A-12

[WalterGaudério]

É com alguma tristeza que vejo que até hoje parece que não conseguimos entender o real papel do A-12 na MB. É sobretudo uma belonave que nos permite/permitirá manter e aprofundar conhecimentos que não estão à venda em lugar algum. E, de lambuja, ainda nos permite/permitirá, quando retomar sua plena operacionalidade:

Manter alguma capacidade de PROJEÇÃO DE PODER, mesmo com meros A-4 modernizados. Quantas marinhas/aviações do mundo poderiam encarar o São Paulo ameaçando sua costa? Aqui na região só vejo o Chile e Venezuela e ainda assim apenas graças à sua aviação, pois marinha de fragata não encara marinha com NAe. Se encarar, é fundo do mar...

Desenvolver NOVAS Doutrinas como Defesa Aérea da Frota, operação NCW com AEW (mesmo que seja Tracker com radar de heli e Skyhawk com M2032 e Derby/Python, já nos mantém preparados para quando pudermos dispor de meios melhores. A alternativa seria esperar parado e começar tudo do zero) e CODA. É outra coisa que não tem ToT que forneça nem dinheiro que compre.

EXPERIÊNCIA E PROFICIÊNCIA SE CONQUISTAM NA FAINA DIUTURNA!

Ah, mas é caro? Demora para voltar a ficar operacional e qualificar novos pilotos? Bueno, crescer dói, pessoal. E demora. Mas, em se sabendo o que se quer - e querendo com intensidade - se chega lá.

Pensamentos chorões tipo "mas demora, custa muito", se vicejassem na MB, teriam impedido sequer a idéia de se ter um SSN. Mas justamente porque o derrotismo passa ao largo, já estamos trabalhando nele e em seu propulsor nuclear, ToT que NINGUÉM repassa por dinheiro nenhum deste mundo...

É isso e sempre foi, sem tirar nem por uma vírgula sequer.
Gaudérias saudações

[MILEO]

Um video bem interessante sobre a campanha de testes do Rafale M2 no entao PA FOCH.


Postado pelo nosso amigo Gerson Victorio.


Particularmente, aos 2:30 do video, me chamou a atencao a configuracao : 2 Magic, 4 Mica e 3 tanques de 1250 litros.
Uma configuracao de respeito.


Abracos.

[MILEO]

É com alguma tristeza que vejo que até hoje parece que não conseguimos entender o real papel do A-12 na MB. É sobretudo uma belonave que nos permite/permitirá manter e aprofundar conhecimentos que não estão à venda em lugar algum. E, de lambuja, ainda nos permite/permitirá, quando retomar sua plena operacionalidade:

Manter alguma capacidade de PROJEÇÃO DE PODER, mesmo com meros A-4 modernizados. Quantas marinhas/aviações do mundo poderiam encarar o São Paulo ameaçando sua costa? Aqui na região só vejo o Chile e Venezuela e ainda assim apenas graças à sua aviação, pois marinha de fragata não encara marinha com NAe. Se encarar, é fundo do mar...

Desenvolver NOVAS Doutrinas como Defesa Aérea da Frota, operação NCW com AEW (mesmo que seja Tracker com radar de heli e Skyhawk com M2032 e Derby/Python, já nos mantém preparados para quando pudermos dispor de meios melhores. A alternativa seria esperar parado e começar tudo do zero) e CODA. É outra coisa que não tem ToT que forneça nem dinheiro que compre.

EXPERIÊNCIA E PROFICIÊNCIA SE CONQUISTAM NA FAINA DIUTURNA!

Ah, mas é caro? Demora para voltar a ficar operacional e qualificar novos pilotos? Bueno, crescer dói, pessoal. E demora. Mas, em se sabendo o que se quer - e querendo com intensidade - se chega lá.

Pensamentos chorões tipo "mas demora, custa muito", se vicejassem na MB, teriam impedido sequer a idéia de se ter um SSN. Mas justamente porque o derrotismo passa ao largo, já estamos trabalhando nele e em seu propulsor nuclear, ToT que NINGUÉM repassa por dinheiro nenhum deste mundo...

É isso e sempre foi, sem tirar nem por uma vírgula sequer.
Gaudérias saudações

Concordo e numero, genero e grau.
Mas algo me preocupa, esse tipo de conhecimento e muito perecivel, por tanto de nada ira valer esse esforco herculio de manter o A12 e desenvolver todos esses conhecimentos se nao houver continuidade para poder usufruir destes, como por exemplo: o PRONAE ir para frente, novos vetores, etc.

Abracos.

[Túlio]

Bueno, me parece que a MB no momento está focada nos subs (SSK/SSN) como seu grande programa, a seguir talvez seja o NAe. Há ainda que se resolver a questão das escoltas e meios de apoio.

De qualquer forma, esperemos que a reforma do A-12, após concluída, o mantenha operacional pelo tempo necessário até chegar o substituto, que encontrará todo mundo afiado para trocar de meios com um mínimo de stress.

Não posso deixar de comparar com o FX: SE E QUANDO chegarem caças novos, encontrarão a tigrada dos F-5, mesmo acostumada a máquinas de desempenho bem inferior, também acostumada a operar dentro das técnicas mais modernas. E repito, não há dinheiro que compre isso...

[FCarvalho]

André, na realidade, do A-12, só sai A-4, e com sérias limitações.
abs.

Sem limitações.

Marino, as limitações para as quais chamei a atenção sobre o A-4, são aquelas inevitáveis de um caça cujo projeto - e consequentemente, características de desempenho operacionais - já é quase que sexagenário.

