AVIBRAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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denilson
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Re: AVIBRAS

#1531 Mensagem por denilson » Qua Dez 05, 2012 11:33 am

Brasileiro escreveu:
denilson escreveu: Na minha opinião surpresa gigantesca é o presidente de uma empresa apresentar um produto com a foto trocada, isso seria no mínimo constrangedor.
Também não vi ninguém aqui afirmando que o míssil é do mesmo tamanho que um Exocet, a foto mostra que tem a mesma forma e não o mesmo tamanho, isso pode indicar a utilização dos dados de aerodinâmica do EXOCET.
ACHO que isso não dá. Mesmo que fizessem um "Exocetão", para que ficasse algo decente, teriam de pegar este novo míssil e calcular tudo de novo, via software e no túnel de vento, já considerando novo centro de gravidade, que certamente seria diferentes dos de um Exocet block II, mesmo utilizando este último como "maquete".
E...se a Avibras pode se dar a este trabalho todo de calcular os novos parâmetros do antigo missil aumentado, então ela pode fazer a mesma coisa para um projeto novo. E, neste caso, ela só teria motivos para fazer isto, se é que tem a intenção de vendê-lo mundo a fora como uma alternativa razoável aos mísseis de cruzeiros atuais no mercado, que já nasceram para isto, sendo projetados com as ferramentas de engenharia mais modernas, com os materiais mais modernos, menor visibilidade em infravermelho e radar e outras coisas que é muito complicado de ficar adaptando para algo cujo projeto inicial data de fins dos anos 60.
Sobre o palestrante (que não era o presidente da Avibras) poder ter mostrado uma foto diferente. Isto não me surpreende, dado todos os requintes de sigilo que cercam nossos programas militares. Só como exemplo, houve uma imagem divulgada há um tempo atrás como sendo a do nosso futuro foguete de sondagem VS-15, que na verdade era uma imagem retirada de um site da uma agência sueca de tecnologia espacial.

abraços]
Olha só, não tenho conhecimento nenhum dessa área, mas para os testes de túnel de vendo são utilizadas maquetes em escala para a verificação da Aerodinâmica, isso ACHO que tem a ver com dinâmica dos fluidos, então entendo que é válida a utilização dos dados de aerodinâmica do EXOCET. Agora sobre centro de gravidade e outros dados deve ter alguma diferença sim.
Abraço
Denilson




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Re: AVIBRAS

#1532 Mensagem por Hermes » Qui Dez 06, 2012 7:07 pm

Pelo informado pelo Paulo Bastos e pelo Brasileiro e pelo que temos visto no mundo, basta dar uma googleada, a forma de um míssil de cruzeiro e bem diferente de um man, e considerando o segredo que a Avibras sempre envolve seus projetos e o tempo que o mesmo esta em gestação pode ser que quando revelado seja bem diferentemesmo do Exocet e das primeiras e antigas imagens do avmt. EU vejo que o pessoal do fórum considera sempre qualquer foto ou slide de apresentações como a imagem real, mas há várias que nunca casaram com as reais como o citado caso do foguete sueco ilustrando o slide de um foguete brasileiro, então temos sempre de ter em mente que são imagens ilustrativas apenas e nada mais...Eu acho :D




...
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Re: AVIBRAS

#1533 Mensagem por Brasileiro » Sex Dez 07, 2012 1:35 pm

http://pt.calameo.com/read/001238206bb7f4646da49

Pág. 45

Denilson, você merece um prêmio!

Olha eu errando minha "profecia" :mrgreen: :mrgreen:

O AV/MT-300 vai ser o Exocetão mesmo!

E parece que é isso mesmo. Se der uma olhada naquela foto divulgada do AV/MT-300, parece que dá para ver ao fundo, se forçar um pouco a vista, as aletas do booster. À exceção da forma das asas, eu diria até que nosso míssil tem mais a ver com o Harpoon do que com o Exocet. Talvez a Avibras tenha pensado na MB quando fez este design, na possibilidade de se obter um MAN de maior alcance.


abraços]




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Re: AVIBRAS

#1534 Mensagem por Helton2042 » Sex Dez 07, 2012 3:01 pm

Imagem




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Re: AVIBRAS

#1535 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 09, 2012 2:52 pm

Se fizerem uma comparação com base no comprimento dado, verão que ele tem um diâmetro de mais ou menos 45 ou 46 cm, sem contar a 'dobradiça' das asas, que costumam ser dobráveis. É o suficiente para caber numa cápsula do tamanho torpedo MK-48.

