A-12

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Cmte. Fred
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Re: A-12

#10921 Mensagem por Cmte. Fred » Seg Dez 17, 2012 6:07 pm

Marino escreveu:Caralho, que reforma total é essa de que falam?
O navio fez um PMG e está se aprontando para operações aéreas, onde TUDO tem que estar conforme.
A última notícia que tínhamos de problemas era com um turbo-gerador.
Solução? Trocar.
Falta? Dinheiro.
Vai destruir o navio por causa de um TG?
Falta de bom senso.

Falta bom senso??

Você não acha que depois de tanto tempo e esforço, era pra, no mínimo, ter suspendido do Rio e conseguir chegar sem maiores incidentes no porto de Santos?

Quanto tempo e quanto dinheiro ainda vai pra estar tudo conforme?




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henriquejr
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Re: A-12

#10922 Mensagem por henriquejr » Seg Dez 17, 2012 6:10 pm

Marino escreveu:Caralho, que reforma total é essa de que falam?
O navio fez um PMG e está se aprontando para operações aéreas, onde TUDO tem que estar conforme.
A última notícia que tínhamos de problemas era com um turbo-gerador.
Solução? Trocar.
Falta? Dinheiro.
Vai destruir o navio por causa de um TG?
Falta de bom senso.

Concordo contigo, Marino! Se a MB ta tendo dificuldades pra deixar o A-12 pronto, mais por falta de recursos disponíveis para isso do que por capacidade técnica em resolver o problema, imagine adquirir o projeto de um novo PA e construir!

Acho que, no momento, só resta duas alternativas a MB:

1- Continuar investindo no A-12 os poucos recursos disponíveis, com a intenção de manter a doutrina de operação e manutenção de um PA;

2- Abrir mãos da operação deste tipo de navio pelas próximas décadas!

Diante disso, acho que a MB ta no caminho certo em continuar investindo no A-12.




.
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Re: A-12

#10923 Mensagem por FABIO » Seg Dez 17, 2012 6:59 pm

Vamos aguardar pode ser que não seja nada demais e sim ajustes,o CM falou que a catapulta lateral esta revisada e que o siconta MK 4 está instalado logo acho que em
breve veremos os A-4 sendo lançados do mesmo.




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Re: A-12

#10924 Mensagem por FCarvalho » Seg Dez 17, 2012 7:27 pm

Marino escreveu:Caralho, que reforma total é essa de que falam?
O navio fez um PMG e está se aprontando para operações aéreas, onde TUDO tem que estar conforme.
A última notícia que tínhamos de problemas era com um turbo-gerador.
Solução? Trocar.
Falta? Dinheiro.
Vai destruir o navio por causa de um TG?
Falta de bom senso.
Boa tarde Marino.

Acho que "caralho" e adjetivos pejorativos semelhantes, também devem estar dizendo meio mundo paisano por aí, e que não entende nádegas de defesa, ao ver, novamente, outra vez, todavia, contudo, apesar de... etc, etc, pela enésima vez, que o único Nae que temos não consegue sair sequer do porto sem ter um problema.

Quanto a "reforma total" creio que o termo não caiu bem, mas refere-se as modificações, de monta, diga-se de passagem, que o navio vem sofrendo, parado, nos estaleiros, praticamente ao longo da última década.

Este "tudo conforme", realmente, ao que aparenta, deve ser algo dificílimo, pois todas as vezes que o navio se fez ao mar, aparecem noticias de dificuldades e/ou problemas que não foram sanados, e/ou mal resolvidos, obrigando-o a um retorno brevíssimo ao porto de origem.

A pensar. Se o problema do navio sempre foi dinheiro, então a MB está empate com os políticos. O problema é que a MB não manda no dinheiro que lhe pertence, e os políticos não gostam de "dar" o dinheiro que não lhes pertence. Como equacionar tal questão?

Será que já não seria hora de aproveitar, com licença da palavra do Túlio, aproveitarmos o momento e empolgação dos nossos políticos e "gerar uma obra" monumental, diga-se, para defender a implementação imediata do PRONAE, já que a nossa pequena aprendiz de bolivariana planaltina diz que a solução para os nossos problemas econômicos é investimento? Então faça-mo-la investir. As empreiteiras e estaleiros da vida com certeza agradeceriam.

