SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 910
- Registrado em: Dom Abr 06, 2008 1:29 am
- Localização: Brasil
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 85 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Rússia de Putin celebra os 70 anos da vitória de Stalingrado
VOLGOGRADO, Rússia, 31 Jan 2013 (AFP) - A Rússia comemora no sábado os 70 anos da vitória soviética na Batalha de Stalingrado, a primeira derrota alemã na Segunda Guerra Mundial, glorificada pelos russos como o evento que salvou a Europa do nazismo.
Em pleno surto patriótico, as autoridades fizeram questão de comemorar o evento. Para a ocasião, a cidade de Volgogrado, ex-Stalingrado renomeada em 1961, está adornada com bandeiras e cartazes vermelho e amarelo em homenagem aos 'vencedores'. Uma reconstituição da batalha está prevista.
O presidente Vladimir Putin é esperado sábado na cidade para assistir um desfile, que contará com a participação de mais de 650 soldados nas cores do Exército Vermelho. Também estão previstas cerimônias em Moscou.
'A Batalha de Stalingrado é o símbolo mais marcante da Grande Guerra Patriótica (nome dado à Segunda Guerra Mundial na Rússia), a guerra ainda está viva na memória das pessoas que viveram e suas famílias', observa o historiador Vitali Dymarski.
Em 2 de fevereiro de 1943: as tropas do marechal alemão Friedrich von Paulus se renderam, cercadas pelo Exército Vermelho ao final de uma batalha feroz iniciada em julho de 1942, nesta mesma cidade, às margens do rio Volga, ponto de passagem estratégico para o Cáucaso e seus ricos recursos petrolíferos.
Esta rendição foi a primeira do Exército nazista desde o início da guerra e mudou o curso do conflito, tanto estrategicamente como psicologicamente na União Soviética, desmoralizada por derrotas dolorosas.
Mas esta batalha também foi uma das mais mortíferas da história: arrasada por bombardeios aéreos alemães, Stalingrado foi palco por mais de seis meses de combates nas ruas e de uma violência sem precedentes, opondo as tropas nazistas aos soldados soviéticos e civis, a quem Stalin ordenou pouco tempo antes: 'Nem um passo atrás'. Durante este período, os combatentes precisaram lutar contra outros inimigos, o inverno russo e a fome.
No total, a batalha causou até dois milhões de mortos, entre os dois campos, de acordo com números oficiais russos.
'Eles bombardearam continuamente de nove da manhã até às quatro horas da tarde. Duas vezes nosso bunker foi completamente soterrado após as explosões, mas conseguimos escavar e todo mundo ficou vivo', lembra Ta¯ssia Postnova, de 93 anos. Estudante de medicina em Novosibirsk, na Sibéria, ela foi enviada ao front em setembro de 1942 e se viu mergulhada nos horrores da guerra.
'Os feridos chegavam constantemente. A metade dos soldados que nós cuidávamos voltava para o front', diz a senhora.
Com a escassez de alimento, ela comia apenas pão e tomava alguns goles de água. 'Muitas vezes, aqueles que não podiam mais lutar iam até o Volga para buscar água, mas acabavam mortos pelas balas', relata.
No entanto, 'não tínhamos medo. Tínhamos apenas uma ideia em mente: vencer (...) E muitas vezes aqueles que estavam à beira da morte diziam: 'eu morro pela Pátria, por Stalin'. Se não tivesse havido Stalin, teríamos perdido a guerra', acredita Postnova.
Uma crença ainda compartilhada por muitos veteranos e russos nostálgicos da URSS, que há anos tentam fazer Volgogrado voltar a ser Stalingrado. Com a aproximação das celebrações, os comunistas pretendem transmitir a Vladimir Putin uma petição assinada por 35.000 pessoas.
No entanto, de acordo com uma pesquisa de outubro de 2012 do Instituto Levada, apenas 18% dos russos são a favor de voltar ao nome anterior, e 60% se opõem. O Kremlin tem sido cuidadoso até agora para resolver o problema.
