Marino, defesa aérea e AAe são "farinha do mesmo saco" quando falamos em termos sistêmicos de COMDABRA. Uma está para a outra como Peru está para o Natal, e este para o final do ano. Não podem ser vistas como sendo paralelas entre si ou mesmo independentes. Ao menos esta é a visão que compreendo quando se fala em sistema de sistemas de defesa. E o Comdabra existiria em função tornar isso o mais real possível. Elas atuam, ou deveriam, de forma a uma complementar o trabalho da outra, concomitantemente, e não como se uma falhar, a outra se vira nos trinta.Marino escreveu:Nao.
Defesa AÉREA é diferente de defesa ANTI-AÉREA.
A FAB pode, e deve, intervir em qualquer incursão inimiga, em que altura a mesma aconteça.
O COMDABRA existe para fazer com que as Forças atuem conjuntamente.
Códigos de IFF comuns, designação de alvos em tempo real, treinamento conjunto, etc, é o que pretendemos.
Quando a FAB, e sua atuação AÉREA nao for suficiente, entra a defesa AA, que por mais que escrevam para mim será a última opção, nao importa a altitude será a defesa de ponto, quando nada mais puder ser feito.
A Prioridade TEM que ser os caças da FAB.
No mar, os caças embarcados.
Neste sentido, penso que poderíamos avançar mais na questão dos caças, também se pensando, em que tipo e modalidades de defesa AAe precisamos estabelecer futuramente. Até em vista da reorganização das forças do EB, que estão sendo paulatinamente mecanizadas, o que a princípio poderia inferir nos menos avisados, que estas trariam modificações mínimas ou nenhuma na forma como o EB virá a dispor de sua defesa AAe; mas pelo contrário, ela trara modificações de monta que deveriam, penso, ser observadas pelas demais forças, impactando de alguma forma no FX e este no Prosuper que impactaria no PROFORÇA, e assim por diante. Agora mesmo, por exemplo. o EB está começando a pensar em defesa AAe em nível estratégico, com sistemas de longuíssimo alcance, coisa que até pouco tempo nem se pensava, assim como a FAB começa a pensar em sua defesa de ponto, das bases aéreas e demais estruturas pertinentes, assunto também novo para ela, e a MB ajustando suas defesas AAe de acordo com os novos meios das escoltas e do CFN... e por aí vai. Tudo isso vai mudar, e muito, a forma como nós pensamos a nossa defesa AAe.
Acho que nenhum comandante de esquadrão de caça hoje jamais se atreveria a sair pelo país, sem estar plenamente ciente, e repassar isso a seus pilotos, de como esta organizado e integrado a seus próprios sistemas de defesa AAe, seja de sua força aérea, seja das demais forças co-irmãs. E mesmo, claro, dos dispositivos inimigos em tela que eventualmente poderá vir a enfrentar. Aliás, nesse sentido, a maioria das guerras inciadas pelas grandes potencias tem nos indicado que antes de mais nada ou qualquer coisa, a primeira fase do conflito sempre será direcionada para a determinação da capacidade de C3I do oponente e a priorização de sua integral neutralização e/ou destruição. Podemos antever assim, que em um hipotético conflito contra nós, seja de parte de grandes potências ou de adversários do mesmo nível, a nossa primeira defesa a entrar em ação, por lógica, deverá ser a defesa AAe, já que nossa legislação/diplomacia sequer nos permite assentar o primeiro golpe, ou quiça apor uma defesa mais ofensiva.
Então, depois de vislumbrarmos a total integração de nossas baterias AAe com os grupos de caça, poderemos verificar em que medida a caça poderá ser tão ou mais efetiva do que aquela arma terrestre. O primeiro que piscar atira.
abs.