Crise Econômica Mundial
Moderador: Conselho de Moderação
- Boss
- Sênior
- Mensagens: 4136
- Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
- Agradeceu: 103 vezes
- Agradeceram: 356 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
A diferença é que não somos desenvolvidos.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56163
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 3020 vezes
- Agradeceram: 2719 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Sterrius escreveu:1,8% em 1 semestre? OUCH
é o resultado do sucesso da politica de austeridade PSD+CDS+TROIKA
*Turn on the news and eat their lies*
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41892
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1269 vezes
- Agradeceram: 3294 vezes
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56163
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 3020 vezes
- Agradeceram: 2719 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
cabeça de martelo escreveu:http://www.publico.es/450884/la-presion ... n-a-coruna
a propósito da revolta dos Espanhois, a "Grândola Vila Morena", canção de Zeca Afonso que serviu de senha para o arranque da Revolução do 25 de Abril de 1974, foi entoada por centenas de Espanhois no centro de Madrid, no fim de semana passado
Já na semana passada, o discurso do PM na AR tinha sido interrompido por populares que começaram a entoar a canção em pleno plenário:
*Turn on the news and eat their lies*
-
- Avançado
- Mensagens: 393
- Registrado em: Qui Fev 03, 2005 5:53 pm
- Localização: France
- Agradeceram: 3 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Nova ordem mundial.
Portugal e os portugueses foram drogados com credito facil, e agora devem pagar. E como nao podem vao ser uma provincia anestesiada do lobby financeiro
Adeus Portugal.
Portugal e os portugueses foram drogados com credito facil, e agora devem pagar. E como nao podem vao ser uma provincia anestesiada do lobby financeiro
![Forca [002]](./images/smilies/002.gif)
Adeus Portugal.
cumprimentos
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56163
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 3020 vezes
- Agradeceram: 2719 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Miguel escreveu:Nova ordem mundial.
Portugal e os portugueses foram drogados com credito facil, e agora devem pagar. E como nao podem vao ser uma provincia anestesiada do lobby financeiro![]()
Adeus Portugal.
olha quem ele é!!!!!

e já agora vejam isto:
soa familiar?
*Turn on the news and eat their lies*
- P44
- Sênior
- Mensagens: 56163
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 3020 vezes
- Agradeceram: 2719 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Miguel escreveu:Exelente P44
Es tu no video
sou sou