Mas não consegui identificar na imagem, nem na foto, algo que possa ser a tomada de ar da microturbina. Pode ser que seja de baixo relevo, apenas uma abertura na parte de baixo, tal como o é no Harpoon. Ou pode ser também que esses triângulos pequenos na altura das asas sejam pequenas janelas que se abrem para dentro, mas me parece pequena demais.



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Re: AVIBRAS

#1536 Mensagem por WalterGaudério » Dom Dez 09, 2012 3:25 pm

Brasileiro escreveu:Se fizerem uma comparação com base no comprimento dado, verão que ele tem um diâmetro de mais ou menos 45 ou 46 cm, sem contar a 'dobradiça' das asas, que costumam ser dobráveis. É o suficiente para caber numa cápsula do tamanho torpedo MK-48.

Mas não consegui identificar na imagem, nem na foto, algo que possa ser a tomada de ar da microturbina. Pode ser que seja de baixo relevo, apenas uma abertura na parte de baixo, tal como o é no Harpoon. Ou pode ser também que esses triângulos pequenos na altura das asas sejam pequenas janelas que se abrem para dentro, mas me parece pequena demais.



abraços]
As "tomadas de ar" são isso mesmo que vc indicou, os pequenos triângulos. Eles existem nos dois lados da fuselagem. As "asas" serão modificadas em relação ao MAN 1.




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Re: AVIBRAS

#1537 Mensagem por Túlio » Dom Dez 09, 2012 3:48 pm

Era AV-MT, por que agora é AV-TM? E olhando bem o desenho, me parece que atrás há um booster (motor de aceleração mas por que aletas num mero booster?) e o resto é um foguete (motor de cruzeiro).




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Re: AVIBRAS

#1538 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 09, 2012 3:55 pm

Túlio escreveu:Era AV-MT, por que agora é AV-TM? E olhando bem o desenho, me parece que atrás há um booster (motor de aceleração mas por que aletas num mero booster?) e o resto é um foguete (motor de cruzeiro).
TM, de Tatical Missile, em inglês, talvez para dar algum apelo comercial..

Boosters costumam ter aletas mesmo, vide o Exocet Block III ou Harpoon. Mas são aletas fixas, sem função de controle, apenas para gerar uma sustentação proporcional ao peso adicional do booster. Mas realmente parece mesmo um motor de cruzeiro foguete, esta sensação é reforçada pela discrição da entrada de ar, que costuma ser marcante em mísseis movidos a turbina.

Se as asas irão mudar disto, que é semelhante a um Exocet, para outra coisa, me passou pela cabeça algo parecido com o Popeye Turbo:

http://sistemasdearmas.com.br/pgm/popeyeturbo1.jpg

Ao meu ver o grande desafio destas asas é não tomarem espaço demais, mesmo dobradas, já que ele necessariamente tem que caber dentro de um lançador Astros-2020.


abraços]




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Re: AVIBRAS

#1539 Mensagem por Túlio » Dom Dez 09, 2012 4:02 pm

Realmente, só olhar para a entrada de ar do Popeye para concluir - mas o MT é apenas um desenho, claro - que o nosso é a foguete; e, comprando a citada foto ao citado desenho, as asas me parecem mais propícias a um míssil antinavio de uns 100 km no máximo do que a um míssil tático com 300 km de alcance...




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Re: AVIBRAS

#1540 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Dez 09, 2012 4:04 pm

Helton2042 escreveu:Imagem
Ambos estão na mesma escala de medição ou essa figura é só pra motivos de comparação entre os projetos?
Túlio escreveu:Era AV-MT, por que agora é AV-TM? E olhando bem o desenho, me parece que atrás há um booster (motor de aceleração mas por que aletas num mero booster?) e o resto é um foguete (motor de cruzeiro).
Avibras Tactical Missile. Pra ficar mais atraente pro mercado estrangeiro.