'Patriotismo é uma base para as atuais autoridades, que preferem olhar para o passado', explica Vitali Dymarski.
France Presse
VOLGOGRADO, Rússia, 31 Jan 2013 (AFP) - A Rússia comemora no sábado os 70 anos da vitória soviética na Batalha de Stalingrado, a primeira derrota alemã na Segunda Guerra Mundial, glorificada pelos russos como o evento que salvou a Europa do nazismo.
Em pleno surto patriótico, as autoridades fizeram questão de comemorar o evento. Para a ocasião, a cidade de Volgogrado, ex-Stalingrado renomeada em 1961, está adornada com bandeiras e cartazes vermelho e amarelo em homenagem aos 'vencedores'. Uma reconstituição da batalha está prevista.
O presidente Vladimir Putin é esperado sábado na cidade para assistir um desfile, que contará com a participação de mais de 650 soldados nas cores do Exército Vermelho. Também estão previstas cerimônias em Moscou.
'A Batalha de Stalingrado é o símbolo mais marcante da Grande Guerra Patriótica (nome dado à Segunda Guerra Mundial na Rússia), a guerra ainda está viva na memória das pessoas que viveram e suas famílias', observa o historiador Vitali Dymarski.
Em 2 de fevereiro de 1943: as tropas do marechal alemão Friedrich von Paulus se renderam, cercadas pelo Exército Vermelho ao final de uma batalha feroz iniciada em julho de 1942, nesta mesma cidade, às margens do rio Volga, ponto de passagem estratégico para o Cáucaso e seus ricos recursos petrolíferos.
Esta rendição foi a primeira do Exército nazista desde o início da guerra e mudou o curso do conflito, tanto estrategicamente como psicologicamente na União Soviética, desmoralizada por derrotas dolorosas.
Mas esta batalha também foi uma das mais mortíferas da história: arrasada por bombardeios aéreos alemães, Stalingrado foi palco por mais de seis meses de combates nas ruas e de uma violência sem precedentes, opondo as tropas nazistas aos soldados soviéticos e civis, a quem Stalin ordenou pouco tempo antes: 'Nem um passo atrás'. Durante este período, os combatentes precisaram lutar contra outros inimigos, o inverno russo e a fome.
No total, a batalha causou até dois milhões de mortos, entre os dois campos, de acordo com números oficiais russos.
'Eles bombardearam continuamente de nove da manhã até às quatro horas da tarde. Duas vezes nosso bunker foi completamente soterrado após as explosões, mas conseguimos escavar e todo mundo ficou vivo', lembra Ta¯ssia Postnova, de 93 anos. Estudante de medicina em Novosibirsk, na Sibéria, ela foi enviada ao front em setembro de 1942 e se viu mergulhada nos horrores da guerra.
'Os feridos chegavam constantemente. A metade dos soldados que nós cuidávamos voltava para o front', diz a senhora.
Com a escassez de alimento, ela comia apenas pão e tomava alguns goles de água. 'Muitas vezes, aqueles que não podiam mais lutar iam até o Volga para buscar água, mas acabavam mortos pelas balas', relata.
No entanto, 'não tínhamos medo. Tínhamos apenas uma ideia em mente: vencer (...) E muitas vezes aqueles que estavam à beira da morte diziam: 'eu morro pela Pátria, por Stalin'. Se não tivesse havido Stalin, teríamos perdido a guerra', acredita Postnova.
Uma crença ainda compartilhada por muitos veteranos e russos nostálgicos da URSS, que há anos tentam fazer Volgogrado voltar a ser Stalingrado. Com a aproximação das celebrações, os comunistas pretendem transmitir a Vladimir Putin uma petição assinada por 35.000 pessoas.
No entanto, de acordo com uma pesquisa de outubro de 2012 do Instituto Levada, apenas 18% dos russos são a favor de voltar ao nome anterior, e 60% se opõem. O Kremlin tem sido cuidadoso até agora para resolver o problema.
'Patriotismo é uma base para as atuais autoridades, que preferem olhar para o passado', explica Vitali Dymarski.
