Super Tucano News

[denilson]

[denilson]

Na boa, é a ultima vez que respondo algo por deficiência de interpretação de testo, bomba dual = guiamento GPS/laser, para lançamento standoff (guiagem intermediária por GPS) e guiagem final laser (um dos motivos pode ser a incapacidade de se obter uma coordenada do alvo e isso pode ocorrer por várias causas).
Sapão escreveu: Para simplificar algo complicado, uma bomba guiada tem um envelope de emprego que determina um cone de lançamento para atingir determinado alvo. Isso porque ela nada mais é que um planador; se estiver fora do cone ela simplesmente vai estolar e/ou não vai ter razão de planeio para alcançar o alvo.
Uma bomba com 2 tipos de guiamento teria exatamente o perfil de uso CONTRARIO ao que você citou: primeiro a guiagem por laser que é mais precisa e em caso de falha dessa uma por GPS como backup. Primeiro mais preciso e depois o menos preciso, sempre.
Porque se eu NÃO tenho as coordenadas do alvo, de que me adianta um GPS?
Posso fazer um lançamento em stand-off em determinada direção e vai dar o mesmo resultado.

Ta certo, em uns 20, 30 ou mais km o vento não vai influenciar...
A reposta n° é deficiência de interpretação, em nenhum momento eu citei primeiro a guiagem laser, e não sei por que estou respondendo.

A mudança de missão em voo pode ocorrer também por vários motivos, um deles pode ser o aparecimento de um alvo de grande valor que deve ser atacado o quanto antes, ai uma aeronave em curso para atacar um alvo de menor valor, pode ter seu alvo mudado em voo e ser enviada para atacar o alvo de grande valor (e utilizar lazer ou GPS dependendo do caso). Isso é flexibilidade.
Sapão escreveu: Segundo a FAB, no manual que está aqui mesmo no DB, Flexibilidade é a capacidade de mudar de MISSÃO durante o vôo. Por exemplo de uma missão de Interdição para uma de Defesa Aerea.
Sair para um missão de emprego de bombas e mudar o ALVO, não requer flexibilidade e sim coordenação.

A implantação desse sistema, ou não, pode se dar por vários motivos, um deles pode ser o custo impeditivo ou alguma questão técnica.
Eu acredito mais que a não implementação desse sistema (caso ocorra) tenha mais a ver com mercado, para que eu vou fazer um sistema que diminua minha possibilidade de vendas, já que um sistema dual fatalmente diminuiria a necessidade de bombas em estoque.
Uma outra visão pode ser, compre o meu sistema, porque com ele tu pode diminuir a quantidade a ser comprada, pois ele apresenta uma maior flexibilidade de emprego, e assim aumentar o numero de clientes.
Sapão escreveu: Você está tendo um pensamento de mercado comum de acesso a todos, como se fosse um produto de prateleira.
Está esquecendo que os custos envolvidos vão muito além de apenas comprar o Kit.
Tem que haver equipamento para guia-lo, integração de sse equipamento com a sua plataforma de lançamento, integração do kit com a sua munição, treinamento e desenvolvimento de Doutrina para isso.
E ela não visa substituir o armamento não-guiado, até porque com outros sistemas embarcados a capacidade de acerto desse tipo de munição é alta.
Ela é um complemento, pelo menos nos preços e tecnologias atuais.

Mas me conta, quando foi que eu falei em substituir armamento não-guiado??? falei em diminuir a compra de armamento guiado.... barbaridade
Conjectura dos dois... e tu não apresentou nenhum motivo para não haver o sistema duplo de guiagem.
A partir desse momento, só vou responder algo que eu considere realmente relevante.
Saudações
Denilson

[sapao]

Ta certo, em uns 20, 30 ou mais km o vento não vai influenciar...
A reposta n° é deficiência de interpretação, em nenhum momento eu citei primeiro a guiagem laser, e não sei por que estou respondendo.
Sapão escreveu: Certamente vai influenciar, por isso existe o calculo de Erro Circular Provavel para cada tipo de munição em cada perfil de lançamento.
E é exatamente por isso que lançar uma bomba guiada a laser a distancia não é uma boa ideia, porque a probabilidade que ela NÃO entre no cone de guiagem é consideravel; eu diria tanto quanto a um lançamento stand-off no modo Continuously Computed Release Point (CCRP), mesmo com as correções calculadas pelo computador.
Um lançamento de um bomba guiada por CCRP, em tese, pode ser realizado mas o perfil de vôo pode ser um problema.
Acho que foi por isso que se começou a utilizar bombas com sistema de planeio melhorados.


