ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Lord Nauta
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2431 Mensagem por Lord Nauta » Qui Nov 08, 2012 12:14 pm

Bourne escreveu:A guerra acaba. Se um país tem essa capacidade é por que possui outras ainda maiores. Para o Soldado sobra o fuzil (ou parte dele funcional). Não tem o que fazer. Se protege, volta para casa e tenta não ser massacrado no caminho.

O avanço tecnologia é parte do combatente desde os tempos remotos. São altamente complementares. Normalmente que lida melhor com a tecnologia vence. Não a mais avançada, mas sim a melhor adaptada as condições de combate.


A guerra não acaba. A guerra continua com os meios disponíveis até um dos lados ser o vencedor. Concordo com o aspecto tecnológico. Quem tiver, por exemplo, o melhor fuzil estará em vantagem no campo de batalha.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2432 Mensagem por Lord Nauta » Qui Nov 08, 2012 12:14 pm

Bourne escreveu:A guerra acaba. Se um país tem essa capacidade é por que possui outras ainda maiores. Para o Soldado sobra o fuzil (ou parte dele funcional). Não tem o que fazer. Se protege, volta para casa e tenta não ser massacrado no caminho.

O avanço tecnologia é parte do combatente desde os tempos remotos. São altamente complementares. Normalmente que lida melhor com a tecnologia vence. Não a mais avançada, mas sim a melhor adaptada as condições de combate.


A guerra não acaba. A guerra continua com os meios disponíveis até um dos lados ser o vencedor. Concordo com o aspecto tecnológico. Quem tiver, por exemplo, o melhor fuzil estará em vantagem no campo de batalha.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2433 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Nov 08, 2012 12:31 pm

Lord Nauta escreveu:
Bourne escreveu:A guerra acaba. Se um país tem essa capacidade é por que possui outras ainda maiores. Para o Soldado sobra o fuzil (ou parte dele funcional). Não tem o que fazer. Se protege, volta para casa e tenta não ser massacrado no caminho.
O avanço tecnologia é parte do combatente desde os tempos remotos. São altamente complementares. Normalmente que lida melhor com a tecnologia vence. Não a mais avançada, mas sim a melhor adaptada as condições de combate.
A guerra não acaba. A guerra continua com os meios disponíveis até um dos lados ser o vencedor. Concordo com o aspecto tecnológico. Quem tiver, por exemplo, o melhor fuzil estará em vantagem no campo de batalha.
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Em 1870 os franceses tinham um fuzil (Fuzil modelo 1866 - conhecido como Chassepot) incomparavelmente superior ao do exército prussiano (Fuzil modelo 1848 - conhecido como Dreyse, ou fuzil de agulha), e sofreram uma derrota esmagadora.

O Fuzil modelo 1848 foi adotado pelo EB para mobiliar um batalhão. Foi um desastre!!!

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2434 Mensagem por irlan » Qui Nov 08, 2012 12:32 pm

Qual era o fuzil do exercito na época do Império?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2435 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Nov 08, 2012 12:45 pm

irlan escreveu:Qual era o fuzil do exercito na época do Império?
Na Guerra do Paraguai a tropa estava mobiliada com fuzil raiado, a espoleta, de carregar pela boca, sistema Minié.

Durante a guerra foram comprados fuzis Roberts, que nunca foram usados, e carabinas de repetição Spencer.

O então Marques de Caxias vetou o uso das carabinas Spencer, que foram liberadas para uso da cavalaria pelo Conde d'Eu, quando este assumiu o comando do exército em campanha no Paraguai.

Alguns anos após o fim da guerra, o EB adotou o fuzil belga Comblain de retrocarga, cartucho metalico, um tiro, que foi usado por alguma unidades até a Campanha de Canudos.

Alguma unidades da cavalaria utilizaram carabinas Winchester.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2436 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Nov 08, 2012 12:56 pm

jauro escreveu:
Guerra escreveu:
Uma infiltração de tropas leves pode passar de 16 km brincando
Eu não estou defendendo o uso da ArtRebocada e sim restringindo o seu uso para apoio àquelas tropas mais lentas do que as blindadas e mecanizadas.
Mrt pesado é ArtRebocada.
Claro, o ideal é a Autopropulsão, SR ou SL.
A GAC da BrigRR do Exército Português usa tanto Morteiros de 120mm como os Light Gun de 105mm. Ou usa uma coisa ou a outra de acordo com as necessidades da missão em questão.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2437 Mensagem por irlan » Qui Nov 08, 2012 1:41 pm

Nada padronizado então Bacchi?




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2438 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Nov 08, 2012 1:54 pm

irlan escreveu:Nada padronizado então Bacchi?
Não entendi sua pergunta!

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2439 Mensagem por irlan » Qui Nov 08, 2012 2:03 pm

Se os fuzis não eram produzidos em um só modelo...como o Mauser eo Fal... :idea:




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2440 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Qui Nov 08, 2012 2:29 pm

irlan escreveu:Se os fuzis não eram produzidos em um só modelo...como o Mauser eo Fal... :idea:
Sim, eram.