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Re: AVIBRAS

#1541 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 09, 2012 5:15 pm

Cross escreveu: Ambos estão na mesma escala de medição ou essa figura é só pra motivos de comparação entre os projetos?
Considerando 180 mm de diâmetro do SS-40 e aproximadamente 450 mm de diâmetro para o míssil TM-300, parece que estão na mesma escala sim.

O SS-40G ficou bem mais comprido, mais ou menos 1 metro a mais do que o não guiado. Vamos esperar agora que façam um kit equivalente para o SS-60 e SS-80.



abraços]




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Re: AVIBRAS

#1542 Mensagem por denilson » Seg Dez 10, 2012 10:43 am

denilson escreveu:Mas se o MAN-SUP e o AV/MT-300 utilizarem a mesma célula, quer dizer também que o ASTROS pode lançar o MAN-SUP e os navios que utilizarem o lançador do MAN-SUP, poderão também lançar o AV/MT-300.
PQP!!! se for isso, é uma baita notícia, e jogada da AVIBRAS!!!! perfeito [009]
É, parece que vamos de exocetão mesmo, a comunalidade para a produção de peças motores etc... Um MAN com "pelo menos" 300 km de alcance, marinha comprando um lançador comum para MAN e AV/MT-300, ASTROS anti-navio, mais a possibilidade de lançamento pelos P-3, A-1, Helis?.... Estou realmente muito feliz 8-]
Abraços
Denilson




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Re: AVIBRAS

#1543 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 16, 2012 9:35 am

País deverá ter míssil de médio alcance em 2016

O Brasil será o 10º integrante de um clube fechado de fabricantes de mísseis de cruzeiro. China, Israel, Rússia, Irã, Noruega, Suécia, Estados Unidos, Coreia e Turquia produziram 2.500 unidades de julho de 2010 a setembro de 2012.

Roberto Godoy
Imagem

O Exército do Brasil es­tá desenvolvendo os primeiros mísseis na­cionais de alcance na faixa de 300 quilôme­tros e com a capacida­de de fazer navegação inteligente até seus alvos. A carga explosiva fica en­tre 150 quilos e 200 quilos. O progra­ma de construção do AV-TM é parte do sistema de artilharia Astros 2020, uma das sete prioridades estratégi­cas no processo de modernização da Força Terrestre.

O contrato para o desenvolvimen­to do míssil foi assinado no dia 29 de novembro no Comando do Exército, em Brasília. Uma cerimônia discreta. A empresa, dona do projeto, é a Avibrás Aeroespacial. O pacote completo do investimento no Astros 2020 é avaliado em R$ 1,246 bilhão. O custo, só da fase de desenvolvimento do AV-TM, será de R$ 195 milhões. Segundo Sami Hassuani, presidente da Avibrás, todas as etapas do empreendimento es­tarão integralmente cumpridas até 2018, "mas, o primeiro lote, será entre­gue ao Exército já em 2016". Em nota, o Comando do Exército informou que no período de 2011 e 2012 aplicou, direta­mente no plano, R$ 220 milhões.

Hassuani acredita nas possibilidades do produto no mercado internacional. Ele estima que apenas clientes tradicio­nais do arranjo atual do Astros, como a Arábia Saudita, a Malásia e a Indonésia, representem "encomendas na escala de US$ 2 bilhões" aos quais "se somam no­vos negócios potenciais na linha de US$ 3,5 bilhões até 2022".

A primeira versão do míssil foi criada em 1999 e apresentada em 2001, na con­dição de munição alternativa e avança­da do lançador múltiplo de foguetes. Ao longo dos últimos dez anos, a arma pas­sou por constante aperfeiçoamento. O desenho atual é moderno, mais compac­to e dispensa as asas retráteis da configu­ração original. O míssil mede 4,5 metros e utiliza materiais compostos. O motor de aceleração usa combustível sólido e é usado no lançamento. Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o AV-TM tem o comportamento de uma pequena aero­nave - a propulsão é feita por uma turbi­na, construída também pela Avibrás.

