Para ONDE vai a ARGENTINA?

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
BrasilPotência
Sênior
Sênior
Mensagens: 1390
Registrado em: Ter Jul 17, 2012 5:04 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 82 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#406 Mensagem por BrasilPotência » Sáb Out 27, 2012 12:21 am

O Brasil é uma mãe pra Argentina, queria que fossem vizinhos dos EUA hahahahaha

Não duvído não hein Wagner, as Forças Armadas Argentinas vivem seu pior momento, estão se desmantelando.




Brava Gente, Brasileira!!!
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#407 Mensagem por Bourne » Sáb Out 27, 2012 2:46 am

Se o vizinho fosse os EUA tinha virado um Canadá ou, o que é mais provável, em um México. :mrgreen:

Os governos civis argentinos tem medo dos militares. Se acham que no Brasil existe a política revanchista. Na Argentina é quase uma guerra contra os militares. Eles não tem equipamento e verba e dificilmente conseguirão. Não duvido que ainda tenham a ideia de criar uma espécie de forças paralelas leais ao governo para substituírem as FAs tradicionais argentinas.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61351
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6597 vezes
Contato:

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#408 Mensagem por Túlio » Sáb Out 27, 2012 1:32 pm

NettoBR escreveu:
Bourne escreveu::shock: :shock: :shock:

É um patrimônio histórico argentino. Depois que for para leilão é só recomprar.
Com que dinheiro? :?

Fácil: compra FIADO e depois dá OUTRO calote, experiência nisso eles têm, oras... [003] [003] [003] [003]

(((Só nunca mais passem nem perto DE GANA... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: )))




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#409 Mensagem por marcelo l. » Sáb Out 27, 2012 5:09 pm

POLÍTICA
A confissão e o jornalista, por Miriam Leitão
Miriam Leitão, O Globo

Era apenas uma sigla: D.F. Assim os argentinos eram mandados para a morte no governo do general Jorge Videla, que durou de 1976 a 1981. Significa na gíria militar disposición final, destino que se dá a uniformes e objetos que não servem mais. Os que recebiam essa sentença (D.F.) desapareciam, alguns corpos foram queimados em fornos.

Qualquer dúvida sobre o caráter nazista do que houve na Argentina durante a ditadura militar acaba no relato objetivo do jornalista Ceferino Reato. Ele conseguiu tirar de Videla, na prisão, a confissão de que entre sete mil e oito mil pessoas foram mortas em seu governo.

O feito jornalístico foi conseguido, segundo Reato, por acaso. Ele estava entrevistando militares presos para um livro sobre os anos 1970 e viu Videla no pátio da prisão. Abordou-o e foi o início de uma entrevista, em várias etapas, de 20 horas.

Entrevistei Reato na Globonews. Ele veio ao Rio participar da Quinzena da Travessa, que promove debates sobre os regimes militares da América Latina. Quando terminou a entrevista, Reato me contou que Videla lhe disse que ele fora o primeiro argentino a lhe pedir entrevista. Não foi casualidade, portanto, mas senso de oportunidade que todo jornalista deve ter.

Videla confessou na primeira conversa que de sete mil a oito mil pessoas foram mortas num plano deliberado. O governo descentralizou a decisão. O país foi dividido em regiões. Em cada uma, os chefes militares tinham autonomia para decretar a pena capital e decidir o destino dos corpos. Videla era consultado nos casos mais graves.

“Nós chegamos ao golpe de 1976 com um consenso entre os militares. Havia que se matar um número grande de pessoas para ganhar a guerra”, disse Videla a Reato.

O general está convencido de que Deus vai lhe premiar por isso, admitiu que tem uma “dor na alma”, mas que não se arrepende e dorme tranquilo. É proibido levar gravador para dentro do presídio. Reato transcrevia anotações e levava na conversa seguinte para Videla ler. Ele fazia pequenas correções ou acréscimos e assinava.

Perguntei ao jornalista como os corpos desapareciam:

— Havia vários métodos. Atirar os corpos no mar ou nos rios. Arremessá-los de avião ou helicópteros. Enterrá-los em lugares clandestinos, em valas comuns ou individuais. Às vezes, cemitérios. Na província de Córdoba, em lugares descampados, fora das cidades. Outros eram queimados em fornos, como se diz que aconteceu na Esma (Escola Superior de Mecânica da Armada), mas também em outros lugares houve fornos gigantescos. E assim os queimavam. Outra forma de eliminação pelo fogo: juntavam-se pneus velhos de veículos e jogava-se o corpo dentro.

