Aviação do Exército
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 3584
- Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
- Localização: Rio Claro/SP
- Agradeceram: 98 vezes
Re: Aviação do Exército
Capa da última edição da Revista Força Aérea.
credito: Leonard Lo / Revista Força Aérea
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
-
- Júnior
- Mensagens: 66
- Registrado em: Dom Ago 10, 2008 10:24 am
- Localização: Brasil
- Agradeceram: 4 vezes
Re: Aviação do Exército
Pergunta de Knight7 em reservado
O número pretendido de Black Hawks pelo EB que vc respondeu (20 unids) foi o mesmo o que o um oficial da FAB me disse.
Mas se for adquirir os 20 BH nessa década, eles não irão substituir os Panther. Realmente, 3 BAvEx atualmente não tem condições de conduzir o equivalente a uma Cia numa única vaga. Mas com a chegada dos 16 EC 725 eles terão. O EB vai iria agregar mais 20 BH aos atuais? Não iria "sobrar" helis??Nào seria interessante criar com as chegad dos 20 BH mais uma outra unidade? Na regiào amazônica, apenas o 4oBAvEx é muito pouco....
O que vc acha?
Os Black Hawk não substituiram e não substituirão os Panther. O Panther é como um simbolo da AvEx e sua maior frota e o EB da mais valor a quantidade do especificidade operacional, tanto que o lema da modernização da frota HM-1 é "modernizar para não desaparecer".
A previsão para o 3o a medio longo prazo é receber a frota de 8 Cougar já existentes, conforme os 725 foram sendo recebido, é o que se sabe até agora.
Bom sobrar Helis eu não acredito, pq hoje eles estão faltando em todas as unidades, pelo menos em condições de vôo, nossa disponibilidade operacional é muito baixa, em torno de no máx 50%.
Com relacão a aumento operacional em razão da adoção do EC725, eu não acredito que vá ocorrer, a a aeronave está se montrando um péssino negócio para seus operadores na avex, pilotos e mecânicos reclamam dela, que tudo indica não está adaptada a nossa operação e logística que até agora não foi tbm adaptada a suas particularidades.
Não adianta nada sair comprando aeronaves, se a estrutura logistica, de pessoal e treinamento não vem tbm sendo incrementada e aumentada para absorver o esforço que a aeronave vai exigir, e olha que aeronaves francesas adoram ficar em solo aguardando manutenção e peças de reposição, na minha opinião, o custo operacional de aeronaves civis francesas, como panther, Super Puma e agora o caracal, são impeditivos para operação na Avex.
Com o valor de um caracal daria para comprar 3 BH e aeronave cumpre melhor as missões tanto HA-1, HM-1 e HM-3. E tem ao meu ver uma mnt mais simples que esse dois ultimos, só nos carece de uma estrutura logistica adaptada a ela, mas que poderia ser exigida, caso fizésse-mos uma compra de monta, como vem sendo feito a mais de 20 anos com os franceses e suas aeronaves civis. Não podemos esquecer tbm o Mi-17 que o helicoptero de emprego geral mais utilizado no mundo.
O número pretendido de Black Hawks pelo EB que vc respondeu (20 unids) foi o mesmo o que o um oficial da FAB me disse.
Mas se for adquirir os 20 BH nessa década, eles não irão substituir os Panther. Realmente, 3 BAvEx atualmente não tem condições de conduzir o equivalente a uma Cia numa única vaga. Mas com a chegada dos 16 EC 725 eles terão. O EB vai iria agregar mais 20 BH aos atuais? Não iria "sobrar" helis??Nào seria interessante criar com as chegad dos 20 BH mais uma outra unidade? Na regiào amazônica, apenas o 4oBAvEx é muito pouco....
O que vc acha?
Os Black Hawk não substituiram e não substituirão os Panther. O Panther é como um simbolo da AvEx e sua maior frota e o EB da mais valor a quantidade do especificidade operacional, tanto que o lema da modernização da frota HM-1 é "modernizar para não desaparecer".
A previsão para o 3o a medio longo prazo é receber a frota de 8 Cougar já existentes, conforme os 725 foram sendo recebido, é o que se sabe até agora.