E acho que falta de bom senso, está sendo, cada vez mais, a olhos vistos, continuarmos a investir o erário público, em um navio que cada vez que aparece de público, tem apresentado mais problemas do soluções para as nossas mazelas.

Quanto do investimento dos ralos recursos da MB postos no Nae São Paulo, não poderiam ter servido para encetar o projeto dos novos Nae's de que tanto precisamos? Quanto dos recursos que ainda vamos dispor a ele, terão um retorno plausível, em tempo ainda de podemos confirmar que foram bem empregados?

Sinceramente, eu não duvido de que a MB saiba o que está fazendo no Nae SP, mas está cada vez mais difícil defender tais investimentos, quando as respostas que temos tendem a ser sempre as mesmas dos últimos anos, quanto a enorme dificuldade de pô-lo em pleno funcionamento operacional. E isto se ele um dia , puder realmente chegar a tal condição.

E veja que esta é a reles opinião de um leigo curioso e interessado, falando sobre estas coisas. Imagina o que na passa na cabeça de um deputado ou senador, que não sabe, e nem se importa, o porque de nós termos uma marinha de guerra.

Considerações e estimas a si.

abs.




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Re: A-12

#10925 Mensagem por Marino » Seg Dez 17, 2012 8:06 pm

Cmte. Fred escreveu:
Marino escreveu:Caralho, que reforma total é essa de que falam?
O navio fez um PMG e está se aprontando para operações aéreas, onde TUDO tem que estar conforme.
A última notícia que tínhamos de problemas era com um turbo-gerador.
Solução? Trocar.
Falta? Dinheiro.
Vai destruir o navio por causa de um TG?
Falta de bom senso.

Falta bom senso??

Você não acha que depois de tanto tempo e esforço, era pra, no mínimo, ter suspendido do Rio e conseguir chegar sem maiores incidentes no porto de Santos?

Quanto tempo e quanto dinheiro ainda vai pra estar tudo conforme?
De que adiantaria ir a Santos se ao suspender foi detectado um problema qualquer?
Isto é profissionalismo?
Vai demorar o tempo que for preciso.




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Re: A-12

#10926 Mensagem por Marino » Seg Dez 17, 2012 8:20 pm

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu:Caralho, que reforma total é essa de que falam?
O navio fez um PMG e está se aprontando para operações aéreas, onde TUDO tem que estar conforme.
A última notícia que tínhamos de problemas era com um turbo-gerador.
Solução? Trocar.
Falta? Dinheiro.
Vai destruir o navio por causa de um TG?
Falta de bom senso.
Boa tarde Marino.

Acho que "caralho" e adjetivos pejorativos semelhantes, também devem estar dizendo meio mundo paisano por aí, e que não entende nádegas de defesa, ao ver, novamente, outra vez, todavia, contudo, apesar de... etc, etc, pela enésima vez, que o único Nae que temos não consegue sair sequer do porto sem ter um problema.

Quanto a "reforma total" creio que o termo não caiu bem, mas refere-se as modificações, de monta, diga-se de passagem, que o navio vem sofrendo, parado, nos estaleiros, praticamente ao longo da última década.

Este "tudo conforme", realmente, ao que aparenta, deve ser algo dificílimo, pois todas as vezes que o navio se fez ao mar, aparecem noticias de dificuldades e/ou problemas que não foram sanados, e/ou mal resolvidos, obrigando-o a um retorno brevíssimo ao porto de origem.

A pensar. Se o problema do navio sempre foi dinheiro, então a MB está empate com os políticos. O problema é que a MB não manda no dinheiro que lhe pertence, e os políticos não gostam de "dar" o dinheiro que não lhes pertence. Como equacionar tal questão?

Será que já não seria hora de aproveitar, com licença da palavra do Túlio, aproveitarmos o momento e empolgação dos nossos políticos e "gerar uma obra" monumental, diga-se, para defender a implementação imediata do PRONAE, já que a nossa pequena aprendiz de bolivariana planaltina diz que a solução para os nossos problemas econômicos é investimento? Então faça-mo-la investir. As empreiteiras e estaleiros da vida com certeza agradeceriam.

