Super Hornet News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Super Hornet News

#5161 Mensagem por knigh7 » Ter Nov 06, 2012 11:49 pm

Skyway escreveu:Knigh7, tem como postar outras fotos do SH com cabides duplos por favor? É que só a primeira foto é de um SH, os outros dois são Hornet Legacy, e eu procurei e não encontrei muita coisa. Na verdade só encontrei essa:
http://ericpalmer.files.wordpress.com/2009/07/fa-18f-super-hornet_2.jpg

Obrigado!
Olá, SkyWay.

Sério mesmo?

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Re: Super Hornet News

#5162 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 07, 2012 12:10 am

NovaTO escreveu:
Luís Henrique escreveu: É um caça multimissão excelente, entretanto em agilidade para combate aéreo está entre os piores.
Seu fator de carga G é de apenas 7,5G sendo que a maioria dos caças é de 9G e alguns chegam a 10G.

Caro Luís Henrique,

O F-18E é limitado à 7,5G talvez mais por doutrina da Marinha Americana. O F-14 também era um caça "7,5G" e talvez o F-35C receba a mesma limitação.

[]'s
Negativo.
Não tem nada de doutrina.
É limitação da célula.

Até no novo site da Boeing do Brasil está claramente escrito: Fator de Carga do Design: 7,6G
http://www.boeing.com.br/Produtos-e-Ser ... er-Hornet/

O F-35C é mais limitado do que o F-35A em manobrabilidade e também não é por causa de doutrina da US Navy e sim porque possui envergadura maior.
A Marinha Americana prefere um caça que carregue mais combustível e armamento em detrimento da agilidade para dog fight.

Veja, em combate BVR esta diferença de agilidade não fará tanta diferença.
Não estou criticando o Super Hornet. Acho um caça com C Maiúsculo.
Mas temos que concordar que em agilidade para combate aproximada ele está entre os piores. O que não significa que está entre os piores no combate em si, apenas em agilidade.
Com a modernidade dos sistemas/sensores e mísseis que possui pode vencer qualquer um até mesmo em um dog fight.
Mas a célula é mais limitada, não em sensores, mas no envelope de vôo.

Veja, fator de carga: 7,6G
Razão de subida: 228 m/s

Enquanto que:

Rafale: -3,2/+9G RS: 305m/s
Eurofighter: -3/+9G RS: 315m/s
F-22: -3/+9G RS: deve ser classificado
Su-35: +9G RS: >280m/s
MiG-35: +10G RS: 330m/s
Pak-Fa: +9G RS: 350m/s (pelo que se sabe)

O Su-34 que é mais otimizado para ataque possui Fator de Carga de +8G




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Super Hornet News

#5163 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 07, 2012 12:15 am

Bourne escreveu:Li em algum lugar (provavelmente no DB :lol: )que essa limitação é para preservar a estrutura da aeronave. Porém pode ser desligada pelo piloto em caso de necessidade.
Isto não é apenas com o SH. Todos os outros são limitados para preservar a aeronave.
A questão é que a maioria chega em 9G e o SH em 7,6G.
Alguns caças o piloto pode ultrapassar isto, como vc disse, desligar, etc. Porém é muito arriscado. E repito, os outros caças também poderiam faze-lo.
Digamos que o SH chegue a 9G, os outros chegariam a 11 ou 12G.

Existe uma diferença na concepção do design da aeronave. O SH é ótimo, mas neste quesito é um dos mais limitados. Não da para fugir disto.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
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Re: Super Hornet News

#5164 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 07, 2012 12:20 am

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu:O limite não é ultrapassado para preservar a estrutura da aeronave.

O que faz sentido... não precisa "sentar a mamona" :lol: sem necessidade.

O mesmo vale para aqueles cabides duplos de AMRAAM. A USN não comprou eles porque geram um arrasto absurdo e diminuem o alcance da aeronave consideravelmente além de diminuir a sua manobrabilidade.

[]s
CB_Lima
No caso do F35, esse limite só vale para para a versão naval, justo a mais reforçada. Mas que está sujeita a maiores esforços por operar embarcada.
É bom lembrar que o F-35C possui envergadura maior que o modelo A.
A limitação em 7,5G para a versão C (como disseram, nem pesquisei sobre o F-35) não é necessariamente por operar embarcado.
O Rafale usado pela força aérea e pela marinha francesa possui a mesma agilidade e fator de carga de -3,2/+9G em todas as versões.