Bom sobrar Helis eu não acredito, pq hoje eles estão faltando em todas as unidades, pelo menos em condições de vôo, nossa disponibilidade operacional é muito baixa, em torno de no máx 50%.
Com relacão a aumento operacional em razão da adoção do EC725, eu não acredito que vá ocorrer, a a aeronave está se montrando um péssino negócio para seus operadores na avex, pilotos e mecânicos reclamam dela, que tudo indica não está adaptada a nossa operação e logística que até agora não foi tbm adaptada a suas particularidades.
Não adianta nada sair comprando aeronaves, se a estrutura logistica, de pessoal e treinamento não vem tbm sendo incrementada e aumentada para absorver o esforço que a aeronave vai exigir, e olha que aeronaves francesas adoram ficar em solo aguardando manutenção e peças de reposição, na minha opinião, o custo operacional de aeronaves civis francesas, como panther, Super Puma e agora o caracal, são impeditivos para operação na Avex.
Com o valor de um caracal daria para comprar 3 BH e aeronave cumpre melhor as missões tanto HA-1, HM-1 e HM-3. E tem ao meu ver uma mnt mais simples que esse dois ultimos, só nos carece de uma estrutura logistica adaptada a ela, mas que poderia ser exigida, caso fizésse-mos uma compra de monta, como vem sendo feito a mais de 20 anos com os franceses e suas aeronaves civis. Não podemos esquecer tbm o Mi-17 que o helicoptero de emprego geral mais utilizado no mundo.
S Ten M Valentim - 4o Batalhão de Aviação do Exército
Re: Aviação do Exército
Talvez, aquilo que um militar fala, publicamente, para uma "revista de grande circulação", não seja, exatamente, aquilo que ele fala, na privacidade do quartel, entre os companheiros de armas, e longe dos olhos e ouvidos dos superiores hierárquicos. Sejam estes últimos militares ou civis...sarto escreveu:MUITO ESTRANHO!! Tem uma reportagem extensa em uma revista de grande circulação sobre o 1º BAVEX, que rasga pesados elogios a aeronave EC 725 CARACAL,inclusive salientando que o EB encontra-se em outro patamar com essa aeronave,positivamente é claro.Eu fico sem entender...
- Sávio Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 2990
- Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
- Localização: Conceição das Alagoas-MG
- Agradeceram: 181 vezes
- Contato:
Re: Aviação do Exército
Conforme prometido... ...algumas fotos (especialmente do Caracal) em minha visita ao 1° BAvEx em Taubaté
Cougar
Como já disse, são de Dezembro de 2011, não tive tempo de postar antes.
Abs
Cougar
Como já disse, são de Dezembro de 2011, não tive tempo de postar antes.
Abs
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37558
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceram: 3225 vezes
Re: Aviação do Exército
abs.Valentim escreveu:Bom sobrar Helis eu não acredito, pq hoje eles estão faltando em todas as unidades, pelo menos em condições de vôo, nossa disponibilidade operacional é muito baixa, em torno de no máx 50%.
Esta baixa disponibilidade se deve mais ao fato da ausência onipresente de recursos suficientes de parte do EB para a manutenção/operação e investimento na infraestrutura humana e logística da frota de helos do Avex, ou porque os modelos operados são realmente ruins para as missões a que se destinam?
Com relacão a aumento operacional em razão da adoção do EC725, eu não acredito que vá ocorrer, a a aeronave está se mostrando um péssimo negócio para seus operadores na Avex; pilotos e mecânicos reclamam dela, que tudo indica não está adaptada a nossa operação e logística que até agora não foi tbm adaptada a suas particularidades.
Em sete meses de operação, não seria esta a questão fulcral para o aparente desentendimento entre pilotos e mecânicos e o EC-725: um bom e lógico planejamento logístico e de gestão de ambas as partes, tanto da Eurocopter, na integração do helo ao EB, quanto deste no que compete a criação das condições materiais e humanas para a plena operação daquele helicóptero? Custo a crer que um piloto/mecânico tenha tantas queixas em relação a este helo, que aparentemente, tem tido bastante sucesso comercial junto a outras forças militares. Não estaria faltando alguns ajustes entre os interesses das partes envolvidas quanto a melhor inserção do helo na força a fim de que se possa tirar dele o melhor? Tais deficiências já foram arguidas junto ao MD, no sentido de se encaminhar soluções, ou as demais forças tem tido as mesmas dificuldades com os seus? Enfim, se está ruim para um, pela lógica está ruim então para todo mundo. Mas até o presente momento não se tem notícias de reclamações, ao menos a boca pequena, ou mesmo oficiais, sobre o desempenho do helo na MB e FAB.