E acho que falta de bom senso, está sendo, cada vez mais, a olhos vistos, continuarmos a investir o erário público, em um navio que cada vez que aparece de público, tem apresentado mais problemas do soluções para as nossas mazelas.

Quanto do investimento dos ralos recursos da MB postos no Nae São Paulo, não poderiam ter servido para encetar o projeto dos novos Nae's de que tanto precisamos? Quanto dos recursos que ainda vamos dispor a ele, terão um retorno plausível, em tempo ainda de podemos confirmar que foram bem empregados?

Sinceramente, eu não duvido de que a MB saiba o que está fazendo no Nae SP, mas está cada vez mais difícil defender tais investimentos, quando as respostas que temos tendem a ser sempre as mesmas dos últimos anos, quanto a enorme dificuldade de pô-lo em pleno funcionamento operacional. E isto se ele um dia , puder realmente chegar a tal condição.

E veja que esta é a reles opinião de um leigo curioso e interessado, falando sobre estas coisas. Imagina o que na passa na cabeça de um deputado ou senador, que não sabe, e nem se importa, o porque de nós termos uma marinha de guerra.

Considerações e estimas a si.

abs.
Não sei se alguns detalhes dos testes do SP já foram comentados aqui.
Vários sistemas do navio nao podem ser testados no porto.
Um destes sistemas é o radar do navio, que se ligado irradiaria níveis altíssimos de eletromagnetismo ao lado da população.
Este é um exemplo de sistema que só pode ser testado quando o navio sai para o mar.
E se apareceu um problema, a maneira correta de agir é voltar e reparar.
Outro ponto:
Os recursos alocados a um meio nao são transferíveis para outro.
A MB aprendeu isso com a baixa da Dodsworth e do Paraná. O GF cortou na hora os recursos que a MB pretendia aplicar em outros meios. Acabou o meio, cortam-se os recursos.
A questão de gerar uma obra monumental vai ser feita com os NPa e o Prosuper. Cada coisa a seu tempo. A MB nao conseguiria emplacar mais uma desta monta.
Os investimentos no SP foram uma fração do custo de um novo.
Ele vai operar normalmente, sem que seja pulado qualquer etapa, principalmente se isto significar segurança para as operações aéreas.
Eu também quero o navio pronto ontem, mas infelizmente nao é assim que funciona.




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Re: A-12

#10927 Mensagem por lobo_guara » Seg Dez 17, 2012 11:47 pm

Gosto do NAe São Paulo, acho que vale à pena investir nele, até por que se não for ele, a médio-prazo (10-15 anos) não haveria outro porta-aviões operando na MB, contudo do jeito que as coisas andam com esse navio, melhor transferi-lo para Salvador e contratar um pai-de-santo para varrer a urucubaca de volta para a França. Aliás é isso que dá a MB ficar dando carona para os hermanos argentinos: isso só pode ser inveja de argentino! CHÔO URUCUBACA!




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: A-12

#10928 Mensagem por Sterrius » Ter Dez 18, 2012 11:43 am

Eu como apenas curioso ainda defendo o A12, mas apenas pelo fato que se ele sumir é o fim de qualquer sonho de medio/longo prazo de um porta aviões pro Brasil do que pela embarcação em si (Que já deu o que tinha que dar ao meu ver).

Se derem baixa no A12 sem planos para substituto já com orçamento definido. No dia que o A12 tomar baixa é o fim do sonho. Como marino já explicou que ocorreu antes.

E se ficar sem vai ser igual a argentina. Sonhar por décadas por algo que nunca mais vai ter.




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Re: A-12

#10929 Mensagem por JL » Ter Dez 18, 2012 1:11 pm

Marino meio fora do tópico, mas em outro tópico ou por mensagem particular, poderia explicar este assunto das emissões eletromagnéticas do radar sobre a população? Parece ser um assunto interessante.

Quanto ao SP penso o mesmo, se ele der baixa, pode-se esquecer um navio com capacidade de operações aéreas. Mas do jeito que está também não pode ficar é desmoralizante. É preciso encontrar uma solução. Apesar de ser contra toda a doutrina da MB (catapulta) a Espanha encostou o Principe das Astúrias, seria uma alternativa. Ou um navio como o Mistral, modificado para operar helis. Seria uma alternativa para não se perder totalmente a capacidade e ter uma nau capitânia no orçamento da MB.




