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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: NOTICIAS

#7681 Mensagem por henriquejr » Sex Nov 30, 2012 1:29 pm

Já que estão usando os nomes de rios brasileiros, bem que poderiam utilizar os mais importantes, como o Rio São Francisco, o maior rio nordestino, onde ficam situadas 4 usinas hidroelétricas e por onde suas águas passam, levam riqueza e prosperidade ao povo nordestino.




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#7682 Mensagem por J.Ricardo » Sex Nov 30, 2012 2:27 pm

Paisano escreveu:
J.Ricardo escreveu:Vamos para de "mimimi" gente!

O nome Apa para este patrulha é horrível, essa mania na MB (tem suas excessões) em manter os navios de uma classe començando todos com a mesma letra é um bobeira...
Assim como Amazonas e Araguari, Apa é o nome de um rio brasileiro:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Apa
Olá Paisano, eu sei que é um Rio, que aliás faz fronteira com o Paraguai, e é bom de peixe, é bem frequentado para pesca esportiva, mas colocaram apenas por que começa com A, nem navegável ele é, e ainda é um nome horrível para uma embarcação!

http://www.pescasemfronteiras.com.br/ri ... io_apa.htm
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#7683 Mensagem por J.Ricardo » Sex Nov 30, 2012 2:40 pm

Marinha revitaliza mísseis Seawolf

30 de novembro de 2012, em Divulgação, Sistemas de Armas, Tecnologia, por Galante .

CENTRO DE MÍSSEIS E ARMAS SUBMARINAS
DA MARINHA
EXTRATO DE CONTRATO No- 4/2012 – UASG 744030
No- Processo: 63125000694201231.
INEXIGIBILIDADE No- 1/2012 Contratante: COMANDO DA MARINHA
-CNPJ Contratado: 00435091000198. Contratado : AVIBRAS
DIVISAO AEREA E NAVAL S/A-Objeto: CONTRATAçãO
DE SERVIçO DE ENSAIO EM PONTO FIXO EM DOIS MOTORES
DE MISSEIS SEAWOLF COM EMISSÃO DE LAUDO DO
ENSAIO. Fundamento Legal: CAPUT ART 25 LEI 8666/93 . Vigência:
23/11/2012 a 22/01/2013. Valor Total: R$70.000,00. Fonte:
142077289 – 2012NE800006. Data de Assinatura: 23/11/2012.

EXTRATO DE CONTRATO No- 6/2012 – UASG 744030
No- Processo: 63125000537201225.
INEXIGIBILIDADE No- 2/2012 Contratante: COMANDO DA MARINHA
-CNPJ Contratado: 00435091000198. Contratado : AVIBRAS
DIVISAO AEREA E NAVAL S/A-Objeto: Contratação de
serviços de inspeção radiografica em 35 motores de misseis seawolf
e emissão de laudo do resultado da inspeção. Fundamento Legal:
caput art 25 lei 8666/93 . Vigência: 23/11/2012 a 22/08/2013. Valor
Total: R$140.000,00. Fonte: 100000000 – 2012NE800007. Data de
Assinatura: 23/11/2012.

FONTE: DOU

FONE: http://www.naval.com.br/blog/#axzz2DQs0UFtB




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Re: NOTICIAS

#7684 Mensagem por Wingate » Sex Nov 30, 2012 5:11 pm

hades767676 escreveu:Para o ‘The Guardian’, HMS ‘Astute’ é muito lento

O bilionário submarino HMS Astute da Royal Navy tem sido assolado por problemas de projeto e de construção que levantaram dúvidas sobre o seu desempenho e sua segurança, informou o jornal The Guardian em seu site. Segundo a matéria, o submarino não pode atingir a sua velocidade máxima de projeto.

Até o momento o navio, o mais sofisticado já produzido para a marinha do Reino Unido, não pode realizar fugas em alta velocidade para escapar dos seus perseguidores – um requisito essencial para um navio da sua classe.

Ele também seria incapaz de acompanhar o mais recente navio-aeródromo da Royal Navy, que poderá navegar a mais de 30 nós. Uma fonte do Guardian disse que o navio possui “um motor V8 com uma caixa de transmissão tipo Morris Minor”.

