O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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FCarvalho
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6121 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 21, 2012 4:56 pm

Marino escreveu:Nao.
Defesa AÉREA é diferente de defesa ANTI-AÉREA.
A FAB pode, e deve, intervir em qualquer incursão inimiga, em que altura a mesma aconteça.
O COMDABRA existe para fazer com que as Forças atuem conjuntamente.
Códigos de IFF comuns, designação de alvos em tempo real, treinamento conjunto, etc, é o que pretendemos.
Quando a FAB, e sua atuação AÉREA nao for suficiente, entra a defesa AA, que por mais que escrevam para mim será a última opção, nao importa a altitude será a defesa de ponto, quando nada mais puder ser feito.
A Prioridade TEM que ser os caças da FAB.
No mar, os caças embarcados.
Marino, defesa aérea e AAe são "farinha do mesmo saco" quando falamos em termos sistêmicos de COMDABRA. Uma está para a outra como Peru está para o Natal, e este para o final do ano. Não podem ser vistas como sendo paralelas entre si ou mesmo independentes. Ao menos esta é a visão que compreendo quando se fala em sistema de sistemas de defesa. E o Comdabra existiria em função tornar isso o mais real possível. Elas atuam, ou deveriam, de forma a uma complementar o trabalho da outra, concomitantemente, e não como se uma falhar, a outra se vira nos trinta.

Neste sentido, penso que poderíamos avançar mais na questão dos caças, também se pensando, em que tipo e modalidades de defesa AAe precisamos estabelecer futuramente. Até em vista da reorganização das forças do EB, que estão sendo paulatinamente mecanizadas, o que a princípio poderia inferir nos menos avisados, que estas trariam modificações mínimas ou nenhuma na forma como o EB virá a dispor de sua defesa AAe; mas pelo contrário, ela trara modificações de monta que deveriam, penso, ser observadas pelas demais forças, impactando de alguma forma no FX e este no Prosuper que impactaria no PROFORÇA, e assim por diante. Agora mesmo, por exemplo. o EB está começando a pensar em defesa AAe em nível estratégico, com sistemas de longuíssimo alcance, coisa que até pouco tempo nem se pensava, assim como a FAB começa a pensar em sua defesa de ponto, das bases aéreas e demais estruturas pertinentes, assunto também novo para ela, e a MB ajustando suas defesas AAe de acordo com os novos meios das escoltas e do CFN... e por aí vai. Tudo isso vai mudar, e muito, a forma como nós pensamos a nossa defesa AAe.

Acho que nenhum comandante de esquadrão de caça hoje jamais se atreveria a sair pelo país, sem estar plenamente ciente, e repassar isso a seus pilotos, de como esta organizado e integrado a seus próprios sistemas de defesa AAe, seja de sua força aérea, seja das demais forças co-irmãs. E mesmo, claro, dos dispositivos inimigos em tela que eventualmente poderá vir a enfrentar. Aliás, nesse sentido, a maioria das guerras inciadas pelas grandes potencias tem nos indicado que antes de mais nada ou qualquer coisa, a primeira fase do conflito sempre será direcionada para a determinação da capacidade de C3I do oponente e a priorização de sua integral neutralização e/ou destruição. Podemos antever assim, que em um hipotético conflito contra nós, seja de parte de grandes potências ou de adversários do mesmo nível, a nossa primeira defesa a entrar em ação, por lógica, deverá ser a defesa AAe, já que nossa legislação/diplomacia sequer nos permite assentar o primeiro golpe, ou quiça apor uma defesa mais ofensiva.

Então, depois de vislumbrarmos a total integração de nossas baterias AAe com os grupos de caça, poderemos verificar em que medida a caça poderá ser tão ou mais efetiva do que aquela arma terrestre. O primeiro que piscar atira.