France Presse
- Sávio Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 2990
- Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
- Localização: Conceição das Alagoas-MG
- Agradeceu: 128 vezes
- Agradeceram: 181 vezes
- Contato:
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Stalingrado, mano...
Tem que relembrar mesmo, nem imagino como a coisa deve ter ficado feia naquele dia.
Tem que relembrar mesmo, nem imagino como a coisa deve ter ficado feia naquele dia.
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
-
- Sênior
- Mensagens: 910
- Registrado em: Dom Abr 06, 2008 1:29 am
- Localização: Brasil
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 85 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
“Em 23 de agosto, começou um bombardeio maciço depois do almoço. Em dois dias, a cidade foi destruída. Primeiro lugar destruíram o bairro central onde eu morava. Fomos a um abrigo antiaéreo e, no dia seguinte, nossa casa deixou de existir.” (Das memórias de Boris Krjijanovski, natural de Stalingrado)
“23 de agosto. Temos uma ótima notícia: nossas tropas chegaram ao Volga e tomaram parte da cidade. Os russos têm apenas duas opções: recuar ao longo do rio Volga ou se render. Na verdade, verificamos algo incompreensível. Enquanto nossas tropas do norte tomaram a cidade e chegaram ao Volga, as divisões russas no sul continuam resistindo duramente. Eles são fanáticos…” (Do diário do soldado alemão William Hoffman)
“21 de setembro. Ontem dois soldados vieram para pedir água para beber. Perguntamos a eles: ‘Quando isso vai acabar?’ Responderam que não sabiam e que jamais haviam lutado antes durante tanto tempo quanto em Stalingrado. Hoje faz 30 dias desde o primeiro bombardeio e 30 dias que não saímos do abrigo.” (Do diário de Serafina Voronina, moradora de Stalingrado)
“26 de setembro. Depois de tomarmos o silo, os russos continuaram lutando de forma dura. Eles não podem ser vistos, estão escondidos em prédios e porões, disparando de seus abrigos em todas as direções e usando a tática de bandidos. Os russos pararam de se render. Se conseguimos fazer um prisioneiro, é só porque ele é mortalmente ferido e incapaz de se mover. Stalingrado está um inferno. Aqueles que ficaram feridos têm sorte, pois eles irão para casa comemorar a vitória em família…” (Do diário do soldado alemão William Hoffman)
“Lembro-me de meus companheiros dizendo na França: ‘Bem, agora vamos à Rússia, vamos provar ali a carne de urso, eles têm de tudo ali!’ Eles pensavam que iríamos continuar na Rússia com o mesmo sucesso de nossa campanha na França. Foi um verdadeiro choque ver como as coisas aconteceram.” (Das memórias do soldado de artilharia Heinz Hoon)
“25 de outubro. Estou aqui lutando há mais de um mês. Os combates são duros. Destruímos todos os dias uma centena de nazis. Vamos expulsá-los de Stalingrado! Vamos cumprir a ordem e defender o Cáucaso!” (De uma carta de Nikolai Danilov, oficial responsável pela educação ideológica de soldados)
“30 de novembro. Nossa situação é ruim. Os russos cercaram nosso corpo de exército. No último sábado, fomos atacados e perdemos muitos soldados entre mortos e feridos. O sangue corria como um rio. Nossa retirada foi terrível e o comandante está gravemente ferido. Agora não temos nenhum oficial.” (De uma carta do suboficial George Krieger)
“1º de dezembro. O tempo está ruim e os aviões com alimentos não conseguem chegar. Mesmo assim, continuo acreditando que tomaremos Stalingrado. Se conseguirmos ficar aqui até março, a situação vai melhorar.” (De uma carta de um soldado alemão)
