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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Super Flanker
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#7846 Mensagem por Super Flanker » Qui Jan 17, 2013 12:06 pm

Gerson, eu enviei um MP para você, mas não está chegando de jeito nenhum eu acho. :(




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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#7847 Mensagem por Gerson Victorio » Qui Jan 17, 2013 2:50 pm

chegou aqui... :wink:

abraços




de volta a Campo Grande - MS.
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saullo
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#7848 Mensagem por saullo » Qui Jan 17, 2013 4:33 pm

Gerson Victorio escreveu:
saullo escreveu:Prestem atenção, esse governo fala demais e faz bem pouco.
Vide a economia, onde tudo que eles falam fura e sempre para pior.
Estamos a cada dia que passa nas mãos de amadores do pior tipo, que são esses do tipo que acham que sabem.
Profissional no Brasil, parece que só a corrupção.

Abraços
Pois é saullo...voce poderia se candidatar e fazer melhor...não?
Só pra te dar exemplo que se candidatar não resolve: tenho um conhecido que foi vereador na legislatura que se encerrou, um cara bom, profissional, sempre trabalhou muito pela cidade, nas entidades ligadas ao comércio, enfim, um cara ponta firme mesmo.
O problema é que quando chegou lá, no meio dos demais, ficou quase sempre sozinho, enquanto a maioria pensa mais em si próprio.
Isso é um espelho do que ocorre país afora.
Se candidatar e naufragar no meio da mediocridade, pois uma andorinha só não faz verão.

Abraços




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Re: NOTICIAS

#7849 Mensagem por Super Flanker » Qui Jan 17, 2013 5:48 pm

saullo escreveu:
Gerson Victorio escreveu: Pois é saullo...voce poderia se candidatar e fazer melhor...não?
Só pra te dar exemplo que se candidatar não resolve: tenho um conhecido que foi vereador na legislatura que se encerrou, um cara bom, profissional, sempre trabalhou muito pela cidade, nas entidades ligadas ao comércio, enfim, um cara ponta firme mesmo.
O problema é que quando chegou lá, no meio dos demais, ficou quase sempre sozinho, enquanto a maioria pensa mais em si próprio.
Isso é um espelho do que ocorre país afora.
Se candidatar e naufragar no meio da mediocridade, pois uma andorinha só não faz verão.

Abraços
Tenho exemplos disso em São Carlos também.




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#7850 Mensagem por Boss » Qui Jan 17, 2013 6:36 pm

:o

Então o certo é ficarmos lamentando ad eternum num fórum, quem sabe as coisas mudam assim.




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#7851 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jan 17, 2013 11:29 pm

Chefe de Operações Navais
Almirante Greenert no Brasil


Por Roberto Valadares Caiafa (Tecnologia & Defesa)