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6122 Mensagem por Marino » Sex Dez 21, 2012 6:08 pm

Rodrigoiano escreveu:
Marino escreveu:Nao.
Defesa AÉREA é diferente de defesa ANTI-AÉREA.
A FAB pode, e deve, intervir em qualquer incursão inimiga, em que altura a mesma aconteça.
O COMDABRA existe para fazer com que as Forças atuem conjuntamente.
Códigos de IFF comuns, designação de alvos em tempo real, treinamento conjunto, etc, é o que pretendemos.
Quando a FAB, e sua atuação AÉREA nao for suficiente, entra a defesa AA, que por mais que escrevam para mim será a última opção, nao importa a altitude será a defesa de ponto, quando nada mais puder ser feito.
A Prioridade TEM que ser os caças da FAB.
No mar, os caças embarcados.
Prezado Marino esta questão de prioridade de atuação não dependerá do tipo de ameaça? Por exemplo a incursão de uma aeronave inimiga seria combatida por caças; um míssil cruise pela aae?

Gde abraço
Caro amigo, vou responder abaixo aproveitando o post do Carvalho.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6123 Mensagem por Marino » Sex Dez 21, 2012 6:26 pm

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu:Nao.
Defesa AÉREA é diferente de defesa ANTI-AÉREA.
A FAB pode, e deve, intervir em qualquer incursão inimiga, em que altura a mesma aconteça.
O COMDABRA existe para fazer com que as Forças atuem conjuntamente.
Códigos de IFF comuns, designação de alvos em tempo real, treinamento conjunto, etc, é o que pretendemos.
Quando a FAB, e sua atuação AÉREA nao for suficiente, entra a defesa AA, que por mais que escrevam para mim será a última opção, nao importa a altitude será a defesa de ponto, quando nada mais puder ser feito.
A Prioridade TEM que ser os caças da FAB.
No mar, os caças embarcados.
Peço permissão para aproveitar seu post e responder aqui.

Marino, defesa aérea e AAe são "farinha do mesmo saco" quando falamos em termos sistêmicos de COMDABRA. Uma está para a outra como Peru está para o Natal, e este para o final do ano. Não podem ser vistas como sendo paralelas entre si ou mesmo independentes. Ao menos esta é a visão que compreendo quando se fala em sistema de sistemas de defesa. E o Comdabra existiria em função tornar isso o mais real possível. Elas atuam, ou deveriam, de forma a uma complementar o trabalho da outra, concomitantemente, e não como se uma falhar, a outra se vira nos trinta.
Mas é exatamente isso que os milicos aqui estão tentando mostrar.
A defesa aeroespacial é subdividida em defesa aérea e antiaérea.
O COMDABRA sendo responsável, coordena o que será usado.
Se a defesa aérea nao tem "pernas" para atuar sobre determinado alvo, ou ele "aparece" de repente por ter feito uma navegacao muito baixa e nao foi detectado, o mesmo será engajado pela AA, sob coordenação e controle do COMDABRA.
Para isso ambas necessitam dos mesmos códigos de IFF, mesmos sistemas de comunicação, etc.



Neste sentido, penso que poderíamos avançar mais na questão dos caças, também se pensando, em que tipo e modalidades de defesa AAe precisamos estabelecer futuramente. Até em vista da reorganização das forças do EB, que estão sendo paulatinamente mecanizadas, o que a princípio poderia inferir nos menos avisados, que estas trariam modificações mínimas ou nenhuma na forma como o EB virá a dispor de sua defesa AAe; mas pelo contrário, ela trara modificações de monta que deveriam, penso, ser observadas pelas demais forças, impactando de alguma forma no FX e este no Prosuper que impactaria no PROFORÇA, e assim por diante. Agora mesmo, por exemplo. o EB está começando a pensar em defesa AAe em nível estratégico, com sistemas de longuíssimo alcance, coisa que até pouco tempo nem se pensava, assim como a FAB começa a pensar em sua defesa de ponto, das bases aéreas e demais estruturas pertinentes, assunto também novo para ela, e a MB ajustando suas defesas AAe de acordo com os novos meios das escoltas e do CFN... e por aí vai. Tudo isso vai mudar, e muito, a forma como nós pensamos a nossa defesa AAe.
Nao misturemos alhos com bugalhos.
A defesa aeroespacial do território brasileiro, de seus pontos vitais, da capital, dos centros populacionais, é responsabilidade do COMDABRA, há MUITO, nao de há pouco tempo.
Uma Brigada domEB foi alocada a este comando CONJUNTO, que é o único que FUNCIONA desde tempos de paz.
HOJE, AGORA, o COMDABRA está coordenando as ações de defesa aeroespacial.
Mas a defesa de suas tropas, de suas instalações, é responsabilidade de cada força.
Imagine uma FT no mar, onde nao há radares do SISDABRA instalados, e um Almirante tem que acionar o COMDABRA para que este tome decisões em BSB.
A defesa de pontos vitais é uma coisa, a ação na frente de combate é outra totalmente distinta.