Quando começou a Guerra do Paraguai estava começando a grande revolução do armamento leve (conhecido pela cronica policial brasileira como armamento pesado) no qual se passava do caregamento da polvora pela boca para o uso de cartuchos metalicos carregados pela culatra.

O sistema Minié que tinha sido introduzido alguns anos anos antes da Guerra do Paraguai, foi substituido inicialmente na cavalaria pelas clavinas Spencer, que foram substituidas pelas mais modernas Winchester, e depois na infantaria pelos fuzis Comblain.

Um trabalho belissimo de modernisação levado a cabo de uma maneira eficiente pelo pessoal tecnico do exército brasileiro.

Trabalho digno de nossa admiração e que serviu de exemplo para as gerações posteriores.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2441 Mensagem por irlan » Qui Nov 08, 2012 3:56 pm

Era isso que eu queria saber, vlw Bacchi.. :wink:
Voltando ao assunto do tópico, alguém sabe algo sobre os M109 A3 que seriam comprados?




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2442 Mensagem por jauro » Qui Nov 08, 2012 7:59 pm

Será que eles se enquadrariam nesse item do orçamento?

2058 20XG Aquisição e Modernização de Meios do Exército 05 153---------------------- 190.000.000
2058 20XG 0001 Aquisição e Modernização de Meios do Exército - Nacional (Seq: 3150)- 190.000.000
Produto: Meio obtido/modernizado (unidade): 5.925 F 3 - ODC 2 90 0 100--------------- 76.189.239
......................................................................F 4 - INV 2 90 0 100--------------- 113.810.761

Acredito que aqui cabem 36 M109Ax; 150M113BR e .....?




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2443 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 09, 2012 2:32 pm

jauro escreveu:Artilharia rebocada hoje só se justifica onde a tropa, Bda Lv, Pqdt e de Selva façam grandes movimentos a pé (mais de 16km).
Tomei a liberdade de trazer esta colocação do Jauro por se tratar de algo específico da questão artilharia, embora estivesse no tópico do Guarani 8x8. [/quote]
Eu não estou defendendo o uso da ArtRebocada e sim restringindo o seu uso para apoio àquelas tropas mais lentas do que as blindadas e mecanizadas.
Mrt pesado é ArtRebocada.
Claro, o ideal é a Autopropulsão, SR ou SL.[/quote]

ok, entendido. obrigado.

abs.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2444 Mensagem por Brasileiro » Seg Nov 12, 2012 1:37 pm

Foi só falar........ :roll:
Exército da Indonésia adota sistemas CAESAR da Nexter Systems

O Exército da Indonésia tornou-se o terceiro cliente de exportação da francesa Nexter Systems, ao lado de Tailândia e Arábia Saudita, ao adquirir sistemas de artilharia autopropulsada CAESAR (Camion Équipé d’un Système d’Artillerie), comprados para equipar dois regimentos de artilharia de campanha. A indústria local deverá participar do programa de fornecimento desses sistemas. O Exército da Indonésia já recebeu no passado 20 peças de artilharia rebocada de 105 mm LG1 MKII fabricadas pela Nexter.

O sistema CAESAR compreende uma peça de artilharia de 155 mm montada em um veículo tático pesado de tração 6x6, onde também estão instalados meios de comunicações táticas, o sistema de navegação inercial, um equipamento de medição de velocidade e direção de tiro, bem como uma estação de comando e controle. As configurações francesa e tailandesa contam com o emprego do caminhão Renault Truck Defense (RTD) Sherpa Médium. Para a Guarda Nacional da Arábia Saudita é utilizado um chassi Daimler Unimog U5000 com cabine Soframe.

Imagem
Está aí o exemplo..... Indonésia, operadora tanto de Astros-II quanto CAESAR, montado num veículo 6X6.

A Avibras deveria sim pensar no caso, ao invés de mísseis que o EB custa a botar fé (como o FOG-MP), e sim um sistema que poderia ser adaptado ao que a Avibras já produz, adicionando possibilidades ao seu portfolio e que é uma necessidade concreta para o EB.




abraços]




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#2445 Mensagem por FCarvalho » Seg Nov 12, 2012 2:03 pm

Já fiz esta especulação aqui antes, e reforço. É só questão de tempo até a Avibras aparecer dia desses com algum "projeto" de sistema de artilharia AP.

Resta saber se o timming da empresa vai se ajustar ao do EB, que parece não estar nem um pouco preocupado com o nosso solene atraso neste campo, e está a andar a passos de tartaruga quanto à evolução doutrinária e operacional da arma da artilharia, com tantos caminhões sendo comprados para a mesma.

Pena que não será, tão cedo, nenhum veículo de Art. AP de projeto da Avibrás.

abs.




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