A limitação deve ser porque a asa é maior.
A Us Navy prefere um caça com maior envergadura que trará como benefícios mais combustível, mais armamentos e melhor velocidade para pouso em navios aeródromos.
Como prejuízo fica a agilidade/manobrabilidade.




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Re: Super Hornet News

#5165 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 07, 2012 12:24 am

Carlos Lima escreveu:Sei não cara... o que eu sempre ouvi dizer foi justamente que ele compensa problemas aerodinâmicos com o seu radar AESA e a suas características "bom truck".

Inclusive tem um livrinho muito bom sobre o perfil do SH operacional que explica muito bem isso.

Ele inclusive é menos manobrável que o Hornet "legacy".

Mas ... para deixar claro não estou falando isso no sentido de falar mal do SH, só estou mostrando que ele apresenta soluções que ajudam em alguns aspectos e outros nem tanto, mas toda aeronave de combate tem esse tipo de coisa.

Eu particularmente gosto muito dele, e conheço várias pessoas que trabalham com ele no dia-a-dia e é dos 3 F-X de longe o que mais tenho exposição... e não ficaria infeliz caso fosse o F-X no fim das contas... os meus problemas estão muito mais relacionados a maneira como os americanos as vezes atuam do que com a aeronave em si.

E o F-16 E/F " é " um bomb-truck ;)

[]s
CB_Lima
Então vamos partir para a comparação entre os caças:

Esse é o relatório do Instututo Carnegie Endowment, comprando as perfornances aerodinâmicas entre os caças F-18E/F ao Rafale, Typhoon, Mi29SMT, F-16 E/F, e o proposto para o GripenNG:

Vou colocar aqui apenas o trecho que compara a aerodinâmica do SH com os outros (o relatório tem 150 páginas).
The F/A-18E/F Super Hornet
tracks closely with the F-15 Eagle, the world’s fi nest air superiority platform
before the F-22A Raptor, in its size and fuel carrying capacity. At 14,700
pounds, the F/A-18E/F has the largest internal fuel load of any of the MMRCA
competitors. Unlike the Eagle however, the Super Hornet is optimized for
transonic maneuver, load carrying performance, dominance in both BVR and
WVR combat, fl exible multi-role operations during a single sortie, and carrier
recovery, since it remains the preeminent strike-fi ghter aboard the large-deck
aircraft carriers of the U.S. Navy. In fact, on all the fi ve counts for which
it was designed—increased range, payload, bring-back weight, survivability,
and growth room—the Super Hornet outshines its predecessor without
compromising on its superb dogfi ghting qualities.
Th at it has been able to do so despite the extra weight associated with
carrier-based platforms is truly a tribute to the aircraft’s propulsion system
and its aerodynamic design. Despite its 30 percent weight gain over the C/D
version, the Super Hornet’s 25 percent larger wing and the 35 percent increase
in thrust from its current twin GE F414 engines, each generating some 22,000
pounds of thrust at sea level, have protected its original agility fundamentally
intact. As a Hornet test pilot summarized it,
In the subsonic regime, the E/F performs as good as or better
than a C/D in almost every respect. Th e challenge posed to
the contractor was not to compromise the [legacy] Hornet’s
superb capabilities as a dogfighter. “As good as, or better than
…” was the standard to meet. Th e result is that the turning
performance charts overlay one another. At high angles
of attack, the E/F’s agility truly shines, with superior roll
performance and much more carefree handling. Th e heritage
Hornet was already the stand-out, high angle-of-attack (alpha)
machine in the U.S. inventory. The E/F is “hands-down”
superior in that environment. (69)

(...)


