Tirando-se o fato de que as 350 milhas estão previstas nos acordos internacionais, desde que comprovadas técnica e cientificamente, os argentinos podem até requerer metade do espaço do que está na figura, e que diga respeito a parte continental de seu território, mas não mais que isto.Bourne escreveu:É um dos motivos dos britânicos não saírem de lá. E a OTAN apoiá-los.
A parte de baixo que inclui a Antártica está embasada na megalomania argentina, e de outros países, de achar que aquele continente lhes pertence por este ou aquele motivo, sendo que nenhum deles é plausível de racionalidade.
No mais, a proposta argentina é totalmente descabida e sem respaldo legal nos tratados internacionais. Até porque, na ONU nenhuma proposta que dê a este ou aquele país o privilégio da "posse" enquanto ZEE ou Plataforma Continental, de uma passagem estratégica para meio mundo, senão para o mundo inteiro, como o Estreito de Magalhães é simplesmente inimaginável. É uma idéia sem pé e nem cabeça. Nunca, nem nesta ou na outra vida, que europeus, americanos, russos, chineses, e até mesmo nós, iríamos admitir tal coisa.
Até por isso, creio que os ingleses não sairão de lá mesmo. E mesmo que saiam, vão deixar os Kelpers como seus cães de guarda ali, servindo de porto seguro para quaisquer eventualidades. Coisa de país com visão estratégica marítima desde o berço, ao contrário de nós, que mesmo nascidos à beira mar, vivemos de costas para ele.
abs.