O ministério da Defesa do Reino Unido confirmou que o Astute apresentou alguns problemas durante os testes de mar. “É normal que a primeira unidade de uma classe apresente áreas onde modificações são necessárias e estas são então incorporadas pelos navios seguintes,” informou um porta-voz.

Embora o Ministério da Defesa informe que não pode discutir a velocidade dos submarinos, o porta-voz disse que o Astute “proporcionará uma capacidade notável para as próximas décadas”.

No entanto, se os problemas de propulsão persistirem, eles representarão um dos maiores desastres que o Ministério da Defesa já teve de lidar, e, potencialmente, deixará o desempenho da frota muito aquém das tarefas para as quais ela foi projetada.

John Large, um engenheiro e analista de segurança nuclear independente, disse: “Estes problemas são muito mais significativos do aqueles que se esperam durante a construção de uma nova classe de submarino nuclear. O que mais preocupa é o aparente descompasso entre a planta do reator nuclear e o sistema de turbina a vapor, colocando a velocidade do submarino abaixo das expectativas e ao alcance de armas anti-submarinas.”

O secretário substituto do Defesa, Jim Murphy, disse que os ministros “devem ser claros sobre o impacto de quaisquer problema com este programa essencial tanto em tempo como em custo”.

Mesmo que o navio ainda tenha que dar início ao seu serviço ativo, o Astute - quatro anos atrasado e R$ 2 bilhões acima do orçamento – sua entrada em operação foi cercada de polêmica desde que foi encomendado há 15 anos. Em 2010, encalhou perto de Skye, uma calamidade que levou o seu comandante a ser removido do posto. No ano passado, um oficial superior foi morto a tiros por um membro da tripulação.

O Guardian soube que durante exercícios realizados ao longo da costa leste dos Estados Unidos, um tampão de um dos dutos que leva água salgada para o reator apresentou um vazamento. Um compartimento foi inundado, forçando o comandante a emergir imediatamente. Embora não tenha causado vítimas, a investigação mostrou que o tampão foi produzido com uma liga metálica errada, mesmo que os registros da construção demonstrem que o metal correto tenha sido usado.

“O fato do tampão ter falhado já é uma notícia ruim, mas o mais preocupante é que não há como saber se o submarino possui outras peças como estas a bordo,” informou uma fonte. “O teste de qualidade existe para garantir que este tipo de coisa não ocorra, mas aconteceu. Então, o que mais pode estar instalado a bordo que nós não temos conhecimento? É impossível de saber. Eles instalaram o tampão errado e passou.”

O Ministério confirmou o problema. “Durante testes no ano passado, o HMS Astute apresentou um vazamento que foi imediatamente isolado e o submarino retornou em segurança para a superfície,” disse um porta-voz na época.”A investigação demonstrou que uma peça não construída com a liga apropriada apresentou corrosão. Uma peças substituta foi empregada e o submarino seguiu com o seu programa.”

Alguns dos instrumentos que indicam o estado do reator nuclear também estariam comprometidos, informou o Guardian. O chumbo empregado deve ser um “metal virgem”, proveniente de grandes profundidades, de forma que não carregam cargas elétricas que possam gerar uma leitura falsa.

No entanto, o chumbo empregado no Astute não era dessa qualidade, o que significa que os instrumentos apresentam leituras incorretas. Usar um metal impuro pode ter também um efeito em cadeia durante a manutenção – o metal com carga elétrica cria uma radioatividade crescente e persistente dentro do compartimento do reator.

Uma fonte disse que este descuido é “imperdoável”. Inicialmente o Ministério da Defesa negou que havia um problema com os instrumentos do reator. No entanto, em seguida foi confirmado que um metal errado havia sido usado – mas os testes mostraram que a precisão das leituras não foram afetadas, insistiram. Além disso, alguns dos quadros de distribuição de pequenos computadores do Astute deveriam ter sido colocados seis polegadas de distância um do outro, mas apresentaram apenas uma polegada de distância.

