Luís Henrique escreveu:Boss escreveu:Interessante, novamente, o "pelo menos 300 km"...
Eu não tinha reparado nisto.
Se juntarmos este pequeno detalhe, com as falas do presidente da Avibras que comparou o AV-MT-300 com o Scalp, podemos SONHAR que os 300 km estão ali, APENAS para acalmar os ânimos dos outros países.
Talvez os 300 km está ali para demonstrar que trata-se de um produto EXPORTÁVEL.
Porém, a versão brasileira, poderá ter um alcance bem diferente.
Será???
Mas tem o seguinte, até acho qeu não é muito difícil aumentar o alcance do míssil para até uns 500 km, não muito mais que isto.
O problema é que ele deixa de ser interessante para o EB, na medida em que não poderá mais ser lançado diretamente do Astros-2020. Mas pode ser que se torne interessante para a MB, para ser lançado do submarino nuclear ou de navios.
Já para a FAB, a não ser que ela improvise algum bombardeiro estratégico, baseado num P-3 ou KC-390, um míssil grande demais não será compatível nem mesmo com um Rafale da vida.
EDIT: Ainda sobre essa extensão de alcance, um outro fator é que o míssil de cruzeiro é dependente de uma estrutura que localize estes alvos, com coordenadas geográficas precisas, e que depois avalie os danos. A até uns 300 km temos esta capacidade, através da capacidade das nossas aeronaves, P-3, R-99 e caças. E abaixo disso, até uns 150 km, os VANTs são capazes de fazer este serviço. Quando isto não é disponível, estes alvos podem ser localizados pelas próprias tropas, com equipamentos específicos.
Se quisermos desenvolver um míssil de maior alcance, acima de 500 km, os meios que temos já não são mais suficientes para fazer esta busca de forma segura. O fato é que quem dispõe de mísseis de longo alcance faz isto via satélites espiões ou VANTs estratégicos. Então, se for o caso, já teremos de estar pensando nestes meios estratégicos, e não mais táticos, como até mesmo o nome do míssil diz "missil
tático de cruzeiro".
abraços]