Luís Henrique escreveu:
1) Oras. O que eu digo é que se a nota da proposta americana em TOT for realmente 2, ai fica complicado em apoiar esta compra. Mesmo sendo um caça fenomenal e tendo custos de aquisição e operação mais baixos que o caça francês. Ai se o problema for custos, podemos optar pelo Gripen.
Sim, se realmente a nota deles foi apenas 2, fica complicado mesmo. Mas pelo o que vc andou colocando nas últimas páginas, essa tua fonte...deixa prá lá.
Luís Henrique escreveu:
Agora, se a proposta americana mudou, gostaria de ler em algum lugar que a nova nota é 7. Ou alguma informação que demonstre que a proposta americana está NO MESMO NÍVEL das outras duas.
Eu não li em nenhum lugar que a propostas dos candidatos tenham mudado desde o início do Governo Dilma. O que houve foi o apoio da proposta da Boeing por parte do Congresso no início de 2011.
Luís Henrique escreveu:
2) Claro que não. Estou falando de TOTs. O que importa neste tema não é a quantidade mas a qualidade. Quais são as tecnologias que REALMENTE interessam.
Não adianta transferir um monte de tecnologias que já estão ultrapassadas, ou que nós (Brasil) já domina. O mais importante é transferir as tecnologias mais SENSÍVEIS, aquelas mais difíceis de obter e que são as que realmente importam.
Mesmo que os americanos sinalizem que construiremos várias peças do Super Hornet, se for para ficar construindo hardware ou coisas de baixa tecnologia como parafusos, pneus, etc.
Você vai concordar comigo que é MUITO mais importante aprendermos a construir o motor ou o radar AESA e recebermos tecnologias destes equipamentos, do que do trem de pouso, por exemplo.
Ou não???
Sim, concordo. Qualquer que seja o ganhador, tem de transferir as 10 tecnologias-chave que a FAB e a indústria requereram e avaliaram.
Se a Boeing propôs transf. de tecnologia ultrapassada, ou seja, que não foi requerida, que não é de interesse? Qual o sentido? Se por acaso propuseram, pouca valia terá na proposta.
Vc mencionou radar AESA. Os franceses disseram que vão passar a tecnologia para a fabricação dos módulos.
Que faz os módulos do radar não é a Thales, mas uma subcontratada, a UMS. A Thales pode fazer requerimentos, supervisão dos trabalhos.
O que vai ocorrer é que eles virão embalados em caixas, quietinhos, quietinhos, para serem montados nas telas dos radares aqui na Omnisys..
Transf. de tecnologia de motor? Para integração, manutenção sim, acredito. Aliás esse tipo de coisa é exigência da FAB, pois se refere a capacidade de manutenção aqui.
Agora, duvido que qualquer um dos candidatos transf. outras tecnologias. Existem mais países que fabricam a bomba nuclear que projetam e produzem motores turbojatos e turbofans. Ninguém vai isso numa concorrência para
36 caças...
Luís Henrique escreveu:
3) Ai fica fácil. O que sai na mídia sobre os custos excessivos do Rafale você acredita.
O que sai na mídia falando das capacidades militares fantásticas do Super Hornet você acredita.
Eu já coloquei diversas vezes (e com link) em que eu me baseio nos custos, inclusive na semana anterior.
Toda a estrutura de custos do SH em documento atualizado da US NAVY. O custo de produção do Rafale divulgado em documento do TCU francês...
Essas suas calúnias não vão resolver...só acaba por te prejudicar...
Luís Henrique escreveu:
AI quando a informação é que os franceses reduziram o preço de U$ 8,2 bi para U$ 6,2 bi ai vc não acredita.
Quando sai a informação que os americanos tiveram nota 2 em Tots ai vc também não acredita.
Eu já coloquei aqui e vou fazer novamente.
Depoimento do Jobim a respeito da redução de custos.
Páginas 29 e 30 do depoimento a CRE em sessão de 07/04/2010. Vc pode baixar lá do departamento de taquigrafia (DETAQ) da Câmara:
O Secretário de Política Estratégica fez uma análise também geral sobre o
assunto, examinou os aspectos tecnológicos etc. E, diante da afirmação feita pelo
Presidente Sarkozy e quantificada pelo Secretário Claude Guéant, concluiu que a
proposta final posterior a 7 de Setembro feita pela Dassault não correspondia ao que
o Governo francês havia afirmado e que a redução foi na base de 1,8%, não dos
10% prometidos. Não sabia a Secretaria e não tinha condições de verificar o porquê
daquilo — e não era de sua competência.
Em face dessas circunstâncias, determinei a criação de uma comissão para
discutir com os franceses o que estava acontecendo e para compatibilizar a
proposta com o que o Governo francês estava afirmando.
A comissão foi composta por 2 membros do Ministério da Defesa, o
Brigadeiro Mendes e o Brigadeiro Diegues, que é o representante do Brasil na
Comissão Militar da ONU; um representante da Força Aérea, o Brigadeiro Azevedo,
que hoje é o Secretário do Comandante da Aeronáutica; e mais 2 representantes do
Ministério da Fazenda, cujos nomes não me recordo agora. Eles foram a Paris e
verificaram que efetivamente a Dassault havia aplicado os 10% sobre parte do
avião, mas não sobre todo ele.
Depois, veio a revisão completa dos preços.