Não adianta querer esperarmos ou o vermos como algo que ele não é, e que mesmo com todas as reformas, não poderá nos oferecer. Por mais que se queira dizere/ou afirmar que eles serão os nososs "caças da frota", tal idéia, a mim, no mínimo me parece tremendamente equivocada. Os A-4's na aviação naval tiveram, e ainda tem, por objetivo básico, e prioritário, a reintrodução de uma cultura de asa fixa na MB há muito perdida.

Portanto, ele tem primariamente, e antes de mais nada, a missão de ser para os pilotos do Falcão, um bom treinador operacional, e em segundo plano, as demais missões. Se a MB ainda os mantém e reforma, é muto mais por falta de melhores opções/condições, tanto como treinador como "caça de defesa da frota", do que por convicção sobre suas características enquanto aeronave de combate.

Devemos nos ater ao que ele realmente é. E o que ele é? É uma aeronave antiga com uma nova eletrônica, mas com todas as limitações de um projeto dos anos 50. E apenas isso. Não se espere e queria mais.

Quando e se o Brasil crescer, saberemos adiante se podemos pensar em ter - e operar - caças navais de verdade para o nosso tempo. Antes disso, apenas treinamos e treinamos....

abs.

[Marino]

O sem limitações que escrevi foi para operar no SP.
Ele pode ser lançado e recolhido full.
As limitações da aeronave em si, é claro que existem.

[Andre Correa]

Um video bem interessante sobre a campanha de testes do Rafale M2 no entao PA FOCH.


Postado pelo nosso amigo Gerson Victorio.


Particularmente, aos 2:30 do video, me chamou a atencao a configuracao : 2 Magic, 4 Mica e 3 tanques de 1250 litros.
Uma configuracao de respeito.


Abracos.

Não há qualquer informação sobre o peso da aeronave, portanto, é impossível concluir que, apesar de estarem lá, os tanques estivessem carregados, e nem o quanto de combustível a aeronave levava.

Como o nosso NAe não é nuclear (infelizmente), e por ser relativamente pequeno, ele tem perna curta, ou seja, tem que ser reabastecido várias vezes para grandes deslocações, principalmente se for manter altas velocidades, e as aeronaves devem levar bastante combustível para aumentar o seu raio de operação, o que, ao meu ver, impossibilita o Rafale de operar no tipo de missões que seria mais esperado de um esquadrão de caças, num NAe na MB, que seria para bombardeamento, e alguns mísseis para defesa própria, uma vez que não possuímos mísseis de cruzeiro terrestres.

Aí está um dos motivos de se reavaliar a construção dos futuros NAe's, e mudar para propulsão nuclear, principalmente por conta das dimensões do Brasil, e por estarmos afastados do resto do mundo. Não é porque Inglaterra e França pensam em construir convencional, que precisamos nos nivelar por baixo.

[]'s

[Túlio]

Aí está um dos motivos de se reavaliar a construção dos futuros NAe's, e mudar para propulsão nuclear, principalmente por conta das dimensões do Brasil, e por estarmos afastados do resto do mundo. Não é porque Inglaterra e França pensam em construir convencional, que precisamos nos nivelar por baixo.

[]'s

Disseste tudo: MY CONGRATZ!!!

[J.Ricardo]

Acho que vão optar pelo convencional pelo preço de aquisição e não por opção estratégica...

[Boss]

Mesmo porque, com o Itamaraty como é, o nosso NAE precisa no máximo, conseguir atravessar a Baía de Guanabara sem problemas.

[Andre Correa]

Acho que vão optar pelo convencional pelo preço de aquisição e não por opção estratégica...

Aí entra a tal história de que, em muitas vezes, o barato sai caro...
Não se constrói um NAe para dar ajuda humanitária, e sim projectar poder... mas, os motivos, já expliquei acima.

[FCarvalho]

André, gostemos ou não, a função de projeção de poder, ou do poder, nas atuais condições da nossa diplomacia e, do ponto de vista da atual gestão do MD, e quiçá de suas futuras, a manter-se o atual quadro político para os anos que se seguirão, mais parece/continuará parecendo um anátema do que propriamente uma das figuras estratégicas do poder naval brasileiro.

Qualquer hora dessas, a continuar como estamos em nossa politica internacional, com as influencias planaltinas que lhes sobrevêm, toda vez que um Nae brasileiro, mesmo que seja/exista somente um mesmo, se convencional ou se nuclear seja, vamos precisar anunciar aos quatro cantos da AL e vizinhanças atlânticas que o mesmo está "saindo para passear", mas que ninguém precisa temer por causa disso, pois informaremos sua rota, autonomia, quantidade de pessoal e grupo aéreo, a hora da saída e retorno, etc...

Tudo isso para não sermos confundidos com certos países imperialistas que usam seus Nae para projetar poder contra os pobres e comprimidos, como diria um personagem bufão da tv daqui...

Tempos de politicas de defesa politicamente corretíssimas.

abs.

[Luiz Fernandes]

Amigos,

A Esquadra brasileira se fez ao mar? O site Maritime Traffic indica o São Paulo, Marajó, Rademaker, Barroso, Alte. Sabóia, Niterói navegando mais ou menos em bloco.....Que isso, algum exercício novo?

Luiz Fernandes

[Luiz Fernandes]

Amigos,

A Esquadra brasileira se fez ao mar? O site Maritime Traffic indica o São Paulo, Marajó, Rademaker, Barroso, Alte. Sabóia, Niterói navegando mais ou menos em bloco.....Que isso, algum exercício novo?

Luiz Fernandes

[Roberto Portella Bertazzo]

[quote="Luiz Fernandes"]Amigos,

A Esquadra brasileira se fez ao mar? O site Maritime Traffic indica o São Paulo, Marajó, Rademaker, Barroso, Alte. Sabóia, Niterói navegando mais ou menos em bloco.....Que isso, algum exercício novo?

Luiz Fernandes[/quote]


Muito legal este site.