“Ele chegou e disse: ‘Bem, adeus, é pouco provável que continuemos vivos…Ele me abraçou, mas não me beijou. Não é ocasião para nos beijarmos, mas para nos despedirmos dessa maneira.’” (Das memórias de Maria Fustova, operadora de rádio)
“26 de dezembro. Comemos todos os cavalos. Eu comeria um gato, dizem que a carne de gato também é deliciosa. Os soldados parecem cadáveres ou sonâmbulos buscando qualquer coisa que possam comer. Não se escondem mais de balas russas, não têm forças para se mover nem para se esconder.” (Do diário do soldado alemão William Hoffman)
“26 de dezembro. Hoje cozinhamos um gato por ocasião de festa.” (Do bloco de anotações do oficial Werner Clay)
“19 de janeiro. O barulho de tiros de canhão é contínuo. Recebemos o reforço de dois mil soldados. Estamos acabando com esses filhos da mãe dos nazi.” (Do diário do capitão Kornienko)
“24 de janeiro de 1943. Caro irmão, desculpe pela minha caligrafia ruim. Tenho as mãos queimadas pelo frio e a mente confusa. Só as recordações e pensamentos sobre minha Utah e a pequenininha Margo me aquecem. Não vou sair daqui. Não haverá nenhum rompimento do cerco. Já estamos todos mortos aqui e, se ainda não nos apodrecemos, é só por causa do frio russo.” (De uma carta do tenente Helmut Quandt)
“Eu te digo ‘adeus’ porque depois desta manhã tudo ficou claro. Não vou te escrever sobre a situação na frente, ela é evidente e está nas mãos dos russos. A questão é saber quanto tempo conseguiremos aguentar; alguns dias ou algumas horas.” (De uma carta de um soldado alemão)
“Eu entrei para falar a Paulus que chegou uma mensagem dizendo que ele foi promovido a marechal de campo. Ele disse: ‘Agora sou o mais jovem general do exército e tenho de me render’. Eu fiquei pasmo porque esperava, como Hitler, que ele se matasse. Mas Paulus me disse: ‘Sou crente, cristão e condeno o suicídio’, embora, há 14 dias, ele tivesse dito que um oficial não tinha o direito de acabar prisioneiro. Agora está dizendo outra coisa.” (Das memórias do tenente Gerhard Hindenlanga)
“23 de agosto. Temos uma ótima notícia: nossas tropas chegaram ao Volga e tomaram parte da cidade. Os russos têm apenas duas opções: recuar ao longo do rio Volga ou se render. Na verdade, verificamos algo incompreensível. Enquanto nossas tropas do norte tomaram a cidade e chegaram ao Volga, as divisões russas no sul continuam resistindo duramente. Eles são fanáticos…” (Do diário do soldado alemão William Hoffman)
“21 de setembro. Ontem dois soldados vieram para pedir água para beber. Perguntamos a eles: ‘Quando isso vai acabar?’ Responderam que não sabiam e que jamais haviam lutado antes durante tanto tempo quanto em Stalingrado. Hoje faz 30 dias desde o primeiro bombardeio e 30 dias que não saímos do abrigo.” (Do diário de Serafina Voronina, moradora de Stalingrado)
“26 de setembro. Depois de tomarmos o silo, os russos continuaram lutando de forma dura. Eles não podem ser vistos, estão escondidos em prédios e porões, disparando de seus abrigos em todas as direções e usando a tática de bandidos. Os russos pararam de se render. Se conseguimos fazer um prisioneiro, é só porque ele é mortalmente ferido e incapaz de se mover. Stalingrado está um inferno. Aqueles que ficaram feridos têm sorte, pois eles irão para casa comemorar a vitória em família…” (Do diário do soldado alemão William Hoffman)
“Lembro-me de meus companheiros dizendo na França: ‘Bem, agora vamos à Rússia, vamos provar ali a carne de urso, eles têm de tudo ali!’ Eles pensavam que iríamos continuar na Rússia com o mesmo sucesso de nossa campanha na França. Foi um verdadeiro choque ver como as coisas aconteceram.” (Das memórias do soldado de artilharia Heinz Hoon)