Eles não eram compatíveis com normas de segurança da marinha ou civis e agora estão tendo de ser movidos ou substituídos. O Ministério da Defesa diz que este trabalho já foi concluído.

De todos os problemas, aqueles relacionados com propulsão, que são os mais sensíveis. O Ministério da Defesa afirmou que o Astute seria capaz de fazer 29 nós, mas ao Guardian foi dito que isso não é possível.

Ao invés de construir uma nova planta nuclear para Astute, o Ministério da Defesa optou por usar o reator de água pressurizada 2 (PWR2) dos submarinos da classe Vanguard, muito maiores. O reator foi conectado com um sistema de turbina a vapor baseado no modelo utilizado pelos antigos submarinos da classe Trafalgar.

“Este sempre apareceu como um problema possível, e foi o que aconteceu”, disse uma fonte. “O PWR2 foi feito para um navio muito maior, e o Astute teve que ser projetado em torno dele. Isso pode ter gerado corte de custos, mas tem causado problemas. A potência do reator não se traduz em movimento para a frente.”

Large acrescentou: “Muito se esperava da classe Astute, mas essas falhas que ocorreram durante a sua entrada no serviço ativo, particularmente no sistema de propulsão, e o seu desempenho abaixo do projetado, sugerem que tudo partiu de um grande improviso feito a partir de algumas peças mal ajustadas – A verdadeira preocupação aqui é se essas incompatibilidades ou similares irão comprometer a segurança nuclear pondo em risco a tripulação e do público em geral”.

FONTE: The Guardian (tradução e adaptação do original em inglês pelo Poder Naval)
Deveriam então mudar o nome do submarino de HMS Astute para HMS Moron 8-]

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#7685 Mensagem por Paisano » Sex Nov 30, 2012 6:19 pm

J.Ricardo escreveu:
Paisano escreveu: Assim como Amazonas e Araguari, Apa é o nome de um rio brasileiro:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Apa
Olá Paisano, eu sei que é um Rio, que aliás faz fronteira com o Paraguai, e é bom de peixe, é bem frequentado para pesca esportiva, mas colocaram apenas por que começa com A, nem navegável ele é, e ainda é um nome horrível para uma embarcação!

http://www.pescasemfronteiras.com.br/ri ... io_apa.htm
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Se é bom de peixe, então, também é bom para ser o nome de um buque. :wink:




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#7686 Mensagem por Hammer-Nikit » Seg Dez 03, 2012 12:58 am

Outras revistas brasileiras preferiram colocar as suas matérias sobre a Euronaval todas fatiadinhas. ALIDE prefere dar uma visão bem mais global e integrada, nos digam o que acharamn desta feira naval tão importante! ;)

http://www.alide.com.br/joomla/componen ... o-da-crise

[]s Hammer




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#7687 Mensagem por Hammer-Nikit » Seg Dez 03, 2012 1:01 am

Desde qieue abrimos o interessa da Marinha por mais corvetas derivadas da Barroso, logo tentramos adiantar que tipo de soluções estariam, disponíveis para elas no mercado global. E logo de saída a Thales com seu I-Mast se destacou. O que os amigos acham desta nossa matéria, conseguimos tocar em todos os topicos dando cada um dos detalhes? ;) Comentários?

http://www.alide.com.br/joomla/componen ... rasileiras


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#7688 Mensagem por Paisano » Seg Dez 03, 2012 4:48 pm

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#7689 Mensagem por Túlio » Seg Dez 03, 2012 7:13 pm

Eu só acho o seguinte: quando mais a Indústria Bélica se torna Nacional, mais se desnacionaliza. É falar em algo para as FFAA e em seguida aparece estrangeiro. Emblemático é o caso do Guarani: a Ares desenvolvia a REMAX e já se encaminhava para outra torre com peça 30 mm, veio a Elbit, comprou e...UT-30Br. Nem se fala mais em torre Nacional...