Não adianta nada sair comprando aeronaves, se a estrutura logistica, de pessoal e treinamento não vem tbm sendo incrementada e aumentada para absorver o esforço que a aeronave vai exigir, e olha que aeronaves francesas adoram ficar em solo aguardando manutenção e peças de reposição, na minha opinião, o custo operacional de aeronaves civis francesas, como panther, Super Puma e agora o caracal, são impeditivos para operação na Avex.
tal questão não seria em função justamente da falta de um melhor planejamento e visão organizacional do EB em relação à Avex, e principalmente, penso, de orçamentos mais e melhor adequados a operação destes helos na força? Presumo que nenhuma força de helos de nenhum exercito no mundo, sobrevive operacionalmente a constate e insistente falta de verba, como é de praxe não só na Avex, como de resto, é tradicional seja no 8o Gav da FAB, como na aviação naval da MB.
Com o valor de um caracal daria para comprar 3 BH...
Quanto custa cada Caracal para o EB? Qual o preço base sairia um UH-60M ao EB?
...e aeronave cumpre melhor as missões tanto HA-1, HM-1 e HM-3. E tem ao meu ver uma mnt mais simples que esse dois ultimos, só nos carece de uma estrutura logistica adaptada a ela, mas que poderia ser exigida, caso fizésse-mos uma compra de monta, como vem sendo feito a mais de 20 anos com os franceses e suas aeronaves civis.
Não podemos esquecer tbm o Mi-17 que o helicoptero de emprego geral mais utilizado no mundo.
Gostaria muito da idéia de ver o Mi-17 na Avex, que creio, com o valor de um único BH poderia-se comprar 2/3 Hip, bem equipados. Ou talvez 6/9 undes do mesmo com o valor de um Caracal, segundo sua lógica.
Mas, qual as funções e vantagens de um Mi-17 nos Btls da Avex, caso fizesse uma dupla com os BH? Alhures a este hipótese, não seria interessante a adoção do Mi-38 no lugar dos Hip, quando estes entrarem em operação, já que poderiam fazer, por suas capacidades e qualidades, a função tanto de helo médio, como pesado na Avex, compensando a indecisão nacional pela compra ou não de helos pesados de origem?
Carpe Diem
- Sávio Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 2990
- Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
- Localização: Conceição das Alagoas-MG
- Agradeceram: 181 vezes
- Contato:
Re: Aviação do Exército
Quando já estava indo embora da Base, fui agraciado por um sobrevoo do Caracal logo acima de mim, tive que parar o carro e fazer esse video do celular mesmo, não ficou muito bom, mas ta valendo.
Pelo que entendi, era algum tipo de teste, ele não chegou a tocar no chão, ficou parado a poucos metros, uns 2 metros mais ou menos, alguns segundos e subiu novamente.
http://www.youtube.com/watch?v=IrQhVqgp ... re=youtube
Abs
Pelo que entendi, era algum tipo de teste, ele não chegou a tocar no chão, ficou parado a poucos metros, uns 2 metros mais ou menos, alguns segundos e subiu novamente.
http://www.youtube.com/watch?v=IrQhVqgp ... re=youtube
Abs
Editado pela última vez por Sávio Ricardo em Seg Nov 26, 2012 1:40 pm, em um total de 1 vez.