“25 de outubro. Estou aqui lutando há mais de um mês. Os combates são duros. Destruímos todos os dias uma centena de nazis. Vamos expulsá-los de Stalingrado! Vamos cumprir a ordem e defender o Cáucaso!” (De uma carta de Nikolai Danilov, oficial responsável pela educação ideológica de soldados)
“30 de novembro. Nossa situação é ruim. Os russos cercaram nosso corpo de exército. No último sábado, fomos atacados e perdemos muitos soldados entre mortos e feridos. O sangue corria como um rio. Nossa retirada foi terrível e o comandante está gravemente ferido. Agora não temos nenhum oficial.” (De uma carta do suboficial George Krieger)
“1º de dezembro. O tempo está ruim e os aviões com alimentos não conseguem chegar. Mesmo assim, continuo acreditando que tomaremos Stalingrado. Se conseguirmos ficar aqui até março, a situação vai melhorar.” (De uma carta de um soldado alemão)
“Ele chegou e disse: ‘Bem, adeus, é pouco provável que continuemos vivos…Ele me abraçou, mas não me beijou. Não é ocasião para nos beijarmos, mas para nos despedirmos dessa maneira.’” (Das memórias de Maria Fustova, operadora de rádio)
“26 de dezembro. Comemos todos os cavalos. Eu comeria um gato, dizem que a carne de gato também é deliciosa. Os soldados parecem cadáveres ou sonâmbulos buscando qualquer coisa que possam comer. Não se escondem mais de balas russas, não têm forças para se mover nem para se esconder.” (Do diário do soldado alemão William Hoffman)
“26 de dezembro. Hoje cozinhamos um gato por ocasião de festa.” (Do bloco de anotações do oficial Werner Clay)
“19 de janeiro. O barulho de tiros de canhão é contínuo. Recebemos o reforço de dois mil soldados. Estamos acabando com esses filhos da mãe dos nazi.” (Do diário do capitão Kornienko)
“24 de janeiro de 1943. Caro irmão, desculpe pela minha caligrafia ruim. Tenho as mãos queimadas pelo frio e a mente confusa. Só as recordações e pensamentos sobre minha Utah e a pequenininha Margo me aquecem. Não vou sair daqui. Não haverá nenhum rompimento do cerco. Já estamos todos mortos aqui e, se ainda não nos apodrecemos, é só por causa do frio russo.” (De uma carta do tenente Helmut Quandt)
“Eu te digo ‘adeus’ porque depois desta manhã tudo ficou claro. Não vou te escrever sobre a situação na frente, ela é evidente e está nas mãos dos russos. A questão é saber quanto tempo conseguiremos aguentar; alguns dias ou algumas horas.” (De uma carta de um soldado alemão)
“Eu entrei para falar a Paulus que chegou uma mensagem dizendo que ele foi promovido a marechal de campo. Ele disse: ‘Agora sou o mais jovem general do exército e tenho de me render’. Eu fiquei pasmo porque esperava, como Hitler, que ele se matasse. Mas Paulus me disse: ‘Sou crente, cristão e condeno o suicídio’, embora, há 14 dias, ele tivesse dito que um oficial não tinha o direito de acabar prisioneiro. Agora está dizendo outra coisa.” (Das memórias do tenente Gerhard Hindenlanga)
-
- Avançado
- Mensagens: 596
- Registrado em: Qui Abr 27, 2006 4:54 pm
- Localização: Barbosa Ferraz - Pr
- Agradeceram: 1 vez
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A história do mundo é cheia de Se ele tivesse feito isso... Se ele tivesse feito aquilo... , mas vamos lá:
Se Hitler tivesse invadido o Oriente Médio em vez da Rússia, se tivesse continuado o ataque a RAF e aeródromos ingleses ao invés de se voltar as cidades, nós hoje estaríamos falando alemão, Israel não existiria e nem a internet.
Portanto viva a Rússia
Se Hitler tivesse invadido o Oriente Médio em vez da Rússia, se tivesse continuado o ataque a RAF e aeródromos ingleses ao invés de se voltar as cidades, nós hoje estaríamos falando alemão, Israel não existiria e nem a internet.
Portanto viva a Rússia
"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."