O general tem 87 anos. Deve morrer na prisão. Admitiu o roubo de bebês, mas disse que não era o plano inicial. Segundo ele, o caso saiu do controle.

O jornalista acha que o número de 30 mil mortos, estimativa usada normalmente, é uma cifra não comprovada. A lista feita em 1985, na comissão da verdade do governo Raúl Alfonsín, tinha 9 mil pessoas. Um massacre.

— Quando uma casaca militar ou botas não servem mais, na linguagem militar eles passam à “disposição final”. São descartadas. Essas pessoas eram similares a coisas — diz Reato.

No aconchego da livraria, ouvia essas atrocidades lembrando do dia em que entrei no gabinete de Videla para entrevistá-lo sobre a briga com o Brasil por Itaipu. Ele, no auge da sua glória.

Lembrei de um amigo argentino que, passando em frente à Esma, me disse: “Lá dentro, neste momento, alguém está morrendo.” Tempos loucos.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/pos ... 72349&ch=n
É difícil acreditar que um dia tão cedo as forças armadas argentinas recebam $$...




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61351
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceram: 6597 vezes
Contato:

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#410 Mensagem por Túlio » Sáb Out 27, 2012 5:22 pm

Pior, ainda têm seus meios ARRESTADOS pelo calote oficial...

Mas não nos regozijemos, podemos estar ao lado de uma futura GUERRA CIVIL... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
BrasilPotência
Sênior
Sênior
Mensagens: 1390
Registrado em: Ter Jul 17, 2012 5:04 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 82 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#411 Mensagem por BrasilPotência » Sáb Out 27, 2012 6:22 pm

Não descarto não Túlio uma guerra civil, a Prefeitura Militar, e mais duas categorias estão em greve e revoltados, quero ver até onde os militares irão calados. Está o caos econômico e militar.




Brava Gente, Brasileira!!!
Avatar do usuário
romeo
Sênior
Sênior
Mensagens: 869
Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
Agradeceram: 81 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#412 Mensagem por romeo » Seg Out 29, 2012 1:06 am

Nunca imaginei que nossos hermanos pudessem ter um humor tão irônico, como tenho visto nos jornais deles...

Sinceramente... Tenho dado boas risadas com alguns gaiatos portenhos...

Aí vai um exemplo do que digo :

http://www.lanacion.com.ar/1521157-que- ... nsa-en-paz




Avatar do usuário
BrasilPotência
Sênior
Sênior
Mensagens: 1390
Registrado em: Ter Jul 17, 2012 5:04 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 82 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#413 Mensagem por BrasilPotência » Seg Out 29, 2012 1:50 am

A mais recente piada é que o governo pediu um estudo a Fadea para um caça supersônico de 5 geração Nacional, ou um Ucav. É rir pra não zuar. :lol: :lol:




Brava Gente, Brasileira!!!
Avatar do usuário
Boss
Sênior
Sênior
Mensagens: 4136
Registrado em: Ter Ago 10, 2010 11:26 pm
Agradeceram: 356 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#414 Mensagem por Boss » Seg Out 29, 2012 2:27 am

O que ? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Link para a piada.




REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Avatar do usuário
wagnerm25
Sênior
Sênior
Mensagens: 3590
Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
Agradeceram: 198 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#415 Mensagem por wagnerm25 » Seg Out 29, 2012 10:25 am

Mais de 10% do que estão pedindo para liberá-la.

El escándalo de la Fragata ya costó US$ 2,6 millones

http://www.lanacion.com.ar/1521616-el-e ... 6-millones

Casi US$ 2,6 millones lleva gastados la Fragata Libertad , retenida en Ghana desde hace 27 días. La mitad -US$ 1,3 millones- es el costo estimado del operativo de repatriación de los 281 tripulantes , según evaluaron fuentes navales y diplomáticas consultadas por LA NACION.




Avatar do usuário
wagnerm25
Sênior
Sênior
Mensagens: 3590
Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
Agradeceram: 198 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#416 Mensagem por wagnerm25 » Seg Out 29, 2012 10:32 am

Como sempre, os comentários são ótimos. Esse aí de baixo faz referência a reforma do banheiro da casa Rosada.

carmenfesta
Yo diría que es un REGALO, teniendo en cuenta que la refacción de un baño presidencial nos cuesta $ 2.400.000 o sea mas o menos u$s 500.000.