*Turn on the news and eat their lies*
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2792
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1097 vezes
- Agradeceram: 328 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Grã-Bretanha perde classificação de risco Aaa
Por BBC Brasil, Atualizado: 22/02/2013 22:21
A Grã-Bretanha perdeu sua classificação máxima de crédito - Aaa - pela primeira vez desde 1978. A agência Moody's, responsável pelo rebaixamento, afirmou esperar que o crescimento no país 'permaneça lento ao longo dos próximos anos'.
A Moody's se tornou a primeira agência de classificação de risco a rebaixar a Grã-Bretanha da classificação máxima Aaa para Aa1. A agência disse que o programa do governo de redução da dívida tem significativos 'desafios' pela frente.
O ministro das Finanças britânico, George Osborne, disse que a decisão é 'um forte lembrete dos problemas da dívida do país'.
'Longe de enfraquecer nossa decisão de realizar nosso plano de recuperação econômica, essa decisão redobra nossa determinação'. 'Continuaremos o plano que cortou o déficit em um quarto', disse.
Segundo o editor de política da BBC, Nick Robinson, Osborne corre o trisco de ser apelidado como o 'chanceler do rebaixamento'. A Grã-Bretanha tinha a nota máxima de crédito Aaa desde 1978 tanto pela Moody's como pela S&P.
Oposição
O porta-voz da oposição para assuntos econômicos, Ed Balls, afirmou que a decisão da agência foi 'um golpe humilhante para um premiê e um ministro das Finanças que disseram que manter a classificação Aaa era um teste para sua credibilidade política e econômica'.
Ao anunciar o rebaixamento da nota, a Moody's disse que desafios venceram as perspectivas de crescimento de médio prazo no país.
A agência afirmou ainda que é improvável que a grande dívida britânica seja revertida até 2016.
A Moody's afirmou que apesar dos pontos fortes de sua economia, a Grã-Bretanha foi arrastada pela crise global e terá um crescimento lento nos próximos anos.
Porém, a agência afirmou que a perspectiva para a Grã-Bretanha é estável - o que descartaria mais rebaixamentos no futuro - pois o país permaneceria bastante solvente.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/brasil/gr%C3 ... isco-aaa-1
Por BBC Brasil, Atualizado: 22/02/2013 22:21
A Grã-Bretanha perdeu sua classificação máxima de crédito - Aaa - pela primeira vez desde 1978. A agência Moody's, responsável pelo rebaixamento, afirmou esperar que o crescimento no país 'permaneça lento ao longo dos próximos anos'.
A Moody's se tornou a primeira agência de classificação de risco a rebaixar a Grã-Bretanha da classificação máxima Aaa para Aa1. A agência disse que o programa do governo de redução da dívida tem significativos 'desafios' pela frente.
O ministro das Finanças britânico, George Osborne, disse que a decisão é 'um forte lembrete dos problemas da dívida do país'.
'Longe de enfraquecer nossa decisão de realizar nosso plano de recuperação econômica, essa decisão redobra nossa determinação'. 'Continuaremos o plano que cortou o déficit em um quarto', disse.
Segundo o editor de política da BBC, Nick Robinson, Osborne corre o trisco de ser apelidado como o 'chanceler do rebaixamento'. A Grã-Bretanha tinha a nota máxima de crédito Aaa desde 1978 tanto pela Moody's como pela S&P.
Oposição
O porta-voz da oposição para assuntos econômicos, Ed Balls, afirmou que a decisão da agência foi 'um golpe humilhante para um premiê e um ministro das Finanças que disseram que manter a classificação Aaa era um teste para sua credibilidade política e econômica'.
Ao anunciar o rebaixamento da nota, a Moody's disse que desafios venceram as perspectivas de crescimento de médio prazo no país.
A agência afirmou ainda que é improvável que a grande dívida britânica seja revertida até 2016.
A Moody's afirmou que apesar dos pontos fortes de sua economia, a Grã-Bretanha foi arrastada pela crise global e terá um crescimento lento nos próximos anos.
Porém, a agência afirmou que a perspectiva para a Grã-Bretanha é estável - o que descartaria mais rebaixamentos no futuro - pois o país permaneceria bastante solvente.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/brasil/gr%C3 ... isco-aaa-1
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- Paisano
- Sênior
- Mensagens: 16163
- Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
- Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
- Agradeceu: 649 vezes
- Agradeceram: 285 vezes
- Contato:
Re: Crise Econômica Mundial
Grande Miguel,Miguel escreveu:Nova ordem mundial.
Portugal e os portugueses foram drogados com credito facil, e agora devem pagar. E como nao podem vao ser uma provincia anestesiada do lobby financeiro![]()
Adeus Portugal.
Também conhecido como o anti-ciclone dos Açores!!!

Seja re-bem-vindo ao DB!!!

