seu cronograma observado com maior fidelidade, já que a questão do exercício de polícia naval e de "proteção do pré-sal" deve salvaguardar os investimentos nesta área, sobrando até para a Amazônia.

A aviação naval, como hora se vê, vai depender na parte de treinamento da evolução do programa conjunto e da vontade e oportunidade política para a inserção e desenvolvimento de um programa de helo nacional de treinamento, que mal ou bem, parece estar sendo encaminhado para não se ter soluções de continuidade.
Os demais programas da aviação naval vão continuar dependentes de oportunidades aparecerem e, também, da boa gestão de recursos da própria MB para a obtenção de seus meios, sejam os UHL, substitutos dos Esquilo, ou a aquisição de mais UH-16 e UH-15 até quantidades que possam aquinhoar, ainda que parcialmente, as undes de "HU" a serem criadas/providas no norte e no sul, bem como completar as dotações orgânicas dos GAE's das corvetas e fragatas do PROSUPER e A12. Soluções de continuidade não são vistas como opção no caso dos A4BR/C-1T/E-1AEW, já que os mesmos terão pouca vida útil a frente, e não poderão ter sua operação esticada para além de 10/15 anos a frente, necessitando serem substituídos por novas aeronaves obrigatoriamente.

É o que vejo e penso.

abs.

[FCarvalho]

Achei estranho colocar para 2028 o substituto do A-12. É muitoooo tempo. Até quando o Opalão aguenta?
[]'s

No presente caso da MB, até quando não puder mais.

abs.

[saullo]

Prezado Colega Saullo,


As sugestões apresentadas praticamente vão de encontro ao que Eu definiria como um plano B para a MB, considerando as restrições do GF quanto à aplicação de recursos para a ampliação dos programas atualmente em curso. Os atuais programas, apesar de nossas criticas principalmente em termos quantitativos e quanto ao FX.2, representam de fato um ligeiro avanço em termos de investimento em defesa no país e talvez o limite da atual administração federal. E importante que todos os programas tenham como objetivo fortalecer as Bases Logísticas de Defesa e Industrial de Defesa nacional.
Quanto às sugestões realizo as seguintes ponderações:
1) Evitar a obtenção de oportunidade de navios de escolta, em especial os com as capacidades dos AB. Estes navios poderiam ser a ''desculpa'' para postergação maior ainda do PROSUPER. Acredito que a MB também compartilhe desta visão. No momento deve ser mantido o PROGEM com recursos adequados para manutenção dos meios atuais.
2) Recebimento de NDD ex-US Navy. Este navio substituiria o Rio de Janeiro e proporcionaria um incremento à capacidade anfíbia da Esquadra até a construção no país dos novos NDD's de projeto estrangeiro. E neste capitulo do PRONAF que se incluiria um NPM. Este navio seria construído em um dos estaleiros controlados, por exemplo, pela OAS ou Queiroz Galvão. Neste caso acredito que este navio seria de fato construído.
3) No PROSUPER já existe a previsão de um segundo lote de navios (1 F E/G e 4 otimizadas para DA é). Neste caso em função da demora em início do mesmo considero que seria viável incluir mais uma fragata de E/G. Quanto aos NApLog concordo que duas unidades seria o mínimo aceitável. Entretanto também penso que deveria ser pensada a construção de navios tanque de esquadra. Temos a experiência bem sucedida dos atuais NTEsq.
4) Quanto ao PROSUB já comentei da necessidade de se pensar na classe posterior a Riachuelo.
Também sou favorável à inclusão no atual programa da construção de um moderno NSS já prevendo a operação dos SN.
Em relação à classe Tupi penso que o Tapajó e o Tikuna poderiam ser alvo de um programa de extensão de vida útil.
5) Também considero que seria razoável a construção de 5 corvetas no AMRJ. A este programa poderiam ser adicionados 2 NTEsq que seriam construídos em algum estaleiro nacional.
6) Quanto aos meios de patrulha mencionados seriam acrescentados os NaPa 200 ton e os destinados a operações fluviais já previstos, naturalmente em quantidades possíveis. Também considero pertinente a construção de mais um lote de Avisos de Patrulha da classe Marlim, adequados a operações em áreas costeiras interiores.
7) Contemplaria também a construção ou obtenção por oportunidade de pelo menos 4 NCM.

Este plano B já representa um pesado investimento considerando os recursos que historicamente tem sido investidos na MB.

Sds


Lord Nauta

Concordamos em quase tudo, e você postou com mais clareza que eu.
Mas, como previsto as 5 primeiras unidades do Prosuper deverão ter provavelmente Aster 15 com alcance de até 30 Km, então a defesa antiaérea de área só mesmo daqui uns 10 ou 15 anos, se saírem as unidades adicionais ?

Abraços

[Knight]

Achei estranho colocar para 2028 o substituto do A-12. É muitoooo tempo. Até quando o Opalão aguenta?
[]'s

No presente caso da MB, até quando não puder mais.

abs.

O esperado é ficar 15 anos após o Periodo de Manutenção Geral (PMG)