Esse outro teve uma epifânia que o governo argentino já deveria ter tido.

Dantesca
Si sigue pasando el tiempo, les va a salir más caro el capricho, que haber pagado lo que tenian que pagar que creo que eran 10 millones
.

O fantasma da REPSOL

Ingenieril
Este es el primero y mas pequeño de muchos costos que deberá afrontar el Estado por la impericia de este gobierno. Falta que nos llegue la demanda de Repsol por la confiscación de YPF y varios mas.


E quem tem rabo tem medo..

ducheus
Los aviones de AA no fueron porque tambien se quedaban en Ghana...




Avatar do usuário
NettoBR
Sênior
Sênior
Mensagens: 2773
Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 10:36 am
Localização: Ribeirão Preto-SP
Agradeceram: 320 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#417 Mensagem por NettoBR » Seg Out 29, 2012 10:40 am

Túlio escreveu:
NettoBR escreveu: Com que dinheiro? :?
Fácil: compra FIADO e depois dá OUTRO calote, experiência nisso eles têm, oras... [003] [003] [003] [003]

(((Só nunca mais passem nem perto DE GANA... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: )))
Agora eles só levam chapéu, não dão mais... :mrgreen: [003] :lol:




"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Avatar do usuário
BrasilPotência
Sênior
Sênior
Mensagens: 1390
Registrado em: Ter Jul 17, 2012 5:04 pm
Localização: São Paulo - SP
Agradeceram: 82 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#418 Mensagem por BrasilPotência » Seg Out 29, 2012 12:17 pm

Boss escreveu:O que ? :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Link para a piada.



Vou colocar o texto que está no fórum deles.

Un caza nacional en el siglo 21

Desde aquel sueño de lograr la soberanía tecnológica de nuestra aviación, no se volvió a intentar hacer otro caza nacional, más allá de algunas intenciones que no pasaron de un tablero de dibujo.

También vale recordar que mientras se hacían planes de desarrollo del Pulqui II a largo plazo, la Fuerza Aérea iria renovando su flota de aviones de combate mediante la incorporación de 100 Gloster Meteor. Entre el caza definitivo Pulqui II a fabricarse en Córdoba y la baja de la flota de cazas de ese momento, el Gloster Meteor sería el avión intermedio que cubríria el hueco hasta la llegada de ese avión definitivo. Si lo traspolamos a la época actual, entre la baja de la flota de aviones Mirage y la llegada de un caza definitivo, el Pampa cubriría ese vacío.

Cabe preguntarse cuàl serà el “caza definitivo”, si será comprado en el exterior o si saldrà de la planta en Córdoba. En 1947 existía una conciencia nacional por desarrollar un caza autóctono y su fracaso años después hizo que esa conciencia nacional desaparezca, hasta nuestros dìas ¿serà posible recuperarla?

Según altas fuentes de la fuerza aérea, la inversión a realizar para adquirir un caza de última generación en el exterior, la cifra a invertir sería cercana a los 3000 millones de dólares para remplazar la flota actual de aviones Mirage de más de 40 años de antigüedad, a eso hay que agregarle otra cifra cercana para remplazar a la flota del A-4AR estimando su baja para la próxima década y cuyo diseño data de la década del 60, mientras la Armada todavía mantiene, con mucha restricción, una escuadrilla de cazabombarderos con una antigüedad de 33 años. En definitiva y debido a la obsolescencia del parque de aviones de combate de nuestras FFAA, deberá preveer una importante inversión cercana a los 6000/8000 millones de dólares en los próximos 15 años o de lo contrario desaparecerán los aviones de combate de nuestras FFAA, una cifra extremadamente grande como para dejar afuera a la industria aeronáutica argentina y que desequilibraría en mucho la balanza de pagos externa.