Th e aerodynamic eff ectiveness of the Super Hornet is also remarkable,
especially given its greater weight than the other MMRCA entrants. Th e
aircraft was always reputed for its carefree handling qualities and these have
only been enhanced further in the E/F variant. When its sustained turn rate
is compared with the other aircraft at representative altitudes, the F/A-18 is
similar to the F-16 (without conformal fuel tanks) and inferior only to the
Gripen. Th is sustained turning performance confi rms its superiority as an
excellent dogfi ghter, just like the F-16 is when it fl ies without its over-wing
tanks. Th e Super Hornet’s instantaneous turn rate ranks among the best in the
competition too, behind mainly the Rafale at low altitudes. Like the Rafale
and the Eurofi ghter, however, the F/A-18 has high bleed rates, which implies
that its ability to turn sharply comes at a cost of lost speed compared with, say,
the F-16 or the Gripen. Th e F/A-18 is also slower to add energy in comparison
with its peers, including the F-16 when confi gured for air-to-air combat, and
its constrained top-end speed makes it similar to rivals such as the Gripen and
the Rafale. This could constrain it when its pilot attempts to disengage from
higher-powered adversaries in air combat duels.


69-Commander Rob Niewoehner, “The F/A-18E/F Super Hornet: A Test Pilot Dispels
The Myths,” available at http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ac/docs/990414-
ART-Super-Hornet.htm
páginas: 103 a 105

Com relação ao "livrinho" eu sei bem de qual vc está falando é o NATOPS de 1999. Quem andou espalhando há 2 anos atrás e que vc pegou é a mesma pessoa de onde vc pegou o termo "bomb truck" para qualificar o SH, que é a mesma pessoa que disse que a Boeing não faz aeronave militar que presta. É o Soultrain.

Aliás ele postou o link nesse tópco, e como tantas outras coisas que ele colocou contra aeronaves norte-americanas foi refutado (bom, mas pelo menos nesse ele se embasou...). Eram questões de buffets e sobre manobrabilidade que foram corrigidos até 2003.
Tivemos até de escanear revistas de 2004 e 2006 para colocar aqui.




Editado pela última vez por knigh7 em Qua Nov 07, 2012 2:34 am, em um total de 1 vez.
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Re: Super Hornet News

#5166 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 07, 2012 12:38 am

Luís Henrique escreveu:
Bourne escreveu:Li em algum lugar (provavelmente no DB :lol: )que essa limitação é para preservar a estrutura da aeronave. Porém pode ser desligada pelo piloto em caso de necessidade.
Isto não é apenas com o SH. Todos os outros são limitados para preservar a aeronave.
A questão é que a maioria chega em 9G e o SH em 7,6G.
Alguns caças o piloto pode ultrapassar isto, como vc disse, desligar, etc. Porém é muito arriscado. E repito, os outros caças também poderiam faze-lo.
Digamos que o SH chegue a 9G, os outros chegariam a 11 ou 12G.

Existe uma diferença na concepção do design da aeronave. O SH é ótimo, mas neste quesito é um dos mais limitados. Não da para fugir disto.
Não, Luís Henrique.

O Super Hornet pode chegar a 130% dos 7,5G. Cria-se essa limitação para preservar a estrutura. E cá entre nós 9G é até desnecessário a não ser em caso de combate. 8G, 9G são pressões enormes sobre o corpo.
Quanto a forças de 10G, 11G, se vc conseguir ver por aí piloto que aguente....




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Re: Super Hornet News

#5167 Mensagem por Penguin » Qua Nov 07, 2012 1:48 am

knigh7 escreveu:
Luís Henrique escreveu: Isto não é apenas com o SH. Todos os outros são limitados para preservar a aeronave.
A questão é que a maioria chega em 9G e o SH em 7,6G.
Alguns caças o piloto pode ultrapassar isto, como vc disse, desligar, etc. Porém é muito arriscado. E repito, os outros caças também poderiam faze-lo.
Digamos que o SH chegue a 9G, os outros chegariam a 11 ou 12G.

Existe uma diferença na concepção do design da aeronave. O SH é ótimo, mas neste quesito é um dos mais limitados. Não da para fugir disto.
Não, Luís Henrique.

