Um substituto para os Esquilo da MB
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Bem, sei que é chover no molhado, mas como quase sempre quando se fala em helos de ataque no Brasil o povo pensa logo no filé mignon americano e russo, ou então em uma costelinha francesa; fico eu ainda cá em meus devaneios com a carne de pescoço da AS.
O que tem isto com o tópico? No site da Turbomeca aparece a Ardiden 3G, uma nova turbina, em duas versões, que poderá ser utilizada tanto no Kamov Ka-60, quanto, agora soube, nos AW-109, em praticamente toda a família Eurocopter e... no Rooivalk.
Em se tratando de off set, tot's e coisas do gênero, um dia quem sabe, o povo aqui no Brasil, ao menos os políticos, que são cegos, surdos e burros para estas coisas de defesa, não percebem que "é melhor um Rooivalk "pé de chinelo", voando, no esquadrão, do que dois Apache ou Havoc na chon..."
Ao menos, sei que no futuro, se um dia o EB e MB vierem a considerar um helo de ataque, o sul-africano, apesar de "inferior" aos seus concorrentes do norte, ainda pode constituir-se na solução, político-comercial-industrial, mais adequada e cabível não somente às nossas ffaa's, como também, e consequentemente, a nossa BID, como reza a tal da END. De pouquinho.. digo, de peças e peças ele poderá chegar lá.
Quem sabe um dia.
abs.
O que tem isto com o tópico? No site da Turbomeca aparece a Ardiden 3G, uma nova turbina, em duas versões, que poderá ser utilizada tanto no Kamov Ka-60, quanto, agora soube, nos AW-109, em praticamente toda a família Eurocopter e... no Rooivalk.
Em se tratando de off set, tot's e coisas do gênero, um dia quem sabe, o povo aqui no Brasil, ao menos os políticos, que são cegos, surdos e burros para estas coisas de defesa, não percebem que "é melhor um Rooivalk "pé de chinelo", voando, no esquadrão, do que dois Apache ou Havoc na chon..."
Ao menos, sei que no futuro, se um dia o EB e MB vierem a considerar um helo de ataque, o sul-africano, apesar de "inferior" aos seus concorrentes do norte, ainda pode constituir-se na solução, político-comercial-industrial, mais adequada e cabível não somente às nossas ffaa's, como também, e consequentemente, a nossa BID, como reza a tal da END. De pouquinho.. digo, de peças e peças ele poderá chegar lá.
Quem sabe um dia.
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- joao fernando
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Concordo. A parte eletronica poderia ser feita aqui, com tecnologia e mão de obra nacional. Pega a turbina e aerodinamica (em termos de estrutura nem tanto, mais a turbina mesmo)
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Olá João Fernando.joao fernando escreveu:Concordo. A parte eletronica poderia ser feita aqui, com tecnologia e mão de obra nacional. Pega a turbina e aerodinamica (em termos de estrutura nem tanto, mais a turbina mesmo)
Penso eu que, a parte eletrônica, turbinas, sistemas mecânicos e elétricos, além do armamento, poderiam ser nacionalizados na medida do possível; como este helo é uma derivação dos Super Puma/Cougar da Eurocopter, acho até que muita coisa do Caracal poderia ser comunalizada em um eventual Rooivalk tupiniquim, em matéria de sistemas análogos.
Chego a pensar que o mesmo tipo de acordo feito para a produção sob licença dos Caracal poderia ser aplicado ao Rooivalk, haja vista que em 10 anos a base de suporte para um eventual helo nacional já estará bem mais e melhor aquinhoada do que hoje, facilitando mesmo o aporte logístico e tecnológico para aquele helo.
Questão de juntar vontade com oportunidade. Penso que seria uma solução adequada a nossos princípios atuais de modernização das ffaa's, se realmente nos pretendemos levar a serio, e o pé da letra, a END..
Se isto poder ser feito dentro de um pacote de fornecimento de helos de treinamento, ou de emprego geral, melhor ainda. O que não vai faltar é oportunidade de substituição no futuro próximo.
abs.
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- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Querido Papai Noel... eu juro que me comportei muito bem este ano. Então, o senhor bem que podia ser legal comigo neste Natal e me mandar embrulhado de presente um desses aqui ó...
