Para ONDE vai a ARGENTINA?

[wagnerm25]

Sério, só melhora.

El Gobierno advierte que "Ghana tiene hasta mañana para liberar la Fragata Libertad"

http://www.lanacion.com.ar/1525770-tras ... e-gobierno

Prá variar, os comentários são a melhor parte:

Vamosdenuevo
Si Ghana no contesta se presentarán ante el Tribunal del Mar y en la Fiesta Nacional del Pomelo.

goyolin
El gobierno de Ghana debe estar temblando ante la amenaza del duo Frentes Amplias !!!

leoten
"Tribunal del Mar en Hamburgo" NADIE LE DA BOLA, ESTAN RECORRIENDO TODOS LOS TRIBUNALES MAS INSOLITOS QUE EXISTEN PARA VER SI ALGUNO LE PRESTA ATENCION

paul59
Y seguramente el tribunal del mar después de oir el pedido del nuestro canciller ¿nuestro? harán como Banki mon, van a recibir a PSY para aprender a bailar el GANGNAN STYLE

[denilson]

A frota Argentina já saiu do porto em direção a Ghana!!!

[BrasilPotência]

A frota Argentina já saiu do porto em direção a Ghana!!!

BOA.

[wagnerm25]

A frota Argentina já saiu do porto em direção a Ghana!!!

BOA.

Mais um que vai ser arrestado.

[denilson]

BOA.

Mais um que vai ser arrestado.

Vão arrestar os coturnos e uniforme, e ele vai ficar por la para garantir a manutenção minima e impedir que movam do local....

[wagnerm25]

Se o AMIR KLINK fosse argentino, poderia capitanear uma TASK FORCE para atacar Gana.

[Wingate]

Para nuestros hermanos, en estos muy interesantes momentos:




Wingate

[romeo]

No quesito "Evolução Patrimonial" o filhinho do Lula ganha fácil dos K.

Nem nisto eles nos suplantam.

[Quiron]

A marinha argentina deveria enviar todas as velharias para Gana. Depois de tudo apreendido e leiloado, o governo não teria outra opção a não ser comprar coisas mais novas. Seria um programa de reaparelhamento movido a orgulho nacional.

[Túlio]

Tá brabo: parece que já tem gente prevendo novo DEFAULT até o fim do ano...

[marcelo l.]

epois de crescer continuamente, entre 1870 e 1920, e alcançar dobro da renda per capita norte-americana, país estagnou. Era inevitável?

Por José Luís Fiori

Foi em 1949, que Raul Prebish (1901-1986) publicou sua famosa crítica da teoria das “vantagens comparativas” e formulou sua teoria do desenvolvimento econômico “periférico”, baseado na experiência histórica da Argentina. As idéias de Prebish ocuparam um lugar central no “debate do desenvolvimento”, da segunda metade do século XX, mas a Argentina acabou se transformando no protótipo do “modelo primário-exportador” incapaz de se industrializar e que teria ficado à deriva, depois da crise de 1930. Sua história econômica, entretanto, não parece confirmar este pessimismo porque, apesar de suas grandes crises e depressões cíclicas, no longo prazo o desenvolvimento argentino foi bem sucedido, do ponto de vista dos indicadores clássicos utilizados pelos economistas, mesmo depois dos anos 30.

Como os Estados Unidos, Alemanha e Japão, a Argentina também viveu uma extraordinária transformação econômica e social, entre 1870 e 1920. Foi sua “idade de ouro”, porque, em quarenta anos, seu território mais que triplicou; sua população multiplicou por cinco; sua rede ferroviária passou de 500 para 31,1 mil km; e seu PIB cresceu à uma taxa média anual de cerca de 6% (talvez a maior do mundo, no período), enquanto sua renda<em >per capitacrescia a uma taxa média de 3,8%.

Como resultado, no início do século XX, a Argentina estava entre os sete países mais ricos do mundo, e sua renda per capita era quatro vezes maior que a dos brasileiros, e o dobro da dos norte-americanos<strong >.Neste período, seu crescimento econômico foi liderado pela exportação de bens primários, mas se deu também na industria, e contou com os investimento na construção da rede ferroviária, que integrou o seu mercado nacional antes do fim do século XIX.

Ao redor de 64% da sua população trabalhava na indústria, comercio ou setor de serviços, e 1/3 dos argentinos viviam em Buenos Aires, uma cidade com alto nível educacional e cultural. Ou seja, na altura da I Guerra Mundial, a Argentina era o país mais rico do continente latino-americano e tinha todas as condições para se transformar na sua potência hegemônica, e talvez, numa potência econômica mundial.

Mas não foi isto que aconteceu, sobretudo depois de 1930, apesar de que sua economia tenha seguido crescendo e se industrializando, e que sua sociedade tenha seguido enriquecendo e melhorando sua qualidade de vida. Mesmo depois da II Guerra Mundial, a economia argentina cresceu a uma taxa média de 3,78%, entre 1950 e 1973; e de 2,06%, entre 1973 e 1998[1].

Depois de 1930, entretanto, seu crescimento se deu de forma cada vez mais instável, através de ciclos cada vez mais curtos e intensos. Raul Prebish atribuiu esta inflexão às mudanças internacionais, e à forma em que operava o novo “centro cíclico” da economia mundial, os EUA, somado à fragilidade industrial endógena das economias “primário-exportadoras”. Mais tarde, os ortodoxos e neoliberais atribuíram a culpa desta mudança de rumo argentina às políticas econômicas populistas do governo Juan Domingos Perón, apesar de que Perón só tenha governado entre 1945 e 1955 e entre 1973 e 1974.