- BrasilPotência
- Sênior
- Mensagens: 1390
- Registrado em: Ter Jul 17, 2012 5:04 pm
- Localização: São Paulo - SP
- Agradeceram: 82 vezes
-
- Júnior
- Mensagens: 66
- Registrado em: Dom Ago 10, 2008 10:24 am
- Localização: Brasil
- Agradeceram: 4 vezes
Re: Aviação do Exército
Os dois. Uma aeronave militar deve ser robusta e de manutenção simples, nenhuma aeronave Eurocopter operada pelo EB apresenta as duas caracteristica juntas, até pq são projetos para aviação civil e portanto não foram projetadas para operação militar e sua homologação aeronáutica civil, as obriga a terem um infinito numeros de sistemas de proteção, duplicidade e redundância de alarmes e equipamentos que encarecem o produto, tornam complexa e cara a operação e manutenção. O Esquilo sempre teve boa aceitação por ser uma aeronave de semples manutenção e baixo custo de operação.FCarvalho escreveu: Esta baixa disponibilidade se deve mais ao fato da ausência onipresente de recursos suficientes de parte do EB para a manutenção/operação e investimento na infraestrutura humana e logística da frota de helos do Avex, ou porque os modelos operados são realmente ruins para as missões a que se destinam?
Sua pergunta tem um fundo de descrença quanto a verdade que existe na avex, quanto a isso não vou responder, até pq o planejamento que vc cita deveria passar pela aprovação do operador antes da aquisição e isso não ocorreu, foi uma jogada irresponsável do governo anterior e pq não dizer atual.FCarvalho escreveu: Em sete meses de operação, não seria esta a questão fulcral para o aparente desentendimento entre pilotos e mecânicos e o EC-725: um bom e lógico planejamento logístico e de gestão de ambas as partes, tanto da Eurocopter, na integração do helo ao EB, quanto deste no que compete a criação das condições materiais e humanas para a plena operação daquele helicóptero? Custo a crer que um piloto/mecânico tenha tantas queixas em relação a este helo, que aparentemente, tem tido bastante sucesso comercial junto a outras forças militares. Não estaria faltando alguns ajustes entre os interesses das partes envolvidas quanto a melhor inserção do helo na força a fim de que se possa tirar dele o melhor? Tais deficiências já foram arguidas junto ao MD, no sentido de se encaminhar soluções, ou as demais forças tem tido as mesmas dificuldades com os seus? Enfim, se está ruim para um, pela lógica está ruim então para todo mundo. Mas até o presente momento não se tem notícias de reclamações, ao menos a boca pequena, ou mesmo oficiais, sobre o desempenho do helo na MB e FAB?
Com relação a essa falta de reclamação que vc cita, é pq vc não deve ter ouvido falar do incidente inusitado que ocorreu com o 725 entregue a Marinha que simplesmente atingiu o MPAI (entrada de ar dos motores) da aeronave com suas próprias pás RP, após uma manobra de desvio de pássaro. A solução da Eurocopter foi instalar batentes que reduzem o comando do sobre o rotor principal, que ótima aeronave.
Com relação a perfeita operação da aeronave e outras FAs desconheço, até pq a ALAT não a utiliza e seria nossa principal força corelata.
Quanto a operação no Mar no norte dizem que é muito boa, quanto a Macaé não ouvi reclamação tbm.
É bem baratinho 42 Milhões de Euros.FCarvalho escreveu:Quanto custa cada Caracal para o EB? Qual o preço base sairia um UH-60M ao EB?
Cada UH-60i, o que seria de preferência dos pilotos, 18 Milhões de Dólares.
O preço do M não sei o valor, acredito que o interesse do M por parte da Dmavex é para "padronizar" o Full Glass Cockpitt na avex, o que acho do ponto de vista de custo beneficio , questionável e desnecessário.
As funções e vantagem de um Mi-17 na avex, seria ter uma aeronave do mesmo porte de um Super Puma, porem mais rustico, confiavel e de custo de aquisição e operacional muito mais baixo. Por sí só isso se justifica.FCarvalho escreveu:...Mas, qual as funções e vantagens de um Mi-17 nos Btls da Avex, caso fizesse uma dupla com os BH? ...
com relação a dobradinha com o BH não se trata de uma vantagem operacional, mas sim de ver aeronaves projetadas para serem adversárias ideológicas, operando em uma mesma força terrestre ou aérea, como vemos na Colombia.
Foi uma colocação apenas figurada e não operacional. Quando uma nação faz a escolha por aeronaves Americanas, Francesas, Russas, etc demonstra não estar sob comando de uma única estrategia comercial, já que não possue uma montadora genuinamente nacional disponivel.