Agora essa das Corvetas. Taí a Thales, daqui a pouco aparece outra e, quando formos ver, estamos com uma CV estrangeira mas claro, a MB vai ter o controle total da tecnologia, igualzinho ao EB com o Guarani - a comparação é inevitável, sinto - e vai ter tanto controle que o grau MÁXIMO de nacionalização, com sorte, vai ficar ali pelos 60% do carro (as versões com torre certamente vão empurrar para baixo este percentual).

E as CVs? Duvido que sejam mais "nacionais" que a VBTP-MR, bobear e é casco (ou parte dele), radar de navegação, lançador de chaffs/flares, SICONTA e........???




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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#7690 Mensagem por henriquejr » Seg Dez 03, 2012 7:24 pm

Túlio escreveu:Eu só acho o seguinte: quando mais a Indústria Bélica se torna Nacional, mais se desnacionaliza. É falar em algo para as FFAA e em seguida aparece estrangeiro. Emblemático é o caso do Guarani: a Ares desenvolvia a REMAX e já se encaminhava para outra torre com peça 30 mm, veio a Elbit, comprou e...UT-30Br. Nem se fala mais em torre Nacional...

Agora essa das Corvetas. Taí a Thales, daqui a pouco aparece outra e, quando formos ver, estamos com uma CV estrangeira mas claro, a MB vai ter o controle total da tecnologia, igualzinho ao EB com o Guarani - a comparação é inevitável, sinto - e vai ter tanto controle que o grau MÁXIMO de nacionalização, com sorte, vai ficar ali pelos 60% do carro (as versões com torre certamente vão empurrar para baixo este percentual).

E as CVs? Duvido que sejam mais "nacionais" que a VBTP-MR, bobear e é casco (ou parte dele), radar de navegação, lançador de chaffs/flares, SICONTA e........???
Mas é bom levar em consideração que a maior parte dos sensores que equipa o I-Mast não possuem alternativas produzidas no Brasil. Como o artigo da Alide mostra, também pode-se substituir os sensores por outros de fornecedores diferentes, podendo ser algo produzido no nosso país. Na minha opinião esse I-Mast tornaria, caso seja utilizado, as Barroso Improved em navios no estado da arte. Sem falar que diminuiria bastante os riscos com a integração e também diminuiria o tempo de construção, já que o I-Mast é uma espécie de módulo, que sera produzido em paralelo a construção das corvetas, fazendo sua integração quando estas corvetas estiverem com sua parte estrutural pronta.




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#7691 Mensagem por Túlio » Seg Dez 03, 2012 7:30 pm

É, e é bem por aí que a vaca vai pro atoleiro. Ainda vou ver a nossa Indústria Bélica igualzinha à automobilística, ou seja, montes de fábricas produzindo aqui masss...TODAS ESTRANGEIRAS (a Avibrás teve que trocar de chassis porque a Mercedes não quis mais vender o do Unimog e é apenas MAIS UM dos exemplos)...

Mas tá tri, sei que estou pregando no deserto... :(




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#7692 Mensagem por Carlos Lima » Seg Dez 03, 2012 9:56 pm

Túlio escreveu:É, e é bem por aí que a vaca vai pro atoleiro. Ainda vou ver a nossa Indústria Bélica igualzinha à automobilística, ou seja, montes de fábricas produzindo aqui masss...TODAS ESTRANGEIRAS (a Avibrás teve que trocar de chassis porque a Mercedes não quis mais vender o do Unimog e é apenas MAIS UM dos exemplos)...

Mas tá tri, sei que estou pregando no deserto... :(
Cara,

Esse é um excelente ponto, e aí está o problema...

Por um lado o "Brasil" exige que recebamos alguma "transferência de tecnologia". Por outro lado muitas dessas empresas não vão dar o seu ganha pão para uma empresa tupiniquin com mão-de-obra barata que tem a chance de oferecer algo 'melhor' ou igual pela metade do preço (Isso sem contar com a parte 'estratégica' disso).

A solução que essas empresas tem encontrado (Aeroeletrônica anyone? ;) ) é 'comprar' pelo menos uma parte da empresa, colocar um adesivo com o ícone brasileiro e passar algumas coisas para o Brasil, mas no fundo a empresa 'perde' a identidade nacional com a promessa de 'ganhar' em termos de tecnologia.