A Marinha do Brasil recebeu nesta quarta feira (16/01) a visita do Chief of Naval Operations (CNO) dos Estados Unidos, almirante Jonathan W.Greenert, oficial de quatro estrelas e submarinista de formação. Greenert serviu a bordo de seis diferentes submarinos americanos de propulsão nuclear, sendo que o seu último comando foi o USS Honolulu (SSN-718). A agenda de atividades no Rio de Janeiro incluiu, pela manhã, uma visita a Itaguaí, sede da futura base de submarinos e estaleiro, e a tarde, na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, o almirante participou de uma extensa lista de atividades, indo da assinatura de dois memorandos de entendimento que dispõem sobre o intercâmbio de pessoal entre as duas marinhas até uma entrevista coletiva com a imprensa especializada em Defesa, além de elaboradas exibições das capacidades operativas do Corpo de Fuzileiros Navais em operações anfíbias.
Segundo o almirante Greenert “as discussões bilaterais com o seu par brasileiro incluíram uma variedade de temas como operações de submarinos, operações anfíbias, aviação tática (asa fixa) e operações de controle marítimo”. Sobre os possíveis cortes no orçamento de Defesa estadunidense, o maior do mundo, o almirante Greenert declarou "com ou sem cortes, a US Navy vai ter que dosar com sabedoria o mix de navios novos e mais antigos destacados nos diversos oceanos ao redor do mundo, para garantir que a sua missão continue a ser cumprida”. Sobre a possível transferência de navios americanos de segunda mão para a Marinha do Brasil, Greenert comentou "a deliberação do destino de navios excedentes passa necessariamente pelo interesse de marinhas amigas por eles e também é depende do cronograma de retirada de serviço dos meios navais americanos". (nota do autor) A Marinha do Brasil já vem estudando a substituição do NDD Ceará e o NDD Rio de Janeiro através de compras de oportunidade, e navios americanos da classe Whidbey Island (navios anfíbios) parecem ser os mais indicados, caso a US Navy decida pela baixa dos mesmos no curto prazo.
Perguntado sobre como a US Navy via o programa de desenvolvimento e construção de submarinos de ataque de propulsão nuclear da Marinha do Brasil, Greenert surpreendeu, e a despeito de suas qualificações como comandante de submarinos, inclusive com curso de estudos em energia nuclear para oficiais submarinistas, optou por definir-se como um "não-especialista" nesta área, evitando aprofundar o tema. Ele comentou sobre sua visita à obra de Itaguaí, chamando-a de impressionante e destacando o profissionalismo e bom ritmo de andamento do programa. O próprio comandante da Marinha do Brasil, almirante Moura Neto, se encarregou de completar dizendo que "programas como o do submarino de propulsão nuclear naturalmente geram tanto vozes favoráveis ao desenvolvimento deste sistema quanto outras contra, e o objetivo da visita do almirante Greenert as obras de Itaguaí foi demonstrar a solidez e o comprometimento do governo brasileiro com o Prosub, a despeito das grandes dificuldades envolvidas até a sua conclusão. No mundo todo, apenas cinco países tem esta tecnologia de propulsão: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Um sexto país é a Índia, que, ao exemplo do Brasil, se encontra em processo de desenvolvimento de sua própria tecnologia nesta área. Entrarmos para este seleto grupo de nações, com tecnologia nacional, será uma vitória histórica".
Ao ser inquirido sobre a questão da ativação da 4ª Esquadra americana, o almirante Greenert salientou que “a Fourth Fleet já existe há cinco e que, neste período, ela tem se dedicado unicamente a cooperação operacional da US Navy com as marinhas do continente sul-americano, sempre com a preocupação de respeitar as soberanias individuais dos diversos países parceiros e focando nas operações humanitárias, logísticas e combate aos narcóticos. Outra área importante desta atuação é a de consciência do ambiente marítimo, ou Maritime Domain Awareness (MDA). Inclusive estamos neste momento em negociação para interligar os sistemas de controle de tráfego civil naval dos dois países, pois nenhuma marinha pode cuidar de todos os mares ao redor do mundo sozinha. Esta cooperação visa fazer do Atlântico Sul um oceano ainda mais pacífico e seguro”.

Quando o assunto foi a possibilidade da US Navy passar a mandar seus navios para participar de exercícios da Marinha do Brasil (naturalmente excluindo a tradicional operação UNITAS) o almirante americano comentou que isso dependeria do desejo do governo americano e também da disponibilidade de meios para sua realização. Por sua vez o Almirante Moura Neto comentou que ao Brasil interessa sempre o intercambio nas áreas de planejamento e de operações, sendo algo muito crítico o compartilhamento de informação entre as marinhas durante estes exercícios.

Na continuação desta matéria aguardem fotos da impressionante demonstração do Corpo de Fuzileiros Navais durante um assalto anfíbio, resgate de piloto abatido e parada militar em continência as autoridades presentes. (Redação T&D)




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#7852 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 17, 2013 11:47 pm

Lord Nauta escreveu:Chefe de Operações Navais
Almirante Greenert no Brasil

Por Roberto Valadares Caiafa (Tecnologia & Defesa)


A Marinha do Brasil recebeu nesta quarta feira (16/01) a visita do Chief of Naval Operations (CNO) dos Estados Unidos, almirante Jonathan W.Greenert, oficial de quatro estrelas e submarinista de formação... O próprio comandante da Marinha do Brasil, almirante Moura Neto, se encarregou de completar dizendo que "programas como o do submarino de propulsão nuclear naturalmente geram tanto vozes favoráveis ao desenvolvimento deste sistema quanto outras contra, e o objetivo da visita do almirante Greenert as obras de Itaguaí foi demonstrar a solidez e o comprometimento do governo brasileiro com o Prosub, a despeito das grandes dificuldades envolvidas até a sua conclusão. No mundo todo, apenas cinco países tem esta tecnologia de propulsão: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Um sexto país é a Índia, que, ao exemplo do Brasil, se encontra em processo de desenvolvimento de sua própria tecnologia nesta área. Entrarmos para este seleto grupo de nações, com tecnologia nacional, será uma vitória histórica".
O ponto principal da visita, o recado que se queria passar, foi dado. Segue o trem.

abs.




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#7853 Mensagem por lapara » Sex Jan 18, 2013 8:30 pm

lendo estes bate papos me lembrei deste video.

tfa
lapa




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#7854 Mensagem por lapara » Sex Jan 18, 2013 8:33 pm

lendo estes bate papos me lembrei deste video.

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#7855 Mensagem por Bourne » Sáb Jan 19, 2013 9:38 am

O Comandante da US Navy deu uma de escorregadio para não falar nada comprometedor. Só faltou dizer "a esse respeito não somos nós que respondemos. Precisa perguntar a outro departamento." :lol:




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#7856 Mensagem por ELSONDUARTE » Dom Jan 20, 2013 10:01 am

FCarvalho escreveu:
Lord Nauta escreveu:Chefe de Operações Navais
Almirante Greenert no Brasil

Por Roberto Valadares Caiafa (Tecnologia & Defesa)


A Marinha do Brasil recebeu nesta quarta feira (16/01) a visita do Chief of Naval Operations (CNO) dos Estados Unidos, almirante Jonathan W.Greenert, oficial de quatro estrelas e submarinista de formação... O próprio comandante da Marinha do Brasil, almirante Moura Neto, se encarregou de completar dizendo que "programas como o do submarino de propulsão nuclear naturalmente geram tanto vozes favoráveis ao desenvolvimento deste sistema quanto outras contra, e o objetivo da visita do almirante Greenert as obras de Itaguaí foi demonstrar a solidez e o comprometimento do governo brasileiro com o Prosub, a despeito das grandes dificuldades envolvidas até a sua conclusão. No mundo todo, apenas cinco países tem esta tecnologia de propulsão: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. Um sexto país é a Índia, que, ao exemplo do Brasil, se encontra em processo de desenvolvimento de sua própria tecnologia nesta área. Entrarmos para este seleto grupo de nações, com tecnologia nacional, será uma vitória histórica".
O ponto principal da visita, o recado que se queria passar, foi dado. Segue o trem.

abs.

"programas como o do submarino de propulsão nuclear naturalmente geram tanto vozes favoráveis ao desenvolvimento deste sistema quanto outras contra,"

No caso dos EUA, "CONTRA"




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#7857 Mensagem por NettoBR » Sex Jan 25, 2013 11:39 am

Estaleiro e Base de Submarinos de Itaguaí

http://www.youtube.com/watch?v=ieow-DYtyPY




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Re: NOTICIAS

#7858 Mensagem por NettoBR » Sáb Jan 26, 2013 9:57 am

Marinha abre edital para escolher projeto de nova base na Antártica
Plano estrutural será eleito por concurso público lançado nesta 2ª (28). Acidente destruiu estação no Polo Sul em 2012, deixando dois mortos.
Atualizado em 26/01/2013 08h38

A Marinha e e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) divulgam nesta segunda-feira (28) um edital de concurso público para escolher o melhor projeto de arquitetura destinado à construção de uma nova base militar e científica na Antártica.

O concurso é lançado após o desmonte completo do que sobrou da Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro de 2012, deixando dois mortos.

A reconstrução, prevista para ocorrer entre o verão de 2013/2014, deve facilitar o trabalho de pesquisadores que, mesmo com os problemas de infraestrutura, mantiveram seus estudos em navios da Marinha que continuam em uma região próxima de onde ficava a estação.

Prevista para ter cerca de 3.300 m² de área construída e capacidade de abrigar até 65 pessoas por vez, a nova base vai receber um investimento de R$ 100 milhões da União. A verba também servirá para cobrir as despesas com a contratação das empresas e o processo logístico.

Resta saber agora qual o formato das novas instalações, que, segundo o arquiteto, membro do Conselho Superior do IAB e coordenador do concurso, Luiz Fernando Janot, deverão ser "referência global nos aspectos arquitetônico e tecnológico".

Ultramodernismo no gelo

Inspirações estrangeiras não devem faltar para os arquitetos brasileiros que vão se envolver nesse processo. Edificações mantidas na Antártica por países como Estados Unidos, Alemanha, França, África do Sul e Reino Unido foram feitas com inspiração high-tech e usam tecnologias desenvolvidas para aplicação no espaço.

Imagem
Da esq. para dir.: base Princesa Elisabeth, mantida pelo Reino Unido; estação Concordia, construída pela França e Itália; e edificação Amundsen-Scott mantida pelos EUA no interior da Antártica (Foto: Divulgação)

As edificações da estação Concordia, mantida pela França e pela Itália, usam tecnologia desenvolvida pela Agência Espacial Europeia (ESA) que recicla a água utilizada nos banhos e nas pias.

Já a estação inglesa, chamada Princesa Elisabeth, emprega um sistema sofisticado de gestão de energia que aproveita ao máximo os ventos antárticos e os raios solares para gerar eletricidade, sem emitir gases-estufa.

E a base Amundsen-Scott, mantida pelos Estados Unidos, aguenta temperaturas abaixo de 100º C negativos e é a maior instalada no interior do Polo Sul, com capacidade para 150 pessoas.

Características

Segundo Janot, a nova estação brasileira na Antártica será construída iniciamente em "terra firme", para depois ser remontada no continente gelado. Ele explica que será necessário realizar testes para saber se o material implantado vai suportar o ambiente hostil, com ventos de até 200 km/h, uma umidade do ar extremamente seca e intensas tempestades de neve.

A Marinha afirma que o projeto escolhido deverá priorizar a integração entre energias renováveis e fósseis e o uso de materiais de alta eficiência e fácil manutenção. Materiais feitos de concreto, por exemplo, não poderão ser utilizados, para evitar impactos ambientais.

"[O novo projeto] terá que abordar desde sistemas de comunicação, saneamento e abastecimento de água. Quanto à energia, será um sistema misto, que não cause sobrecarga de uma única fonte", destaca Janot.

Sobre o risco de novos acidentes, o coordenador do concurso afirma que a segurança patrimonial e pessoal terá prioridade. "Acidentes registrados anteriormente não vão ocorrer no novo programa", afirma.

Investigação do acidente

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público Militar (MPM) denunciou um sargento da Marinha por homicídio culposo (sem intenção de matar) e danos decorrentes do incêndio provocado nas instalações da Estação Comandante Ferraz, em 25 de fevereiro.

O militar, segundo o MPM, tinha a incumbência de transferir o óleo diesel de um tanque grande para outros dois tanques externos, existentes na Praça de Máquinas e responsáveis por alimentar os geradores da base. O denunciado é o sargento Luciano Gomes Medeiros, de 45 anos, que era responsável pelo setor de máquinas da estação e sofreu queimaduras ao tentar apagar as chamas.

Dois militares acabaram morrendo no incêndio, que destruiu completamente a base e causou um prejuízo de R$ 24,6 milhões. A investigação apontou que o sargento ficou em uma festa até cerca de 0h40 do dia 25, quando houve uma variação de energia na estação. Nesse momento, segundo a denúncia, Medeiros se lembrou da transferência de combustível e retornou à sala de máquinas, onde percebeu o incêndio.

O inquérito militar aberto pela Marinha atribuiu culpa a três pessoas: o sargento, o comandante da Estação Comandante Ferraz e um civil. Apenas o sargento foi denunciado, e o MPM pediu o arquivamento do caso em relação aos outros dois acusados, que haviam sido indiciados por terem desligado o alarme de incêndio da base em razão de um hipotético uso de uma máquina de gelo seco na festa.

O procurador diz que não foi possível concluir se o equipamento foi usado ou não e que o sistema de detecção de incêndio não funcionava bem. O inquérito ainda permanece em segredo de Justiça.

Imagem

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... rtica.html




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#7859 Mensagem por Juliano_ssa » Seg Jan 28, 2013 7:11 pm

No mar

Primeiro Plano
Felipe Patury
REVISTA ÉPOCA


A Marinha prepara uma licitação mais cara que a dos caças, encruada desde o governo Lula. O governo quer comprar cinco navios-patrulha, cinco fragatas e um navio de apoio. A conta chega a € 4,2 bilhões. Estão pré-qualificados para a concorrência os governos da Alemanha, Coreia do Sul, França, Itália, Espanha, Holanda e Inglaterra. As embarcações deverão ser construídas no Brasil com tecnologia stealth, que impede sua identificação por radar.




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#7860 Mensagem por Bourne » Ter Jan 29, 2013 6:28 pm

Segundo os russos, Mistral não é capaz de operar em águas geladas
Fonte: http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=15282

MOSCOU – Os dois navios de assalto anfíbio comprados da França para a Marinha russa, em um acordo de € 1,2 bilhões, não serão capazes de operar em temperaturas abaixo de 7°C, disse no sábado o vice-primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Rogozin.

“É muito estranho que os navios de desembarque, navegando em nossas latitudes, não vão funcionar em temperaturas abaixo de sete graus”, disse Rogozin, que tem responsabilidades especiais para com a indústria de defesa, durante uma reunião no sábado, na Academia de Ciências Militares.

“Talvez eles pensem que nós vamos realizar operações na África, mas tenho minhas dúvidas que isso possa acontecer um dia”, acrescentou. Rogozin não entrou em detalhes sobre o por que dos navios não terem condições de operarem em temperaturas frias. Também não está claro se ele quis dizer 7°C ou -7°C.

A Rússia assinou o acordo de 1,2 bilhões de euros em junho de 2011 para construção de dois navios da classe Mistral, que transportarão helicópteros para apoiar o desembarque dos fuzileiros navais. O primeiro deverá ser entregue em 2014.

Rogozin foi nomeado para seu posto atual somente em dezembro de 2011.

O primeiro Mistral deve ser destacado para operar na Frota do Pacífico, cuja base se localiza no porto de Vladivostok, que é livre de gelo durante todo o ano, mas ainda tem meses de inverno rigoroso. A segunda unidade ficará na Frota do Norte, que também tem bases livres de gelo mas, que também tem temperaturas muito baixas durante vários meses do ano.

É a segunda vez esta semana que o acordo do Mistral está sob fogo de um oficial sênior. Na quinta-feira, foi a vez do Vice-Chefe da Comissão Industrial Militar, Ivan Kharchenko, que descreveu o acordo para compra dos navios como “absurda”, dizendo que o acordo havia causado danos na indústria de construção naval russa.

FONTE: RIA Novosti
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Não sei dizer se procede. Entretanto, a alta cúpula militar parece não gostar da ideia de comprar projetos ocidentais em detrimento ao investimento no desenvolvimento e construção de projetos russos. Não me surpreenderia se logo surgisse a notícia do projeto russo de um navio parecido com a Mistral, mas que navega no frio. [005]




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