Por favor não me venham com a ladainha da helibras, essa empresa não é brasileira nem aqui e nem na França...
S Ten M Valentim - 4o Batalhão de Aviação do Exército
- Sávio Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 2990
- Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
- Localização: Conceição das Alagoas-MG
- Agradeceram: 181 vezes
- Contato:
Re: Aviação do Exército
Valew...BrasilPotência escreveu:Muito boa as fotos Sávio.
Assim que der, posto as outras
- osolamaalua
- Avançado
- Mensagens: 514
- Registrado em: Sáb Jan 31, 2009 2:23 pm
- Agradeceram: 44 vezes
Re: Aviação do Exército
Quanto a situação da fabricação dos helis no Brasil.
Atualmente a política de Defesa no Brasil, toma os rumos que a política americana já adota a muitos anos (não falo em quantidade de dinheiro) e sim em necessidade de projetos.
Hoje para se pedir um equipamento novo, vou dar um exemplo: Um canhão no para artilharia. O EB deve encaixa-lo num dos grandes projetos da força, calcular todos os custos de implantaçao e vida útil e por fim elencar todos os por ques os políticos perguntariam. (inclua-se o por que precisa, o que ele faz e qual a vantagem para o "país', diga-se vantagem politica) ai ele entrará em uma ordem de prioridade.
E assim foi com o EC725. Existia a necessidade da FAB de ter um heli para substituir e complementar os Super PUMA, para o lugar do H-1H são os Black, também tinha-se a vontade de ter um heli com Revo para Salvamento a longa distancia.
A Marinha queria um heli para operar o Exocet que com o S-70 não rola.
E o EB queria mais Helis maiores.
Por conjecturas políticas apareceu a oportunidade do EC-725. E o gerenciamento de especificação foi da FAB por ter mais experiência na área. O EB expecificou o que quis, a MB também e FAB também. Ai se observou que o valor final ia ficar bem acima do valor do projeto original e iam cancelar se mantivesse assim. Para não se perder se fez uma configuração meio a meio para cada Força e a principio, não sei se confirmou o valor dos helis da Presidencia sairiam do projeto e seriam adquiridos com verba especifica da presidência. Então o EB não pode reclamar muito do heli isso ou aquilo, foi a configuração que eles pediram.
O heli realmente mostrou algumas situações inusitadas, mas acredito que aos poucos vão se resolver. Todos sabemos que o Black é um heli militar por excelencia. Mas algumas missões ficam melhor para EC725. Então tem espaço para os dois. Quanto forem entregues os helis "especiais" ai vai todo mundo vir no fórum elogiar, igual estão fazendo com o P-3 que um monte meteu o pau sem conhecer e agora veem que funciona (imagina quanto tiver com o Harpoon).
Infelizmente o cenário político no Brasil é este, cabe as FFAA se adequarem e conseguirem apresentar seus projetos que gerem ganhos políticos (em parte até concordo, pois antigamente muita coisa ficava no quartel e nunca era usada). Então aos poucos está se enxergando isso, e as brechas para isto existem.
Quanto ao outros helis do EB foram por oras conjunturas políticas e por outros motivos os que se tem hoje. Todos sabem que o Pantera tem restrições como heli operacional, mas para algumas missões ele atende. E o EB tem uma dificuldade de mudança de doutrina por causa do seu tamanho.
Quanto aos helicópteros russos, alguém já operou com algum militar da Colombia, Venezuela para saber como é. São helis realmente projetados para a guerra, agora sua disponibilidade, a dificuldade de peças e até aprendizado, sugerem que em tempos de orçamentos curtos, não se pode aventurar tanto por ai. Então analisando pelo aspecto operacional e de logística não vejo espaço para muita coisa russa nas FFAA em curto prazo. Acredito sim que o EB queira ou não ainda possa vir a ter o MI35. Que é um ganho de qualquer forma. Mas não vejo o MI17 ou KA52 ou qualquer coisa do genero voando a curto prazo por aqui.
Por favor não me batam, mas hoje são aspectos faceis de analisar com o que temos lido na imprenssa nos últimos anos.
Atualmente a política de Defesa no Brasil, toma os rumos que a política americana já adota a muitos anos (não falo em quantidade de dinheiro) e sim em necessidade de projetos.
Hoje para se pedir um equipamento novo, vou dar um exemplo: Um canhão no para artilharia. O EB deve encaixa-lo num dos grandes projetos da força, calcular todos os custos de implantaçao e vida útil e por fim elencar todos os por ques os políticos perguntariam. (inclua-se o por que precisa, o que ele faz e qual a vantagem para o "país', diga-se vantagem politica) ai ele entrará em uma ordem de prioridade.
E assim foi com o EC725. Existia a necessidade da FAB de ter um heli para substituir e complementar os Super PUMA, para o lugar do H-1H são os Black, também tinha-se a vontade de ter um heli com Revo para Salvamento a longa distancia.
A Marinha queria um heli para operar o Exocet que com o S-70 não rola.
E o EB queria mais Helis maiores.
Por conjecturas políticas apareceu a oportunidade do EC-725. E o gerenciamento de especificação foi da FAB por ter mais experiência na área. O EB expecificou o que quis, a MB também e FAB também. Ai se observou que o valor final ia ficar bem acima do valor do projeto original e iam cancelar se mantivesse assim. Para não se perder se fez uma configuração meio a meio para cada Força e a principio, não sei se confirmou o valor dos helis da Presidencia sairiam do projeto e seriam adquiridos com verba especifica da presidência. Então o EB não pode reclamar muito do heli isso ou aquilo, foi a configuração que eles pediram.
O heli realmente mostrou algumas situações inusitadas, mas acredito que aos poucos vão se resolver. Todos sabemos que o Black é um heli militar por excelencia. Mas algumas missões ficam melhor para EC725. Então tem espaço para os dois. Quanto forem entregues os helis "especiais" ai vai todo mundo vir no fórum elogiar, igual estão fazendo com o P-3 que um monte meteu o pau sem conhecer e agora veem que funciona (imagina quanto tiver com o Harpoon).
Infelizmente o cenário político no Brasil é este, cabe as FFAA se adequarem e conseguirem apresentar seus projetos que gerem ganhos políticos (em parte até concordo, pois antigamente muita coisa ficava no quartel e nunca era usada). Então aos poucos está se enxergando isso, e as brechas para isto existem.
Quanto ao outros helis do EB foram por oras conjunturas políticas e por outros motivos os que se tem hoje. Todos sabem que o Pantera tem restrições como heli operacional, mas para algumas missões ele atende. E o EB tem uma dificuldade de mudança de doutrina por causa do seu tamanho.
Quanto aos helicópteros russos, alguém já operou com algum militar da Colombia, Venezuela para saber como é. São helis realmente projetados para a guerra, agora sua disponibilidade, a dificuldade de peças e até aprendizado, sugerem que em tempos de orçamentos curtos, não se pode aventurar tanto por ai. Então analisando pelo aspecto operacional e de logística não vejo espaço para muita coisa russa nas FFAA em curto prazo. Acredito sim que o EB queira ou não ainda possa vir a ter o MI35. Que é um ganho de qualquer forma. Mas não vejo o MI17 ou KA52 ou qualquer coisa do genero voando a curto prazo por aqui.
Por favor não me batam, mas hoje são aspectos faceis de analisar com o que temos lido na imprenssa nos últimos anos.
- Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceram: 631 vezes
Re: Aviação do Exército
Bem, pelo menos na MB o processo nao ocorreu assim. Ela foi informada de que seriam recebidas 16 aeronaves e se pensou em uma configuracao da aeronave que atendesse mais as suas necessidades. Como a aeronave vem da França e o míssil também, se pensou nessa configuração, que ainda não ficou pronta. Abs,
- Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceram: 184 vezes
Re: Aviação do Exército
osolamaalua escreveu:Quanto a situação da fabricação dos helis no Brasil.
Atualmente a política de Defesa no Brasil, toma os rumos que a política americana já adota a muitos anos (não falo em quantidade de dinheiro) e sim em necessidade de projetos.