Esse é o problema de um país que não investe em alta tecnologia...

Além disso essa correria de comprar empresa brasileira e 'associações' se deve ao fato de em breve (se eu não em engano) a legislação brasileira vai proibir esse tipo de prática.

Mas para muitas tecnologias que temos interesse o problema é que não temos a qualificação necessária para recebê-las... mas para receber determinadas tecnologias, só receberemos se cedermos uma parte das nosssas empresas... voltamos ao ovo e a galhinha...

A solução na minha humilde opinião é operar em 2 camadas... uma aonde não tem como ... tem que ceder e se 'associar' (Made in BraZil)... e outra aonde temos que ter subsídios de fazer coisas 'em casa' (Made in BraSil).

O programa Nuclear me parece um bom exemplo dos 2... e parece ser um bom modelo.

[]s
CB_Lima




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#7693 Mensagem por Arataca » Seg Dez 03, 2012 11:26 pm

Carlos Lima escreveu:
Túlio escreveu:
Por um lado o "Brasil" exige que recebamos alguma "transferência de tecnologia". Por outro lado muitas dessas empresas não vão dar o seu ganha pão para uma empresa tupiniquin com mão-de-obra barata que tem a chance de oferecer algo 'melhor' ou igual pela metade do preço (Isso sem contar com a parte 'estratégica' disso).
Pessoal,

Vamos acabar com este mito de que mão de obra no Brasil é barata. Não é! Os salarios são baixos mas as leis sociais custam até 120% em cima do salário do trabalhador. Depois tem um porrilhão de beneficios, como cesta básica, vale transporte, etc., etc..

Os custos de treinamento por falta de mão de obra especializada também são altíssimos e necessários. Falta MO especializada e não pode importar.

Os custos de acidentes e doenças profissionais empurram tambem um pouco mais p'ra cima o labour cost tupiniquim.

1 abraço e não se fala mais no assunto.




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Re: NOTICIAS

#7694 Mensagem por Hammer-Nikit » Ter Dez 04, 2012 12:52 am

Sugiro uma lita atenta à entrevista do Sr. Cesar Kuberek da Thales no ALIDE Extra... Achei bem interessante que, se inicialmente a Thales batia firme no tema de que a Omnisys, sua controlada aqui no Brasil era "uma empresa brasileira", hoje em dia eles já determinaram que ela não atende ao desejado pela lei derivada da MP544. Assim teve que ser criada a tal Genesys que era uma Joint Venture da Thales com a Andrade Gutierrez que, esta sim, atendia às exigencias da MP544... lembrem-se que muito do que trata a MP544 ainda não foi devidamente regulamentadop pelo congresso e pelo executivo, assim, só teremos o conjunto total de "regras" da industria de defesa do Brasil em alguns meses... Neste ponto saberemos se a Elbit (AEL e ARES) e a IAI (GESPI) se deram bem, ou muito mal, nas suas movimentações iniciais no mercado brasileiro de defesa...

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Re: NOTICIAS

#7695 Mensagem por FCarvalho » Ter Dez 04, 2012 10:10 am

A contar contra essa MP544 demais ações governamentais em relação, está o atraso e o tempo perdido na efetivação dessas mesmas medidas, e pior, a cada vez maior desnacionalização da industria (civil) nacional, a contumaz descontinuidade de investimentos em P&D industrial e o custo Brasil em geral.

Tal MP pode até ganhar alguns votos e tapinhas nas costas e rapapés em politícos e empresários, mas no mais, a coisa vai na direção do que o Carlos e o Túlio já colocaram aqui. Não nos vai adiantar na prática agora tentar privilegiar a BID, se o país continuar cego para para a pesquisa, desde as séries mais básicas, passando pela academia, até chagar nas industria - o que significa não somente produzir pesquisa com vista ao lucro e ao comercio, mas antes e também, se gerar no país uma cultura de pesquisa e do/para o conhecimento.

Do contrário é chover no molhado e continuarmos a ver a aplicação das velhas fórmulas.

E para isso não tem privilégios comercias, financeiros e/ou fiscais que dê jeito.

abs.




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