Acho que nenhum comandante de esquadrão de caça hoje jamais se atreveria a sair pelo país, sem estar plenamente ciente, e repassar isso a seus pilotos, de como esta organizado e integrado a seus próprios sistemas de defesa AAe, seja de sua força aérea, seja das demais forças co-irmãs. E mesmo, claro, dos dispositivos inimigos em tela que eventualmente poderá vir a enfrentar. Aliás, nesse sentido, a maioria das guerras inciadas pelas grandes potencias tem nos indicado que antes de mais nada ou qualquer coisa, a primeira fase do conflito sempre será direcionada para a determinação da capacidade de C3I do oponente e a priorização de sua integral neutralização e/ou destruição. Podemos antever assim, que em um hipotético conflito contra nós, seja de parte de grandes potências ou de adversários do mesmo nível, a nossa primeira defesa a entrar em ação, por lógica, deverá ser a defesa AAe, já que nossa legislação/diplomacia sequer nos permite assentar o primeiro golpe, ou quiça apor uma defesa mais ofensiva.
Nao é um comandante de esquadrão que vai fazer isso, mas o COMDABRA.
Nao imagine que este serviço Começou ontem, nao.
Já escrevi, o Sapão tb, que este é o único comando CONJUNTO ativo, hoje, agora.
Nao somos amadores, creia.



Então, depois de vislumbrarmos a total integração de nossas baterias AAe com os grupos de caça, poderemos verificar em que medida a caça poderá ser tão ou mais efetiva do que aquela arma terrestre. O primeiro que piscar atira.
De novo, nao somos amadores. Isto já funciona, há muito.
Nao temos meios decentes, o que parece que vai mudar.
Mas doutrina, saber o que fazer, como fazer, isto é resolvido.

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6124 Mensagem por denilson » Sex Dez 21, 2012 11:32 pm

Odebrecht Defesa e Tecnologia
Acordo com russos inclui mísseis
Por Ivan Plavetz
19/12/2012
O memorando de entendimentos entre Odebrecht e Russian Technologies inclui uma possível produção de helicópteros Mi17 no Brasil. (Foto Kazan Helicópters)
Acordo entre Odebrecht e russos pode trazer linha de produção de helicópteros para o Brasil
Como resultado da visita de uma delegação da Odebrecht Defesa e Tecnologia à Moscou, acontecida entre os dias 15 e 18 de outubro último, o grupo brasileiro assinou no dia 14 de dezembro com a estatal russa Russian Technologies State Corporation um memorando de entendimentos para a formação de joint venture que terá como objetivo a implementação de programas voltados para o setor de Defesa, incluindo a produção em solo brasileiro de helicópteros, armas de defesa aérea, veículos navais, etc.
O período que separou a visita da delegação da Odebrecht e a assinatura do acordo com os russos foi marcado por uma diversificada agenda de negociações intermediada pela Rosoboronexport, a qual envolveu a participação da Russian Helicópters na possível produção de helicópteros médios utilitários Mi-17 e na criação de um centro de manutenção para helicópteros no Brasil, notadamente voltado para dar suporte logístico ao modelo de ataque Mi-35M, bem como na proposta de fornecimento de um sistema de defesa antiaérea baseado no Tor russo para as Forças Armadas do País. É oportuno lembrar que a Força Aérea Brasileira (FAB) adquiriu 12 Mi-35M (AH-2 Sabre na FAB), sendo que essa frota necessitará ao longo da sua vida operacional de revisões maiores que somente oficinas certificadas poderão executar.
Os entendimentos entre Odebrecht e Russian Helicopters incluem a instalação no Brasil de um centro de manutenção para dar suporte aos helicópteros Mi-35M, entre outros (Foto Ivan Plavetz)
Além do estabelecimento de joint ventures, a cooperação Odebrecht/Russian Technologies deverá assumir requisitos de transferência de tecnologias e a celebração de subcontratos e outros acordos. Um grupo de trabalho conjunto está sendo criado para a coordenação da cooperação.
A cooperação técnico-militar entre Rússia-Brasil está sendo realizada de acordo com um programa intergovernamental assinado em novembro de 2008. O valor total de armas e equipamentos militares entregue ao Brasil a partir deste momento é cerca de US$ 306,7 milhões
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=662