Hoje para se pedir um equipamento novo, vou dar um exemplo: Um canhão no para artilharia. O EB deve encaixa-lo num dos grandes projetos da força, calcular todos os custos de implantaçao e vida útil e por fim elencar todos os por ques os políticos perguntariam. (inclua-se o por que precisa, o que ele faz e qual a vantagem para o "país', diga-se vantagem politica) ai ele entrará em uma ordem de prioridade.
E assim foi com o EC725. Existia a necessidade da FAB de ter um heli para substituir e complementar os Super PUMA, para o lugar do H-1H são os Black, também tinha-se a vontade de ter um heli com Revo para Salvamento a longa distancia.
A Marinha queria um heli para operar o Exocet que com o S-70 não rola.
E o EB queria mais Helis maiores.
Por conjecturas políticas apareceu a oportunidade do EC-725. E o gerenciamento de especificação foi da FAB por ter mais experiência na área. O EB expecificou o que quis, a MB também e FAB também. Ai se observou que o valor final ia ficar bem acima do valor do projeto original e iam cancelar se mantivesse assim. Para não se perder se fez uma configuração meio a meio para cada Força e a principio, não sei se confirmou o valor dos helis da Presidencia sairiam do projeto e seriam adquiridos com verba especifica da presidência. Então o EB não pode reclamar muito do heli isso ou aquilo, foi a configuração que eles pediram.
O heli realmente mostrou algumas situações inusitadas, mas acredito que aos poucos vão se resolver. Todos sabemos que o Black é um heli militar por excelencia. Mas algumas missões ficam melhor para EC725. Então tem espaço para os dois. Quanto forem entregues os helis "especiais" ai vai todo mundo vir no fórum elogiar, igual estão fazendo com o P-3 que um monte meteu o pau sem conhecer e agora veem que funciona (imagina quanto tiver com o Harpoon).
Infelizmente o cenário político no Brasil é este, cabe as FFAA se adequarem e conseguirem apresentar seus projetos que gerem ganhos políticos (em parte até concordo, pois antigamente muita coisa ficava no quartel e nunca era usada). Então aos poucos está se enxergando isso, e as brechas para isto existem.
Quanto ao outros helis do EB foram por oras conjunturas políticas e por outros motivos os que se tem hoje. Todos sabem que o Pantera tem restrições como heli operacional, mas para algumas missões ele atende. E o EB tem uma dificuldade de mudança de doutrina por causa do seu tamanho.
Quanto aos helicópteros russos, alguém já operou com algum militar da Colombia, Venezuela para saber como é. São helis realmente projetados para a guerra, agora sua disponibilidade, a dificuldade de peças e até aprendizado, sugerem que em tempos de orçamentos curtos, não se pode aventurar tanto por ai. Então analisando pelo aspecto operacional e de logística não vejo espaço para muita coisa russa nas FFAA em curto prazo. Acredito sim que o EB queira ou não ainda possa vir a ter o MI35. Que é um ganho de qualquer forma. Mas não vejo o MI17 ou KA52 ou qualquer coisa do genero voando a curto prazo por aqui.
Por favor não me batam, mas hoje são aspectos faceis de analisar com o que temos lido na imprenssa nos últimos anos.
Poderia explicar quais seriam os problemas operacionais com o Mi-17???
custos??? peças???
Se o dito cujo é realmente BEM mais barato que o EC725, a ponto de dizerem que daria para comprar 6 Mi-17 para cada EC-725, poderíamos transformar a aquisição de 50 EC725 em 300 Mi-17.
Creio que com esta quantidade, teríamos muitas TOTS e produção local.
Acredito que dominaríamos o helicóptero até mais do que dominamos o F-5.
Poderiam ser montados no Brasil com alto índice de nacionalização.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- osolamaalua
- Avançado
- Mensagens: 514
- Registrado em: Sáb Jan 31, 2009 2:23 pm
- Agradeceram: 44 vezes
Re: Aviação do Exército
O problema do equipamento russo hoje é. Falta de padronização na produção. Hoje os armamentos russos são vendidos por uma única empresa a rosoboron export (traduzido), porém se voce comprar 10 helicópteros por exemplo não significa que eles venham todos da mesma linha de montagem e sim de mais de uma. Problemas disso, existem diferentes montagens para o mesmo equipamento. Ai voce adota ele, treina todo mundo no equipamento que a fabrica disponibiliza e na hora de fazer a manutenção do seu equipamento recebido voce ve que tem diferenças.