Rui Barbosa
Rui Barbosa
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39444
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1136 vezes
- Agradeceram: 2843 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Também comprei a revista .
Não sabia que ainda houve alguns portugueses , que estiveram na Divisão Azul, a Esfera apresentou na época
uma entrevista de um português ,que tinha estado na frente leste .
Curiosamente , nas SS , não houve portugueses .
Houve mais portugueses , mas de origem alemã , que estiveram na WWII .
Não sabia que ainda houve alguns portugueses , que estiveram na Divisão Azul, a Esfera apresentou na época
uma entrevista de um português ,que tinha estado na frente leste .
Curiosamente , nas SS , não houve portugueses .
Houve mais portugueses , mas de origem alemã , que estiveram na WWII .
- MAJOR FRAGUAS
- Sênior
- Mensagens: 767
- Registrado em: Seg Mai 23, 2005 3:32 pm
- Localização: São Paulo - Brasil
- Agradeceu: 88 vezes
- Agradeceram: 26 vezes
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Alguns desses militares portugueses não teriam também lutado na Divisão Viriato (Guerra Civil Espanhola)?gaia escreveu:Também comprei a revista .
Não sabia que ainda houve alguns portugueses , que estiveram na Divisão Azul, a Esfera apresentou na época
uma entrevista de um português ,que tinha estado na frente leste .
Curiosamente , nas SS , não houve portugueses .
Houve mais portugueses , mas de origem alemã , que estiveram na WWII .
Wingate
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Acho que quase todos eram Viriatos , estiveram na Guerra Civil Espanhola.
Não estiveram no lado errado , estavam a combater os comunistas na frente Leste como combateram em Espanha . Não estiveram a combater contra os Ingleses .
A frente Leste era uma guerra aparte da WWII, era ideológica , e para muitos ( Divisão azul ) era a continuação da guerra civil espanhola.
Na europa ocidental , a guerra contra a Rússia era uma cruzada contra o perigo comunista , e muitos europeus viam Hitler como defensor , basta ver que houve muitos Belgas , Holandeses, Franceses , etc , que estiveram nesta frente .
Achavam que era o seu dever , defender a europa ocidental, deste perigo, porque sabiam das atrocidades cometidas por Stalin.
A maioria dos europeus , não sabiam que Hitler era igual a Stalin .
Em Espanha a frente popular que ganhou as eleições , faziam parte socialistas , anarquista, e comunistas , estes até eram muito poucos , mas aos poucos com a ajuda da NKVD , controlaram o governo e o poder .
Em Portugal a maioria da população apoiava os Ingleses , como Salazar , até porque em 1939 reforçou a aliança secular . Mas havia uma parte da população , que simpatizava com os Ingleses , mas viam com bons olhos o esforço dos alemães na frente leste contra o comunismo. Durante a guerra civil espanhola Portugal teve que dar o máximo de apoio a Franco , porque os Russos queriam transformar a peninsula ibérica em comunista, e os Ingleses , que no inicio não queriam apoiar Franco, mas Salazar achava que era de extrema importância , nos fim da guerra civil já viam com bons olhos Franco.
Os Ingleses e o Salazar, sabiam que Franco não era de confiança , mas era preferivel , foi uma jogada no limite , mas não havia escolhas .
Os Ingleses só entendem na WWII , a importância da decisão , franco esteve quase para invadir Portugal , Marrocos Françês , e uma parte do sul de França .
Algo curioso da WWII , foram franceses , espanhóis , suecos , dinamarqueses , noruegeses , letões, lituanos, etc, que defenderam o último reduto de Hitler em Berlim, é um aspecto estranho , que muitos historiadores não falam . O que motivava esta gente , é algo muito complexo , que modelo queriam para a europa .
Aquela geração teve as suas paixões ideológicas ....
Não estiveram no lado errado , estavam a combater os comunistas na frente Leste como combateram em Espanha . Não estiveram a combater contra os Ingleses .
A frente Leste era uma guerra aparte da WWII, era ideológica , e para muitos ( Divisão azul ) era a continuação da guerra civil espanhola.