O Super Hornet pode chegar a 130% dos 7,5G. Cria-se essa limitação para preservar a estrutura. E cá entre nós 9G é até desnecessário a não ser em caso de combate. 8G, 9G são pressões enormes sobre o corpo.
Quanto a forças de 10G, 11G, se vc conseguir ver por aí piloto que aguente....
At higher speeds, the Super Hornet's pitch
axis control is a g command system. Each g
requires 1.6kg of stick force. At speeds above
320kt, about 10kg of force is required to
generate the design load factor of 7.5g for gross
weights below 19,140kg. For higher gross
weights, the limit load decreases, but is never
less than 5.5g for a maximum weight aircraft.
The digital flight controls prevent the pilot
inadvertently exceeding this, but depressing a
control stick paddle switch allows the pilot to
pull to 33% more than the design limit.
7,5G * 1,33 = 9,975G

Fonte: http://www.flightglobal.com/pdfarchive/ ... 00085.html


Esse tema tem sido debatido em foruns:

http://www.airwarriors.com/community/in ... 74/page-28

http://www.abovetopsecret.com/forum/thread202946/pg8




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Super Hornet News

#5168 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 07, 2012 4:26 am

knigh7 escreveu:Com relação ao "livrinho" eu sei bem de qual vc está falando é o NATOPS de 1999. Quem andou espalhando há 2 anos atrás e que vc pegou é a mesma pessoa de onde vc pegou o termo "bomb truck" para qualificar o SH, que é a mesma pessoa que disse que a Boeing não faz aeronave militar que presta. ...

Eram questões de buffets e sobre manobrabilidade que foram corrigidos até 2003.
Tivemos até de escanear revistas de 2004 e 2006 para colocar aqui.
Opa,

Vamos por partes como diria "Jack"... :lol:

Na boa, não vamos entrar nessa de apontar dedos porque senão o nível do debate vai para a casa do chapéu e ninguém ganha nada com isso, ok? :)

Para ínicio de conversa a minha distância absurdamente próxima ao SHornet e ao seu dia a dia de operações me apontam para eventuais papos e 'literatura' um pouco mais sofisticada e atual do que a citada por você como sendo a minha "referência". Eu na verdade nunca li esse treco citado por você por ser muito bias da Turma do Tomcat... então dei uma folheada, e nada mais. Não curto isso.

Em todo o caso, eu vou lá debater baseado em livro de 30000 anos atrás sobre uma aeronave que está alcançando hoje a sua maturidade operacional? Tá me estranhando amigo? :lol:

Os livros "que podem ser comprados" ;) aos quais estava me referindo e que mostram coisas bem interessantes sobre o SH, são:

The Boeing F/A-18E/F Super Hornet & EA-18G Growler: A Developmental and Operational History - Brad A. Elward (Oct 2012)

The Modern Super Hornet Guide - Jake Melampy (Mar 2011)

Olha as datas ;)

No mais, você pode não acreditar, mas para quem tinha que se enfiar lutando contra guerrilheiro escondido em montanha e coisas afins... "Bomb Truck" é um P...!!! Elogio ... é só perguntar para quem precisou de ajuda ;) .

Não se deixe levar pelo 'hype' de 10 anos atrás para achar que todo e qualquer nome está simplesmente desqualificando a aeronave... na minha forma de ver "bomb truck" não é um desqualificador ;) .

Como eu já disse 10000000000x de vezes, eu gosto muito do SHornet e não ficaria infeliz se o Brasil fosse o comprador do mesmo... eu lamento mais pela política americana para esses tipos de vendas do que o "hardware" em si. ;) mas como a política do País vendedor é importantissima para o Hardware... daí ele perde pontos no meu caderninho. ;)

Mas por outro lado não vou achar que a aeronave é perfeita e só tem qualidades pois está longe disso e possui várias soluções de 'compromisso' para compensar problemas aerodinâmicos (uma das mais fáceis de ver são os famosos "cabides tortos" que o pessoal de Marketing estica e puxa para dizer que não é uma solução de compromisso... o que tudo bem :) ... é o trabalho deles e eles tem que garantir o "panetone" e o leite das crianças... mas isso não indica que eu tenho obrigação de aceitar sem me informar mais ainda ;) ).

Daí faço as minhas pesquisas... leio, leio, leio e tenho a sorte de conversar com um pessoal que entende infinitamente mais do que eu sobre o assunto em questão... misturo tudo e chego as minhas conclusões ;)

Só isso cara... no fim, os cabides duplos de Amraam vão continuar causando um arrasto fenomenal no dia a dia da aeronave, mas ficam bonitinhos nas demonstrações embora ninguém os utilize na vida real.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Super Hornet News

#5169 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 07, 2012 9:03 am

Carlos Lima escreveu:
Na boa, não vamos entrar nessa de apontar dedos porque senão o nível do debate vai para a casa do chapéu e ninguém ganha nada com isso, ok? :)
Eu escrevi o que ele disse.