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- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
A utilização de Aeronaves de Emprego Geral de médio porte para a Região Amazônica
By Guilherme Wiltgen
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=13561
A reportagem traz alguns dados interessantes sobre as capacidades dos UH-14 e UH-15, além de confirmar a divisão entre os HU's de Manaus, SPdA e Rio Grande, além da criação de mais um HU em Belém a despeito dos novos EC-725.
Note-se, como sempre, a exiguidade dos meios a serem aprestados nos respectivos esquadrões, e as consequentes limitações operacionais que isso imporá aos mesmo, apesar da alocação de aeronaves maiores.
Fica ainda a dever a complementariedade destas, em minha opinião, naqueles e noutros esquadrões, com helos médio-leves, que venham a substituir os UH-12/13. Um paliativo para a baixa disponibilidade quantitativa de meios futuros, mas que deve surtir efeitos práticos, até que um dia se possa chegar, quiçá, perto do número requerido no PAEMB, para aqueles helos.
Ademais, outro imbróglio previsto, pelo que vejo, será a disputa entre a FFE para equipar-se os NPM's e demais anfíbios e meios de apoios logísticos que venham a ser construídos, e os esquadrões fora de SPd'A, visto que, a se manterem a atual dotação prevista, nenhum daqueles navios conseguirá dispor de seu componente aéreo orgânico integralmente.
Mas isso já não constitui nenhuma novidade para a aviação naval da MB. Findo o ano e começo de outro e continuamos com a única novidade no meio aeronaval sendo a continuidade do "mais do mesmo" de sempre.
Talvez, com os russos montando por aqui agora, suas traquitanas voadoras, a questão da massa de manobra para a aviação naval tupiniquim possa vir a ser aquinhoada com soluções mais plausíveis e imprescindíveis.
Quem sobreviver ao próximo fim do mundo, ou ao fim da próxima novela das oito, saberá.
abs.
By Guilherme Wiltgen
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=13561
A reportagem traz alguns dados interessantes sobre as capacidades dos UH-14 e UH-15, além de confirmar a divisão entre os HU's de Manaus, SPdA e Rio Grande, além da criação de mais um HU em Belém a despeito dos novos EC-725.
Note-se, como sempre, a exiguidade dos meios a serem aprestados nos respectivos esquadrões, e as consequentes limitações operacionais que isso imporá aos mesmo, apesar da alocação de aeronaves maiores.
Fica ainda a dever a complementariedade destas, em minha opinião, naqueles e noutros esquadrões, com helos médio-leves, que venham a substituir os UH-12/13. Um paliativo para a baixa disponibilidade quantitativa de meios futuros, mas que deve surtir efeitos práticos, até que um dia se possa chegar, quiçá, perto do número requerido no PAEMB, para aqueles helos.
Ademais, outro imbróglio previsto, pelo que vejo, será a disputa entre a FFE para equipar-se os NPM's e demais anfíbios e meios de apoios logísticos que venham a ser construídos, e os esquadrões fora de SPd'A, visto que, a se manterem a atual dotação prevista, nenhum daqueles navios conseguirá dispor de seu componente aéreo orgânico integralmente.
Mas isso já não constitui nenhuma novidade para a aviação naval da MB. Findo o ano e começo de outro e continuamos com a única novidade no meio aeronaval sendo a continuidade do "mais do mesmo" de sempre.
Talvez, com os russos montando por aqui agora, suas traquitanas voadoras, a questão da massa de manobra para a aviação naval tupiniquim possa vir a ser aquinhoada com soluções mais plausíveis e imprescindíveis.
Quem sobreviver ao próximo fim do mundo, ou ao fim da próxima novela das oito, saberá.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Ultimo bizu: Bell 407 como treinador na MB, talvez para as 03 forças.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- FCarvalho
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
sapão, o projeto do helo nacional leve parece que vai ficar pra (muito)depois, mixou ou o pessoal enfim percebeu que as tot's dos EC para a Helibrás vão, no máximo, nos capacitar a fabricar uns parafusos diferentes aqui em uns vinte anos?sapao escreveu:Ultimo bizu: Bell 407 como treinador na MB, talvez para as 03 forças.