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Re: A-12

#10930 Mensagem por FCarvalho » Ter Dez 18, 2012 3:59 pm

Marino escreveu:
FCarvalho escreveu: Boa tarde Marino.
Acho que "caralho" e adjetivos pejorativos semelhantes, também devem estar dizendo meio mundo paisano por aí, e que não entende nádegas de defesa, ao ver, novamente, outra vez, todavia, contudo, apesar de... etc, etc, pela enésima vez, que o único Nae que temos não consegue sair sequer do porto sem ter um problema.
Não sei se alguns detalhes dos testes do SP já foram comentados aqui.
Acho eu que não, só o que chega são os problemas que ele apresenta cada vez que sai do porto.
Vários sistemas do navio não podem ser testados no porto.
Um destes sistemas é o radar do navio, que se ligado irradiaria níveis altíssimos de eletromagnetismo ao lado da população.
Este é um exemplo de sistema que só pode ser testado quando o navio sai para o mar.
E se apareceu um problema, a maneira correta de agir é voltar e reparar.
Não há como programar-se as saídas de tal forma que mais de um sistema possa ser testado e várias coisas possam ser resolvidas ainda no mar, de forma cabível tanto quanto possível, ao invés de nós ficarmos nesta verdadeira angústia de sai e volta, sai e volta, que parece não termina nunca?
Outro ponto:
Os recursos alocados a um meio não são transferíveis para outro.
A MB aprendeu isso com a baixa da Dodsworth e do Paraná. O GF cortou na hora os recursos que a MB pretendia aplicar em outros meios. Acabou o meio, cortam-se os recursos.
Isso faz parte da, me perdoe o termo, "filhadaputice" cultural e esperteza governamental de nosso país, que simplesmente não tem jeito. Então, é tentar o mais que possível arrancar os recursos necessários e rezar pra nada de mais acontecer ao longo do ano fiscal que sirva de desculpa para estes fdp's de primeira classe meterem a mãos no que é da MB. O que penso, atualmente eles - a área econômica federal - fazem um grande esforço para conseguir. E não só retirar, como inibir quaisquer iniciativas contrárias, que proponham qualquer tipo de investimentos na instituição. E sabemos os motivos.

A questão de gerar uma obra monumental vai ser feita com os NPa e o Prosuper. Cada coisa a seu tempo. A MB não conseguiria emplacar mais uma desta monta.
Ok, mas de que adianta emplacar PROSUPER agora, se ninguém nos garante - e isso é quase certo como um dia depois do outro - que vamos ter PRONAE no tempo certo amanhã? Penso eu que uma coisa não pode ser vista e entendida sem a outra. Alias, todo o PAEMB é uma coisa por si só, monumental, se fosse aprovado integralmente amanhã. Mas se nem a porra do LBDN sequer foi lido no CN, imagino a força que o GF não deva estar fazendo para garantir que ele não sai de lá tão cedo, visto a amarração financeira que ele garantiria sobre os investimentos em defesa ao Brasil. Mas claro, quem é o louco do ministro da fazendo que vai querer abrir mão do poder da chave do cofre, só para poder continuar sacaneando as ffaa's, e se achando o cara mais fodão do universo e dono da pseudo 7a maior economia do mundo? [001]

Os investimentos no SP foram uma fração do custo de um novo.
Nem me referi aos custos da construção de um novo Nae. Referi-me apenas a parte de estudo e realização do projeto - estudos de conceito e engenharia - dos novos Nae's, que creio, só o que se investiu no SP até aqui, já garantiria à MB esta parte dos custos.
Mas como tu bem falaste, se ele for pro brejo, nem isso nos sobraria, e ainda pior, veríamos todo uma enorme soma de verbas desperdiçadas em um navio que jamais chegou a justificar o seu propósito. Contudo, ainda penso que se não dermos início ao PRONAE, para ontem, esperar que o SP dê baixa daqui uns quinze anos, penar no assunto novamente, porque não temos verbas para isso, porque o governo não quer, não entende, está nem aí, vai ser/ficar complicado. Aliás, mais do que já está. Me pergunto uma coisa. E se antes do A-13 estar operacional, sabe Deus quando, nós precisarmos do A-12? E se ele não ficar 100%, por mais esforço que façamos? O que fazemos? Chamamos o Chapolim Colorado?