Existe, entretanto, outra maneira de olhar para a história da Argentina, entre a revolução de 25 de Maio de 1810, e a destituição do presidente Hipólito Yrigoyen, no dia 6 de setembro de 1930, início do que os argentinos chamam de sua “década infame”. Depois da guerra da independência (1810 e 1816), a Argentina viveu meio século de guerra civil quase permanente, até a assinatura da Constituição de 1853, que criou o Estado Nacional da Argentina. Mesmo contra a resistência de Buenos Aires, que só se submeteu definitivamente em 1862. Depois disto, a Argentina participou da Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, e logo em seguida o estado argentino iniciou suas guerras de “Conquista do Deserto”, que duraram toda a década de 1870.

A conquista militar do “oeste argentino” permitiu a expansão/ocupação econômica contínua de novos territórios, até o fim da década de 1920. Por isto, pode-se dizer que o estado “liberal” argentino nasceu de uma guerra civil que durou meio século; consolidou-se através de uma estratégia expansiva de ocupação de novos territórios que durou mais meio século, e foi financiada pelo sucesso do seu “modelo primário-exportador”. E foi exatamente no fim desta expansão que estalou a crise política responsável pela desorganização periódica do estado e pela polarização definitiva da sociedade argentina.

Durante a “década de infame”, seus vários governos praticaram políticas econômicas keynesianas e chegaram mesmo a iniciar um ambicioso programa de industrialização, idealizado pelo próprio Raul Prebish. O que lhes faltou, entretanto, foi uma nova estratégia expansiva e de longo prazo, e um grupo capaz de transformar a economia argentina num instrumento de sua própria acumulação de poder internacional. Fica a pergunta: isto teria sido possível, num país situado fora do espaço eurasiano, e do Atlântico Norte? Pelo menos, os “dependentistas” e os “neoliberais” consideram que não.

[1] Maddison, A. , (2001) The World Economy. A Millennial Perspective, , OECD, p: 197
–

José Luís Fiori é professor titular de Economia Política Internacional da UFRJ, é Coordenador do Grupo de Pesquisa do CNPQ/UFRJ, “O poder Global e a Geopolítica do Capitalismo”, www.poderglobal.net. O acervo de seus textos publicados em Outras Palavras, está aqui.

http://www.outraspalavras.net/2012/11/0 ... argentino/

[LeandroGCard]

O que lhes faltou, entretanto, foi uma nova estratégia expansiva e de longo prazo, e um grupo capaz de transformar a economia argentina num instrumento de sua própria acumulação de poder internacional. Fica a pergunta: isto teria sido possível, num país situado fora do espaço eurasiano, e do Atlântico Norte? Pelo menos, os “dependentistas” e os “neoliberais” consideram que não.

Minha opinião:

O que faltou à Argentina após 1920 foi aprofundar sua industrialização com empresas de bens de consumo e equivalentes (inclusive material de uso militar), intensivas em inovação, e usar a base econômica/cultural que tinha para internacionalizar sua economia através da compra de insumos industriais (borracha, petróleo, carvão, ferro, etc...) e da venda de bens industriais acabados. Disputando mesmo mercados na AL, África e Ásia com os países centrais da Europa e dos EUA, como fez na mesma época o Japão e fazem hoje os países asiáticos.

Mas com abundância de recursos naturais era mais fácil e confortável para a elite Argentina continuar vivendo da exportação de carne e trigo, e importar os produtos industriais mais modernos que precisassem da Europa e dos EUA. As indústriais locais se contentaram em abastecer com bens de baixo conteúdo tecnológico (vestuário, mobiliário, material de construção, etc...) o que era visto como um vigoroso e promissor mercado interno, tirando vantagem da distância dos demais centros para manter vantagens no preço, mas sem buscar de forma mais incisiva aperfeiçoar suas capacidades tecnológicas em setores mais sofisticados (equipamentos, automobilística, naval, aeronáutica, etc...) apesar de uma ou outra iniciativa isolada e sem continuidade em alguns setores ao longo do tempo. Isso incluiu esforços para trazer filiais de multinacionais para modernizar a "indústria local" em setores onde daria mais trabalho desenvolver as empresas nacionais. Com isso a base industrial foi ficando defasada, a difusão tecnológica mundial não foi acompanhada (hoje mesmo produtos de "baixa tecnologia" utilizam tecnologias avançadas em sua criação e produção para garantir velocidade no desenvolvimento, qualidade e baixos custos), e a indústria argentina ficou para trás e minguou.

Como consequência a produtividade média da economia argentina caiu e o país empobreceu bastante relativamente ao restante do mundo, mesmo mantendo um crescimento razoável se comparado com sua própria base.

Uma receita que hoje outro importante país sul-americano parece fazer questão de seguir à risca... .


Leandro G. Card

[wagnerm25]

A Argentina só vai ir para frente quando enterrarem definitivamente o Perón. Estão parados na década de 40.

[wagnerm25]

Sério, os amigos foristas que não estão acompanhando a novela da Fragata retida em Gana estão perdendo muita diversão.

"Dicen en Ghana que cuando se les pase el ataque de risa van a contestar el ultimátum de Timerman"

http://www.urgente24.com/207200-dicen-e ... m-de-timer

No cesan las repercusiones luego de que el canciller Héctor Timerman y el ministro de Defensa Arturo Puricelli lanzaran un ultimátum al gobierno de Ghana: si mañana (13/11) no levanta el embargo a la Fragata Libertad, la Argentina presentará una denuncia ante el Tribunal del Mar.

@NickOrbes: "Tribunal del Mar" suena a Neptuno, La Sirenita Ariel, y el cangrejo Sebastian en un jurado re locooooo #Ghana

[Boss]

Maior série humorística por essas bandas atualmente.