![[009]](./images/smilies/009.gif)
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Obama’s Economic Policy: Achievements, Problems and Prospects
Gerald Epstein
Fonte: http://regulation.revues.org/7459
Obviously, it is much too soon to judge President Obama’s macroeconomic and financial policies against the benchmark of the Progressive Economists’ program. He has only been in office for several months. In some ways, his administration has taken major steps away from the neo-liberal approach of the Bush and Reagan administrations and toward some highly significant policies, especially with respect to addressing climate change. But in the area of financial crisis management and financial reform, the Obama administration seems oddly stuck in the prior regime. Of course, circumstances will force Obama, Bernanke, Geithner and Lawrence Summers to accept more financial regulation than did Alan Greenspan or Bill Clinton. But, so far at least, their focus has been more on trying to preserve the prerogatives of finance in the face of strong political and economic forces demanding that they control these forces.
51Part of the explanation for this apparent divergence in policies between finance and almost all other economic issues, is that President Obama is probably worried that if he undermines the confidence of finance, the whole economy could come crashing down. As a result, the President decided early on to listen to “experienced” advisors, which effectively means advisors who have a lot of experience with and probably a bias toward finance. Equally if not more important, though, is that Obama finds himself stuck with a democratic coalition that, at least since Bill Clinton and almost certainly before, had a very strong Wall Street constituency (eg. Epstein, 1981; Ferguson and Rogers, 1986; Pollin, 2005). The political power of the finance lobby in the United States is significant. For example, a recent study described the twelve key steps of financial de-regulation in the US that significantly contributed to the crisis. According to the study, Sold-Out: How Wall Street and Washington Betrayed America, during the last 10 years, these financial firms spent over 5 billion dollars in campaign contributions and to hire “lobbyists” to promote these and other policies of financial de-regulation (Essential Information, 2009). This is just the “tip of the iceberg” of the political power of finance as it also has strong representation in key economic institutions of economic decision making in the US, notably in the US Treasury and the Federal Reserve (Epstein, 1981; Ferguson and Rogers, 1986).
2 These include the Center for Economic Policy Research (CEPR), DEMOS, the Economic Policy Institute (...)
52Unless a much stronger coalition of labor, industry, and community members organizes the political power to pull Obama away from the Wall Street constituency, it is likely that we will continue to see much of the same financial policy for the rest of his administration. Groups of economists such as those that met in New York in November, 2008, must mobilize to keep the pressure on the Obama administration. Fortunately, there are a number of important organizations of economists and “progressive” “Think Tanks” in the US that are pushing the Obama administration to adopt more progressive and effective policies, including those with respect to the financial sector.2 This infrastructure of progressive research institutes and think tanks has been built up over the last fifteen years or so (though some of the older institutions such as the EPI and IPS have been around much longer than that), and now can make a significant difference in the policy debates. For example, these organizations are very active in writing policy papers and promoting their ideas in the press and at meetings and conferences and can have a significant impact. When the time comes, some of these groups will undoubtedly revisit and update the PERI/SCEPA Progressive Economists Statement or similar broad programs, and try to promote them widely.
53Still, economists are a relatively small force compared to the raw political power that comes from mobilizing voters and lobbyists. Here, the “progressive forces” represented by progressive labor unions and others are still relatively weak in the US to be sure, the mobilization of forces carried out by the Obama campaign, and those further stirred up by the economic crisis could produce a significant strengthening of these groups. However, as is well known from history, severe economic crises can also strengthen the forces of the right, and only time will tell how these pressures will play out. What we can say is this: unless the Obama administration is able to move forward quickly and change their approach to finance by developing a financial strategy that is seen as fair, equitable and can also work to get finance flowing to the real economy, then more radical forces are likely to gain increased power. And, one should remember that in the US, we are coming out of a long period in which it is the radical forces of the right, rather than of the left, that have tended to prevail.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 41892
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1269 vezes
- Agradeceram: 3294 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Ministro francês diz que BCE deve juntar-se à "guerra cambial"
O BCE deve desvalorizar o euro, juntando-se à "guerra cambial" para fazer face à crise económica na região, defendeu um ministro francês.
"O euro está demasiado forte e não parece corresponder aos fundamentais económicos", referiu hoje o ministro da Indústria francês, Arnaud Monteburg, reclamando maior intervenção "política" na gestão da moeda única. "O Banco Central Europeu (BCE) tem de fazer o seu trabalho", considerou.
Para o responsável político, o BCE "deve preparar-se para confrontar uma nova guerra cambial, segundo a qual a desvalorização da moeda se torna uma ferramenta política".
"O BCE deve gerir a taxa de câmbio" de acordo com as "preferências do Eurogrupo sobre a taxa de câmbio face ao dólar e ao iene", frisou Monteburg.
Aumenta assim de tom as críticas do lado francês quanto à actual taxa de câmbio, depois de o Presidente francês, François Hollande, ter revelado que o euro não deveria flutuar livremente nos mercados, considerando que a moeda única estava excessivamente valorizada. Na resposta, o Governo alemão repetiu por diversas vezes que o nível do euro correspondia aos seus fundamentais de longo-prazo.
Também Mario Draghi, presidente do BCE, considerou a valorização do euro era um sinal de confiança dos mercados na moeda única, mas admitiu, contudo, que uma sobreapreciação teria um impacto muito negativo na economia do euro, ameaçando a sua recuperação.
Recorde-se que o BCE tem como "target" de política monetária a taxa de inflação, actuando apenas no sentido de estabilizar os preços na região, não assumindo qualquer postura quanto à evolução da taxa de câmbio.
http://economico.sapo.pt/noticias/minis ... 63523.html
O BCE deve desvalorizar o euro, juntando-se à "guerra cambial" para fazer face à crise económica na região, defendeu um ministro francês.
"O euro está demasiado forte e não parece corresponder aos fundamentais económicos", referiu hoje o ministro da Indústria francês, Arnaud Monteburg, reclamando maior intervenção "política" na gestão da moeda única. "O Banco Central Europeu (BCE) tem de fazer o seu trabalho", considerou.
Para o responsável político, o BCE "deve preparar-se para confrontar uma nova guerra cambial, segundo a qual a desvalorização da moeda se torna uma ferramenta política".
"O BCE deve gerir a taxa de câmbio" de acordo com as "preferências do Eurogrupo sobre a taxa de câmbio face ao dólar e ao iene", frisou Monteburg.
Aumenta assim de tom as críticas do lado francês quanto à actual taxa de câmbio, depois de o Presidente francês, François Hollande, ter revelado que o euro não deveria flutuar livremente nos mercados, considerando que a moeda única estava excessivamente valorizada. Na resposta, o Governo alemão repetiu por diversas vezes que o nível do euro correspondia aos seus fundamentais de longo-prazo.
Também Mario Draghi, presidente do BCE, considerou a valorização do euro era um sinal de confiança dos mercados na moeda única, mas admitiu, contudo, que uma sobreapreciação teria um impacto muito negativo na economia do euro, ameaçando a sua recuperação.
Recorde-se que o BCE tem como "target" de política monetária a taxa de inflação, actuando apenas no sentido de estabilizar os preços na região, não assumindo qualquer postura quanto à evolução da taxa de câmbio.

- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21086
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Crise Econômica Mundial
Como se distorce um dado

https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... e=1&ref=nf
Nesse caso, se pega valores para mostrar o crescimento dos gastos. Sem ajustar pelo tamanho do PIB. Em seguida, vende a ideia de que são insustentáveis e perigosos. Portanto, levando a catástrofe em 2013. Esse tipo de argumento aparece na grande mídia no Brasil. Nos EUA é mais coisa de site feito para meia dúzia.
Estava analisando de reforma financeira a Lei Dodd-Frank e o clima político por trás de sua aprovação. O que posso dizer é que os legisladores e público colocam a culpa nos modelos irresponsáveis dos agentes financeiros, reguladores frouxos e estrutura regulatória que na prática não existia por que não era desenhada para aquilo. As 1,5 mil páginas da lei são duras buscando controle, transparência e estabilidade sistêmica.
Para que acham o mundo infestados de neocons existe toda uma literatura sobre crise, regulação e políticas anti-cíclicas em alta no pós crise. Existem explicações e justificativas que convergem para ações que na imprensa brasileira se chama de "keynesianas". O que não são. É uma discussão bem mais complexas com argumentos sólidos. Existe a mudança na ênfase sobre regulação e benefícios de políticas intervencionistas. Inclusive convergem o que se chama de heterodoxos. O mais legal é sentir que os autores conversam sobre o tema e possui pontos em comum. No Brasil devia se aprender a fazer isso.
Essas políticas "keynesianas" no Brasil são tratadas como piada pelos grandes analistas da imprensa fazendo argumentações de mal gosto ou revivendo a polêmica dos anos 1960 como se fosse atual.


https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... e=1&ref=nf
Nesse caso, se pega valores para mostrar o crescimento dos gastos. Sem ajustar pelo tamanho do PIB. Em seguida, vende a ideia de que são insustentáveis e perigosos. Portanto, levando a catástrofe em 2013. Esse tipo de argumento aparece na grande mídia no Brasil. Nos EUA é mais coisa de site feito para meia dúzia.
![[005]](./images/smilies/005.gif)
Estava analisando de reforma financeira a Lei Dodd-Frank e o clima político por trás de sua aprovação. O que posso dizer é que os legisladores e público colocam a culpa nos modelos irresponsáveis dos agentes financeiros, reguladores frouxos e estrutura regulatória que na prática não existia por que não era desenhada para aquilo. As 1,5 mil páginas da lei são duras buscando controle, transparência e estabilidade sistêmica.
Para que acham o mundo infestados de neocons existe toda uma literatura sobre crise, regulação e políticas anti-cíclicas em alta no pós crise. Existem explicações e justificativas que convergem para ações que na imprensa brasileira se chama de "keynesianas". O que não são. É uma discussão bem mais complexas com argumentos sólidos. Existe a mudança na ênfase sobre regulação e benefícios de políticas intervencionistas. Inclusive convergem o que se chama de heterodoxos. O mais legal é sentir que os autores conversam sobre o tema e possui pontos em comum. No Brasil devia se aprender a fazer isso.
Essas políticas "keynesianas" no Brasil são tratadas como piada pelos grandes analistas da imprensa fazendo argumentações de mal gosto ou revivendo a polêmica dos anos 1960 como se fosse atual.