Agora naquele outro fórum que foi formado por eles, que vc participa, existem ataques pessoaís sérios a colegas daqui (aliás, é basicamente criticar aqui).
Como foi um fórum montado pelos "desertores" e apoiadores, acha-se que outras pessoas não acompanham...
Carlos Lima escreveu:

Os livros "que podem ser comprados" ;) aos quais estava me referindo e que mostram coisas bem interessantes sobre o SH, são:

The Boeing F/A-18E/F Super Hornet & EA-18G Growler: A Developmental and Operational History - Brad A. Elward (Oct 2012)

The Modern Super Hornet Guide - Jake Melampy (Mar 2011)

Olha as datas ;)

No mais, você pode não acreditar, mas para quem tinha que se enfiar lutando contra guerrilheiro escondido em montanha e coisas afins... "Bomb Truck" é um P...!!! Elogio ... é só perguntar para quem precisou de ajuda ;) .

Não se deixe levar pelo 'hype' de 10 anos atrás para achar que todo e qualquer nome está simplesmente desqualificando a aeronave... na minha forma de ver "bomb truck" não é um desqualificador ;) .

Como eu já disse 10000000000x de vezes, eu gosto muito do SHornet e não ficaria infeliz se o Brasil fosse o comprador do mesmo... eu lamento mais pela política americana para esses tipos de vendas do que o "hardware" em si. ;) mas como a política do País vendedor é importantissima para o Hardware... daí ele perde pontos no meu caderninho. ;)

Mas por outro lado não vou achar que a aeronave é perfeita e só tem qualidades pois está longe disso e possui várias soluções de 'compromisso' para compensar problemas aerodinâmicos (uma das mais fáceis de ver são os famosos "cabides tortos" que o pessoal de Marketing estica e puxa para dizer que não é uma solução de compromisso... o que tudo bem :) ... é o trabalho deles e eles tem que garantir o "panetone" e o leite das crianças... mas isso não indica que eu tenho obrigação de aceitar sem me informar mais ainda ;) ).

Daí faço as minhas pesquisas... leio, leio, leio e tenho a sorte de conversar com um pessoal que entende infinitamente mais do que eu sobre o assunto em questão... misturo tudo e chego as minhas conclusões ;)


E com essa literatura não percebeu que cabides tortos, ou a alocação "torta" das cargas é algo comum?

Vc defende o Rafale no FX2, não?

Observe que até ele tem também cabides "tortos" que determinam cargas "tortas":


Imagem
Carlos Lima escreveu: Mas por outro lado não vou achar que a aeronave é perfeita e só tem qualidades (...)
Nem eu. O próprio texto do Carnegie Endownment que eu coloquei aponta também as falhas dele.
Agora eu não vou concordar com "defeitos" que não existem. Ele tem uma excelente aerodinâmica.
Carlos Lima escreveu: Como eu já disse 10000000000x de vezes, eu gosto muito do SHornet e não ficaria infeliz se o Brasil fosse o comprador do mesmo...
Nem eu com o Rafale. Como eu coloquei há 3 páginas atrás, eu considero o caça francês uma excelente aeronave.




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Re: Super Hornet News

#5170 Mensagem por Skyway » Qua Nov 07, 2012 9:33 am

knigh7 escreveu:
Skyway escreveu:Knigh7, tem como postar outras fotos do SH com cabides duplos por favor? É que só a primeira foto é de um SH, os outros dois são Hornet Legacy, e eu procurei e não encontrei muita coisa. Na verdade só encontrei essa:
http://ericpalmer.files.wordpress.com/2009/07/fa-18f-super-hornet_2.jpg

Obrigado!
Olá, SkyWay.

Sério mesmo?
Sério uai, por que?

O que eu queria com isso era apontar que é muito interessante que só a versão F aparece com eles, ao menos na esmagadora maioria das vezes, já que não vi, ainda, uma foto de um E utilizando tal cabide.

Muito obrigado! :D

Um abraço!




