Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.
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Sávio Ricardo
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#11071
Mensagem
por Sávio Ricardo » Seg Fev 18, 2013 10:57 am
Andre Correa escreveu: Dizer que poderia estar em piores condições baseado numa opinião tirada do achismo, não conta pra nada.
Mas, particulamente, tudo que posto aqui é achismo, não posto nada convicto, porque não sou militar, é impossivel alguem de fora, e as vezes até de dentro, do meio militar postar alguma coisa com absoluta certeza.
Da mesma forma que ACHO que um navio do US Navy estaria em piores condições que o Foch, você também ACHA que não estaria
resumindo...é tudo ACHISMO André Véio.
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LeandroGCard
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#11072
Mensagem
por LeandroGCard » Seg Fev 18, 2013 12:17 pm
Sávio Ricardo escreveu:Andre Correa escreveu: Dizer que poderia estar em piores condições baseado numa opinião tirada do achismo, não conta pra nada.
Mas, particulamente, tudo que posto aqui é achismo, não posto nada convicto, porque não sou militar, é impossivel alguem de fora, e as vezes até de dentro, do meio militar postar alguma coisa com absoluta certeza.
Da mesma forma que ACHO que um navio do US Navy estaria em piores condições que o Foch, você também ACHA que não estaria
resumindo...é tudo ACHISMO André Véio.
Bem,
Independentemente do estado do navio (que ACHO seria praticamente o mesmo) temos que ter em mente que o Independence é 3 vezes maior que o A-12, o que significaria grosso-modo 3 vezes mais custos para colocar em ordem e para manter depois, sem falar na ala aérea. Se era para manter uma ou duas dúzias de A-4 operacionais o A-12 estava para lá de bom, o Independence seria um grande exagero. E não vejo a MB à época podendo operar muito mais do que isto em termos de aeronaves de asa fixa (como também não vejo hoje).
Leandro G. Card
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Andre Correa
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#11073
Mensagem
por Andre Correa » Seg Fev 18, 2013 3:02 pm
Tal como eu disse, faltou poder, ou vontade, de negociação da Marinha junto ao Governo Federal. Afinal, não iam comprar um NAe de 326 metros para operar meia duzia de A-4. Na altura, poderia ter-se incluído um pacote melhor, e talvez incluído a FAB numa compra maior de aeronaves, etc... Porque não fizemos nada disso, e continuamos da dependencia de todos, e totalmente defasados... a única coisa que conseguimos foi algum ufanismo e muita treta, as custas do suor de muita gente, altamente competente, mas que infelizmente estava a colocar seus esforços em material altamente defasado... ou seja, grande capacidade, mas mal aproveitada...
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Carlos Lima
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#11074
Mensagem
por Carlos Lima » Seg Fev 18, 2013 3:55 pm
Na verdade a coisa era um pouco mais delicada do que isso.
Por muito pouco a compra dos A-4 não gerou uma gigantesca crise nas FAs. Tinha muita gente na FAB que estava super infeliz com essa compra (e com a do Foch) inclusive com ameaças de crise e tudo.
Ou seja, até "politicamente" a compra de uma aeronave 'menos capaz' e um PA menor foi uma boa para a MB.
Além disso tem a questão dos diques que a MB não possui nenhum com capacidade de docagem de um navio do porte do Independence (é claro que isso poderia ser contornado).
Enfim, a dimensão política naquele momento indicava muita cautela com essas compras.
[]s
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Marino
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#11075
Mensagem
por Marino » Seg Fev 18, 2013 6:28 pm
Carlos Lima escreveu:Na verdade a coisa era um pouco mais delicada do que isso.
Por muito pouco a compra dos A-4 não gerou uma gigantesca crise nas FAs. Tinha muita gente na FAB que estava super infeliz com essa compra (e com a do Foch) inclusive com ameaças de crise e tudo.
Ou seja, até "politicamente" a compra de uma aeronave 'menos capaz' e um PA menor foi uma boa para a MB.
Além disso tem a questão dos diques que a MB não possui nenhum com capacidade de docagem de um navio do porte do Independence (é claro que isso poderia ser contornado).
Enfim, a dimensão política naquele momento indicava muita cautela com essas compras.
[]s
CB_Lima
Até que enfim alguém pondera um pouco.
Se lerem os posts da época verão exatamente isto:
- inexistência de dique na MB capaz de docar o navio
- necessidade de 5000 homens para tripular o navio
- impossibilidade de termos a curto prazo uma ala aérea do tamanho para o navio
- ETC
Mas leriam também que a MB tem um planejamento estratégico que define o tamanho do navio que precisamos.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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FCarvalho
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#11076
Mensagem
por FCarvalho » Seg Fev 18, 2013 8:07 pm
Marino, as coisas, bem ou mal, estão se acertando para a aviação naval da MB. Vai demorar? Vai. E penso que muito. Mas vai sair. E como diria o ditado: "antes tarde do que nunca."
abs.