Vou dar um exemplo, hoje se voce pousar com o Super Puma numa cidade que não tenha Base Aérea, exemplo Campinas e tiver uma queima de fusível, voce vai numa loja de autopeças e compra com uma real esse fusível. Se voce pousa um Mi17 na Base Aerea X e essa não tem esse fusível, voce vai ter que esperar um avião trazer esse fusível da sua base pois ele não é compatibilizado com os ocidentais.
O equipamento russo é barato, mas é barato o heli em si, imagina o preço do transporte de material da Russia para cá.
Hoje como ocorre com as peças para aeronaves. O operador diz que precisa da peça, as CAB na Europa ou EUA buscam essa peça na fábrica (já existe a licitação de tudo isso ou a dispensa se necessario, ou as vezes até emprestada) e mandam no primeiro aviaão comercial que vier destas areas. Então esse processo leva pouco tempo.
Então operacionalmente, operar um equipamento russo complexo como um avião ou helicóptero leva a uma mudança de doutrina e cria uma logística pesada. E o desempenho dos equipamentos é bem similar hoje, com algumas vantagens em certos aspectos para um ou outro. Os helicópteros russos tem geralmente excesso de potência instalada, porém geralmente tem perna curta.
Para o nosso País que é muito grande, que tem dificuldade em gerenciar o ciclo de uso de um equipamento (não por incompetencia e sim por falta de constancia na liberação de recursos) arriscar numa logística diferente pode custar num equipamento de baixissima disponibilidade.
Vou dar um exemplo, hoje se voce pousar com o Super Puma numa cidade que não tenha Base Aérea, exemplo Campinas e tiver uma queima de fusível, voce vai numa loja de autopeças e compra com uma real esse fusível. Se voce pousa um Mi17 na Base Aerea X e essa não tem esse fusível, voce vai ter que esperar um avião trazer esse fusível da sua base pois ele não é compatibilizado com os ocidentais.
O equipamento russo é barato, mas é barato o heli em si, imagina o preço do transporte de material da Russia para cá.
Hoje como ocorre com as peças para aeronaves. O operador diz que precisa da peça, as CAB na Europa ou EUA buscam essa peça na fábrica (já existe a licitação de tudo isso ou a dispensa se necessario, ou as vezes até emprestada) e mandam no primeiro aviaão comercial que vier destas areas. Então esse processo leva pouco tempo.
Então operacionalmente, operar um equipamento russo complexo como um avião ou helicóptero leva a uma mudança de doutrina e cria uma logística pesada. E o desempenho dos equipamentos é bem similar hoje, com algumas vantagens em certos aspectos para um ou outro. Os helicópteros russos tem geralmente excesso de potência instalada, porém geralmente tem perna curta.
Para o nosso País que é muito grande, que tem dificuldade em gerenciar o ciclo de uso de um equipamento (não por incompetencia e sim por falta de constancia na liberação de recursos) arriscar numa logística diferente pode custar num equipamento de baixissima disponibilidade.
- Viktor Reznov
- Sênior
- Mensagens: 6815
- Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
- Agradeceram: 786 vezes
Re: Aviação do Exército
Tendo como notório exemplo o alto comando da FAB se rasgando de elogios acerca das velharias de museu que são os M2000 de Anápolis e os elogiando como se fôssem F-16 Block 60.Clermont escreveu:Talvez, aquilo que um militar fala, publicamente, para uma "revista de grande circulação", não seja, exatamente, aquilo que ele fala, na privacidade do quartel, entre os companheiros de armas, e longe dos olhos e ouvidos dos superiores hierárquicos. Sejam estes últimos militares ou civis...sarto escreveu:MUITO ESTRANHO!! Tem uma reportagem extensa em uma revista de grande circulação sobre o 1º BAVEX, que rasga pesados elogios a aeronave EC 725 CARACAL,inclusive salientando que o EB encontra-se em outro patamar com essa aeronave,positivamente é claro.Eu fico sem entender...
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.