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Re: Super Hornet News

#5171 Mensagem por Luís Henrique » Qua Nov 07, 2012 11:11 am

The F/A-18E/F Super Hornet
tracks closely with the F-15 Eagle, the world’s fi nest air superiority platform
before the F-22A Raptor, in its size and fuel carrying capacity. At 14,700
pounds, the F/A-18E/F has the largest internal fuel load of any of the MMRCA
competitors. Unlike the Eagle however, the Super Hornet is optimized for
transonic maneuver
, load carrying performance, dominance in both BVR and
WVR combat, fl exible multi-role operations during a single sortie, and carrier
recovery, since it remains the preeminent strike-fi ghter aboard the large-deck
aircraft carriers of the U.S. Navy. In fact, on all the fi ve counts for which
it was designed—increased range, payload, bring-back weight, survivability,
and growth room—the Super Hornet outshines its predecessor without
compromising on its superb dogfi ghting qualities.
Th at it has been able to do so despite the extra weight associated with
carrier-based platforms is truly a tribute to the aircraft’s propulsion system
and its aerodynamic design. Despite its 30 percent weight gain over the C/D
version, the Super Hornet’s 25 percent larger wing and the 35 percent increase
in thrust from its current twin GE F414 engines, each generating some 22,000
pounds of thrust at sea level, have protected its original agility fundamentally
intact. As a Hornet test pilot summarized it,
In the subsonic regime, the E/F performs as good as or better
than a C/D in almost every respect. Th e challenge posed to
the contractor was not to compromise the [legacy] Hornet’s
superb capabilities as a dogfighter. “As good as, or better than
…” was the standard to meet. Th e result is that the turning
performance charts overlay one another. At high angles
of attack, the E/F’s agility truly shines, with superior roll
performance and much more carefree handling. Th e heritage
Hornet was already the stand-out, high angle-of-attack (alpha)
machine in the U.S. inventory. The E/F is “hands-down”
superior in that environment. (69)

(...)


Th e aerodynamic eff ectiveness of the Super Hornet is also remarkable,
especially given its greater weight than the other MMRCA entrants. Th e
aircraft was always reputed for its carefree handling qualities and these have
only been enhanced further in the E/F variant. When its sustained turn rate
is compared with the other aircraft at representative altitudes, the F/A-18 is
similar to the F-16 (without conformal fuel tanks) and inferior only to the
Gripen. Th is sustained turning performance confi rms its superiority as an
excellent dogfi ghter, just like the F-16 is when it fl ies without its over-wing
tanks. Th e Super Hornet’s instantaneous turn rate ranks among the best in the
competition too, behind mainly the Rafale at low altitudes. Like the Rafale
and the Eurofi ghter, however, the F/A-18 has high bleed rates, which implies
that its ability to turn sharply comes at a cost of lost speed compared with, say,
the F-16 or the Gripen.
Th e F/A-18 is also slower to add energy in comparison
with its peers, including the F-16
when confi gured for air-to-air combat, and
its constrained top-end speed makes it similar to rivals such as the Gripen and
the Rafale. This could constrain it when its pilot attempts to disengage from
higher-powered adversaries in air combat duels.



69-Commander Rob Niewoehner, “The F/A-18E/F Super Hornet: A Test Pilot Dispels
The Myths,” available at http://www.fas.org/man/dod-101/sys/ac/docs/990414-
ART-Super-Hornet.htm



Partes grifadas no texto que vc postou:

1) diferente do Eagle, o SH é otimizado para manobras em velocidades transônicas.
O que enfatiza o que todo mundo já sabe, é um caça otimizado para ataque. Todos os caças otimizados para superioridade aérea como o Raptor e o Eurofighter são otimizados para manobras em velocidades supersônicas.

2) manobra rápido mas perde muita velocidade nestas manobras. Primeiro o texto diz que é tão bom quanto o F-16, levando em conta os outros competidores, isto quer dizer que o SH fica no final da lista, junto com o F-16. E agora diz que é pior que o F-16 e o Gripen porque perde muita velocidade quando manobra forte.

3) as duas últimas partes em negrito: é mais lento para adicionar energia, comparado com os seus pares..........isto o restringe de escapar de adversários mais potentes durante um combate aéreo.
Não tem nem o que explicar. Ta ai.
Repito, é um excelente caça multimissão, porém otimizado para ataque. Nos sistemas/sensores/armamentos pode vencer qualquer outro, porém no envelope de vôo é um dos piores.