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#11077
Mensagem
por Marino » Seg Fev 18, 2013 9:55 pm
De acordo.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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#11078
Mensagem
por JL » Ter Fev 19, 2013 12:41 pm
Essa briga com a FAB é execrável, aliás os brigadeiros que endossam esta posição antagônica, deveriam ter vergonha, pois cometem um ato contra a pátria. Pois esta mais que provado que em termos de guerra naval uma aviação diretamente sob o comando naval é extremamente necessário. Vejam os exemplos da Alemanha e da Itália na IIGM.
Claro que esta briga estúpida, prejudicou totalmente o desenvolvimento da Aviação Naval Brasileira. Agora eu particularmente penso que a adoção do caça Harrier, nos anos 80, teria sido uma solução viável e eficiente para dotar o Minas Gerais de uma capacidade de combate razoável.
E hoje nós deveríamos estar operando algo semelhante ao Principe das Astúrias espanhol (que inclusive deu baixa). Lógico que os Harrier não alcançariam toda a capacidade operacional que aeronaves lançadas por catapulta podem obter. Mas em termos econômicos parece que seria mais viável, pois poderíamos operá-los em navios que não necessitariam de uma planta propulsora a base de vapor.
Mas não se por que motivos políticos o Harrier, que inclusive pouso no Minas nunca vingou na nossa Marinha. A aeronave serviu bem aos Marines norte americanos, a Royal Navy a RAF, aos Espanhóis e a India. Foi provada nas Malvinas, a versão mais avançada usada no Iraque. Mas para nós não servia. Bem coisas do Brasil.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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#11079
Mensagem
por J.Ricardo » Ter Fev 19, 2013 2:27 pm
Gente, momento história: essa briga foi uma grande cartada do presidente JK, ele comprou o Minas e deixou a MB e FAB se engalfinhando e deixando ele em paz, lembrem-se que naquela época os militares eram perigosos (para a democracia e seus governantes) e se achavam maiores que o Brasil...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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#11080
Mensagem
por talharim » Seg Fev 25, 2013 8:28 am
DIRETORIA-GERAL DO MATERIAL
ARSENAL DE MARINHA DO RIO DE JANEIRO
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 12062/2012 - UASG 741000
Nº Processo: 12062 .
Objeto: Pregão Eletrônico - Material refratario
e metalico de fixação para a manutenção de quatro caldeiras de
propulsão do Nae São Paulo. Total de Itens Licitados: 00056 . Edital:
25/02/2013 de 08h30 às 11h00 e de 13h às 15h30 . Endereço: Praca
Barao de Ladario, S/nr. - Ilha Das Cobras Centro - RIO DE JANEIRO
- RJ . Entrega das Propostas: a partir de 25/02/2013 às 08h30
no site
www.comprasnet.gov.br. . Abertura das Propostas: 12/03/2013
às 09h00 site
www.comprasnet.gov.br.
SELMA DO COUTO FERREIRA
Membro da Equipe de Apoio
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
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#11081
Mensagem
por talharim » Sex Mar 01, 2013 8:20 am
NAVIO-AERÓDROMO SÃO PAULO
EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS
Registrador: Navio Aeródromo "São Paulo"; Espécie: Ata de Registro
de Preço nº 001/2013; Objeto: Locação de 2 (dois) geradores, de 700
KVA cada um, em containeres marítimos, a serem instalados no
Navio Aeródromo "São Paulo", compreendendo também o fornecimento
de itens adicionais, listados no subitem 1.3 do termo de
referência Anexo "A" do edital, para cada um dos equipamentos
alugados: Pregão Eletrônico SRP 91603/005/2012; Data de assinatura
da Ata: 21/02/2013; Prazo de Validade: 20/02/2014; Itens: 01, 02 e
03; Valor R$ 159.560,00, Registrada: AGGREKO ENERGIA LOCAÇÃO
DE GERADORES LTDA, CNPJ 02.283.886/0001-53.
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#11083
Mensagem
por J.Ricardo » Ter Mar 05, 2013 6:30 pm
Andre Correa escreveu:Tal como eu disse, faltou poder, ou vontade, de negociação da Marinha junto ao Governo Federal. Afinal, não iam comprar um NAe de 326 metros para operar meia duzia de A-4. Na altura, poderia ter-se incluído um pacote melhor, e talvez incluído a FAB numa compra maior de aeronaves, etc... Porque não fizemos nada disso, e continuamos da dependencia de todos, e totalmente defasados... a única coisa que conseguimos foi algum ufanismo e muita treta, as custas do suor de muita gente, altamente competente, mas que infelizmente estava a colocar seus esforços em material altamente defasado... ou seja, grande capacidade, mas mal aproveitada...
Mas os A-4 foram adquiridos para o Minas Gerais, a compra do SP foi posterior a compra dos aviões. O SP herdou os A-4 do Minas...
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#11084
Mensagem
por capsantanna » Qui Mar 14, 2013 3:33 pm
O problema é que os A-4 não herdaram "ainda" o São Paulo.
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Alitson
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#11085
Mensagem
por Alitson » Qui Mar 14, 2013 6:09 pm
Com 50 anos cada um eles estão bem perto de deixarem uma herança de bilhões de dólares de prejuízos para nós contribuintes...
A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP