NOTÍCIAS POLÍTICAS

[Boss]

O PT tá tranquilo para 2014. Estamos a menos de 2 anos das eleições, e a maior esperança dos oposicionistas é um partido que está na base do governo, ou seja...

[Túlio]

NÃO HÁ chance para oposição alguma, exceto a oposição entre os grupos de LULA e DILMA, com ou sem AÉCIO. Vai dar PT outra vez em 2014, a não ser que o Lula faça uma tremenda barbeiragem e force o jogo, como aconteceu aqui no RS quando o Tarso Genro, nosso atual - e indo muito bem aliás - governador tomou de assalto os diretórios do PT e derrubou a candidatura à reeleição do Olívio Dutra. A convulsão/confusão entre a militância foi tão grande que venceu um legítimo POSTE chamado Germano Rigotto, do PMDB, que até então concorria apenas para fazer número.

Aí sim, se o Lula apelar pode acontecer QUALQUER COISA...

[Luiz Bastos]

Como se o próprio apedeuta que está com mania de iluminar o Brasil com postes lançou a candidatura da Dilma para 2014?

[Túlio]

"Apedeuta" me parece ofensivo mas vá lá, sei que não tens a intenção, índio véio. De qualquer modo, repito: é observar como andaram as eleições municipais - que darão os palanques aos candidatos de 2014 - e pensar, daí se CONCLUI! Lembrando sempre que o que DIZ PUBLICAMENTE muitas vezes não é nem de longe o que SE PENSA...

Mas deixo um espaço para o caso de estares CERTO: para mim fica mole, HABEMUS CANDIDATAM...

[eur2]

vou pegar um pequeno emprestimo a 0.65% ao mês no banco do Brasil, e precisa cair mais ainda porque o juro ainda esta alto

[marcelo l.]

A campanha para próxima eleição começou e a desconstrução do Lula é parte importante se alguém ainda sonha em vencer a eleição e também tentar travar a ascensão de grupos sociais (leia-se muda a divisão do bolo orçamentário) que vão vocalizar suas demandas agora que saíram em termos do "patamar das necessidades".

Discordo E BASTANTE: a grande disputa agora - e que quem teve olhos para ver e mente para pensar viu e notou nas municipais - é entre LULA E DILMA (e seus respectivos grupos), esta em busca da reeleição e aquele querendo voltar em 2014 para mais dois mandatos.

Neste aspecto, acho que o Lula criou UM MONSTRO (e é subestimada pela míDIOTA como "poste", santa miopia), no sentido de que tem tanta popularidade quanto ele, parece estar levando o governo de modo mais racional e transparente e vai ter uma Copa para se projetar ainda mais.

E repito: NELA EU VOTO! DE NOVO!

Se ocorrer esse racha seria um erro dos dois lados, por que base organizada deles se dividiria. Vai haver atritos nas eleições estaduais entre as máquinas do PT deles, acredito que sim, há hoje nos ministérios.

Uma coisa curiosa na trajetória do Lula é que todo cargo que saiu, presidente de sindicato e CUT , quem continuou tinha vida própria até muito discordava da imagem dele, os verdadeiros sucessores foram o Vicentinho era saudado como uma renovação "técnica" pelo Boris Casoy, Ferreira Neto e outros dinossauros O outro do movimento sindical que pode dizer legatário dele é o Luis Marinho.

A questão do Lula é que ele ama mais o palanque que a liturgia do poder, ele correndo o Brasil reforça o PT, diferente dos ex-presidentes do Brasil que no máximo ajudam a indústria dos calçados pouco seus partidários.

[Bourne]

Existem regiões no país em que a Presidenta Dilma é muito mais bem aceita e vista que o Lula. A Presidenta agrada muito a classe média e conservadores moderados em conjunto com os que votavam no Lula. Exemplo foi a eleição para prefeito de Curitiba em que o candidato apoiado pelo PT venceu. A figura do Lula foi ignorada. Em seu lugar se usou a Dilma, Gleisi e Paulo Bernardo.

[marcelo l.]

Existem regiões no país em que a Presidenta Dilma é muito mais bem aceita e vista que o Lula. A Presidenta agrada muito a classe média e conservadores moderados em conjunto com os que votavam no Lula. Exemplo foi a eleição para prefeito de Curitiba em que o candidato apoiado pelo PT venceu. A figura do Lula foi ignorada. Em seu lugar se usou a Dilma, Gleisi e Paulo Bernardo.

Foi a mesma coisa que ele fez com o Luis Marinho e o Vicentinho no movimento sindical e deixou queimar o Jair Menegueli e outros, eles somaram a CUT maior aceitação de setores do empresariado e da mídia como a Joven Pan etc...

[Marechal-do-ar]

Pela votação da Marina Silva e do Celso Russomano, a vida do PT complica se aparecer um candito de um partido "limpo" que aparente ser competente e não tenha nada comprometedor contra.

[Clermont]

Sem jornal grande, estamos fritos.

Confesso: morro de medo de sermos daqui a pouco como a Argentina.

Sérgio Vaz - 50 Anos de Textos - 3.11.12.

“Vendeme un diario con noticas, canillita, / Clarín o Crónica, La Prensa o La Razón. / Si el mundo fue ya no será una porquería, / porque en el mundo vivimos vos y yo.” (“Preludio para un canillita”, Astor Piazzola e Horacio Ferrer.)

Não sei se Crónica, La Prensa e La Razón sobrevivem. Os jornais morrem, como morreu, poucos dias atrás, o Jornal da Tarde, em que comecei no jornalismo, em que tive o privilégio de trabalhar ao longo de 14 anos, de 1970 a 1984.

O que sei é que, se depender de Cristina Kirchner, o Clarín vai desaparecer.

Por uma coincidência grande, como tantas que acontecem na vida, li hoje a entrevista do diretor do La Nación à revista Veja. La Nación está para o Clarín mais ou menos como O Estado de S. Paulo está para a Folha de S. Paulo. São competidores, rivais. Me lembro, embora vagamente, de ter lido muitos anos atrás uma entrevista com o Otavinho, Otávio Frias Filho, hoje, e já há algum tempo, diretor editorial da Folha, dizendo que na cidade de São Paulo não cabem dois grandes jornais, e que só um sobreviveria – o dele, é claro.

Acho estranho um dono de jornal torcer pelo fechamento de um jornal. Acho estranho jornalistas detestarem a existência de jornais, como se vê nas redes sociais tantos jornalistas – lulo-petistas, é claro – vociferando contra a existência de jornais e revistas, a tal da grande imprensa, como eles chamam. Mas tudo bem. A vida é cheia de coisas estranhas.

Na entrevista à Veja, o diretor do La Nación, Bartolomé Mitre, trisneto do fundador do jornal, que foi também presidente da Argentina entre 1862 e 1868, faz veemente defesa de seu concorrente direto, o Clarín. Ao contrário do Otavinho, que expressava seu desejo de que o concorrente morresse, desaparecesse, Bartolomé Mitre entende que ele e seu rival estão no mesmo barco.

Os jornais independentes dos governos, os jornais que irritam o governante de plantão, estão no mesmo barco. Eles são a garantia da democracia.

A grande diferença entre um regime democrático e um regime totalitário, ou filo-totalitário, está na existência, ou não, de uma imprensa livre, independente.

Ou, para citar pela milionésima vez a frase brilhante, genial, do editorial de Millôr Fernandes na edição de número 300 do Pasquim,

“imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”.

Os jornais e revistas que sobrevivem à custa de anúncios do governo e suas empresas – Caixa, Petrobrás, Banco do Brasil, Correios, etc, etc -, tipo Carta Capital, Caros Amigos, Brasileiros – são armazém de secos e molhados. Não são imprensa.

“Cerca de 80% dos canais de televisão, dos jornais e das rádios já estão a mando do governo”, diz Bartolomé Mitre na entrevista à Veja. “Hoje, apenas o La Nación e o Clarín e uns poucos jornais podem dizer o que querem. Os veículos do interior, menores, não têm mais essa mesma capacidade. Eles não conseguem, como nós, sobreviver apenas com os anunciantes privados. Nós temos zero de publicidade oficial. Somos independentes. No interior, infelizmente, os jornais agora são todos bancados por anúncios do estado. Não podem escrever sobre uma série de temas. Servem como meros porta-vozes do governo.”