Mas me conta, quando foi que eu falei em substituir armamento não-guiado??? falei em diminuir a compra de armamento guiado.... barbaridade
Conjectura dos dois... e tu não apresentou nenhum motivo para não haver o sistema duplo de guiagem.
A partir desse momento, só vou responder algo que eu considere realmente relevante.
Saudações
Denilson
Sapão escreveu: Negativo. Você disse "...já que um sistema dual fatalmente diminuiria a necessidade de bombas em estoque."
Como não existem bombas guiadas, e sim kits de guiagem a SEREM colocados em bombas de fins gerais ou especificos; a diminuição de bombas em estoque DIMINUIRIA o numero de armamentos não-guiados.

E eu não disse que não deveria haver um sistema dual.
Disse somente que o modo como você citou de emprego, na minha opinião, teria algumas desvantagens.

[Skyway]

Não querendo me meter na discussão alheia, mas...na época da LAAD onde a Britanite apresentou a SMKB, eu conversei durante um bom tempo com um dos engenheiros e cabeças por trás desse kit. E ele estava muito entusiasmado com esse produto justamente por duas características: Não haver necessidade de cabeamento ou ligação física entre os sistema designador de alvo e a bomba, e ao fato do kit poder utilizar dois sistemas de guiagem, um sistema inercial e um sistema de precisão por satélite, podendo ser o GPS, o Glonass ou até o Galileo quando esse estivesse disponível.

Ele deixou claro que a mesma cabeça teria os dois sistemas, inercial e satélite.

Agora, isso foi no início do desenvolvimento da arma. Se essa idéia vingou na arma pronta, não sei. Mas que o kit já deve estar ou pronto, ou muito próximo do pronto, isso eu tenho certeza.

[denilson]

Ta certo, em uns 20, 30 ou mais km o vento não vai influenciar...
A reposta n° é deficiência de interpretação, em nenhum momento eu citei primeiro a guiagem laser, e não sei por que estou respondendo.
Sapão escreveu: Certamente vai influenciar, por isso existe o calculo de Erro Circular Provavel para cada tipo de munição em cada perfil de lançamento.
E é exatamente por isso que lançar uma bomba guiada a laser a distancia não é uma boa ideia, porque a probabilidade que ela NÃO entre no cone de guiagem é consideravel; eu diria tanto quanto a um lançamento stand-off no modo Continuously Computed Release Point (CCRP), mesmo com as correções calculadas pelo computador.
Um lançamento de um bomba guiada por CCRP, em tese, pode ser realizado mas o perfil de vôo pode ser um problema.
Acho que foi por isso que se começou a utilizar bombas com sistema de planeio melhorados.


Mas me conta, quando foi que eu falei em substituir armamento não-guiado??? falei em diminuir a compra de armamento guiado.... barbaridade
Conjectura dos dois... e tu não apresentou nenhum motivo para não haver o sistema duplo de guiagem.
A partir desse momento, só vou responder algo que eu considere realmente relevante.
Saudações
Denilson
Sapão escreveu: Negativo. Você disse "...já que um sistema dual fatalmente diminuiria a necessidade de bombas em estoque."
Como não existem bombas guiadas, e sim kits de guiagem a SEREM colocados em bombas de fins gerais ou especificos; a diminuição de bombas em estoque DIMINUIRIA o numero de armamentos não-guiados.

E eu não disse que não deveria haver um sistema dual.
Disse somente que o modo como você citou de emprego, na minha opinião, teria algumas desvantagens.

Sobre bomba/kits de guiagem, concordo.
Agora sobre uma bomba voar 20 km sem guiagem, não tem nem condições, esses exemplos que tu citou servem para um cálculo balístico. Lançar uma bomba planadora sem um sistema de guiagem de meio curso, uma rajada de vento pode fazer ela cair em parafuso, o que vai fazer ela planar por uns 20 km ou mais é exatamente o sistema de guiagem.

[denilson]

Não querendo me meter na discussão alheia, mas...na época da LAAD onde a Britanite apresentou a SMKB, eu conversei durante um bom tempo com um dos engenheiros e cabeças por trás desse kit. E ele estava muito entusiasmado com esse produto justamente por duas características: Não haver necessidade de cabeamento ou ligação física entre os sistema designador de alvo e a bomba, e ao fato do kit poder utilizar dois sistemas de guiagem, um sistema inercial e um sistema de precisão por satélite, podendo ser o GPS, o Glonass ou até o Galileo quando esse estivesse disponível.

Ele deixou claro que a mesma cabeça teria os dois sistemas, inercial e satélite.

Agora, isso foi no início do desenvolvimento da arma. Se essa idéia vingou na arma pronta, não sei. Mas que o kit já deve estar ou pronto, ou muito próximo do pronto, isso eu tenho certeza.

Melhor, o inercial resolveria o problema do corte dos sinais GPS, GLonas e o Galileo. E se o modelo guiado a laser tiver inercial ta tudo resolvido.

[denilson]

Alguém tem noticia sobre integração, no ST, de foguetes guiados?

[Paisano]

Prezados,

Quero lembrar a todos que o nome deste tópico é "Super Tucano News".

Portanto, seria de bom agrado o retorno dos debates ao objeto do tópico.

Um abraço.

[dafranca]

Alguém tem noticia sobre integração, no ST, de foguetes guiados?

Temos um projeto de foquestes guiados que estava exposto na FINDAE deste ano, mas não consta ligação com os ST ainda.

Vale destacar o video da FAB de 2005, em que AT-27 dispararam foguetes com uma precisão irrepreensível.

[irlan]

São Tucanos não super tucanos...

[dafranca]

São Tucanos não super tucanos...

AT-27 = Tucano EMB-312A de contra insurgência.

[dafranca]

Alguem sabe dizer que armamento é este na asa do ST?


http://www.flickr.com/photos/el_visigod ... otostream/

[Pablo Maica]

Alguem sabe dizer que armamento é este na asa do ST?


http://www.flickr.com/photos/el_visigod ... otostream/

Python III de manejo e sem as aletas.



Um abraço e t+

[dafranca]

Alguém tem noticia sobre integração, no ST, de foguetes guiados?

Embraer detem 25% da AEL, logo, o kit de guiagem Star deverá fazer parte do envelope de armanto do ST. O Star possui cabeça laser semi-ativa baseado no Guided Advanced Tactical Rocket System (GATR) da Elbit, que possui engajamento antes ou após o lançamento e com designação autônoma ou a laser.

Código: Selecionar todos

FIDAE 2012: AEL Sistema and Ares promoting Brazilian-made laser guided rocket system
28 March 2012 - 8:43 by Tony Osborne in Santiago, Chile

Elbit Systems' Brazilian subsidiaries AEL Sistemas and rocket manufacturer Ares are using the FIDAE air show to promote a new laser guided rocket system.
The STAR rocket uses the same seeker head used on the Guided Advanced Tactical Rocket (GATR) being developed by Elbit in conjunction with ATK.
The programme is at its early stages, but is aimed for use by the rotary-wing fleets of Latin American countries.
Frederico Medella, sales and marketing manager at Ares, told Shephard that the seekers could be developed to fit on Ares' range of 66, 70, and 80mm rocket systems, which are used on aircraft flown by the Brazilian military.
The guidance kit fits onto the front of the rocket and weighs in at 2.5 kg. Company literature suggests an effective range of between 1,000m and 8,000m and says the weapon is ideal for use in urban areas and in low-intensity conflicts. 
There are a large number of helicopters serving in South American armies potentially capable of using such a weapon if fitted with a laser designator.

http://www.shephardmedia.com/news/rotor ... -brazilia/

[denilson]

Grato pela informação dafranca.