ademais, o AW-119, em termos, é ou seria um concorrente à altura dos Bell 407, para esta missão, afora uma hipotética produção nacional do mesmo em uma fábrica da AW que eles até hoje estão pensando se montam ou não aqui no Brasil. Acho que quanto mais tempo demorarem para se decidir, pior para os italianos. Se bobear, até se arriscam a perder o contrato para o UHL da marinha, para a Eurocopter, tal é a vantagem do AW-109LUH na questão. A não ser que a Oderbrecht e os russos...
aliás, em se falando em helos de treinamento, qual seria a demanda real, e ideal, hoje para este modelo, caso o seja decido a compra de um modelo comum para as três forças? 36, 45, 48, 54... ?
abs.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Seria uma ótima pedida!!
Tomara sapao...
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
FCarvalho escreveu:sapão, o projeto do helo nacional leve parece que vai ficar pra (muito)depois, mixou ou o pessoal enfim percebeu que as tot's dos EC para a Helibrás vão, no máximo, nos capacitar a fabricar uns parafusos diferentes aqui em uns vinte anos?sapao escreveu:Ultimo bizu: Bell 407 como treinador na MB, talvez para as 03 forças.
ademais, o AW-119, em termos, é ou seria um concorrente à altura dos Bell 407, para esta missão, afora uma hipotética produção nacional do mesmo em uma fábrica da AW que eles até hoje estão pensando se montam ou não aqui no Brasil. Acho que quanto mais tempo demorarem para se decidir, pior para os italianos. Se bobear, até se arriscam a perder o contrato para o UHL da marinha, para a Eurocopter, tal é a vantagem do AW-109LUH na questão. A não ser que a Oderbrecht e os russos...
aliás, em se falando em helos de treinamento, qual seria a demanda real, e ideal, hoje para este modelo, caso o seja decido a compra de um modelo comum para as três forças? 36, 45, 48, 54... ?
abs.
Temos que pensar que a MB opera o Jet Ranger, partir para o 407 seria a opção lógica em varias frentes, mas duas eu ressalto: é monomotor e o mesmo fabricante.
O AW-119 EU considero superdimensionado para instrução, mas nesse tipo de decisão tudo pode acontecer.
Para treinamento eu não saberia dizer, pois a ideia (até onde sei) é logo mais um centro básico de instrução comum e outro especializado em cada força.
Não acredito então em um modelo comum, acredito que a FAB e o EB modernizem seus Esquilos e a MB talvez opte por continuar na familia Bell; cada um dentro daquilo que melhor lhe conveêm sem prejudicar a missão.
A unificação destes equipamentos, NA MINHA OPINIÃO, só seria lucrativa como apoio a um projeto nacional.
Caso contrário, vamos pagar gato por lebre.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Vai que a dá doida na MB
AW139 C-SAR
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Editado pela última vez por FCarvalho em Ter Jan 15, 2013 1:00 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
FCarvalho escreveu:abs.sapao escreveu:Temos que pensar que a MB opera o Jet Ranger, partir para o 407 seria a opção lógica em varias frentes, mas duas eu ressalto: é monomotor e o mesmo fabricante.
O AW-119 EU considero superdimensionado para instrução, mas nesse tipo de decisão tudo pode acontecer.
Acho eu aqui, se caso o AW109 venha a ganhar a concorrência para o UHL da marinha, as chances do AW119 se tornam quase que imbatíveis. Mas isso no nível técnico, claro, já que se trata de helos praticamente com as mesmas células e sistemas. E daí os ganhos em logistísca...
Para treinamento eu não saberia dizer, pois a ideia (até onde sei) é logo mais um centro básico de instrução comum e outro especializado em cada força.
Por isso da minha pergunta sobre a nossa suposta demanda sobre um helo básico de treinamento comum para as três forças. Se houvesse demanda, isto talvez justificasse até o investimento em um projeto nacional, mas enfim...
Não acredito então em um modelo comum, acredito que a FAB e o EB modernizem seus Esquilos e a MB talvez opte por continuar na familia Bell; cada um dentro daquilo que melhor lhe conveêm sem prejudicar a missão.
Bem mas aí fica até difícil se falar em modelo comum de helo para o treinamento básico já que as forças seguiriam cada uma fazendo os seus treinamentos a partir de suas próprias frotas. Ontem lendo a edição de banca da RFA, sobre a escola de treinamento da Espanha, o básico é feito com os EC120 Colibri e o avançado com os S-76. Imagino que possamos fazer algo parecido por aqui, concentrando por exemplo o básico para todos no 1o/11o Gav, em Natal, com um helo comum e dispondo lá mesmo, no CATRE, de uma infra-estrutura suficiente e eficiente para receber helos de diferentes esquadrões das ffaa's estacionados ali mesmo na região nordeste, como por exemplo, um esquadrão SAR/C-SAR do 8o Gav, equipado com H-36 e/ou H-60, em Recife, um esquadrão com A109 ou Ka-60 da aviação naval de Natal ou Salvador, e um helo do Bavex, também em Recife, fazendo a parte especializada do treinamento. E tudo com a maior segurança e conforto de se estar operando no próprio centro de treinamento. Outra forma seria enviar os recém formados a estes esquadrões operacionais lá no nordeste mesmo, onde seriam brifados nas respectivas especialidades de suas armas, e em plena área operacional.
Enfim, acho que seria para nós uma boa oportunidade com uma boa estrutura, de forma e fazer o treinamento render, e tudo numa mesma região e com a infraestrutura dedicada em uma mesma base aérea, sem ter que deslocar os esquadrões operacionais ou desfalcá-los por muito tempo de suas bases.
A unificação destes equipamentos, NA MINHA OPINIÃO, só seria lucrativa como apoio a um projeto nacional.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
FCarvalho escreveu:Vai que a dá doida na MB
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FC,
com esse monte de coisa pendurada eu queria saber a autonomia dele...
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
FCarvalho escreveu: Acho eu aqui, se caso o AW109 venha a ganhar a concorrência para o UHL da marinha, as chances do AW119 se tornam quase que imbatíveis. Mas isso no nível técnico, claro, já que se trata de helos praticamente com as mesmas células e sistemas. E daí os ganhos em logistísca...
Sapão escreveu:Caso isso aconteça, eu ainda não acho que isso torne o 119 quase imbativel.
O quão praticamente identicos eles são a ponto de tornar tão vantajosos assim?
Isso teria que ser colocado no papel, inclusive a comunalidade logistica.
E será que MESMO assim ainda sairia mais barato do que operar o 407 ou outro monomotor?
Por isso da minha pergunta sobre a nossa suposta demanda sobre um helo básico de treinamento comum para as três forças. Se houvesse demanda, isto talvez justificasse até o investimento em um projeto nacional, mas enfim...
Bem mas aí fica até difícil se falar em modelo comum de helo para o treinamento básico já que as forças seguiriam cada uma fazendo os seus treinamentos a partir de suas próprias frotas. Ontem lendo a edição de banca da RFA, sobre a escola de treinamento da Espanha, o básico é feito com os EC120 Colibri e o avançado com os S-76. Imagino que possamos fazer algo parecido por aqui, concentrando por exemplo o básico para todos no 1o/11o Gav, em Natal, com um helo comum e dispondo lá mesmo, no CATRE, de uma infra-estrutura suficiente e eficiente para receber helos de diferentes esquadrões das ffaa's estacionados ali mesmo na região nordeste, como por exemplo, um esquadrão SAR/C-SAR do 8o Gav, equipado com H-36 e/ou H-60, em Recife, um esquadrão com A109 ou Ka-60 da aviação naval de Natal ou Salvador, e um helo do Bavex, também em Recife, fazendo a parte especializada do treinamento. E tudo com a maior segurança e conforto de se estar operando no próprio centro de treinamento. Outra forma seria enviar os recém formados a estes esquadrões operacionais lá no nordeste mesmo, onde seriam brifados nas respectivas especialidades de suas armas, e em plena área operacional.
Enfim, acho que seria para nós uma boa oportunidade com uma boa estrutura, de forma e fazer o treinamento render, e tudo numa mesma região e com a infraestrutura dedicada em uma mesma base aérea, sem ter que deslocar os esquadrões operacionais ou desfalcá-los por muito tempo de suas bases.
Sapão escreveu: A formação do EJA na Espanha é bem mais simples que as nossas, a começar pela ausencia de tiro frontal.