Nuestro país inició una carrera junto a países que hoy dominan la tecnología aeronáutica y en especial de aviones de combate de última generación como por ejemplo Suecia. Para recuperar el camino perdido en todos estos años, más de medio siglo, no alcanza solo con tener deseos y voluntad política, sino que lo podremos recuperar mediante la capacidad de investigación y desarrollo de todos los dominios, el desarrollo de grandes programas de investigación, un programa de cooptación de ingenieros argentinos que trabajan en las fábricas aeronáuticas más importantes del mundo, debemos tener el objetivo estratégico de participar en programas aeronáuticos internacionales, tanto en forma directa como proveedor bajo la modalidad “off-set” para compras de material aeronáutico en el exterior. La reactivación del proyecto IA-63 Pampa debe servir de punto de partida, desarrollar un cluster tecnológico o red de proveedores de insumos y aeropartes en cercanías de la fábrica, montar una planta de motores y todos los componentes que conforman una plataforma aérea.

a) Desarrollo de grandes programas de investigación
b) programa de transferencia de tecnología
c) Participación en programas aeronáuticos internacionales
d) Montar una planta de motores
e) Desarrollo de una red de proveedores locales
f) Condiciones econòmico- financieras que acompañen al proyecto

Desarrollo de grandes programas de investigación

Existen planes en marcha para promover el conocimiento y la tecnología aplicada a la industria para la defensa con todas las empresas y organismos del estado y privados tales como INVAP, Nostromo, CITEDEF, IUA, CONAE, CNEA, etc por el cual el estado ejercerá el control del manejo de los puntos críticos de la tecnología. La historia reciente del conflicto por Malvinas muestra que la puesta a punto del material, códigos fuente o equipos de última tecnología no tuvimos el acceso a nuestra disposición o lo en algunos casos llegaron a fallar en medio del conflicto.
Con el liderazgo de INVAP se lleva adelante el proyecto Sistema Aéreo Robótico Argentino (SARA) que pretende generar UAV clases II y III para el MinDef y el MinSeg. La empresa INVAP es la indicada para liderar la meta de alcanzar la soberanía tecnológica y este proyecto tiene una “hoja de ruta tecnológica" que serán el camino para las tecnologías que se desarrollarán. La carga útil a portar por los UAV , navegación, aviònica y la propulsión seràn estas "tecnologías sensibles".

Acá se va a aplicar el know how desarrollado en tecnología de radares. También el desarrollo de propulsores, que al principio serán importados, mientras las Pymes locales, ya ingresadas al programa, desarrollan un propulsor local. Lo mismo con el piloto automático y el radar de apertura sintética. En el caso de las cámaras, una pequeña empresa Cordobesa que hoy en día se encuentra trabajando en conjunto con INVAP, desarrollando una cámara giroestabilizada (tipo FLIR) para la Policía Federal desarrollará una cámara con destino a los UAV nacionales. Esta cámara, dispone de un telémetro laser importado, el que a su vez será sustituido por uno nacional que el Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF), ya comenzó a desarrollar.

INVAP además ha decidido incursionar en el negocio de las modernizaciones de aeronaves y se encuentra trabajando en el desarrollo de aviónica. En el futuro aspira a desarrollar de radares para aviones de combate y UCAV (a largo plazo, 10 o más años) tal como lo marca la “hoja de ruta” tecnológica del proyecto SARA.


Programa de transferencia de tecnología

La instrumentación del off-set y transferencia de tecnología es la herramienta para obtener la transferencia de tecnología y de recursos humanos de alta calificación con expertise en el desarrollo de tecnologías inherentes a un avión de combate. Esta herramienta es la más frecuente cuando se realizan compras al exterior, ya que nuestras FFAA ya no pueden comprar “cajas cerradas” y deben tener acceso a la tecnología que se les vende y también debe incluir la asistencia técnica. Pero además deberemos contar con recursos humanos propios y los ingenieros aeronáuticos argentinos que trabajan por el mundo en las empresas fabricantes más importantes en el mundo como Boeing, Lockheed, Embraer, EADS, etc, tal como a finales de la SGM fueron cooptados los ingenieros alemanes.

Desde el año 2010 el Ministerio de Ciencia y Tecnología y la Dirección Nacional de Migraciones inició un programa para orientar a los investigadores argentinos que regresen al país con sus familias extranjeras (esposa y/o hijos nacidos en el exterior) y respecto de la regularización de la situación migratoria en el país. Esta medida está destinada a la repatriación de científicos, llamado RAICES (Red de Argentinos Investigadores y Científicos en el Exterior) sirve también para promover la cooperación científica y las estadías cortas de científicos extranjeros en el país. A través de este programa ya se han repatriado cerca de 800 científicos argentinos en el exterior.
Este programa puede hacerse extensivo a los ingenieros aeronáuticos argentinos en el exterior y atraer a aquellos que trabajen en las más importantes fábricas aeronáuticas


Participación en programas aeronáuticos internacionales

La cooperación industrial con fábricas de otros países es una oportunidad que puede responder a este objetivo. En este sentido el acuerdo entre FAdeA y Embraer, para de calificar como proveedor de aeropartes para la fábrica brasileña en el programa de desarrollo de un avión de transporte militar KC-390 le permite a la fábrica incorporar maquinaria de nueva tecnología, materiales compuestos y adaptar las normas de fabricación a estándares internacionales.