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Justin Case
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Re: Super Hornet News

#5172 Mensagem por Justin Case » Qua Nov 07, 2012 11:37 am

knigh7 escreveu:
Luís Henrique escreveu: Isto não é apenas com o SH. Todos os outros são limitados para preservar a aeronave.
A questão é que a maioria chega em 9G e o SH em 7,6G.
Alguns caças o piloto pode ultrapassar isto, como vc disse, desligar, etc. Porém é muito arriscado. E repito, os outros caças também poderiam faze-lo.
Digamos que o SH chegue a 9G, os outros chegariam a 11 ou 12G.

Existe uma diferença na concepção do design da aeronave. O SH é ótimo, mas neste quesito é um dos mais limitados. Não da para fugir disto.
Não, Luís Henrique.

O Super Hornet pode chegar a 130% dos 7,5G. Cria-se essa limitação para preservar a estrutura. E cá entre nós 9G é até desnecessário a não ser em caso de combate. 8G, 9G são pressões enormes sobre o corpo.
Quanto a forças de 10G, 11G, se vc conseguir ver por aí piloto que aguente....
Amigos, bom dia.

Quanto às cargas G, algumas observações:

A- Sob o aspecto técnico:
1. Aviões normalmente são construídos para suportar (antes de uma falha catastrófica) 50% acima da carga G autorizada. Por exemplo: Avião com 9G autorizados, deve suportar 13,5 G.
2. No meio caminho entre a falha catastrófica (quebra) e o limite autorizado há um outro limite para as deformações elásticas (acima deste limite, a deformação é plástica, o avião "entorta").
3. Dentro do espectro das deformações elásticas (acima ou abaixo do limite operacional estipulado) há o problema da fadiga. O número de vezes que o avião é flexionado e os limites atingidos em cada flexão tem importância na sua vida útil.
4. Se um avião tem um limite operacional e é "vendido" com uma expectativa de vida, essa vida não vai poder ser alcançada se for utilizado um perfil diferente. Por exemplo: Se o F-18 foi proposto com uma determinada vida estrutural para um limite de 7,5 G; essa vida prevista terá que ser revista se o avião for autorizado a utilizar operacionalmente 9,0 G.

B- Sob o aspecto fisiológico, para suportar carga G:
1. Há que considerar o treinamento do piloto: se ele está em boas condições físicas e musculares, ou se ele se prepara antecipadamente para a manobra, é capaz de suportar maiores cargas.
2. O tempo de exposição à carga também é importante: um piloto pode suportar ("sem apagar") elevadas cargas G instantâneas ou de curta duração. O "apagar" reflete a falta de oxigenação no cérebro, e isto demora alguns segundos para acontecer. Um piloto sem vestimenta anti-G poderia suportar cargas instantâneas de 6G, mas contínuas de apenas 4G, por exemplo.
3. A inclinação das cadeiras é um outro fator importante, pois aumenta ou atenua a dificuldade para que o sangue seja "bombeado até o cérebro". Aeronaves militares que não fazem combate utilizam inclinação em torno de 10 graus, apenas para conforto. Aeronaves que combatem eventualmente (ataque) utilizam cadeiras com 15 a 20 graus de inclinação. Aeronaves que têm perfil de utilização em "dogfight" as utilizam em até 30º de inclinação (astronautas decolam deitados...).
4. Ainda sobre a inclinação, se esta favorece ao suporte das cargas G (e também à visibilidade no setor traseiro), também tem suas desvantagens. Uma posição mais inclinada ocupa mais espaço, prejudica a visualização do painel e afeta a ergonomia.
5. Sobre as opções utilizadas atualmente, creio que Rafale e F-16 usem inclinação em torno de 30 graus, ao passo que F-18 e Typhoon, em torno de 20 graus. Acho que também os pilotos de Typhoon usam, para compensar a menor inclinação, uma vestimenta anti-G diferente, para melhorar a resistência.

Ou seja, aviões concebidos para voar em com carga G mais alta têm sua estrutura preparada para isso (vida em fadiga) e também a posição do assento mais adequada para este perfil.

Como sempre, é só uma opinião. Vale a pena conferir em documentação mais técnica, inclusive sobre os ângulos dos assentos ejetáveis das aeronaves que citei.