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6125 Mensagem por lobo_guara » Sex Dez 21, 2012 11:36 pm

Brasileiro escreveu:Tinha um caminhão 6x6 com lançador composto por 4 caixas retangulares.

Não consegui identificar, mas pare que não tem a ver com o SAMP-T nem com o VL-Mica. Talvez um Aspide :idea:

De repente é aquele que a Avibras estaria se metendo com europeus...

O lobo_guará poderia nos passar o link do vídeo !




abraços]
Brasileiro,

O link do vídeo é este ai embaixo:

http://www.exercito.gov.br/web/proforca/videos




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6126 Mensagem por lobo_guara » Sex Dez 21, 2012 11:47 pm

Goldfinger escreveu:
Brasileiro escreveu:Tinha um caminhão 6x6 com lançador composto por 4 caixas retangulares.

Não consegui identificar, mas pare que não tem a ver com o SAMP-T nem com o VL-Mica. Talvez um Aspide :idea:

De repente é aquele que a Avibras estaria se metendo com europeus...


abraços]

Não sei como aquela imagem foi parar no meio de duas outras do Astros num vídeo do EB, mas aquilo é um RBS-15 croata na versão de defesa de costa.

Goldfinger,

Olha eu estive pesquisando os sites na internet e achei algo muito parecido com este da imagem num e-catalogue da MBDA referente ao sistema MEADS numa versão 6X6, e aí lembrei que os alemães andaram apresentando os seus sitemas para o EB neste ano, o link do catálogo a que me refiro é este:

http://www.mbda-systems.com/e-catalogue ... erformance




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6127 Mensagem por Rodrigoiano » Sáb Dez 22, 2012 4:50 am

Marino escreveu:
Rodrigoiano escreveu: Prezado Marino esta questão de prioridade de atuação não dependerá do tipo de ameaça? Por exemplo a incursão de uma aeronave inimiga seria combatida por caças; um míssil cruise pela aae?

Gde abraço
Caro amigo, vou responder abaixo aproveitando o post do Carvalho.
Valeu, obrigado!!




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6128 Mensagem por FCarvalho » Sáb Dez 22, 2012 1:25 pm

Marino escreveu:
FCarvalho escreveu:
[009]




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6129 Mensagem por jauro » Sáb Dez 22, 2012 5:08 pm

A DOUTRINA está intimamente ligada à missão determinada, à área de atuação, ao tempo de resolução da missão, à força oponente e ao material de emprego militar (MEM). Mudando os meios a serem empregados (MEM), a DOUTRINA forçosamente haverá de evoluir.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6130 Mensagem por Goldfinger » Sáb Dez 22, 2012 9:34 pm

lobo_guara escreveu:

Goldfinger,

Olha eu estive pesquisando os sites na internet e achei algo muito parecido com este da imagem num e-catalogue da MBDA referente ao sistema MEADS numa versão 6X6, e aí lembrei que os alemães andaram apresentando os seus sitemas para o EB neste ano, o link do catálogo a que me refiro é este:

http://www.mbda-systems.com/e-catalogue ... erformance
Certamente é parecido, mas o MEADS leva 8 mísseis por caminhão e o da foto tem apenas 4. Aquela foto é de um RBS-15 com certeza http://en.wikipedia.org/wiki/RBS-15

E tomara que ninguém aqui esteja pensando em comprar o MEADS. Ele está saindo caro demais. Todos os sócios do programa estão tentando dar um jeito de pular fora. Só não fizeram ainda por causas das multas contratuais.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6131 Mensagem por thicogo » Sáb Dez 22, 2012 9:55 pm

Senhores vejam esse video,qual o então comandante explica no inicio o video a função do Comdabra.





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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6132 Mensagem por sapao » Dom Dez 23, 2012 12:20 pm

ciclope escreveu:NÃo marino o carvalho falou mais claramente o que eu estava dizendo. Pela regra a ante-aerea e dividida em altitudes de responsabilidades.
Ao exerito e a marinha no maximo 9 ou 10 km, acima disso e com a FAB. Por isso os sistemas de longo alcance que operam em altitudes superiores ficaam sobe o comando e operação da FAB. Infelismante e assim.
E onde estaria escrito essa regra?

Até onde sei, cada caso é uma caso e não existe uma divisão pre-programada de ação que não seja em função do proprio armamento (que no nosso caso é bastante limitado); é a divisão que existe em niveis é mais Doutrinaria do que Operacional.
Como o Marino já disse, que puder atuar vai atuar independente do altura do incursor.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6133 Mensagem por Luiz Bastos » Dom Dez 23, 2012 1:46 pm

Galera.

Essa do armamento bastante limitado está me deixando muito frustrado. Fico imaginando quantos infantes serão imolados nos primeiros contatos com o inimigo muito superior. A grosso modo tenho a visão do ultimo ataque da cavalaria cossaca contra os alemães na 2a guerra, onde esta foi completa e totalmente dizimada pela metralha. Quantas vidas se perderam por falta de visão e erro tático? Quantos animais mortos a toa. Uma pena. Fui :|




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6134 Mensagem por FCarvalho » Dom Dez 23, 2012 3:15 pm

Luiz, sendo a guerra atualmente como ela é, e sempre foi, imprevisível e desgovernada, penso que no nosso caso, se tal conflito envolver um opositor do mesmo nível ou superior às nossas capacidades militares, e mantendo-se a atual (falta de) condições do nosso sistema de defesa AAe, as baixas civis serão bem maiores e piores do que as militares, haja visto que um hipotético inimigo com melhor preparado e equipamento que nós, faria num primeiro ataque, não só vítimas na estrutura militar do país, que seria alcançada sem maiores obstáculos, mas muito mais na estrutura civil de poder do país que mal e pior, não dispõe de nenhuma proteção efetiva.

Ou seja, todos os alvos civis estratégicos e sumamente importantes hoje para a manutenção de nossa sustentabilidade em qualquer guerra, tem a princípio a condição de prever-se enorme quantidade de baixas civis, seja por sua localização, seja pela postura passional e reativa de nossa doutrina militar e diplomática. As consequências de sua destruição para a população civil deveriam ser bem melhor arrazoadas pela esfera pública, já que, com elas funcionando, a população civil já não dispõe de muitas facilidades, imagina sem elas.

E tudo isso, muito antes de qualquer soldado "bater as botas."

abs.




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Re: O futuro da AAAe no Brasil

#6135 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 23, 2012 3:32 pm

Uma comissão do governo e de empresários vai à Rússia em Janeiro e o EB já está preparando a dispensa de licitação para esta mesma época.

Que vem coisa, vem. Só não sabemos o que é nem a quantidade.



abraços]




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amor fati
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