Ele vai operar normalmente, sem que seja pulado qualquer etapa, principalmente se isto significar segurança para as operações aéreas.
Eu também quero o navio pronto ontem, mas infelizmente não é assim que funciona.
Concordo que pular etapas não é a questão aqui, mas antes, a própria inépcia e indiferença do governo em relação a ele, e sua plena operação, ademais sua importância e significado para todo um projeto de revivificação da aviação naval. E isto não é pouco. Ao menos não para a MB e uns poucos entusiastas que nem eu. Mas, é aquela coisa. Nada no que consta neste projeto, parece ser ilustrativo da orientação que o atual governo parece seguir quanto a conseguir para si, tanto e quanto maior possível o lucro financeiro, será o político. Até porque, que diferença faz à gestão do poder público atual, uns poucos e minguados A-4's e P-16's recauchutados? Alguns trocados para a Embraer? Acho que de trocados, que mais entende são as ffaa's e a defesa deste país. Mas este, infelizmente, não é o caso dos nossos políticos. A quem será que tudo isso sairá mais caro?
abs.




Editado pela última vez por FCarvalho em Ter Dez 18, 2012 4:03 pm, em um total de 1 vez.
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Re: A-12

#10931 Mensagem por Alcantara » Ter Dez 18, 2012 3:59 pm

Pergunta pro Padilha o que é estar perto de um radar ligado! :lol:




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Re: A-12

#10932 Mensagem por Marino » Ter Dez 18, 2012 6:05 pm

JL escreveu:Marino meio fora do tópico, mas em outro tópico ou por mensagem particular, poderia explicar este assunto das emissões eletromagnéticas do radar sobre a população? Parece ser um assunto interessante.

Quanto ao SP penso o mesmo, se ele der baixa, pode-se esquecer um navio com capacidade de operações aéreas. Mas do jeito que está também não pode ficar é desmoralizante. É preciso encontrar uma solução. Apesar de ser contra toda a doutrina da MB (catapulta) a Espanha encostou o Principe das Astúrias, seria uma alternativa. Ou um navio como o Mistral, modificado para operar helis. Seria uma alternativa para não se perder totalmente a capacidade e ter uma nau capitânia no orçamento da MB.
Existem equipamentos, principalmente radares, mas nao somente, que trabalham com uma enorme potência de transmissão.
O radar de busca aérea do SP é um destes equipamentos.
Ele nao pode transmitir no cais para nao por em risco a população.
O Alcântara lembrou bem. O Padilha passou por isso com um navio americano, creio.
Essa experiência nao desejo para ninguém.




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Re: A-12

#10933 Mensagem por Marino » Ter Dez 18, 2012 6:07 pm

FCarvalho escreveu:
Marino escreveu: Não sei se alguns detalhes dos testes do SP já foram comentados aqui.
Acho eu que não, só o que chega são os problemas que ele apresenta cada vez que sai do porto.
Vários sistemas do navio não podem ser testados no porto.
Um destes sistemas é o radar do navio, que se ligado irradiaria níveis altíssimos de eletromagnetismo ao lado da população.
Este é um exemplo de sistema que só pode ser testado quando o navio sai para o mar.
E se apareceu um problema, a maneira correta de agir é voltar e reparar.
Não há como programar-se as saídas de tal forma que mais de um sistema possa ser testado e várias coisas possam ser resolvidas ainda no mar, de forma cabível tanto quanto possível, ao invés de nós ficarmos nesta verdadeira angústia de sai e volta, sai e volta, que parece não termina nunca?
Outro ponto:
Os recursos alocados a um meio não são transferíveis para outro.
A MB aprendeu isso com a baixa da Dodsworth e do Paraná. O GF cortou na hora os recursos que a MB pretendia aplicar em outros meios. Acabou o meio, cortam-se os recursos.
Isso faz parte da, me perdoe o termo, "filhadaputice" cultural e esperteza governamental de nosso país, que simplesmente não tem jeito. Então, é tentar o mais que possível arrancar os recursos necessários e rezar pra nada de mais acontecer ao longo do ano fiscal que sirva de desculpa para estes fdp's de primeira classe meterem a mãos no que é da MB. O que penso, atualmente eles - a área econômica federal - fazem um grande esforço para conseguir. E não só retirar, como inibir quaisquer iniciativas contrárias, que proponham qualquer tipo de investimentos na instituição. E sabemos os motivos.