No auge da mais recente ditadura brasileira, a dos milicos de 1964 a 1986, o então vice-rei da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, fez com um jornal que lhe fazia oposição o mesmo que a horrenda Cristina Kirchner está fazendo agora com o Clarín. Acho que era o Jornal da Bahia, mas já não tenho certeza do nome, e uma busca rápida no Google não me deu garantias. ACM, governador indicado pelos milicos mais de uma vez, depois ministro dos milicos, asfixiou o jornal que fazia oposição a ele. Cortou toda a publicidade do Estado, das estatais, e usou mafiosamente sua influência sobre as grandes empresas para que elas não anunciassem mais no jornal.

O jornal fechou.

(Parênteses: na época, o Estadão fazia a defesa firme, rija, do Jornal da Bahia. A Folha dava ajuda aos milicos, aos torturadores, como bem mostra o documentário Cidadão Boilesen. Seu jornal popular, a Folha da Tarde, era assim uma espécie de Diário Oficial do DOI-CODI.)

Os métodos são parecidos. Cristina, tida como “de esquerda” (na verdade uma populista idiota, como todos os populistas, de Vargas a Lula, de Perón ao falecido Néstor Kirchner), faz tudo igualzinho a ACM ou Hugo Chávez. São todos iguais nesta noite latino-americana.

“Direita” e “esquerda” são conceitos antigos, velhos, caquéticos. Muitas vezes gente de “direita” e “esquerda” parecem gêmeos univitelinos – basta lembrar do pacto entre Hitler e Stálin pouco antes da eclosão da Segunda Guerra.

Os lulo-petistaas devem, com toda razão, sentir imensa inveja do que a horrenda Cristina está fazendo.

Ah, que maravilha los Hermanos argentinos que estão destruindo a Grande Imprensa! Que maravilha isso de sindicalistas impedirem que cheguem às ruas La Nación e Clarín! Já pensou, meu, um país sem Veja, O Globo, Rede Globo, Estadão!!!

Ah, como seria maravilhoso este país só com a Carta Capital, Caros Amigos, Brasileiros, mais a TV Lula! Bem, pode até ter a Record e o SBT, que esses mamam nas nossas tetas!

Estamos cercados por governos populistas ditos “de esquerda” por todos lados. Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina.

Muitas vezes me pergunto por que, raios, nuestra América Latina virou o lixo da História, o único lugar do mundo onde países ainda teoricamente democráticos namoram tanto essa coisa defunta que é o comunismo.

Mas isso não importa.

O que de fato assusta é pensar que pode acontecer também aqui.

Por que não?

Se está acontecendo na civilizadíssima Argentina, o país da classe média forte, do povo educado, leitor de jornais, por que não poderia amanhã acontecer aqui também, neste paisão em que só 1% lêem jornais?

Por que não?

O que faz uma pessoa como Dilma Rousseff fingir que esqueceu seu passado de luta pela implementação de um regime comunista e dizer, fingindo que candidamente, que a melhor censura é o zapeador do controle remoto?

Falava-se do Efeito Orloff: o que acontecia lá, acontecia depois aqui.

Olha, é o seguinte: eu tenho um imenso medo do que pode acontecer a este país.

[Túlio]

REGINA DUARTE mandou lembrança...

[JT8D]

REGINA DUARTE mandou lembrança...

Naquela época algumas pessoas achavam que esse papo de socialismo era a sério

[]´s,

JT

[Túlio]

PURA VERDADE, JT véio. Péssima profetisa. Ainda se tivesse dito "tenho muito medo de que fiquem iguais aos outros, com MENSALÃO e tudo" aí sim, lá em 2005 já estaria dizendo "ó, eu não falei?" e teria tido sua vingança da zoação que levou...

[Boss]

Lerdos.

O PT não precisa acabar com a mídia. Ele já comprou todo mundo.

O Guerra disse isso em primeira mão aqui no fórum.

[Rodrigoiano]

REGINA DUARTE mandou lembrança...

Parece que neste final de semana na Folha, saiu entrevista com a Regina Duarte, em que parece que faz mea culpa, dizendo não querer lembrar daquela fala do passado e que o país melhorou....E elogia muito a Dilma!