No limite. O sistema está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é sig­natário. O regime pretende conter a pro­liferação dessa classe de equipamento militar com raio de ação acima de 300 quilômetros e ogivas de 500 quilos. Nos termos do acordo multinacional, os 34 participantes - entre os quais, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia e França, todos potências nucleares - assumem que cada Estado deve estabelecer a política nacional de exportação dos vetores de ataque não tripulados. Em 1992 o MT-CR passou a considerar todas as armas de destruição em massa. "O AV-TM es­tá rigorosamente dentro da distância fixada e, de forma bem clara, com folga no peso", explica Sami Hassuani.

De acordo com exposição do coronel Geraldo Antonio Diniz Branco, em seminário do Ministério da Defesa, em 2011, "ser parte do MTCR implica o grave compromisso de não permitir a proli­feração da tecnologia de mísseis a partir de seu território". Para Diniz Branco, todavia, isso não impede o desenvolvimento das tecnologias de mísseis, próprias ou de parceria com outro Estado".

O Comando do Exército destaca que o Astros 2020 e a plataforma para que a Força tenha apoio de fogo de longo al­cance com elevados índices de precisão e letalidade". A navegação do AV-TM é feita por uma combinação de caixa inercial e um GPS. O míssil faz acompanha­mento do terreno com um sensor eletrônico corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo. Seu objetivo ideal é uma instala­ção estratégica - refinarias, usinas gera­doras de energia, centrais de telecomu­nicações, concentrações de tropa, depó­sitos, portos, bases militares, comple­xos industriais.
"Ainda não tem o radar necessário pa­ra buscar alvos móveis; isso pode vir a ser incorporado, claro, em uma série especial", destaca Sami Hassuani. Es­se recurso permitirá outras façanhas , - por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral, eventualmente ameaçando as províncias pe­trolíferas em alto-mar.
Foguete. O Astros 2020 terá ainda um novo, - menos sofisticado, mas mais barato - tipo de munição, o foguete guiado SS-AV-40, para chegar a 40 quilômetros com precisão e pouco "espalhamento", evitando a disper­são em relação ao ponto de impacto com recursos eletrônicos de direção I - entretanto, incapaz de navegar e procurar a área do objetivo. O Exército destinou R$40 milhões ao projeto. Cada bateria do sistema é composta por seis carretas lançadoras apoia­I das por seis remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteoroló­gica e um de manutenção (veja gráfi­co). O míssil AV-TM é disparado dois a aois. O SS-30 em salvas de 32 unida­des, o SS-40, de 16; os SS-60 e SS-80 de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada semiprepa-. rada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local des­locando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.

A série 2020 opera os mesmos foguetes regulares do Astros-2, dois de­les, o SS-60 e o SS-80, são dotados de cabeças de guerra de 150 kg de alto explosivo, ou perto de 70 granadas independentes. O conjunto eletrôni­co é da sexta geração. Melhora a exati­dão do disparo e permite a integra­ção do Veículo aéreo não Tripulado (Vant) Falcão, da mesma Avibrás, ex­pandindo o reconhecimento.
Notimp de hoje



abraços]




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Re: AVIBRAS

#1544 Mensagem por LeandroGCard » Dom Dez 16, 2012 10:48 am

Este míssil torna a versão de lançamento por navio do MAN-1 praticamente obsoleta até mesmo para o Brasil. Somente a versão de lançamento aéreo ainda faz sentido.


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Re: AVIBRAS

#1545 Mensagem por Brasileiro » Dom Dez 16, 2012 10:56 am

O único porém é que não deve caber nos lançadores típicos do Exocet, pois parece ter uns 10 cm a mais em diâmetro.

Sei que a questão do lançador é mero detalhe em relação à complexidade do míssil em si, mas isto parece ser o bastante para a MB, no entanto, não duvido que a mesma esteja atenta a isto.

Este míssil, se dotado de um radar de busca, ou até mesmo uma câmera termal, estaria pau a pau com o RBS-15.


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