Na europa ocidental , a guerra contra a Rússia era uma cruzada contra o perigo comunista , e muitos europeus viam Hitler como defensor , basta ver que houve muitos Belgas , Holandeses, Franceses , etc , que estiveram nesta frente .
Achavam que era o seu dever , defender a europa ocidental, deste perigo, porque sabiam das atrocidades cometidas por Stalin.
A maioria dos europeus , não sabiam que Hitler era igual a Stalin .
Em Espanha a frente popular que ganhou as eleições , faziam parte socialistas , anarquista, e comunistas , estes até eram muito poucos , mas aos poucos com a ajuda da NKVD , controlaram o governo e o poder .
Em Portugal a maioria da população apoiava os Ingleses , como Salazar , até porque em 1939 reforçou a aliança secular . Mas havia uma parte da população , que simpatizava com os Ingleses , mas viam com bons olhos o esforço dos alemães na frente leste contra o comunismo. Durante a guerra civil espanhola Portugal teve que dar o máximo de apoio a Franco , porque os Russos queriam transformar a peninsula ibérica em comunista, e os Ingleses , que no inicio não queriam apoiar Franco, mas Salazar achava que era de extrema importância , nos fim da guerra civil já viam com bons olhos Franco.
Os Ingleses e o Salazar, sabiam que Franco não era de confiança , mas era preferivel , foi uma jogada no limite , mas não havia escolhas .
Os Ingleses só entendem na WWII , a importância da decisão , franco esteve quase para invadir Portugal , Marrocos Françês , e uma parte do sul de França .
Algo curioso da WWII , foram franceses , espanhóis , suecos , dinamarqueses , noruegeses , letões, lituanos, etc, que defenderam o último reduto de Hitler em Berlim, é um aspecto estranho , que muitos historiadores não falam . O que motivava esta gente , é algo muito complexo , que modelo queriam para a europa .
Aquela geração teve as suas paixões ideológicas ....
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39444
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1136 vezes
- Agradeceram: 2843 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Também tivemos Portugueses a lutar pelo outro lado.MAJOR FRAGUAS escreveu:Lutaram do lado errado...
Sds Coloradas
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Ser europeu na época era bem complicado. Dependendo de quem ganhar poderia virar herói ou criminoso.
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A WWI , foi umas causadoras dos problemas que surgiram posteriormente , as indeminizações de guerra e a humilhação com a ocupação do Ruhr, levaram Hitler ao poder.
O comunismo na Rússia alterou a equação , e as rivalidades regionais.
Em Espanha , acho que os anarquistas da CNT , e o PSOE da época estupidamente fez uma aliança com radicais e comunistas , o que provoca uma reação dos espanhóis que tinham votado na CEDA , com levantamento militar , que não era originar uma guerra civil.
Em Portugal também o ínicio do século XX foi conturbado , só estabiliza com estado novo, e este regime apesar de alguns defeitos , deu tranquilidade ao povo , e salazar conseguiu que país tenha escapado incólome às guerras , e ganho muito dinheiro com volfrámio .
O comunismo na Rússia alterou a equação , e as rivalidades regionais.
Em Espanha , acho que os anarquistas da CNT , e o PSOE da época estupidamente fez uma aliança com radicais e comunistas , o que provoca uma reação dos espanhóis que tinham votado na CEDA , com levantamento militar , que não era originar uma guerra civil.
Em Portugal também o ínicio do século XX foi conturbado , só estabiliza com estado novo, e este regime apesar de alguns defeitos , deu tranquilidade ao povo , e salazar conseguiu que país tenha escapado incólome às guerras , e ganho muito dinheiro com volfrámio .
- NettoBR
- Sênior
- Mensagens: 2773
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
- Localização: Ribeirão Preto-SP
- Agradeceu: 1085 vezes
- Agradeceram: 320 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
http://www.youtube.com/watch?v=tIqsOkIbPHQ
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Balões com explosivos: A arma secreta japonesa que alcançou com sucesso o território americano:
Wingate
Wingate