A questão de gerar uma obra monumental vai ser feita com os NPa e o Prosuper. Cada coisa a seu tempo. A MB não conseguiria emplacar mais uma desta monta.
Ok, mas de que adianta emplacar PROSUPER agora, se ninguém nos garante - e isso é quase certo como um dia depois do outro - que vamos ter PRONAE no tempo certo amanhã? Penso eu que uma coisa não pode ser vista e entendida sem a outra. Alias, todo o PAEMB é uma coisa por si só, monumental, se fosse aprovado integralmente amanhã. Mas se nem a porra do LBDN sequer foi lido no CN, imagino a força que o GF não deva estar fazendo para garantir que ele não sai de lá tão cedo, visto a amarração financeira que ele garantiria sobre os investimentos em defesa ao Brasil. Mas claro, quem é o louco do ministro da fazendo que vai querer abrir mão do poder da chave do cofre, só para poder continuar sacaneando as ffaa's, e se achando o cara mais fodão do universo e dono da pseudo 7a maior economia do mundo? [001]

Os investimentos no SP foram uma fração do custo de um novo.
Nem me referi aos custos da construção de um novo Nae. Referi-me apenas a parte de estudo e realização do projeto - estudos de conceito e engenharia - dos novos Nae's, que creio, só o que se investiu no SP até aqui, já garantiria à MB esta parte dos custos.
Mas como tu bem falaste, se ele for pro brejo, nem isso nos sobraria, e ainda pior, veríamos todo uma enorme soma de verbas desperdiçadas em um navio que jamais chegou a justificar o seu propósito. Contudo, ainda penso que se não dermos início ao PRONAE, para ontem, esperar que o SP dê baixa daqui uns quinze anos, penar no assunto novamente, porque não temos verbas para isso, porque o governo não quer, não entende, está nem aí, vai ser/ficar complicado. Aliás, mais do que já está. Me pergunto uma coisa. E se antes do A-13 estar operacional, sabe Deus quando, nós precisarmos do A-12? E se ele não ficar 100%, por mais esforço que façamos? O que fazemos? Chamamos o Chapolim Colorado?


Ele vai operar normalmente, sem que seja pulado qualquer etapa, principalmente se isto significar segurança para as operações aéreas.
Eu também quero o navio pronto ontem, mas infelizmente não é assim que funciona.
Concordo que pular etapas não é a questão aqui, mas antes, a própria inépcia e indiferença do governo em relação a ele, e sua plena operação, ademais sua importância e significado para todo um projeto de revivificação da aviação naval. E isto não é pouco. Ao menos não para a MB e uns poucos entusiastas que nem eu. Mas, é aquela coisa. Nada no que consta neste projeto, parece ser ilustrativo da orientação que o atual governo parece seguir quanto a conseguir para si, tanto e quanto maior possível o lucro financeiro, será o político. Até porque, que diferença faz à gestão do poder público atual, uns poucos e minguados A-4's e P-16's recauchutados? Alguns trocados para a Embraer? Acho que de trocados, que mais entende são as ffaa's e a defesa deste país. Mas este, infelizmente, não é o caso dos nossos políticos. A quem será que tudo isso sairá mais caro?
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Fazer o que?
Só nos resta agir como no programa nuclear: nao desistir nunca.




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Re: A-12

#10934 Mensagem por Corsário01 » Ter Dez 18, 2012 6:20 pm

Conversei hj de manhã com o comandante do SP. O navio teve 2 pequenos problemas que foram sanados.
O navio está agora fundeado na EN e deve sair para testes de maquinas e operações aéreas.




Abraços,

Padilha
GustavoB
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Re: A-12

#10935 Mensagem por GustavoB » Ter Dez 18, 2012 6:26 pm

Urubus, de prontidão!




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