Abraços,

Justin




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Re: Super Hornet News

#5173 Mensagem por bcorreia » Qua Nov 07, 2012 1:58 pm

knigh7 escreveu: Imagem
Creio que o o motivo desses cabides serem tortos seria acompanhar o formato da fuselagem naquela área.

Imagem




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Re: Super Hornet News

#5174 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 07, 2012 2:47 pm

bcorreia escreveu:
knigh7 escreveu: Imagem
Creio que o o motivo desses cabides serem tortos seria acompanhar o formato da fuselagem naquela área.

Imagem
;)

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Super Hornet News

#5175 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 07, 2012 2:51 pm

knigh7 escreveu:
Carlos Lima escreveu:
Na boa, não vamos entrar nessa de apontar dedos porque senão o nível do debate vai para a casa do chapéu e ninguém ganha nada com isso, ok? :)
Eu escrevi o que ele disse.

Agora naquele outro fórum que foi formado por eles, que vc participa, existem ataques pessoaís sérios a colegas daqui (aliás, é basicamente criticar aqui).
Como foi um fórum montado pelos "desertores" e apoiadores, acha-se que outras pessoas não acompanham...
Carlos Lima escreveu:

Os livros "que podem ser comprados" ;) aos quais estava me referindo e que mostram coisas bem interessantes sobre o SH, são:

The Boeing F/A-18E/F Super Hornet & EA-18G Growler: A Developmental and Operational History - Brad A. Elward (Oct 2012)

The Modern Super Hornet Guide - Jake Melampy (Mar 2011)

Olha as datas ;)

No mais, você pode não acreditar, mas para quem tinha que se enfiar lutando contra guerrilheiro escondido em montanha e coisas afins... "Bomb Truck" é um P...!!! Elogio ... é só perguntar para quem precisou de ajuda ;) .

Não se deixe levar pelo 'hype' de 10 anos atrás para achar que todo e qualquer nome está simplesmente desqualificando a aeronave... na minha forma de ver "bomb truck" não é um desqualificador ;) .

Como eu já disse 10000000000x de vezes, eu gosto muito do SHornet e não ficaria infeliz se o Brasil fosse o comprador do mesmo... eu lamento mais pela política americana para esses tipos de vendas do que o "hardware" em si. ;) mas como a política do País vendedor é importantissima para o Hardware... daí ele perde pontos no meu caderninho. ;)

Mas por outro lado não vou achar que a aeronave é perfeita e só tem qualidades pois está longe disso e possui várias soluções de 'compromisso' para compensar problemas aerodinâmicos (uma das mais fáceis de ver são os famosos "cabides tortos" que o pessoal de Marketing estica e puxa para dizer que não é uma solução de compromisso... o que tudo bem :) ... é o trabalho deles e eles tem que garantir o "panetone" e o leite das crianças... mas isso não indica que eu tenho obrigação de aceitar sem me informar mais ainda ;) ).

Daí faço as minhas pesquisas... leio, leio, leio e tenho a sorte de conversar com um pessoal que entende infinitamente mais do que eu sobre o assunto em questão... misturo tudo e chego as minhas conclusões ;)


E com essa literatura não percebeu que cabides tortos, ou a alocação "torta" das cargas é algo comum?

Vc defende o Rafale no FX2, não?

Observe que até ele tem também cabides "tortos" que determinam cargas "tortas":


Imagem
Carlos Lima escreveu: Mas por outro lado não vou achar que a aeronave é perfeita e só tem qualidades (...)
Nem eu. O próprio texto do Carnegie Endownment que eu coloquei aponta também as falhas dele.
Agora eu não vou concordar com "defeitos" que não existem. Ele tem uma excelente aerodinâmica.
Carlos Lima escreveu: Como eu já disse 10000000000x de vezes, eu gosto muito do SHornet e não ficaria infeliz se o Brasil fosse o comprador do mesmo...
Nem eu com o Rafale. Como eu coloquei há 3 páginas atrás, eu considero o caça francês uma excelente aeronave.
Bom cara... não estamos falando de Rafale ou de outros foristas, porque senão desviamos o assunto desse tópico.

Sendo assim eu acho que estamos conversados com relação as fontes dos meus comentários e o efeito desses cabides duplos no SH.

;)
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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