Eligioep, bem sei o reconhecimento que o EB tem de sua aviação na amazônia. Principalmente por aqueles que lá estão, ou já serviram na minha região. Há muito o CMA vem insistindo na existência de uma "divisão aérea" como auxílio para suas forças neste teatro; tendo colaborado inclusive, com o aprestamento da ideia de uma aviação para o EB. O Vietnã foi uma boa escola para o EB vislumbrar tal questão. Isto já nos anos 80's.eligioep escreveu:Carvalho,
discordo de você em parte.
Aqui na Amazônia, todo mundo reconhece a importância dos helos. E desejam a presença deles, ainda mais se estiverem bem armados, à exemplo dos russos da FAB....
Mas a importância deles está bem reconhecida a nível EB: tem a sua própria diretoria: DMaVEx, seus próprios recursos dentro da força, suas próprias decisões, coisa que os caríssimos blindados ainda não dispõem, apesar de que brevemente deverá ser criada a Diretoria de Blindados, só para cuidar destes equipamentos, à exemplo dos helos. E haja inveja internamente.....
Contudo, como disse, ainda falta uma coisa para a Avex ganhar sua maioridade, alhures os avanços citados por você: tornar-se sua sexta arma combatente. Não entendo como algo que é tido e reconhecido como, ao menos para mim, como o maior avanço doutrinal do EB nos últimos 50 anos, ainda permanece como sendo apenas mais uma, dentre tantas, especializações, dentro do EB.
A mim, me parece, seria de bom alvitre, que a formação - e as vocações- dos aviadores militares do EB fossem fomentadas e viessem de berço, ou seja, desde a Amam. Se ainda não aconteceu, é porque, como disse, ainda há quem no EB a enxergue como algo destoante do cenário verde-oliva.
Talvez quando algum 4 estrelas oriundo da Avex por os seus dedos na caneta mandante do EB, seja no cmdo da força, ou do EMex ou ainda no EMCFA, quem sabe, ela não se arrisca a ganhar sua primeira carteira de identidade.
Porque, se ainda "de menor", pode votar e sair sem os pais de casa, porque não obter logo todos os direitos e deveres da maioridade?
Aliás, mesmo diante de toda esse reconhecimento, tal fato sequer se traduziu nos planos de reequipamento da força, visto que a mesma não foi contemplada naquele, assim como aconteceu, por exemplo, com a artilharia de campanha do EB. E isto não quer dizer que uma e outra, são menos importantes para a força, mas que as prioridades estão voltadas para um outro lado. Mesmo as ralaS e poucas novas aeronaves que recebe, acabam sendo fruto menos de suas experiências, perspectivas e planejamento, do que de imposições coloquias de ações de governo.
Eu muito gostaria, e até acho que já coloquei isto diversas vezes aqui neste tópico, que a Avex fosse organizada por Bgdas, podendo contar com diversos btls/cia's de diversos tipos de helos, a fim de lhe aprouver, como de bom senso, de forma mais qualificativa, o exercício dos mais variados tipos de missões que tem de cumprir. Penso que deveríamos dispor, no mínimo, de 7 destas bgdas, para os Comandos Militares de Áreas. No entanto hoje, quase trinta anos depois, o que vemos são a continuidade do modelo original proposto quando de sua criação. E dentro desta realidade, umas poucas unidades novas conseguidas em meio a compras fortuitas, inopinadas e/ou eventuais, que na minha opinião, trouxeram menos ganhos à questão organizacional da força, do que a operacional.
É um desequilíbrio injusto a meu ver. E que parece-me, continuará nas próximas décadas. Apesar dos insistentes "recados" trazidos das experiências alheias mundo afora...
Fazer o quê?
abs.