Então eles fazem uma formação básica parecida com a nossa e depois vão para o S-76 apenas para tirar o cartão de vôo por instrumentos.
Funciona bem para eles, para nós acho que seria um desperdicio:
-primeiro que eles são obrigados a operar aeronaves bimotores sobre cidades na Europa, o que restringe a escolha dos modelos em versões mais caras;
-segundo que a formação avançada deverá ser feita dentro de cada força de acordo com suas necessidades, portanto impor um modelo comum para isso talvez não seja possivel sem sacrificar o objetivo;
-terceiro cada uma das forças JÁ tem seus campos de treino com areas de instrução e tiro com decadas de aprendizado na sua utilização, enfiar tudo isso em Natal demanda tempo e dinheiro para fazer algo que JÁ é feito em Taubaté e São Pedro, existe uma necessidade operacional que justifique isso?
Porque para colocar gente no NE é isso que vai ser feito: deslocar o CIAvex e o CIAAN para lá, com o consequente envolvimento logistico, operacional e pessoal de todo esse processo. Será que essa solução VAI realmente trazer um melhor cumprimento da missão por parte dessas unidades ou vai ficar apenas bonito dizer que agora todo mundo treina no mesmo lugar, passando uma aparente (mas nem sempre verdadeira) sensação de eficiência?
Sobre colocar unidades no NE, tenha em mente que uma unidade operacional NÃO pode ter como função primaria a formação de pilotos, ela deve QUALIFICA-LOS na aviação para o cumprimento da missão e entrega-los prontos para isso quando necessário.
Então, NA MINHA OPINIÃO, unidade operacional é uma coisa e de instrução é outra. Se for para colocar unidade no NE para formação, tem que ser o CIAVex e o CIAAN; se for para cumprir outra missão ai se coloque outra unidade de acordo com a necessidade e o planejamento de cada força.
Para formação existem as unidades de formação, misturar o processo já foi feito na FAB e não deu certo.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Ligue para isso não amigão. É que a doida é capaz de baixar mais em mim do que na MB...sapao escreveu:FC,FCarvalho escreveu:Vai que a dá doida na MB
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com esse monte de coisa pendurada eu queria saber a autonomia dele...
E pensando bem, pra que um helo de NaPaOc vai carregar esses berimbelos todos? No máximo um gancho em baixo e um guincho do lado e estamos conversados. Magnifique. Vai a mais de 200 milhas facíl, fácil...
Ou será que querem mais alguma coisa além disso?
abs.
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Re: Um substituto para os Esquilo da MB
Um unico problema FC: a turbina é francesa, os avionicos serão de fora, as pás serão de fora, a transmissão será de fora, equipamentos embarcados de fora...FCarvalho escreveu:Bem, sei que é chover no molhado, mas como quase sempre quando se fala em helos de ataque no Brasil o povo pensa logo no filé mignon americano e russo, ou então em uma costelinha francesa; fico eu ainda cá em meus devaneios com a carne de pescoço da AS.
O que tem isto com o tópico? No site da Turbomeca aparece a Ardiden 3G, uma nova turbina, em duas versões, que poderá ser utilizada tanto no Kamov Ka-60, quanto, agora soube, nos AW-109, em praticamente toda a família Eurocopter e... no Rooivalk.
Em se tratando de off set, tot's e coisas do gênero, um dia quem sabe, o povo aqui no Brasil, ao menos os políticos, que são cegos, surdos e burros para estas coisas de defesa, não percebem que "é melhor um Rooivalk "pé de chinelo", voando, no esquadrão, do que dois Apache ou Havoc na chon..."
Ao menos, sei que no futuro, se um dia o EB e MB vierem a considerar um helo de ataque, o sul-africano, apesar de "inferior" aos seus concorrentes do norte, ainda pode constituir-se na solução, político-comercial-industrial, mais adequada e cabível não somente às nossas ffaa's, como também, e consequentemente, a nossa BID, como reza a tal da END. De pouquinho.. digo, de peças e peças ele poderá chegar lá.
Quem sabe um dia.
abs.
Só falta combinar para venderem isso tudo para a gente!!!
Ou você acha que quem fabrica heli de ataque vai estimular mais um concorrente no mercado lhe fornecendo material?
Alias, porque você acha que o Rooivalk morreu?
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