Montar una planta de motores

El Pulqui I estaba propulsado por un Rolls Royce Derwent V de 1587 kg de empuje, el mismo que propulsaba al Gloster Meteor, para el Pulqui II se preveía instalar un motor más potente, el Rolls Royce Nene II de 2200 kg de empuje. Se llegó a montar una fábrica de motores bajo licencia utilizando conjuntos de piezas importadas pero no del modelo que se necesitaba para el Pulqui. No se fabricaron motores a reacción que eran necesarios, ya que Rolls Royce no cedía su licencia de fabricación.

En muchos casos pueden asociarse con empresas del mercado de la aviación y que potencialmente se encargarán en de diseñar y desarrollar equipos y sistemas principales ( aviónica, radares, equipos hidráulicos, metalúrgicas y empresas de laminados, materiales compuestos, tren de aterrizaje, etc.), luego la integración de todas estas que serán los pilares del programa y al mismo tiempo generarán sus propios proveedores, en una red que conformará una gran cadena de valor asociado.


Condiciones econòmico- financieras que acompañen al proyecto


Para que el proyecto sea sustentable, además de apoyo desde la política, debe sobrevivir a un entorno por lo general desfavorable, de escases de recursos. Las condiciones imperantes en nuestro tiempo, dista mucho de las condiciones existentes en 1948, que debieron enfrentar el equipo de desarrollo del Pulqui II, desde el punto de vista económico, la situación Argentina es mucho más favorable, a futuro está estimado que la suba de los comodities seguirán en alza a largo plazo como hasta ahora.

Según el ex presidente del Banco Central Mario Blejer, con políticas claras a largo plazo, la Argentina “podría ser la Arabia Saudita de la alimentación”, porque –según calculó– la demanda de ese sector a nivel mundial crecerá 20% durante la próxima década. “El factor clave de la agroindustria es el tema de la seguridad alimentaria global. Se habla mucho de largo plazo y en este campo es donde la Argentina puede jugar un rol fundamental. La minería presenta un futuro promisorio en la Argentina, sumado a la extensas reservas de Litio y el hallazgo de yacimientos de petróleo no convencional (el tercero más grande del mundo).

Lo que sí se requiere es de una mayor organización y acuerdo entre todo el arco político, para evitar antagonismos como en aquellos años, este proyecto requerirá de varios períodos de gobierno y de sustentabilidad. Hoy ya no existe más el “partido militar” como aquella época, un proyecto así debe contar con el consenso mayoritario de los partidos políticos, aunque en buena medida, cuando se reestatizó la ex FMA, contó con el voto unánime de las dos cámaras, apoyando en todos los casos el desarrollo aeronáutico, tanto el oficialismo como la oposición.

La integración de estas tecnologías y el apoyo desde el arco político puede darle a nuestra industria aeronáutica el auge que tuvo en 1947 y que nos llevó a liderar en la región y en el mundo la tecnología aeronáutica.

:lol:




Brava Gente, Brasileira!!!
Avatar do usuário
JT8D
Sênior
Sênior
Mensagens: 1164
Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
Agradeceram: 100 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#419 Mensagem por JT8D » Seg Out 29, 2012 12:22 pm

Bourne escreveu:Se o vizinho fosse os EUA tinha virado um Canadá ou, o que é mais provável, em um México. :mrgreen:

Os governos civis argentinos tem medo dos militares. Se acham que no Brasil existe a política revanchista. Na Argentina é quase uma guerra contra os militares. Eles não tem equipamento e verba e dificilmente conseguirão. Não duvido que ainda tenham a ideia de criar uma espécie de forças paralelas leais ao governo para substituírem as FAs tradicionais argentinas.
Lá o governo odeia tanto os militares que os submeteram à incrível humilhação de batizar um regimento do exército argentino com o nome de Solano Lopes :shock:

[]´s,

JT




Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceram: 323 vezes

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

#420 Mensagem por Sterrius » Seg Out 29, 2012 12:54 pm

nusss... batizar com nome do Solano realmente é golpe baixo.




Responder